Era algo banal, mas por que doía tanto? A morte era a única coisa que a ciência não sabia controlar, e era tão banal e certeira, vê-lo naquele caixão era muito desconfortável. O francês não sabia se estava desconfortável vendo o seu tio rígido lá dentro ou a ver a Catherine que chorava do lado dele, juntamente de Matthew e Jacques que parecia confuso por ver Robert só duas vezes quando ia visitar Christopher.
Jacques encostava em seu irmão assustado, mas o rosto Christopher era frio e maquiavélico, ele sentia traído por Robert e Anna, todos ali presente eram falsos, tia Anna havia consentindo os desejos do tio Robert, como ela foi cruel com o francês, ela era sua mãe e Anna deixou que Robert aceitasse que eles viessem buscá-lo, Robert não queria que Chris o visse morto. Robert não queria que o francês soubesse que ele estava com câncer e havia escolhido partir e havia pedido Anna para devolvê-lo para Catherine, a mulher sentia falta do "filho" e era injusto ela sofrer por pirraça do francês.
De acordo com o seu tio, Chris era injusto com a mulher. Christopher não aceitava aquilo, o seu tio viveu a mesma coisa e quando vieram o buscar, ele não foi embora, Robert conseguiu viver só, ele arranjou até alguém que convivia com os seus transtornos e o ajudava a compreender as outras pessoas que são bem mais ignorantes que eles.
Christopher estava triste, queria que seu tio estivesse do seu lado, ele iria ver o Gagnow voar, o menino encheu o tanque e o contou. Christopher teve a audácia de contá-lo, o menino não guardava segredos para Robert, ele sempre dizia as coisas, mesmo sendo erradas, como o gasto do dinheiro do passaporte que foi toda para o combustível do foguete, para piorar quando Robert gastou dua pouca força que tinha para ir no galpão ver o foguete, Chris o soltou e o foguete em menos de 20 metros explodiu e voou estilhaços para todo o lado.
Os vizinhos nenhum pouco contente com a explosão, chamaram a polícia e todos os itens que o francês tinha ilegalmente foram pegos e os policiais queriam levá-los para delegacia, nisso o seu tio cansado viu aquilo e começou a tossir muito, desesperado e frustrado, Christopher tentou ajudá-lo, mas a polícia não queria cooperar.
Robert só piorou, foi aí que quando quase chegando na delegacia que os policiais viram que o homem sangrava muito, estava morrendo de hemorragia.
Seu tio morreu por causa de um desvio de dinheiro e travessuras de ambos, Robert sabia que não deveria sair da cama, mas por teimosia foi ver o foguete. Robert por um momento pensou que aquilo iria dar certo, mas infelizmente o destino não o ajudou. O esforço o desgastou demais, ser levado pela polícia enquanto ele tinha crises de chieira e aquele sufocamento o fez escarrar sangue, aquilo fez Robert morrer.
Christopher matou seu timatou o seunas um desejo bobo de ver o céu mais de perto. Aquilo doía, ver seu pai dentro de um caixão rodeado por gente falsa doía muito, mesmo não sabendo se expressar diante daquilo, Chris não suportava vê-lo ali.
_ Isso não é hora de desmoronar! Você tem que dar um jeito de sair daqui! (O francês dizia a si mesmo).
Sua família toda estava lá, eles o levariam embora, Christopher havia escutado a conversa atrás da parede, que Catherine o levaria assim que Anna se estabilizar. Isso duraria uns dois ou três dias, o menino pensava. Mas do jeito que Catherine tinha compromisso na França, ela não ficaria esse tempo todo para consolar Anna.
Quando o francês deu a última despedida ao seu tio, eles foram para casa. Christian seguia o garoto por onde ele ia, era tão incomodante aquele garoto o seguindo.
_ Christopher, que fait ce robot? Est-ce qu'il boxe comme les films de combat et vous sauve du danger? (Christopher, o que esse robô faz? Ele luta boxe como nos filmes de luta e salva você do perigo?, Aquele rosto idiota e curioso mexendo onde não devia, quebrando o cabo do soldador feito um bruto, fez Chris querer jogar seu irmão lá de cima do seu quarto).
_Ne bouge pas là où on ne t'appelle pas, Jacques! Tu es trop stupide pour toucher aux choses, et tu as même cassé ma soudeuse avec ta sale main de pierre! Tu n'es venu ici que pour m'énerver, créature stupide et malheureuse! (Não mexe onde não é chamado, Jacques! Você é muito burro para mexer nas coisas, e ainda quebrou o meu soldador com essa mão de pedra imunda! Só veio para cá, para me irritar, bicho burro e infeliz! Christopher gritou com o menino que ficou assustado e começou a fechar o rosto, eram idênticos de rosto, mas personalidades divergentes).
Christian sentia falta de Christopher, eles viveram pouco tempo juntos, mas eram tão unidos. Depois que Christopher mudou, ele ficou diferente, ficou mais fechado e inacessível. Christopher parecia outro, não era mais aquela pessoa que dizia coisas estranhas com sons engraçados, era uma pessoa arrogante e desprezível. Christian tentou fala com o seu irmão, mas Christopher parecia pior que antes. Era mais inteligente e arrogante, diferente de Christian que era mais bobo e simpático.
_ Então tão crescidos, é confuso ver o Chris e o Christian juntos! Parece que o Chris se multiplicou pela casa! Eu vou me sentir tão sozinha sem ele aqui com o Robert! Eles diziam coisas complexas, mas eu gostava de ouví-los conversar, por algum motivo, eu os entendia! (Tia Anna olhava os gêmeos com um olhar distante e melancólico).
_ Só me deixar aqui, aí a senhora não ficar sozinha como uma velha dos gatos! (O francês a dizia indignado).
_ Christopher! Anna precisa de descanso! Robert já atordoou demais, ela não precisa de viver isso novamente! Desculpa, Anna, na França ele aprenderá modos! (Catherine só falava de modos).
_ Atordoou tanto que o excluíram da família, igual vocês fizeram comigo! Nem sei porquê vieram aqui! só conversavam com o meu tio, porquê ele aceitou o seu despejo vergonhoso, já que vocês vivem nos escondendo! (Christopher dizia friamente olhando Catherine que ficou perplexa e brava).
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Atualizado até capítulo 28
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