Intervenção

_ Olha eu não gosto de quando você fica na cama desse jeito! Eu vou ligar para Agatha, a sua febre não abaixa e estou irritada com a sua teimosia! (Com um pano frio na testa, Robert olhava Anna que brigava com o homem por sua teimosia descabida e medo de ir ao médico)

_ Não! Eles vão me internar de novo, eu não vou ficar preso em uma maca esperando a morte no meio de gente estranha, eu quero morrer no campo onde Gagnow foi lançado! (Robert delirava com a febre alta, ele havia pego outro resfriado por ter ficado até tarde com o seu sobrinho no sereno).

_ Para de falar assim! Não chame a morte, ela escuta e vem te buscar! Você vai ficar bom logo, a Agatha vai te dar um remédio e eu vou poder dormir a noite! (Anna sentia pavor do que ele dizia, ela não gostava de pensar que o seu marido estava doente, era horrível o ouvir tossindo e fadigando durante a noite em busca de ar).

Atrás da parede Chris os ouvia falando sobre Agatha e aquela tosse interminável. Era algo estranho, Chris sentia culpa do seu tio estar febril, ele que insistiu para que Robert ficasse até tarde com ele, vendo os cometas, Christopher era teimoso, seu tio era um frouxo com as manias do garoto de querer as coisas.

Batendo os dedos esfolado na mesa, o menino tentava se manter acesso. A noite foi horrível, ele levou uma surra de seu pai por causa da bebida., os seusino estava cansado daquela zona que ele tinha como família, e infelizmente ou não, seus pensamentos torturantes o mostrava algo divertido, o que tinha demais beber um pouco?

Seus pais já estavam insuportáveis brigando e o xingando como sempre, jogando todos os problemas em suas costas. Diziam que ele os envergonhava e que o menino só fazia aquilo, para provocar Amélia, já que ela apesar de não querer ser mãe, queria ter uma filha e o menino acabou a desafiando, sendo o oposto de seus desejos.

Palavras frias, , a suaãe só dizia coisas sobre ódio e desprezos da existência do garoto, seu pai não andava muito, culpava a sua mãe por ele ser assim. Cansado de ouvir tantas coisas imundas, o menino foi para o quarto, a sua crise estava forte, um zolpidem não era o suficiente, aquela noite não viraria sonho, aquilo era um inferno, ele queria que aquele inferno acaba-se, então o garoto pegou algumas garrafas de cervejas que o seu avô havia dado para seus pais e virou goela abaixo.

Aquilo não parecia fazer efeito, o menino pensava em silêncio e foi para a rua, entrou em um boteco com luzes fortes e música alta, e bebeu, bebeu até não saber se era a Jessie ou ele que dominaria aquele corpo mole.

Depois de muito tempo tonto, uma fonte de energia tomou conta do seu ser, ele voltou para casa com seus celular tocando, e quanseu celular casa estava tudo escuro. Estava completamente tonto, enraivado e sonolento. O garoto não sabia como, mas só lembrava de vultos dele caído na escada, vomitado, com os dedos ralados e seu pai lhe dando açoites de corrião e dizendo coisas bem zangado, falando que não aceitava aquilo em sua casa, que o menino havia passado dos limites, e que já estava cansado de o ver andando igual um marmanjo drogado, que era para ele se vestir feito gente e parar de envergonhar Amélia. Já sua mãe dizia que o levaria para a médica e o internaria se ele continuasse estragando sua vida daquela maneira.

_ O João te deu um soco? (O menino nem havia visto o francês do seu lado, sua raiva era tanta, que o cegava).

Abaixando a cabeça, o garoto franziu mal humorado, ele não moraria mais com os seus pais, o motivo da sua desgraça não era Jessie, era a sua família! Eles o negava, porquê o menino deveria ficar com eles? Ele iria os negar também, já havia um tempo que o rapaz queria sair de casa, depois daquela última surra, ele iria sair de vez e faria a sua cirurgia sem que ninguém soubesse, ele não amava o seu corpo, talvez ele aprenderia se amar um pouco mais se afastando de todos que lhe amargurava. Internação para se reabilitar! Ele iria reabilitar no quê? O garoto se sentia ótimo.

_ Mas, você não pode fazer isso! Como que vai sair de casa e da escola desse jeito? Isso é dar um tiro na sua cabeça pensando que você não vai sair ferido! (Christopher gritou com ele que o mandou calar a boca no mesmo instante).

_ Não me manda calar a boca! Eu estou dizendo isso porquê é verdade, voce é um idiota incapaz de se cuidar, vai morrer no primeiro dia que fugir de casa! Onde vai morar? Como vai viver? Com quem vai viver? (Chris o repreendida com indagações pessoais).

_ Não é da minha conta?! Você é um idiota, nem conhece a cidade e já age feito um bicho! Se você encontrar um lugar com pessoas perigosas, e elas quiserem fazer maldades contigo, nao vai ter ninguém para te salvar! (Chris o perseguia enquanto o menino o mandava ir embora).

Maldades? Realmente, Christopher havia dito aquilo? Mmaltratadoia todos os dias! Sendo maltratado por mais uma pessoa ou não que diferença faria? Chris estava o enchendo com perguntas fúteis, e imposições irritantes, isso fez o menino querer quebrar os dentes do francês que quando percebeu o golpe do menino, que acertou a parede violentamente, o rapaz machucou ainda mais sua mão e ficou franzido.

Vendo Christopher o olhando perplexo, o menino inchou o rosto, ficou mais vazio por dentro e inexpressivamente o menino deu um olhar mórbido, uma lágrima queria sair, mas o menino a engoliu de novo e soltou o seu pulso com um olhar profundo. Christopher percebia que já havia dias que o menino andava estranho, e naquele dia foi a primeira vez que ele agiu feito um demônio, o garoto não reluzia feito um anjo como todas as vezes. Se encolhendo em um canto com rosto inexpressivo, o garoto enfiou o rosto entre as pernas e Christopher sentou do lado dele.

Chris ficou queito do seu lado e deu um suspiro, sua vida também não estava lá essas coisas. Seus pais estavam tentando se comunicar com o francês, eles queriam o levar para casa, mas Christopher não queria ir, Christopher não os considerava como pais, mesmo seu tio o dizendo que eles eram e que havia um mal entendido sobre o que o frances havia escutado, Chris sabia que era somente mais uma desculpa do seu tio para amenizar uma situação chata. Apesar de gostar da França, ele queria terminar o foguete e deixá-lo voar, e também estava preocupado com Robert, que não melhorava nunca.

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