Consertos

Era sábado de manhã, Amélia ligava para o celular do garoto desesperada. Ela pensava que ele era um malandro drogado, ela tinha pavor de coisas que não eram padronizadas e vem vistas pela sociedade. O garoto lhe envergonhava com força.

A última gracinha que ele fez, foi fazer uma tatuagem, já não bastava ter picotado o cabelo e o pintado, ainda se vestia feito um vagabundo. Ela o levava à psicóloga, mesmo assim aquela doença em sua cabeça, aquele pensamentos imundos não saíam, o garoto só piorava, estava querendo usar remédios para se sentir algo que ele não era!

Amélia se sentia enraivada, deveria ter ido embora no primeiro momento em que Daniel lhe convenceu de que seriam felizes. Ela não se sentia feliz, sentia ódio dele, Daniel não ajudava em nada, e no seu dia menos ruim ele ainda apostava o dinheiro em que ganhava em jogos de azares e bebidas.

As vezes Daniel descontava sua raiva nela e no menino, e ela sentia ódio, a culpa daquilo tudo era do menino, se ele não tivesse nascido ela não estaria presa naquele relacionamento de fachada.

_ Dona Amélia? (O telefone finalmente foi atendido).

_ Christopher?! Cadê ...(Ela indagava indgnada).

_ Está dormindo, trabalhamos no foguete até de madrugada, e pedi o meu tio para ele ficar conosco! (Chris olhava o rapaz que estava caído na cama com um olhar profundo e vazio).

_ Acorda ele e o manda voltar para casa! Esse infeliz está me fazendo mal! Não dormi a noite por causa dele, esse desgraçado sai quando quer e não avisa! Mas quando ele chegar em casa... (Ela estava brava).

_ Eu avisarei! (Christopher desligou o telefone).

Olhando o menino com aquele rosto inexpressivo, Christopher sentou tampando o rosto tentando o entender, mas o garoto não parecia muito bem, ele estava tão diferente, docilmente inexpressivo e imóvel.

_ Sua mãe mandou você voltar para casa! (SussurandoSussurrando suspirava ainda sentindo o cheiro de fumaça dentro de si, mesmo tomando banho aquele cheiro imundo não saía de seu corpo).

O garoto não o respondeu, sua cabeça girava e doía horrivelmente, o sol queimava os seus olhos que ardiam só de piscar. Seus pensamentos estavam bagunçados, Jessie gritou à noite inteira em sua cabeça o culpando de corromper o francês, mas aquilo era mentira, Christopher já era grande o suficiente para negar as coisas, o menino não obrigou a nada.

_ Deveria ao menos demonstrar alguma expressão, ficar desse jeito me deixa mal! (Christopher Chris apertou o pé do garoto, não era grande, não era estranho, não era cumprido e nem rechonchudo, era gostoso de apertar. O menino era estranho, tão suave, delicado e misterioso, Christopher o olhava e se perdia naqueles olhos vazios do garoto.

_ Nós transamos? (O garoto o indagou em um tom fundo, escondendo seus pés descalços e com olhar esquisito).

Era uma pergunta tão estranha, constrangedora e desconfortável. Chris o encarava sem graça, e com as pontas dos dedos tentou tirar o cabelo azuis do rosto do rapaz que o negava completamente sem vitalidade.

_ Não! Nós, não transamos, somos conhecidos não amantes! (O rapaz sempre negava o francês, toda vez que o francês tentava lhe roubar um beijo, o menino o negava alegando serem apenas conhecidos e nada mais).

_ Me deixa sozinho! (O menino dizia tão quieto, apesar de estar na casa de Chris, o francês o deixou só, seus tios não sabiam que ele estava lá e a tia Anna odiava quando Christopher levava pessoas estranhas para a casa dela, Chris não tinha muita noção de perigo, ele fazia o que tinha na telha).

Dedilhando a comida, o francês cheirava os pães e negava o que não lhe chamava atenção. Pegando a faca ele cortou lentamente o pão, e pegou a margarina e passou nele, sua tia estranhou, ele não comia margarina.

_ Milagre? (Sussurando a Robert, Anna encantava confusa aquela situação estranha).

_ Você provou margarina, Chris? (Robert o indagou).

_ Não! Que nojo! (O cheiro enjoava Christopher).

Confuso Robert não indagou mais nada, mas Anna desconfiou, ela não era burra, aquilo estava estranho.

_ Então, você vai experimentar então? Vai me dar essa satisfação? (Descontraída ela o indagava lhe mostrando algumas frutas).

_ Não, eu não gosto tia Anna, isso faz mal! Tem um cheiro horrível, a quantidade de calorias que isso tem pode matar os dois com apenas um pote cheio! Isso é gorduros, entope as artérias causando lentamente um acúmulo de gorduras que quanto menos você observa, mais perto de um infarto você fica, aí do nada vem um imbecil dizendo que é "infarto fulminante", mas na verdade é só um descuido com seu corpo e falta de alimentação saudável e exercícios físicos! E você está precisando disso, tia Anna, sua mente não trabalham muito bem e com esse tanto de comida em conserva, seu corpo e sua mente só vão ficar mais atrofiados, posso o tio Robert está cada dia mais burro! (Christopher era o próprio paradoxo, ele também não conseguia comer coisas saudáveis, seu estômago revirava por qualquer coisa).

_ Robert! (Anna não gostava de quando do o francês falava com aquele tom ignorante, ela sentia vontade de lhe dar uma chinelada).

_ Chris, eu já falei para você ser mais sociável com as pessoas! Eu não gosto que você seja arrogante conosco, principalmente com a sua tia! Essas palavras que você disse são horríveis, por isso que sua mãe não te quis na França com ela! (Robert era igual Christopher, duas crianças toscas).

_ Mentiroso, ela fez comigo a mesma coisa que sua mãe fez com você! Rejeitaram a gente, por nós sermos inteligentes demais para aquelas mentes medíocres e impensáveis que eles tem! Sinto pena daqueles animais selvagens e acéfalos que nos chamamos de família! (Anna não gostou nenhum um pouco daquela conversa, ainda mais quando viu Robert concordando e rindo daquelas falas horrorosas).

Ela deu uma panelada na mesa e assustou os dois que riam feito oriundos. Olhando a mulher zangada, ela desfez a mesa e deixou ambos sem nada. Robert tentou lhe dirigir uma palavra, mesmo não a entendo, Robert conhecia muito bem quando sua mulher ficava com aquele olhar franzido, ele sabia que tinha feito algo errado. Mesmo pensando que não estava errado, ele aprendeu a pedir desculpa, Anna o conheceu em uma fase horrível, ela era rústica, mas cuidava e ajudava ele em vários momentos, Robert não sabe quando, mais em um momentos acabou se envolvendo com aquela garota rústica e aprendeu a pedir desculpas quando a deixava chateada ou enraivada e se davam bem.

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