cap 13

(look do dia)

Ele sai rindo e eu fico sem jeito, maldito tomara que tenho um ataque cardíaco e morra bem em cima dessa mulher.

"Praga ruim não morre Ayla."

Tudo arrumado, a loira vai para frente das câmeras, com uma roupa bem vulgar, eu me encosto em uma mesa ali, eu não tenho outra opção, a não ser ver aquilo.

Ela se senta na cama, olhando igual uma rapariga para câmera, sua maquiagem exagerada, e seu corpo todo torneado, não deixa a desejar.

Olho para o lado, e vejo o Rick começando a tirar a calça, a camisa já não está mais no seu corpo, e eu não posso negar o quanto o bicho é bonito.

Mais não vale nada, porque os homens bonitos são assim, mal e não prestam?

Quando ele tira a cueca ele olha-me, e eu viro a cara olhando para atriz, que sorri para as câmeras.

Não olho para ele nem lascando, se vestido é difícil, imagina nú.

Mais pelo canto dos olhos, vejo ele indo até ela, que logo pega no membro dele, deixo minha cabeça cair de lado, e fixo curiosa com aquilo.

Ela começa um vai e vem no membro dele, e coloca a boca.

Tô me sentindo tão mal vendo isso, parece que estou no inferno, meu corpo todo está em estado de alerta, como se fosse para eu sair correndo dali, mais meu corpo não quer ir, minhas pernas não se mexem e meus olhos quase não piscam.

Fico olhando para a loira o tempo todo, até ver as mãos dele segurando na cabeça dela e forçando seu membro em sua garganta , até ela ficar vermelha sem ar.

Parece que ela vai morrer sufocada. Olho para ele, e vejo que ele está olhando para mim, com um olhar safado, e agora eu quero mesmo fugir daqui, não vou suportar ver mais.

Viro as costas e saio.

Encosto na porta do lado de fora e fico respirando rápido, tentando acalmar os ânimos.

Sinto a porta se abrir, e uma das meninas, disse que ele mandou eu entrar.

— eu não consigo ver isso.

— sinto muito, ele falou para chamar a assistente dele, ou vai parar a gravação.

Droga de homem infeliz.

Respiro fundo, e volto a entrar.

A loira está de joelhos ainda, mais as gravações pararam, e ele ainda pelado, quando me vê vem com tudo para cima de mim, e eu me esforço o máximo para olhar para o seu rosto, e não para seu membro balançando de um lado para o outro.

Encosto na parede, e ele continua a vir, até que me prende nela e fala bem sério.

— não se atreva a sair dessa sala de novo, ou estará demitida, entendeu?

Depois da sua ameaça, eu fiquei paralisada, fiquei olhando, mais fechei a visão da minha alma.

Pensava em outras coisas, mais fiz de tudo para mostrar-lhe que aquilo não me importava, odeio quando me ameaçam, odeio quando falam comigo do jeito que ele falou.

Se não fosse o filho do meu chefe, eu já teria mandando tomar naquele lugar. E por respeito ao senhor Roberto, que foi sempre bom comigo, eu fico calada.

Aí ele grita, grita para todo mundo ouvir, me expulsando do set, eu só agradeço, e saio dali.

Tropeço entre o vão do elevado, não sei se pelo ódio que eu estou sentido de ele me tratar de duas formas que eu mais odeio, ou se é porque eu estou deixando se levada para essa situação, mais não estou prestando atenção nem mais onde eu piso.

Começa a chorar, eu sou assim, quando a raiva me consome eu começo a chorar, é como se a raiva não coubesse mais no meu corpo, e ela transborda pelos meus olhos.

Quero matar esse desgraçado, quero acabar com a vida dele, nunca fui tratada assim por ninguém.

Humilhação. Essa é a palavra certa. Humilhou-me para que eu ficasse naquela sala vendo ele fazer aquelas coisas. Depois me humilhou de novo e de novo.

Não quero pedir demissão, mais se ele continuar com essas patifarias, eu não terei outra escolha a não ser juntar minhas coisas e volta para casa dos meus pais.

Quer saber, é isso mesmo que eu vou fazer, antes que a situação piore mais ainda. Aperto o botão do andar do RH, mais assim que saio do elevador, meu celular toca, minha mãe.

— Oi! mãe.

— Ayla, precisamos de ajuda filha.

Olho para a sala do RH, mais espero ver o que a minha mãe vai falar.

— o que aconteceu?

— sua avó... Ela... Ela.

— ela o que mãe? Tá me deixando nervosa.

— minha mãe precisa fazer uma cirurgia urgente no coração Ayla, vai precisar colocar uma ponte de safena nela, e o médico cobrou 20 mil reais, mais esse valor vai ser se o coração dela ainda estiver em bom estado, se não, vai ter que fazer um transplante e vai ser muito mais caro chegando a 100 mil reais.

Eu não tenho esse dinheiro todo, nem mesmo o do primeiro, já que eu mando dinheiro para eles.

— o médico deu quanto tempo?

— ele mandou arrumar o dinheiro o mais rápido possível, ou poderia piorar a situação dela, e já ter que ir direto pro transplante, filha não quero perder sua avó, ela é a minha mãe, e dói bastante só de ver ela em cima desse jeito, não vou suportar perder ela filha, você é a minha única salvação.

— vou resolver aqui mãe, já te ligo.

Dou meia volta para trás, e vou direto para sala do meu chefe.

Bato na porta e entro, garças a Deus o Rick não veio para cá.

— Senhor Roberto, preciso falar com o senhor — ele diz "diga''— preciso que adiante meu pagamento desse mês e do outro, minha avó precisa fazer uma cirurgia com urgência, e eu preciso desse valor.

— nossa Ayla, claro, vou falar com o financeiro, espero que dê certo. Se você quiser ir para casa para tirar o dia de folga pode ir, só passa no financeiro que já vou ligar aqui para eles te liberar o dinheiro.

Graças a Deus! pelo menos vai dar tempo da cirurgia da minha avó. Mais agora a minha demissão está proibida, vou ter que ficar presa aqui até pagar essa dívida. vou ter que suportar aquele teste de merda.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***