(look do dia na empresa)
Ayla
Uma joelhada bem dada, derruba qualquer um, e ele não foi diferente.
Volto para dentro da casa de show, e o Gustavo estava na ponta da escada, de cabeça baixa, me esperando ali.
Chego perto dele, e ele levanta a cabeça para me olhar.
— o que aconteceu?
— só meu chefe maluco, vamos subir?
Ele sobe na frente e eu vou indo atrás, o Rick quebrou todo o romantismo.
Sentamos na mesa. E as perguntas da Luz começam. Aja paciência com ela.
— aquele era o filho do seu patrão? — ela fala baixinho no meu ouvido, para seu... Parceiro eu acho... Não ouvir.
— sim, ele é o filho do senhor Roberto.
— vai ter que me contar tudo depois, eu vi tudinho daqui de cima, e te digo, não segurei o riso rsrs.
— palhaça.
Ela cai na risada, vejo o Rick, sentado na mesa de frente para a nossa, de frente para eu na verdade, mais eu já estou começando a ficar com sono, e peço para irmos embora.
Luz reluta um pouco ainda, mais acaba cedendo, até porque ela ainda vai se divertir com o carinho, e eu que vou para cama dormir, porque o Gustavo pode ser até lindo, mais não vou levar ele pra minha casa.
Saímos de lá, e o traste está com a mulher de novo, e olhando para mim, sorrindo, acreditando que eu me incomodo com isso.
Tadinho, deve está na carência.
A Luz vai no carro do acompanhante dela, e o Gustavo me leva no dele.
Chegamos a frente ao meu AP.
— vai me convidar para subir com você?
— desculpa Gustavo, você parece ser legal, mais eu não sou assim. Sabe, se conhecer e já...
— entendi, tudo bem, boa noite gata, depois nós marca outra coisa.
Dou um beijo no rosto dele e desço.
E eu mal piso na calçada, e ele já vai embora. Se fosse um cavalheiro, me esperaria entrar no prédio, isso só mostra que ele é outro que só queria me usar para seu prazer.
Subo para meu AP, tiro a roupa, e tomo um banho bem gostoso.
Saio, e me deito na cama, e capoto.
Acordo ja de tarde, nossa, nunca dormir tanto assim na vida.
Faço minha higiene, e vou procurar algo para comer. E minha campainha toca, lá vem a dona Luz querendo saber de fofoca.
— anda Ayla, me conta tudo.
— esse homem está em perseguição comigo, e eu nem fiz nada para isso acontecer, desde a hora que me viu na agência, já veio cheio de graça, e ontem eu tive que dá uma joelhada no negócio dele, para ele me deixar em paz.
— Ayla... Você chutou a ferramenta de trabalho dele hahahahah.
— não tem graça Luz, ele me beijou a força, eu tinha que fazer isso.
— você é terrível hahahahah.
Ela fica dando risada, e senta para tomar café comigo.
Conversamos assuntos aleatórios, e pela primeira vez, vejo que a minha amiga está apaixonada por um homem.
Ela conta tudo, como conheceu ele, que ela é romântico. A cada duas palavras o amor dela entra no assunto.
O final de semana passa assim, ela dormiu comigo de sábado para domingo, mais foi embora, pois o pai dela ligou para ela voltar que tinha assuntos para resolver com ela.
E quando ele fala assim, coisa boa não é.
Fico sozinha, e saio inventando coisas para o dia passar logo. E passa, tomo meu banho, e vou direto para cama.
Acordo cedo no outro dia, faço minha higiene, e vou direto para e empresa, como sempre, chego primeiro que o senhor Roberto, e já vou arrumando as coisas dele.
Ele chega em seguida.
— bom dia Ayla, hoje faremos a primeira filmagem do meu filho aqui.
— bom dia Sr. Roberto, espero que dê tudo certo.
Ele sorri e vai para mesa dele, alguns minutos depois o traste chega, com uma cara nada boa, e nem me olha, fingindo que eu não estou ali.
E eu devolvo, fingindo que ele também não está.
Chega a hora da filmagem, e os dois descem, e eu fico aqui, ele sai com cara de pastel, pensou que eu tinha namorado, era para eu ter falado que sim, talvez me deixaria em paz né.
O seu Roberto volta para sala, e eu acho estranho, pensei que ele ia ver o filho dele "em ação". Mais como ele está no telefone, e parece um pouco irritado.
Menos uma hora depois, o celular dele toca de novo, e ele atende.
Faz uma cara de desentendido, e se levanta.
— vem Ayla, vamos lá no set de filmagens.
— se.senhor. Eu.eu...
— calma querida, já acabou, mais parece que deu um problema lá, eles já estão trocados, vamos.
Afirmo com a cabeça, e pego a minha prancheta e o acompanho.
E o traste está só de toalha, que corpo é esse meu Deus. Uma coisa é ver isso coberto com pano, outra coisa é ver assim, nú. Acredito que o ar condicionado tá ligando no máximo da temperatura quente, não é possível.
Eu finjo não ver ele, abaixo minha cabeça ficando sem graça.
E quando o editor fala que ele tá com a cabeça nas nuvens, já imagino que o "poderoso" o "rei do sexo" foi um desastre, e dou risada, de lado, escondendo isso.
— o que é engraçado senhorita Ayla?
— nada Senhor. — mordo os lábios segurando o riso.
O pai dele da risada do meu lado, e eu tenho que pedir licença e sair dali, ou meu emprego estará em jogo.
Mais não consigo sair, só coloco a prancheta na frente do meu rosto.
— você está pensando que eu brochei né?
O senhor Roberto começa a rir, e eu tento o máximo não acompanhar ele.
Ele pega no meu braço e começa apertar, o senhor Roberto pega na mão dele e manda ele me soltar.
— saiba Ayla, que isso não acontece, eu nunca brochei na minha vida, e para isso acontecer, a mulher tem que ser ruim, ruim igual você.
— você não sabe se eu sou ruim ou não.
— chega crianças, bora Ricky, vamos ver se dá para aproveitar alguma imagem de hoje.
Ele solta mais contínua me olhando, e eu dou um sorriso, só para provocar mesmo, para ele parar com essa coisa de sempre me deixar sem jeito.
Tá ferrado na minha mão traste ruim.
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Atualizado até capítulo 94
Comments
Regiane Pimenta
E daí ele que sofra quem mandou pegar ela a força
2024-05-11
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Regiane Pimenta
Como eu disse ele é um merda
2024-05-11
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Regiane Pimenta
Não obrigada esse português seu é broxante,e vc tbm nem foi defender ela do doido
2024-05-11
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