cap 12

(look que ela usou para sair com o Rick)

Não tenho costume de atender número desconhecido, então, não atendo e vou tomar meu banho.

Saio só de tolha, e meu celular continua tocando.

Vou atender só pela insistência.

— alô

— pensei que a princesa não ia me atender.

— não acredito, sabia que era uma boa ideia te dar meu número, e se você pensou que eu não ia atender porque ligou de novo?

— quero te convidar para jantar, sua braveza.

— eu passo, obrigada senhor, já jantei.

— mais será um jantar de negócios, não estou te convidando para sair comigo, como seu chefe estou exigindo.

Olho para o relógio, são 19:30 da noite, eu vou suar com ele nada.

— desculpa senhor, estou com dor de cabeça, tomei um remédio, e estou um pouco tonta, então vamos deixar para amanhã tá bom?

— eu não deixo para amanhã o que eu quero resolver hoje, se não pode ir ao jantar, então me passa seu endereço que nós conversa aí.

Nem ferrando que vou trazer ele aqui.

— senhor Veloso, estou no meu horário de descanso, e não de trabalho, gostaria muito que o senhor me permitisse descansa, para trabalhar de bom humor amanhã, e não ser mal-educada com todo mundo por falta de sono.

— forçou de mais agora Ayla, me senti velho igual ao meu pai com esse "senhor Veloso".

— boa noite senhor, já vou dormir.

— está de camisola? Qual a cor dela?

Olho para como eu estou vestida, e ainda estou de toalha.

— estou usando um pijama do ursinho pooh.— se ele me achar infantil, vai para de encher o meu saco.

— eu amo o ursinho pooh, manda uma foto para mim?

parece que ele é mais infantil do que eu.

— não, boa noite senhor, durma bem.

— ok, me aguarde, daqui a uns vinte minutos chego aí para ver o seu pijama, pois só terei uma boa noite depois que ver você.

Só pode ser sacanagem isso. grudei chiclete na cruz, não é possível.

Oh meu Deus, não tinha castigo pior que esse cara não?

— não venha senhor, não vou deixar você subir.

— então coloca uma roupa bem bonita, estou indo te buscar, e se não ir, não precisa ir trabalhar amanhã, já que como minha assistente, tem que fazer o que eu mando.

Mordo os lábios de ódio, derrotada, essa coisa de ser assistente dele não vai dar certo.

— ok senhor Veloso, vou me trocar.

— passou aí em 20 minutos, e pra com esse senhor Veloso.

Filho da mãe, praga ruim. tiro a toalha e coloco um vestido vermelho, e uma sandália, faço uma maquiagem rápida e deixo meu cabelo solto mesmo.

vou dar em cima de tudo que é homem, só pra ele perceber que é ele que não me interessa.

Pego minha bolsa e já deu os 20 minutos, então eu desço e fico esperando o traste no portão do lado de fora do prédio.

Passa 10, 20, 30 minutos e ele não vem, será que bateu o carro e morreu??

Não Ayla, você tá querendo de mais já.

1 h e nada de ele aparecer, então desisto e subo de volta para o meu apartamento.

Olho para o celular, e nem me ligar ele não ligou, mais isso vai ter volta seu maldito, me fez esperar igual uma condenada, e nem satisfação não me deu.

Coloco o celular em cima do criado mudo, tiro minha roupa e coloco um pijama e vou dormir.

Acordo no outro dia ofegante, ter visto aquele pedaço da cena no monitor, me fez sonhar comigo ali, como se fosse eu ali chupando o membro dele.

Que nojo! Levanto-me indo direto pro banho.

Troco-me, e sigo para a empresa, morrendo de raiva daquela merda. Vou dizer que eu nem desci, que eu ia deixar ele esperando lá embaixo.

Chego primeiro que eles como sempre, mais dessa vez, a loira da gravação chega junto comigo indo para o elevador, e me diz " oi", devolvo seu oi sem vontade nenhuma, e quando as portas se fecham, ela começa a falar.

— hoje faremos a segunda gravação, tomara que dessa vez dê certo né.

— sim, eu espero que sim. — a alegria na minha voz é tão contagiante, tomara que ela perceba e para de falar nesse assunto.

— sabe menina, eu gostei de contracenar com ele, ele tem... Potência sabe rsrs.

— desculpa, eu não sei e nem quero saber, aqui só faço o meu trabalho para pagar minhas contas.

Ela faz careta, e fica calada, graças a Deus.

Saio do elevador indo direto para a sala do meu patrão. Arrumo minha mesa e o senhor Roberto chega.

— o que faz aqui Ayla, em horários de gravação você fica lá em baixo.

— senhor Roberto, não tem como nós conversa sobre isso.

— olha, eu sei que é constrangedor para você, mais prometo arrumar uma assistente para ele com urgência, mais nesse momento eu só vejo você para esse cargo, por favor.

Como negar isso para o homem que me ajudou aqui? Eu só balanço a cabeça afirmando, tentei o que eu podia para não ir, só me restaria pedir demissão, mais isso não pode acontecer.

Desço para o set de filmagens, e chego lá ainda estão de roupas, e o povo arrumando o cenário.

O traste quando me vê, já vem sorrindo para perto de mim.

— oi Ayla, desculpa eu não ter ido ontem, acabou que apareceu uma coisa importante, não ficou com raiva de mim não é?

Quero te matar infeliz, mais não quero ir presa.

— eu nem desci, como eu disse estava com dor de cabeça.

— desceu sim, que eu vi você lá em baixo.

— não era Eu.

Ele da uma gargalhada fazendo todos olharem para nós.

— eu estava lá em baixo Ayla, mais na hora que você chegou no portão meu celular tocou, e eu tive que sair às pressas.

— acredito que estão chamando o senhor ali ó.

Ele olha para onde eu apontei, e antes de ir, fala no meu ouvido.

— espero que goste do que vai ver aqui, até porque, poderá se você um dia, e eu farei com mais... Intensidade.

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