Sônia deslizava com precisão letal entre os golpes dos quatro homens que a cercavam, cada movimento seu era uma tempestade de força e controle, seus punhos cortando o ar pesado da sala de treino como lâminas afiadas. A respiração dela acelerava, o suor escorrendo pela testa enquanto seu corpo inteiro vibrava com a tensão do combate — mas, no fundo da sua mente, uma imagem dominava: Domínik, sua voz rouca e baixa, gemendo quase inaudível, cada suspiro um convite, uma súplica desesperada para que ela cedesse ao desejo proibido que os consumia. Ela sentia seu pedido implorante, carregado de paixão e vulnerabilidade, como se fosse um fio invisível que a puxava para ele, fazendo seu coração acelerar e sua pele arrepiar. Naquela dança brutal de socos e esquivas, o limite entre a dor e o prazer, o medo e a entrega, se misturava de forma assustadoramente intensa — Sônia lutava, mas também desejava, presa num jogo onde a força do corpo enfrentava o fogo incandescente do desejo, deixando o ar ao redor tão carregado que quase parecia que Domínik estava ali, sussurrando bem perto, incendiando sua alma e sua carne com uma fome irresistível.Enquanto Sônia desferia um golpe certeiro que derrubava mais um adversário, sua mente se perdeu em uma imagem ainda mais intensa e perturbadora: Domínik, amarado, vulnerável, olhos arregalados de desejo e súplica, a boca entreaberta soltando gemidos abafados que rasgavam seu silêncio interno. Ele implorava, não só para que ela transasse com ele, mas para que tocasse sua pele quente, para que libertasse aquela necessidade contida que queimava em ambos. A visão dele preso, entregue, tão diferente do homem forte que ela conhecia, mexia com algo profundo e proibido dentro dela — um misto de poder e fragilidade que a fazia estremecer e, por um instante, esquecer as sombras que a cercavam no treino. O cheiro dele, a forma como sua voz embargada sussurrava seu nome, tudo se enroscava em sua pele, numa teia que prendia seu corpo e alma, enquanto os socos e esquivas se tornavam movimentos quase mecânicos, como se o verdadeiro combate estivesse travado ali, entre ela e aquele desejo insano de tocar, de sentir, de ceder a Domínik completamente — mesmo que o medo e a adrenalina gritassem para ela fugir.
Sônia sentia o suor escorrer pelo rosto enquanto, na brutalidade do treino, sua mente se entregava a fantasias sombrias e intensas; ela via Domínik diante dela, preso e vulnerável, e, com uma mistura de domínio e desejo, ela o chicoteava diversas vezes, cada estalo ecoando como um chamado ao prazer e à dor, e ele gemia seu nome com uma entrega absoluta, a voz embargada e cheia de necessidade que fazia seu corpo inteiro arrepiar. O som dos gemidos dele misturava-se com o ritmo dos golpes, uma melodia cruel e deliciosa que pulsava dentro dela, fazendo seu coração bater em um compasso frenético entre o medo, a luxúria e o poder. A força que ela exercia contra os adversários naquele instante parecia pequena diante do que ela sentia ao imaginar Domínik ali, totalmente entregue, implorando por mais — e a linha tênue entre o treino, o desejo e o tormento se confundia, deixando Sônia perdida num turbilhão de sensações intensas, entre o aço e a pele, o grito e o sussurro, a luta e a rendição.
Sônia sentia o pulso acelerado e o calor invadindo cada centímetro de seu corpo enquanto a imagem de Domínik dominava sua mente — agora não mais preso, mas firme, seguro, aproximando-se com uma força que misturava desejo e proteção. A conexão entre eles era palpável, quase elétrica, como se cada olhar e gesto carregassem a promessa de uma entrega total, uma entrega que os levava juntos ao limite do prazer e da emoção. Ela imaginava o toque dele, intenso e cuidadoso, um encontro onde a força não anulava a delicadeza, e onde o desejo virava poesia nas respirações entrecortadas, nos sussurros que preenchiam o silêncio ao redor. Mesmo em meio ao caos do treino, essa fantasia a fazia esquecer por um instante a luta contra os adversários, transportando-a para um lugar onde só existiam eles, a paixão e um vínculo capaz de dissolver qualquer medo — um momento de intimidade tão brutal e sincero quanto a batalha que travava com seu próprio corpo e sua alma.
Sônia sentia o mundo se desvanecer ao redor enquanto a imagem de Domínik a envolvia por completo — ele a possuía não só com força, mas com uma intensidade que transcendia o físico, transformando cada toque em uma promessa profunda, cada olhar em uma declaração silenciosa de que ela era, finalmente, sua mulher. Na fantasia que consumia sua mente, ele a tomava com a certeza de quem reconhece uma alma gêmea, moldando-a, protegendo-a, marcando-a como parte inseparável de si mesmo. Essa união, embora imaginada, trazia a Sônia uma mistura de poder e entrega, um lugar onde o desejo e o amor se entrelaçavam num só, deixando-a vulnerável e invencível ao mesmo tempo. No meio da luta, cada golpe que desferia carregava o peso desse vínculo, como se, ao dominar seus adversários, ela afirmasse também sua conexão irrevogável com Domínik — um laço que a tornava mais forte, mais completa, mais inteira.Sônia sentia cada movimento dele como uma onda avassaladora que invadia seu corpo e alma, um vai e vem que a levava ao limite entre o controle e a entrega total. Seu peito arfava, o coração disparado pulsando em sintonia com cada toque, cada suspiro compartilhado no silêncio carregado de desejo e emoção. Naquele instante, nada mais existia além deles dois — a força da conexão que os unia, profunda e crua, quebrando todas as barreiras e fazendo Sônia se perder e se encontrar ao mesmo tempo, no turbilhão intenso daquele sentimento que a dominava por completo.
Sônia sentia a energia pulsante entre eles, enquanto Domínik estava ali, sob seu corpo, entregando-se completamente àquela conexão feroz e íntima. Ela explorava cada centímetro dele com uma urgência quase reverente, sugando e acariciando, como se quisesse gravar cada detalhe em sua pele e em sua memória. Cada suspiro dele, cada arrepio, alimentava o fogo que crescia dentro dela, uma chama que não conhecia limites, tornando aquele momento uma dança entre poder e entrega, desejo e proteção — um encontro onde eles se encontravam e se perdiam, fundo no abismo delicioso do que significava ser um só.
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Atualizado até capítulo 86
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