Nascida para Ser Esquecida
Isadora Vellmont
A órfã de sangue nobre, criada à sombra dos Fontenelle.
Última descendente da casa Vellmont, Isadora foi acolhida por caridade após a morte trágica de seus pais. Vive como convidada tolerada — nunca pertencente, nunca bem-vinda. Silenciosa, observadora, e de orgulho inabalável, ela guarda a dor de quem perdeu tudo… menos a própria dignidade.
“Ela não nasceu para ser lembrada. Mas também não nasceu para se curvar.”
Eloise D'Armont
A bela herdeira da família Fontenelle, e meia-irmã de Isadora.
Graciosa, educada e de coração gentil, Eloise é a única luz no mundo de Isadora. Filha legítima da matriarca Fontenelle, Eloise é sua oposta em tudo — doce, amada, desejada. Mas sua lealdade a Isadora será colocada à prova quando o amor e o poder entrarem em conflito.
“Ela dividia vestidos com Isadora… mas nunca os mesmos sonhos.”
Adrien Dorne (Allencourt)
O lorde imperturbável, herdeiro do império Allencourt.
Ninguém ousa encarar Adrien Dorne por mais de três segundos sem baixar os olhos. Ele é controle, silêncio e crueldade disfarçada de cortesia. Rico, influente e temido, escolhe Isadora não por amor — mas por necessidade. Ou talvez… por obsessão.
“Ela o desprezava. Ele, por outro lado, a havia escolhido.”
Damon Asheroft
O irmão mais novo — e mais perigoso.
Ao contrário de Adrien, Damon não disfarça suas intenções. Sedutor, imprevisível e brutal, ele circula entre os bailes como uma tempestade elegante. Há quem diga que ele deseja tudo o que o irmão possui. Inclusive Isadora.
“Entre irmãos, a guerra era inevitável. E o prêmio, dessa vez… era ela.”
Família Fontenelle
A casa que acolheu Isadora — e jamais a deixou esquecer disso.
Orgulhosos, vaidosos e manipuladores, os Fontenelle guardam segredos sobre a queda da família Vellmont. A matriarca comanda como uma rainha, e vê em Isadora uma ameaça disfarçada de lembrança.
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Capítulo 1– Os que observam no Escuro.
O salão dos Fontenelle resplandecia como um altar dedicado à vaidade.
Lustres de cristal cintilavam sob centenas de velas, refletindo em vestidos de seda e taças de vinho rubro. Músicos afinavam violinos sob os olhares exigentes da nobreza, enquanto damas flutuavam como flores caras pelo mármore reluzente.
Isadora Vellmont permanecia junto às sombras, em um canto onde a luz não ousava alcançar. Seu vestido era de um tom desbotado de lilás — a sobra de uma peça que antes fora de Eloise. Os criados não ousavam mandá-la servir. E os nobres não ousavam perguntar quem ela era.
Ela era um erro esquecido entre o luxo. Um nome apagado que ainda respirava.
— Você devia dançar, — sussurrou Eloise D’Armont, surgindo ao seu lado com um sorriso doce. Seus cabelos dourados estavam presos com pequenas pérolas, e seus olhos azuis brilhavam com inocência que Isadora já não conhecia. — Pelo menos sorrir…
— Não sou convidada. Sou lembrança. — respondeu Isadora, fria.
Eloise suspirou, mas não insistiu. Sabia que sua meia-irmã preferia ferir a se mostrar frágil.
Foi então que os portões do salão se abriram.
Um murmúrio correu entre os presentes como uma brisa gélida:
Os irmãos Allencourt haviam chegado.
Adrien Dorne entrou primeiro — alto, impecável, com olhos de aço e expressão inabalável. Não sorriu. Não acenou. Apenas caminhou, como se o salão lhe pertencesse por direito, e não por convite.
Atrás dele, vinha Damon Asheroft — escuro como a noite, mas com um brilho debochado no olhar. Seus lábios se curvavam num meio sorriso que prometia perigo. Mulheres se curvaram. Homens se enrijeceram. O ar pareceu pesar.
Isadora se encolheu, invisível, como sempre.
Mas Adrien parou.
Seus olhos varreram o salão… e a encontraram.
Não havia como fingir. Isadora sentiu a pele arrepiar sob o olhar dele, como se seu nome — o nome proibido — tivesse sido pronunciado em silêncio. Ele não se virou. Não se aproximou.
Apenas a olhou.
Longamente.
Como se a conhecesse.
Ou a tivesse escolhido.
Ela desviou os olhos. O coração, no entanto, se recusou a obedecer.
Mais tarde naquela noite, um dos criados cochicharia:
— Ele perguntou por ela. Pela órfã. Pela Vellmont…
E o destino, mais uma vez, voltaria a girar.
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Atualizado até capítulo 70
Comments
Joelma Oliveira
a julgar pelas apresentações... eu diria que viu amar este livro!
2025-07-10
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Joelma Oliveira
senhooooor! espero q ela seja realmente forte.
2025-07-10
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