O torneio dos herdeiros

O sol mal despontava no horizonte quando a comitiva de Galen finalmente chegou ao local do torneio — uma grande arena no coração do território neutro de Vareth, cercada por muralhas altas e torres de observação. O ar estava carregado de tensão, como se cada pedra do chão antecipasse o choque dos futuros reis.

Os herdeiros de várias famílias nobres já se aglomeravam no pátio, trocando olhares de desafio e sorrisos calculados. Alguns treinavam seus golpes, outros afiavam suas estratégias, enquanto espectadores privilegiados ocupavam os camarotes dourados.

Galen sentia o peso do momento. Não era apenas uma competição — era uma batalha pela honra, pelo poder, pela chance de provar que ele era o único digno do trono.

Ao seu lado, Arthur mantinha a postura calma, mas havia uma faísca indomável em seus olhos. Não eram apenas rivais; eram adversários destinados a se cruzar em muitos caminhos.

A multidão fervilhava na imensa arena de pedra, os murmúrios ecoando entre as arquibancadas. Jovens herdeiros de todos os cantos do reino ocupavam seus lugares, alguns conversando baixinho, outros observando ao redor com olhos atentos. O sol alto fazia o brilho das armaduras e tecidos nobres ofuscarem os olhares.

Galen observava o movimento, sentindo o peso da expectativa no ar, sem imaginar que o silêncio prestes a cair mudaria tudo.

De repente, um som estrondoso reverberou pelos alto-falantes mágicos da arena. Uma figura alta e imponente subiu ao centro do palco — o mestre de cerimônias, vestido com mantos ornamentados, carregando um cajado reluzente.

Ele ergueu o cajado e sua voz cortou o burburinho, forte e clara:

— Jovens herdeiros, bem-vindos ao Torneio Real de Vareth!

— Vocês foram convocados para mostrar sua força, habilidade e honra.

— Hoje começa a primeira fase, o Desafio de Massa: mais de cem competidores em batalha todos contra todos!

— O objetivo? Sobreviver e conquistar um lugar entre os dez melhores para avançar às batalhas individuais!

— Que o jogo comece!

O murmúrio virou choque e excitação. Os herdeiros trocaram olhares rápidos — a competição começaria sem aviso, e ninguém poderia vacilar.

Galen apertou os punhos, sentindo seu coração pulsar forte.

— Que comece o desafio.

Galen sentiu o sangue pulsar forte nas veias. O coração acelerou — finalmente, algo digno de seu orgulho e talento. Ele virou os olhos para Arthur, que mantinha a expressão séria, mas o brilho competitivo não podia ser escondido.

Ao redor, outros jovens herdeiros começavam a se preparar, alguns com semblantes confiantes, outros claramente nervosos. O campo de batalha logo seria um caos, e cada movimento poderia ser decisivo.

Galen ajustou sua postura, sentindo o peso da responsabilidade e da ambição.

“Que comecem as verdadeiras batalhas,” murmurou para si mesmo.

Com um sinal do mestre de cerimônias, as portas da arena se abriram, liberando um grupo inicial de competidores. O Desafio de Massa começava ali — e Galen estava pronto para mostrar ao mundo quem realmente merecia estar no topo.

O sol já estava alto, queimando o chão árido da arena colossal. Mais de cem jovens herdeiros se encaravam, olhos afiados, respirações pesadas, prontos para o confronto que mudaria seus destinos. O mestre de cerimônias ergueu a voz:

— Que comecem os combates do primeiro round! Todos contra todos, até restarem apenas os dez melhores!

Um rugido de excitação ecoou por toda a multidão enquanto os jovens se lançavam no combate frenético.

Galen, no centro da confusão, mantinha a postura firme. Ao redor dele, lâminas de gelo cortavam o ar, enquanto bolas de fogo explodiam contra escudos mágicos. Ele desviava com agilidade, atacava com precisão e observava cada movimento com olhos de falcão.

“Vou provar que sou o melhor,” pensou, seu coração batendo forte. “Que venha quem quiser.”

Naquele caos, ele já detectava o brilho sutil da aura de um rival próximo — Arthur. Seu olhar se fixou nele por um instante antes de voltar para a luta.

Enquanto o chão tremia sob o peso dos impactos e gritos de batalha, o torneio começava verdadeiramente.

No meio do caos, figuras distintas começavam a se destacar.

Havia Lysar, a herdeira do território das florestas, com seus cabelos verdes como a folhagem e movimentos ágeis como uma pantera. Ela usava magias de vento para desorientar seus oponentes, dançando entre ataques com uma graça mortal.

Perto dali, Dorian, o jovem guerreiro do deserto, brandia uma espada flamejante que parecia consumir o ar ao seu redor. Seus golpes eram pesados, mas precisos, e ele avançava com uma determinação feroz.

Mas para Galen, nada era mais importante do que manter os olhos em Arthur. O rapaz mantinha a calma no meio da tormenta, seu domínio da aura parecia transformar cada ataque numa dança letal.

Enquanto a arena fervia com a energia das batalhas, Lysar e Dorian se cruzaram perto de Galen, ambos buscando uma conversa que pudesse atrair a atenção do jovem herdeiro.

Lysar, com um sorriso confiante, lançou:

— Galen, ouvi falar das suas habilidades. Talvez devêssemos unir forças para vencer este torneio.

Dorian, segurando sua espada flamejante, acrescentou:

— Não subestime o poder do deserto. Posso ser um aliado valioso. Que tal?

Galen os encarou brevemente, seus olhos porém fixos em Arthur, que observava silenciosamente do outro lado da arena.

— Vocês são bons — respondeu Galen, com voz calma, quase indiferente —, mas minha atenção está em outra coisa agora.

Sem esperar resposta, ele virou-se e caminhou em direção a Arthur, sua postura firme e decidida.

Lysar e Dorian trocaram olhares surpresos, percebendo que, para Galen, só havia um verdadeiro rival que importava.

As horas passaram num turbilhão de lutas, golpes e estratégias. Alguns jovens caíam exaustos ou derrotados, outros mantinham-se firmes, sedentos por glória.

Quando o mestre de cerimônias anunciou o fim do primeiro round, apenas dez ainda permaneciam de pé — os melhores entre mais de cem.

Galen e Arthur, naturalmente, estavam entre eles.

O anúncio ecoou pelo vasto estádio. O mestre de cerimônias, vestido com uma túnica adornada de símbolos antigos, ergueu a voz para que todos os presentes ouvissem:

— Chegamos ao momento decisivo! Após a fase inicial de confrontos entre todos, restam agora os dez melhores herdeiros — os competidores mais fortes, mais hábeis e determinados — que avançam para a fase individual do torneio!

Um silêncio tenso tomou conta da arena enquanto os dez selecionados eram chamados. Galen, com o olhar firme, sentiu o peso do desafio apertar seu peito, mas também a chama do orgulho crescer ainda mais.

Ao seu lado, Arthur manteve a expressão séria, mas um brilho nos olhos denunciava o prazer de lutar.

Cada duelo que viria seria uma batalha não só pelo título, mas pela honra e pelo futuro de seus territórios.

No centro da arena, Galen assumiu sua posição, olhos fixos no adversário — Kael Draven, um jovem de cabelos negros e olhar feroz, conhecido por sua habilidade em manipular correntes de vento afiadas como lâminas. A multidão silenciou, aguardando o primeiro movimento.

Kael não perdeu tempo. Com um gesto rápido, invocou rajadas cortantes que zumbiam no ar, tentando cercar Galen. Mas Galen, com agilidade e controle, conjurou uma espada de gelo em sua mão direita, que brilhava sob a luz das tochas. Ele bloqueou os ataques, sentindo o frio do gelo vibrar contra o vento cortante.

Com um sorriso confiante, Galen avançou, alternando entre ataques com a espada de gelo e lâminas de pedra que brotavam do chão, forçando Kael a recuar e desviar freneticamente. A multidão vibrava com a precisão dos golpes e a fluidez dos movimentos.

No clímax da luta, Kael tentou um ataque aéreo poderoso, girando e lançando uma tempestade de ventos afiados. Galen, concentrado, canalizou sua aura e, com um gesto amplo, criou uma barreira de luz que dispersou o ataque. Aproveitando o momento, ele lançou uma série de chamas concentradas que forçaram Kael a cair, exausto.

Quando a poeira baixou, Galen permaneceu firme, respirando calmamente. O juiz declarou a vitória, e a multidão explodiu em aplausos.

Galen se afastou, limpando o suor da testa, seus olhos imediatamente procurando na multidão... e encontrou Arthur, já se preparando para sua luta.

Na arena oposta, Arthur encarava Neris Falon, uma maga renomada pela precisão e controle da magia do gelo. A tensão entre os dois era palpável. Galen observava, atento, absorvendo cada movimento, cada escolha estratégica, enquanto uma mistura de respeito e rivalidade brotava em seu peito.

Arthur enfrentou Neris Falon com uma calma impressionante. Enquanto ela usava rajadas congelantes para tentar imobilizá-lo, Arthur se esquivava com movimentos ágeis, mantendo sua aura sempre ativa para bloquear ataques e contra-atacar com golpes precisos. Com uma combinação de velocidade e técnica, ele desarmou Neris e a forçou a render-se. A vitória veio com um leve sorriso no rosto de Arthur, que se manteve focado no próximo desafio — e, claro, em Galen.

ChatGPT said:

No centro da arena, o público segurava a respiração enquanto Galen e Lysar se preparavam para a semifinal. Lysar, conhecido por sua agilidade e domínio da água, encarava Galen com respeito, mas determinado a vencer.

Galen, por sua vez, mantinha a expressão fria, concentrado e observando cada movimento do adversário. Ele sabia que Lysar seria um teste duro — não só pela habilidade, mas pela inteligência em combate.

Assim que o sinal soou, Lysar avançou com um redemoinho de água, tentando desorientar Galen. Mas Galen reagiu rápido, invocando lâminas de gelo e formando uma barreira sólida. O duelo virou um balé de ataques elementares, com a multidão vibrando a cada troca.

Galen alternava entre ofensiva e defesa, tentando forçar Lysar a expor suas técnicas. Aos poucos, ele começou a imitar os movimentos de Lysar, usando a água para guiar seus próprios ataques.

Depois de uma série de trocas intensas, Galen viu uma abertura quando Lysar tentou um golpe mais ousado. Com um movimento preciso, ele desferiu um soco potente, derrubando Lysar no chão.

O árbitro declarou Galen vencedor. A multidão explodiu em aplausos, mas Galen mal comemorou — seu olhar já buscava Arthur, que estava na outra semi-final.

ChatGPT said:

No lado oposto da arena, Arthur se preparava para enfrentar Doria, uma jovem guerreira conhecida por sua força bruta e resistência quase sobre-humana. Doria era uma rival temida, mesmo entre os mais experientes, e sua fama de nunca recuar a tornava um desafio formidável.

Assim que o sinal foi dado, Doria avançou com um rugido, balançando um enorme machado com velocidade surpreendente. Arthur, ágil e calculista, esquivou-se com precisão, sua aura pulsando intensamente enquanto ele analisava cada movimento da oponente.

Doria atacava com força implacável, tentando esmagar Arthur com golpes poderosos. Mas Arthur usava sua aura para aumentar sua velocidade e força, contra-atacando com golpes rápidos e precisos que testavam a defesa de Doria.

Enquanto a luta avançava, Arthur demonstrava uma habilidade impressionante em se adaptar — desviando, bloqueando e contra-atacando, sempre buscando uma brecha. Doria, por sua vez, mostrava uma determinação feroz, recusando-se a ceder.

No momento decisivo, Arthur concentrou sua aura em uma explosão de energia, desferindo um golpe final que fez Doria recuar e cair, derrotada.

O público aplaudiu de pé, impressionado com a vitória de Arthur. Sem perder tempo, Arthur olhou para Galen do outro lado da arena, o duelo final já pairando no ar como uma inevitabilidade.

A arena estava em silêncio, como se o próprio ar contivesse a respiração.

As tochas espalhadas lançavam sombras dançantes nas paredes, e a multidão, embora imensa, parecia mais uma massa compacta de olhos fixos, esperando o momento que decidiria tudo.

De um lado, Galen Aurelis, o jovem lorde do território de Barityh, com seu olhar altivo e postura imponente. Sua aura brilhava intensamente, um caleidoscópio de cores que revelava seu domínio das artes elementais — fogo, gelo, pedra, luz — todas à sua disposição.

Do outro, Arthur Varesth, herdeiro do território do Norte, sereno e calculista, sua aura pulsando com uma energia controlada e esmagadora, a personificação da disciplina e força invisível.

O mestre de cerimônias ergueu a voz, cortando o silêncio.

— Esta é a final do torneio de herdeiros. Galen Aurelis contra Arthur Varesth. Que a força e a honra guiem seus passos!

Galen lançou um olhar direto a Arthur.

— Que vença o mais forte.

Arthur respondeu com um sorriso frio.

— Prepare-se para perder, Galen.

O duelo começou com uma explosão de energia. Galen conjurou lâminas afiadas de gelo e pedra, girando em ataques rápidos que buscavam testar a defesa de Arthur.

Arthur, no entanto, manteve sua calma, usando sua aura para ampliar reflexos e força, desviando com elegância e contra-atacando com golpes invisíveis mas devastadores.

A arena tremia com o impacto dos ataques, cada movimento uma dança entre magia e poder físico.

Galen, orgulhoso e obstinado, alternava entre magias elementais com fluidez, usando o fogo para cercar Arthur, gelo para congelar o chão e luz para cegar momentaneamente o adversário.

Arthur, por sua vez, focava em sua aura, criando escudos invisíveis que absorviam golpes e libertando rajadas de energia que empurravam Galen para trás.

A luta oscilava; Galen atacava ferozmente, Arthur respondia com precisão cirúrgica.

Em um momento crucial, Galen lançou uma imensa espada de pedra que atravessava o campo — mas Arthur desapareceu num lampejo, reaparecendo atrás dele com uma explosão de aura pura, quase derrubando o jovem lorde.

Respirando fundo, Galen elevou sua aura, combinando todos os elementos numa tempestade de energia crua.

Arthur respondeu com a própria concentração, envolvendo-se numa esfera protetora, diminuindo o impacto.

Quando a poeira baixou, ambos estavam de pé, exaustos, olhos brilhando com respeito e determinação.

Nenhum dos dois cedeu.

O mestre de cerimônias ergueu as mãos.

— Empate! Ambos são dignos do título e da coroa!

O público explodiu em aplausos e gritos de emoção.

Galen e Arthur se encaram, uma nova rivalidade selada — não apenas como adversários, mas como futuros líderes que irão moldar o destino do reino.

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