Meu Chefe E Um Caçador De Vampiros

Meu Chefe E Um Caçador De Vampiros

Conhecendo meu chefe

Eu sou a herdeira vampira. Toda a nossa população depende de mim, e meu objetivo é proteger minha irmãzinha, mesmo que isso custe a minha própria vida. Alguns de nossos estão matando pessoas inocentes, e eu preciso colocá-los na linha. Todos nós corremos um grande perigo agora que um homem assumiu a presidência de uma das maiores empresas do mundo — e ele é caçador de vampiros. Preciso descobrir quais são seus planos.

Quando meus pais morreram, mergulhei na escuridão. Caçava humanos e vampiros sem distinção, descontando toda a minha fúria. Minha vida perdeu sentido; os pilares que sustentavam meu mundo haviam desaparecido. Cada ataque era uma mistura de raiva e dor, e eu não me importava com as consequências. Voltar para casa à noite, com as mãos manchadas de sangue, era quase uma sensação de alívio — até que a realidade me atingia e eu me odiava por isso.

Minha irmã, Maya, era apenas um bebê. Eu não fazia ideia de como cuidar dela, e a culpa por não ter protegido nossos pais me consumia. Minha mãe era gentil e carinhosa; meu pai, rigoroso, mas sempre quis que fôssemos fortes. Quando percebi que meus ataques estavam influenciando Maya, decidi parar. Ela seria minha prioridade, e eu faria de tudo para protegê-la. Minha sede por sangue ainda existia, mas aprendi a controlá-la. Agora, não matar é uma escolha consciente.

Naquele dia, me arrumava para meu novo trabalho como caçadora de vampiros, um disfarce perfeito para observar nosso inimigo de perto. Maya entrou no quarto com seus olhinhos esverdeados brilhando de curiosidade. Seus cabelos loiros caíam sobre os ombros como seda, e a pele clara contrastava com a luz da manhã.

— Ei, maninha, o que você está fazendo? Vai para aquele lugar? É perigoso. — Ela franziu a testa, preocupada.

— Vamos tomar café da manhã juntas? Pedi à senhora que nos ajudasse a fazer panquecas. — sorri, tentando acalmar a ansiedade dela. — Eu que fiz.

Maya se aproximou, os olhos brilhando ainda mais.

— Você vai para aquela empresa, maninha? É perigoso. Eu não quero te perder igual à mamãe e ao papai.

— Eu sei, querida. Mas isso é para o nosso bem. Preciso descobrir quem matou nossos pais. E, se ele for nosso inimigo, prometo que terei cuidado.

Passei a mão em seus cabelos, bagunçando-os suavemente.

— Vai ficar tudo bem. Vou aparecer às vezes para ficar com você. Mas não posso vir sempre — ele poderia me seguir e descobrir onde moramos. Entende? Isso é para o nosso próprio bem... e por papai e mamãe.

Ela me deu um abraço apertado, aconchegante, daqueles que aquece mesmo na escuridão mais fria.

— Nossa, sua panqueca ficou ótima! Você está de parabéns. — disse, sorrindo de um jeito que iluminava a sala.

— Tenho uma surpresa para você, vou trazer assim que puder. — Então ela fez bico:

— Por que não agora?

— Não está comigo agora. Mas prometo que não vai demorar. — Dei-lhe um beijo na testa.

— Ei, eu vou esperar, maninha. Não some.

— Tá bom. Agora me ajuda a escolher uma roupa para eu ir.

Ela apontou para um vestido elegante:

— Essa aqui! Vai ficar linda com ela, maninha.

Coloquei a roupa, e Maya arrumou meu cabelo com cuidado. Olhei para ela e sorrimos. Dei-lhe outro abraço e um beijo na testa antes de arrumar minhas malas. Dei ordens aos empregados para cuidarem dela e para que recebessem o treinamento que eu mesma passara, caso não estivesse por perto. Depois, parti para a empresa.

— Merda, estou atrasada. Espero que ele não seja muito exigente. — Murmurei, enquanto me aproximava da entrada. Entreguei meu nome à secretária e sentei na sala de espera. Meu coração disparava. Estava em meio a lobos, mas minha força era maior que a deles.

Alguns minutos depois, chamaram meu nome. Bati na porta e ouvi uma voz grossa, fria e autoritária:

— Entre.

Quando abri, ele estava lá: alto, moreno, cabelos escuros e um olhar penetrante que parecia conhecer cada passo que eu já dei na vida. Um arrepio percorreu meu corpo da cabeça aos pés. Ele se encostou à mesa e fez um gesto para que eu entrasse. Permaneci em pé, olhos nos dele, esperando que falasse.

— Então você é Maylin? — sua voz era firme, quase dominadora.

— Sim, senhor.

— Eu me chamo Carter. Sou o dono desta empresa. Como deve saber, além de tratarmos de negócios, nossa companhia é especializada em caçar vampiros.

— Sim, senhor.

— Sente-se. Vamos aos negócios.

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