As noites eram sempre frias no casarão, naquele lugar nada tinha verdadeiramente beleza, vida, não havia alegria ou sorrisos, tudo que nascia no solo que Marverik Constantino pisava, apodrecia, secava e morria.
A triplice liderança de Ndrangreta mesmo firmada sobre os pilares da família Constantino o pertenciam, Marverik o mais velho de três irmãos liderava com punhos de ferro seus soldados e seu território em Nápoles, era perfeccionista, meticuloso e detalhista, qualidades herdadas de algo que para muitos era considerado um carma, o homem lindo de elegância e beleza indiscutíveis falava pouco, a dificuldade na comunicação e interação social foram os primeiros sinais do (TEA) diagnósticado ainda na infância, para Marverik tudo girava em torno de uma rotina rígida, organizada que dava a ele um certo controle sobre tudo e todos que o cercavam.
Tudo era extremamente previsível na vida de Marverik, desde um closet com roupas separadas minuciosamente por cores, estações e tamanhos a sapatos alinhados em uma prateleira com centenas de pares, o quarto era organizado por ele, ninguém tinha permissão para entrar em seus aposentos e na verdade não era algo que queriam já que " O conde" era um homem cruel, impiedoso e desalmado.
*Marverik Constantino*
Saio do carro estacionado na frente do restaurante de Giácomo Fratellis guardando minha arma no coldre, o que a primeira vista parece um lugar familiar e bem frequentado é na verdade uma das maiores refinarias de heroína para Ndrangreta e onde meu irmão Paolo costuma fazer orgias com suas ninfetas.
—Benvenuto conte.
Um dos homens que trabalham para mim se inclina sutilmente em cumprimento, atravesso o salão sem pronunciar nenhuma palavra e noto sua postura relaxar minimamente, é sempre um maldito evento me verem aqui e as expressões chocadas em seus rostos me irrita pra caralho.
Entro no escritório ignorando o fato de uma das filhas de Giácomo estar ajoelhada na frente de Paolo, engasgada com seu p@u enterrado até as bolas na garganta o tira da boca para sorri timidamente, o tipo de vagabund4 casta que adora brincar com o fato de ainda ser virgem mesmo mamando metade do meu exército.
— Haaaaaa.
Reviro meus olhos em descontentamento ao ouvir Paolo gemer, agarrando pelos cabelos a ninfeta que chora engasgada com seu c4cete, concentro minha atenção a tela do computador ignorando sua existência quando a vejo se levantar, porra escorre por seu queixo.
— È un piacere vederti, mio conte.
Paolo ri ao vê-la caminhar em minha direção,ergue o braço tentando tocar minha mão para beija-la .
— Encoste essa boca imunda em mim e ficará sem os dentes cadel@.
Ela dá um passo para trás.
— Qualé Alessia, beija.
O desgraçado gargalha.
— Vejo um futuro promissor para essa sua boquinha macia e sem dentes.
A dispenso com um gesto sutil sem me dar ao trabalho de me dirigir novamente a sua insignificância, ela sai, Paolo se joga na poltrona a minha frente, acende um cigarro de maconha soprando a fumaça, espalhando pelo ambiente o maldito cheiro que tanto detesto.
— O que você está fazendo aqui?
Pergunta expressando sua confusão mesmo que seu rosto irritantemente alegre nem mesmo desfaça o sorriso.
— Dando início ao meu calvário, ser irmão de um imbecil metido don Juan tem sido minha sina a vinte longos anos.
— Já foram fazer fofocas?
— Fofocas?
Cruzo minhas mãos sobre a mesa o fitando de forma séria.
— Como se não fosse a última coisa de que eu preciso mais um pai insatisfeito veio reclamar do fato de ter desgraçado sua filha, chega a ser Ilário e estaria gargalhando se eu já não tivesse com merda o suficiente para lidar.
Ele leva novamente o cigarro à boca e eu o arranco dela, apago na mesa.
— Me desculpe, é mais forte que eu, os ensinamentos que recebi na adolescência carrego para a vida.
" Bebidas caras e mulheres baratas são o paraíso dos canalhas."
Revirou meus olhos para sua hipocrisia e ele se ajeita na poltrona.
— Qual das donzelas castas de Ndrangreta foi se queixar ao papai? Me sinto usado, dou prazer as filhas da puta e assim que elas me pagam?
— Você é mesmo um imbecil, azar da miserável que cai na sua lábia.
Abro meu e-mail e nesse momento o computador apita.
— Olhando as fotos dela de novo?
Fecho o notebook e ele gargalha.
— Há Marverik, chega ser Ilário, o homem que não admite ser tocado, contrariado ou desafiado prestes a apresentar a Ndrangheta uma feirante chucra como esposa, pagaria para ver como será a noite de núpcias, como fará a cerimônia do lençol se a noiva nem pôde encostar em você.
Se inclina sob minha mesa.
— Ela já sabe?
Fico em silêncio.
— Que se casou com ela por procuração quando tinha apenas dezesseis anos, vai ser Ilário assistir a cena, ver a feirante descobrir que comeu o pão que o diabo amassou todos esses anos vendendo verdura enquanto o marido podre de rico ficava a espreita.
— Vicente e eu tínhamos um acordo, dois anos, dei minha palavra.
— Sim eu lembro, ouvi da primeira vez que me contou essa baboseira, me pergunto que espécie de pai troca a filha por uma égua?
Ele gargalha, bato contra a mesa e seu rosto empalidece, não sabe o que está dizendo, nem o quão perto está de perder a língua agora.
— É só uma brincadeira.
— Olhe para o meu rosto c4cete, pareço está achando graça desse monte de merda que sai da sua boca?
Ele ergue as mãos em rendimento, meu telefone toca.
— Fala.
Digo seco, Darian faz uma breve pausa.
— É sempre bom falar com você também Maverick, sinto nossos laços fraternos se estreitarem a cada palavra.
Rosno entredentes, ele pragueja.
— O velho está saindo do casebre com as filhas, arriscaria dizer que estão fugindo.
— Siga-os, não é necessário que interfira.
— O que vai fazer?
—"Cogli il mio cazzo di fiore"
Arfo e ele ri.
— Esperei tempo demais e hora de trazê-la para casa.
Paolo
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Atualizado até capítulo 45
Comments
Elaine Faria
quero ver é Paolo segurar a pimenta da Clara 🤣🤣
2025-10-01
8
Carolina Luz
Bonito Paolo 😍mas canalha 🤭se orienta homem ☺️
2025-10-01
1
Carla Santos
Paolo ou Darian vai se apaixonar por clara ou será os dois ao mesmo tempo hum daria um trisal maravilhoso deles
2025-10-04
1