​"Traumas Endurecem Pessoas, mas a Vulnerabilidade as Une."

​"Traumas Endurecem Pessoas, mas a Vulnerabilidade as Une."

capítulo 1:Prefácio Euphoria Entre nós

​Há uma verdade inegável que define a experiência humana: Traumas endurecem pessoas, mas a vulnerabilidade as une.

​Este livro nasceu da necessidade de explorar as armaduras que construímos. Quando a vida nos fere, o instinto é criar muros, erguer fortalezas de pragmatismo, frieza ou ambição, apenas para garantir que a dor do passado não nos atinja novamente. Mas o que acontece quando o verdadeiro amor, aquele que não pede permissão, encontra essas paredes?

​Esta não é apenas uma história de amor. É um mergulho visceral na jornada de Ryan, o homem que trocou o coração pela eficiência, e Zendaya, a alma artística que usa a paixão como escudo. Eles vêm de mundos opostos — o gráfico de desempenho contra a tela em branco —, e o encontro deles é menos um romance e mais uma batalha interna.

​A história questiona: é possível desconstruir anos de dor em nome de uma conexão genuína? O preço da vulnerabilidade é alto, pois expõe as falhas e os medos mais profundos, exigindo uma coragem que transcende a atração.

​O leitor encontrará páginas sobre rejeição, sobre a necessidade de redenção e sobre o reconhecimento de que o amor verdadeiro não é possessivo, mas, sim, respeitoso. O caminho não será fácil. Mas, ao virar esta página, convido você a testemunhar a beleza da destruição: o som da armadura estalando, a lenta cicatrização de feridas antigas e a descoberta de que a maior força de um ser humano reside na sua capacidade de amar sem reservas.

​Seja bem-vindo a uma história sobre a coragem de ser quem você realmente é.

​A luz fria do saguão de uma galeria de arte era o único mundo que Ryan Monroe conhecia. Como CEO de uma empresa de tecnologia, seus dias eram medidos em gráficos de desempenho e prazos de entrega. Ele estava ali por obrigação, acompanhando um cliente que insistia em misturar negócios com cultura.

​A voz do cliente, um eco distante em sua mente, falava sobre a beleza de uma escultura moderna. Ryan, no entanto, não via nada além de uma massa disforme de metal retorcido. Sua atenção foi desviada para uma garota no canto da sala. Ela não se encaixava no ambiente de ternos caros e sapatos de grife. Os cabelos castanhos estavam presos em um coque bagunçado, os braços manchados de tinta e os olhos, brilhando com uma intensidade que ele nunca havia visto antes, estavam fixos em uma tela vazia.

​O cliente o chamou, mas Ryan não o ouviu. Ele observou a garota, que tirou uma pequena espátula do bolso, e com um movimento suave e preciso, adicionou a primeira pincelada de tinta na tela. Era um traço vermelho vibrante, que rompeu com o branco imaculado e preencheu o espaço com uma energia que fez Ryan prender a respiração. Era como se ela não estivesse pintando apenas uma tela, mas sim, uma parte da sua alma.

​Os olhares de Ryan e da garota se encontraram, e ela sorriu. Era um sorriso tímido, mas cheio de alegria e de vida. Era um sorriso que dizia que ela tinha encontrado a resposta para uma pergunta que nem Ryan sabia que estava a fazer.

​"Zendaya", ela disse, a voz suave como um sussurro. "Você também gosta de arte?"

​Ryan, o homem que sempre tinha a resposta certa para tudo, não sabia o que dizer. Ele estava preso, flutuando entre a frieza do seu mundo e o calor daquele sorriso. Ele se sentiu como um intruso, uma peça deslocada naquele universo. E pela primeira vez em sua vida, a sensação não o assustava.

Após o rompante, um silêncio elétrico paira entre eles, mas no íntimo de Ryan, algo se transforma. Uma corrente de admiração, misturada com uma pontada de desejo inexplorado, floresce em seu peito. Nunca antes alguém ousara desafiá-lo daquela forma, transcender a barreira de sua armadura cuidadosamente construída. A ousadia de Zendaya, a maneira como ela se mantém firme, mesmo diante da sua aparente superioridade, acende uma chama dentro dele que ele jamais soube que existia.

​Não é apenas atração física, embora essa também seja inegável; é algo mais profundo, uma conexão que ressoa em um nível visceral. Ryan sente uma compulsão avassaladora de conhecê-la de verdade, de desvendar as camadas de sua personalidade complexa e cativante. Ele percebe que, por trás da frieza momentânea, existe uma vulnerabilidade que o atrai irresistivelmente. Ela o faz questionar tudo o que ele sempre acreditou sobre si mesmo, sobre o amor e sobre as dinâmicas de poder.

​Ryan observa Zendaya, a maneira como a luz do salão realça os contornos de seu rosto, a determinação cintilando em seus olhos. Uma onda de ternura o invade, uma vontade genuína de protegê-la, de mostrar a ela o quão especial ela é. Ele sabe que tem muito a aprender com ela, que essa conexão improvável pode ser a chave para desbloquear uma parte de si mesmo que ele manteve escondida por tanto tempo. A rejeição momentânea não o afasta; pelo contrário, o fortalece em seu propósito.

​Ryan está determinado a reconquistar a confiança de Zendaya, a mostrar a ela que ele é capaz de ser mais do que apenas um CEO frio e calculista. Ele quer se mostrar digno de seu afeto, de sua admiração, e, acima de tudo, de seu respeito.

Ryan sente o peso da rejeição. O toque forçado, a demonstração de carinho não correspondida, pairam como uma sombra entre eles. Ele observa Zendaya se afastar, a expressão no rosto dela um misto de dor e decepção. Aquele momento, ele percebe, não apenas a afastou, mas também revelou uma faceta sombria de si mesmo que ele preferia ignorar.

​No entanto, ele decide que não vai desistir. Conquistar Zendaya agora se torna um objetivo primordial, uma jornada que ele sabe que será árdua, exigindo mais do que apenas palavras bonitas e gestos grandiosos. Requer uma mudança genuína, um mergulho profundo em sua própria alma para entender suas falhas e aprender a amar de forma autêntica e respeitosa. Ele contempla os próximos passos, sabendo que a confiança de Zendaya foi abalada.

​Reparar o dano exigirá paciência, empatia e uma demonstração constante de que ele está disposto a mudar. Ryan respira fundo, sentindo a determinação crescer em seu peito. Ele não pode apagar o que aconteceu, mas pode moldar o futuro. Começa por reconhecer seu erro, aceitando a responsabilidade por suas ações e demonstrando um compromisso sincero em se tornar uma pessoa melhor.

​A jornada será longa e desafiadora, mas ele está disposto a enfrentar cada obstáculo, cada provação, para ter uma chance de conquistar o coração de Zendaya. Ele acredita que, por trás da frieza e da distância, ainda existe uma faísca de conexão entre eles, uma chama que ele se recusa a deixar extinguir. A partir de agora, cada palavra, cada ação, será um passo em direção à redenção, uma tentativa de mostrar a Zendaya que ele é capaz de amar de verdade, sem possessividade ou egoísmo.

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