O ar desse lugar é tão sem vida sabe, quase não sei explicar sombrio . eu caminhava pelos corredores , e a luz refletia nos móveis, fazendo com que minhas sombras dançassem contra as paredes. Eu não tinha para onde correr . A prisão dourada de Caim é imponente, e eu, apesar de toda a minha bom,teimosia, sentia...medo .
A porta se fechou atrás de mim com um estalo parecia,um aviso. quando me virei lá estava ele, um belo corpo iluminado pelo pequeno raio de sol que saia da janela .
— acha que pode fugir? — era uma voz calma mais que dava medo, e fazia eu me arrepiar .
Fiquei em silêncio. Não havia respostas que pudesse me salvar. eu só sentia uma coisa raiva maior que o medo .
— Luna — ele pronunciou como se eu fosse propriedade dele igual os outros —, essa é sua casa agora. Pode tentar resistir, mas tudo aqui foi feito para te prender.
Ele me olhava de um jeito frio , sem emoção talvez. Eu fui um pouco para trás , fechei minhas mãos .
— Eu não pertenço a você. Nem a essa casa, nem a esse submundo que você chama de reino.
Ele riu, um som curto, sem humor, que fez o ar vibrar.
— é sério isso ? Você já é minha . E quanto mais tenta negar, mais fundo vai afundar nessa lama.
Dava pra ouvir apenas o som dos nossos corações por um instante — acelerados, parecia poder e resistência.
Ele se aproximou, O cheiro dele invadiu meu espaço, dava pra sentir o cheiro de várias coisas misturadas . Minha pele arrepiou, e apesar da voz firme, meu corpo tremia por completo .
— Eu não sou um homem Normal, Luna — Ele falou , a respiração muito perto do meu rosto consegui sentir o calor. — Eu não quero só seu corpo. Quero sua mente, sua vontade. Quero que você me deseje, mesmo quando tentar me odiar.
por um segundo minha perna enfraqueceu, mas eu segurei firme o olhar, não queria mostra fraqueza .
— Você pode tentar, mas vai falhar. eu não sou de vidro não dá pra quebrar e guarda.
Ele deu um sorriso , do tipo cruel.
— vidros quebrados são legais viram armas.
parece que virou uma batalha ou melhor uma guerra.
Eu, Luna, contra Caim. Luz contra sombra. Caos contra ordem.
E nenhuma das duas partes tinha intenção de recuar.
O som da minha respiração parecia alto demais naquele silêncio quase palpável. o cheiro daqui era de metal , como se o ouro fosse uma máscara para o ferro frio que corria por suas veias. Cada móvel, cada detalhe, exalava poder e domínio , o poder que ele queria mostra que tinha .
ele se afastou um pouco parecia que estava vendo até minha alma .
— Eu te dei um nome, Luna. — ele falava querendo mostra certeza mais não tinha — Antes, você era só uma mercadoria. Agora, você tem identidade. Algo que ninguém mais pode tocar sem minha permissão.
a frase foi tão forte parecia que estava me batendo sabe , ele estava criando um mundo em volta de mim . Porque identidade, naquele lugar, não era liberdade. Era controle.
— Não quero seu nome
— Quero minha vida de volta.
— Sua vida? Essa já morreu, Luna. O que eu te dou é uma existência nova. Um jogo onde as regras são minhas — e você só sobrevive se aprender a jogar.
pareceu até um convite.
me aproiximei e olhei bem nos olhos dele.
— Eu não jogo com monstros. — tentei soar firme.
Ele segurou meu pulso, a força dele machucou.
— Eu não sou um monstro. Sou a consequência dos seus medos mais profundos. E, quer você queira ou não, eu vou estar na sua pele.
ele foi firme , os olhos dele qualquer um podeira se apaixonar se olhasse de mais .
Eu me virei para não encarar mais o meu corpo , o meu corpo não me ouvia.
— Não espere que eu me renda
— Eu não espero — disse Caim, soltando meu pulso com um sorriso quase gentil. — Eu exijo.
Antes que eu pudesse reagir, a porta se abriu com um estalo seco, e uma voz masculina soou na sala.
— Senhor Moretti, há visitantes inesperados na porta principal.
A máscara dele quase caiu.
— Mostre quem são — ordenou.
E eu fiquei aqui no silêncio
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Atualizado até capítulo 75
Comments
Fatima Gonçalves
MEIO FUNEBRE
2025-08-15
2
Suelen Andrade
Começo interessante
2025-07-19
2