Capítulo 2

Abro os olhos e fico olhando fixamente para o estranho teto com estilo vintage.

Pensei que tinha morrido… Será que a faxineira me encontrou e me trouxe para o hospital?

Me sento lentamente na cama, mas me sinto estranha ao não sentir as fortes dores nas costas que já me tinham acostumado.

— Que estranho… Será que me puseram um forte medicamento?

Esfrego os olhos para olhar bem o quarto onde me encontro, mas me surpreendo ao sentir meu rosto suave e sem rugas.

— Mas… Que…

Abro a boca e os olhos ao sentir um suave e espesso cabelo, onde eu sempre o usei curto por causa do calor… Quanto tempo levo nesta cama que meu cabelo cresceu?

Meus olhos automaticamente se dirigem às minhas mãos e observo uma suave e delicada pele muito branca.

— Estou sonhando.

Volto a murmurar e de um salto estou de pé olhando meu corpo e toco meus seios muito levantados e algo generosos.

— Meus seios estavam caídos e flácidos… Isto definitivamente tem que ser um sonho.

Falo e minha voz é diferente… É como suave e delicada… Me sinto estranha.

Procuro um espelho, mas não vejo nada parecido com isso e começo a caminhar sentindo-me estranha por não sentir as dores nos joelhos.

Olho meu braço tão belo e como fazem as garotas nos kdramas me belisco fortemente.

— Ai, isso doeu.

Me queixo acariciando o forte beliscão que me dei, mas não assimilo bem o que está me acontecendo quando a porta é tocada e volto a saltar de susto.

Permaneço em silêncio, mas volta a ser tocada insistentemente.

— Avante.

Digo como muitas vezes havia dito, mas desta vez minha voz sai mais delicada e suave.

A porta imediatamente se abre e uma garota vestida de criada como na época antiga e com rosto sério, entra com a cabeça baixa e faz uma reverência.

— Lamento interrompê-la senhora Cortés, mas faz um mês que você não sai deste quarto e o senhor exige sua presença para o café da manhã.

Diz a mulher com voz baixa e eu franzo a testa confusa.

— Quê?

— Senhora, sei que você disse que não a incomodasse, mas são ordens do senhor.

Diz a mulher e faz um sinal com as mãos e pela porta entram cinco garotas vestidas de maneira igual que caminham para mim sem dizer palavra alguma.

Eu sem saber o que fazer fico no mesmo lugar e as mulheres começam a tocar meu corpo tirando cada peça da roupa que levava posta para depois me arrastar para outro imenso quarto.

Observo uma formosa tina com bordas douradas muito luxuosa.

— Minha senhora, lamento que seja desta maneira, mas devo seguir as ordens do senhor.

— De acordo Lidia.

Franzo a testa ao dizer o nome da mulher e algumas lembranças chegam à minha mente fazendo que sinta uma aguda dor de cabeça, mas não me dá mais tempo para pensar quando as mulheres me entram na tina que a verdade cheira muito bem e começam a esfregar meu corpo delicadamente.

Fecho os olhos ao ver como me consentem e me relaxo desfrutando do momento.

— Isto é genial.

Murmuro dando um suspiro de satisfação.

— Se isto é um sonho... Vou desfrutar ao máximo.

Murmuro para mim mesma.

As garotas me tiram da água e secam meu corpo fazendo todo um ritual em meu corpo que a verdade me encanta ao sentir esses ricos aromas tão delicados.

Não movo nem um dedo e só sinto que apertam aqui, apertam ali, me dão leves massagens penteiam meu cabelo consentem meu rosto até que terminam.

— Bem, podem se retirar.

Escuto a voz de Lidia e abro os olhos.

— Aí está o espelho minha senhora, sei que você não gosta de se olhar, mas por favor, faça o intento.

Ela me aponta um enorme espelho e caminho para ele abrindo a boca quando me olho.

![](contribute/fiction/11184428/markdown/21279871/1751323028122.jpeg)

Uau, mas que formosa sou.

Penso tocando meu rosto, nariz lábios... Cabelo... Que formoso cabelo vermelho tenho.

— Não gosto deste vestido.

Murmuro franzindo a testa.

— Disse algo minha senhora?

— Não.

Sorrio de meio lado e a mulher só assente.

— Bem, então siga-me senhora, o senhor já a espera.

Não digo nada e sigo a mucama por uns longos, escuros e intermináveis corredores.

Passo por um enorme janelão e ao olhar para fora tudo está escuro assim que deduzo que é de noite.

Depois de descer umas longas escadas, Lidia caminha para outro curto corredor e abre umas gigantescas portas de mármore.

— Minha senhora, não faça o senhor enojar por favor, sei que ele não é do seu agrado, mas tenha um pouco de paciência.

Ela me cede a passagem e eu entro em uma luxuosa sala muito iluminada com um gigante refeitório.

— Chega tarde.

Escuto uma rouca voz que me faz olhar para essa direção de imediato.

— Per l'amor del cielo. (Merda por todos os céus)

Mordo meus lábios ao ver o guapo homem sentado na cabeceira da mesa com a fixa mirada para mim e isso faz com que um calafrio percorra todo meu corpo... O bom é que este corpo já não é ancião... Hehehe.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!