####A busca

— Então quem vai? — perguntou Arianwen, a voz quase um sussurro.

Maebh voltou-se para Tariq, que observava em silêncio, o semblante já endurecido pela decisão.

— Seu irmão. Ele será o guardião de vocês nessa jornada.

Os olhos de Tariq faiscaram, e ele inclinou a cabeça, jurando em silêncio.

— Eu vou. — disse, firme. — E se algum lobo ousar se interpor entre vocês e o destino, terá de passar pelo meu sangue primeiro.

Dorian fechou os olhos, tentando conter a dor de não poder seguir. Então abraçou cada filha, com a força de um pai e o coração de um lobo.

— Lembrem-se sempre: o sangue pode nos separar em caminhos diferentes, mas o vínculo da alcateia é eterno. Eu estarei com vocês, mesmo que não me vejam.

Maebh ergueu os olhos para o céu, onde a Lua já começava a se erguer pálida no fim do dia.

— A Lua guiará seus passos. O destino não pode ser roubado.

Às duas irmãs se olharam, e naquele instante, um juramento silencioso foi selado: nada — nem a sombra da tia, nem os batedores, nem a serpente oculta — poderia quebrar o vínculo que as unia, nem desviá-las do caminho que as levava ao verdadeiro companheiro.

A busca das Lobas

O chalé estava mergulhado em silêncio quando as irmãs começaram a arrumar os mantimentos. Sacolas de couro, costuradas pela própria mãe, receberam pão escuro, carne seca e raízes que podiam durar semanas. Roupas leves, mas resistentes, foram enroladas em feixes e amarradas às costas. Cada detalhe parecia um adeus disfarçado — ao lar, à infância, ao conforto de uma vida protegida.

Quando estavam prontas, se despediram uma última vez. O abraço do pai foi longo, pesado e de emoção contida. Ele se inclinou e sussurrou no ouvido delas:

— O clã Cedric fica ao norte. Tarik seguirá vocês, mas vai lhes dar duas horas de vantagem. A mãe de vocês falará com vocês através da mente. Aguardem por sua voz. Ela sempre as guiará. Eu ficarei aqui, protegendo meu irmão… e a mãe de vocês.

As lágrimas ardiam nos olhos da Lua de Prata, mas Eira apertou sua mão, lembrando-a do pacto. Elas não podiam hesitar.

Então se voltaram para Maebh, que ergueu as mãos e pousou uma em cada cabeça.

— A Mãe Lua será seus olhos quando a noite for densa demais. — sussurrou, a voz carregada de poder. — Vão, minhas filhas. Vão e não olhem para trás.

O irmão mais velho, Tarik, apenas inclinou a cabeça, em silêncio, mas no olhar havia um juramento: “eu protejo vocês, custe o que custar”.

As duas então saíram. O portão de madeira rangeu, e a estrada diante delas parecia mais escura do que nunca.

Duas horas de caminhada depois, quando a floresta já engolia a trilha atrás delas, o instinto das lobas despertou em alerta. Arianwen foi a primeira a parar, o coração acelerado.

— Eira, você sente?

A irmã ergueu o nariz ao vento. O cheiro era sutil, mas presente: estavam sendo seguidas.

— Tarik — disse Eira, quase num rosnado.

Mas Arianwen balançou a cabeça, os olhos arregalados.

— Não só ele. Outros. Há mais cheiros.

O medo foi cortado pela astúcia. Elas puxaram pequenos sacos de ervas que Maebh lhes dera. O cheiro de artemísia e cipreste se espalhou pelo ar, confundindo o faro dos caçadores. Em seguida, desviaram-se da trilha principal e mergulharam por uma parte da mata onde a vegetação era fechada demais para passagens comuns. Os galhos arranhavam a pele, mas o silêncio era maior que a dor.

— Não deixaremos rastros. — murmurou Eira. — Vamos nos esconder da própria floresta.

Enquanto isso, no clã Ravka, Sorcha observava da varanda o horizonte enevoado. Os olhos estreitos brilhavam de malícia. Chamou quatro batedores e falou com frieza:

— Saíam como se fossem caçar. Levem mais três com vocês. Mas a caça de vocês são as duas lobas. Não ousem voltar sem elas.

Os homens inclinaram a cabeça, obedientes.

— Sim, senhora.

Logo desapareceram entre as árvores, seus uivos ecoando na distância como aviso de guerra.

De volta ao chalé, Mei , a pequena coruja que sempre pousava no telhado quando havia presságios, entrou pela janela e pousou diante de Dorian. A voz da ave parecia ecoar dentro da mente dele, carregada pela força da Lua.

— Ela mandou os batedores caçarem as meninas. — o aviso soou, pesado como ferro. — Quer apagar suas trilhas.

Dorian fechou os olhos, os punhos cerrados.

— Mas ela não vai conseguir.

Maebh surgiu ao lado dele, o olhar distante, já em transe.

— A Mãe Lua está sobre elas. Tarik levou o amuleto de proteção, como pedi. E as meninas carregam o inibidor de cheiro que preparei.

Um leve sorriso tocou seus lábios, apesar da tensão.

— Eles não vão conseguir encontrá-las.

Do outro lado da floresta, às duas irmãs corriam em silêncio, seus pés leves como o vento, o coração marcado pelo ritmo ancestral da alcateia. O som dos perseguidores ecoava distante, mas cada passo delas eram guiados por algo maior — o instinto, a coragem e a promessa de que a Lua as guiaria até o destino verdadeiro.

A Estratégia da Fuga

Eira ajustou a sacola de couro sobre os ombros e puxou a irmã para mais perto, o olhar firme como aço.

— Escute, Lua. — disse em tom baixo, quase um rosnado de comando. — Hoje caminharemos um pouco durante o dia, mas a partir de amanhã nós vamos inverter o ciclo.

A Lua de Prata a fitou, confusa.

— Inverter?

— Sim. — Eira assentiu. — Vamos dormir durante o dia e caminhar durante a noite. Os batedores procurarão por nós à luz do sol, não sob as estrelas, é à noite que a Mãe Lua nos guiará, e o pai sol os castigará.

Os olhos prateados de Arianwen brilharam com a lembrança do luar que sempre lhe trazia visões.

— Faz sentido…

Eira continuou, gesticulando com as mãos, já planejando cada passo.

— Durante o dia, subiremos ao topo das árvores. Vamos nos amarrar nos galhos altos, como gatos, escondidas no silêncio da floresta. Eles não pensarão em procurar lobas no alto das árvores. O chão é o que os olhos deles conhecem, não as alturas.

Um leve sorriso surgiu no rosto da Lua de Prata.

— Como felinas, um passo adiante…

— Exatamente. — confirmou Eira, erguendo o queixo. — À noite, nós caminharemos sem parar. Comeremos andando, beberemos andando, descansaremos apenas quando a Lua se esconder. E quando a manhã nascer, subiremos novamente às árvores, nos prenderemos com as cordas que levamos e dormiremos. Assim, os rastros se apagarão, e a caça se tornará impossível para eles.

Os olhos de Arianwen faiscaram com uma centelha de esperança.

— Eles nunca nos encontrarão desse jeito.

— Não durante o dia. — Eira murmurou. — E de noite, nós seremos guiadas pela Lua, ela nos mostrará cada raiz, cada pedra, cada sombra, nossa visão noturna é nossa arma, eles podem ter bom faro e boa visão na escuridão, mas nós enxergamos, bem a escuridão e estamos viajando a noite, eles de dia.

Assim, elas fizeram. Durante três noites, viajaram em silêncio, como espectros prateados sob o luar. O vento frio cortava os cabelos, o uivo distante dos caçadores ecoava de vez em quando, mas nunca próximo. Cada vez que a lua cheia surgia no céu, Arianwen sentia o coração acelerar, como se a deusa estivesse realmente abrindo um caminho invisível diante delas.

Na primeira manhã, subiram até o topo de um carvalho enorme, Usaram cordas para se amarrar aos galhos mais grossos, deitando-se uma ao lado da outra, escondidas pela copa verde-escura. A respiração se aquietou, o corpo relaxou, e o sono as levou enquanto os batedores, abaixo, farejavam em vão no chão.

Na segunda noite, repetiram o ciclo, cada vez mais seguras da estratégia. A fome apertava, mas elas mastigavam raízes e pedaços de carne seca enquanto caminhavam, sem jamais parar, o rio lhes deu água fresca, e a floresta, silêncio.

Na terceira madrugada, quando o frio parecia penetrar até os ossos, a Lua de Prata falou em voz baixa, a respiração formando nuvens brancas no ar gelado.

— Eira, eu tenho sonhado.

A irmã a fitou de relance, sem parar de andar.

— Que tipo de sonho?

Arianwen apertou a sacola contra o peito, hesitante.

— Com um lobo negro, com olhos vermelhos como brasas. Ele sempre aparece à noite, me observa. Não fala nada, apenas me encara. Mas quando se transforma em humano, está prestes a dizer o nome eu acordo.

Um silêncio breve caiu entre elas, quebrado apenas pelo farfalhar das folhas sob os pés. Eira estreitou os olhos.

— Eu também tenho sonhado.

Arianwen parou, surpresa.

— Você?

— Sim. — Eira confirmou, a voz carregada de gravidade. — Também com um lobo. Não sei, mas sinto que não são apenas sonhos, estarmos sendo chamadas, sinais através de sonhos.

A Lua de Prata estremeceu o coração disparando.

— Será que estamos próximas?

Eira suspirou, olhando para o céu onde a Lua brilhava, solitária e imponente.

— Ainda não sei. Mas uma coisa é certa, Lua eles nos esperam. E o destino não nos deixará escapar dele.

A Caçada em Vão

Os batedores já estavam exaustos. Três dias seguidos de perseguição e nada. O sol castigava suas costas quando pararam à beira de um riacho, o suor descendo pelo rosto e o faro entupido de frustração.

— Onde essas lobas se enfiaram? — rosnou um deles, chutando pedras contra a água. — Não conseguimos pegar o rastro de jeito nenhum!

Outro, o mais jovem, farejou o ar, mas apenas um cheiro fraco, quase apagado, lhe chegou às narinas.

— Há um odor, mas está distante, a milhas de distância. Nós andamos o dia todo atrás desse fio de cheiro e ele se desmancha antes de podermos segui-lo.

Um terceiro batedor apertou o punho contra o tronco de uma árvore, a raiva estampada no olhar.

— Elas se tornaram invisíveis. Como sombras.

O líder do grupo lançou um olhar sombrio, baixando a voz como se o próprio vento pudesse delatá-los.

— Se não voltarmos com essas duas, vocês sabem o que Sorcha vai fazer conosco.

Um arrepio coletivo percorreu o grupo. Um deles murmurou, quase sem querer:

— Vai nos despedaçar vivos.

— Então não há escolha. — disse o líder. — Temos que achá-las. Mesmo que tenhamos que varrer floresta por floresta.

O grupo retomou a marcha, caminhando durante o dia, com os olhos vermelhos de cansaço e o faro cada vez mais confuso.

Mas eles não sabiam. Não podiam sequer imaginar.

No alto de uma encosta próxima, Tarik observava. Silencioso. Invisível. O amuleto que sua mãe lhe dera pulsava contra o peito, ocultando seu cheiro e sua presença dos outros lobos. Ele era sombra entre sombras, olhos atentos entre as folhas.

De onde estava, via de relance as irmãs descansando no topo de um carvalho gigante, amarradas aos galhos mais grossos. O corpo delas se movia lentamente com a respiração calma do sono, seguras e invisíveis para os caçadores que rondavam no chão.

Tariq sorriu de leve, orgulhoso.

— Eira aprendeu bem. — murmurou para si mesmo. — Está usando a tática que ensinei. Dormir durante o dia, caminhar à noite.

Seus olhos voltaram-se para os batedores que passavam logo abaixo, farejando o nada.

— Enquanto eles fazem o inverso… dormem à noite e caçam ao sol. — um brilho de malícia percorreu seus olhos. — Elas já estão muito além do alcance deles.

Mas Tarik não baixava a guarda. O arco estava pronto em suas costas, e os sentidos, aguçados. Caso algum dos lobos ousasse se aproximar demais, ele agiria. Não como irmão, mas como guardião.

Ele sabia: bastava um descuido e as garras da serpente poderiam ser alcançadas.

Mas enquanto houvesse fôlego em seu corpo, ninguém chegaria perto da Eira e da Lua de Prata.

O Olhar dos Pais

A noite já havia caído sobre o chalé quando Dorian entrou, o rosto marcado pela preocupação. Encontrou Maebh junto à lareira, mexendo um caldeirão de ervas que soltava vapores azulados. O brilho das chamas refletia em seus olhos, dando-lhe o ar de uma sacerdotisa em transe.

Ele se aproximou em silêncio, mas a voz saiu carregada de ansiedade:

— Eles estão conseguindo se aproximar?

Maebh ergueu o olhar, e por um instante, parecia ouvir não apenas o marido, mas também os sussurros da Lua. Depois, respondeu com calma:

— Não, elas estão usando o que você e nosso filho ensinaram.

Dorian respirou fundo, os ombros relaxando levemente.

— O que exatamente?

Maebh esboçou um sorriso sutil, orgulhoso.

— Estão dormindo no topo das árvores durante o dia, e caminhando à noite. Enquanto isso, os batedores caçam durante o dia e dormem mal à noite, sempre exaustos. Estão fazendo o inverso.

Ela mexeu o caldeirão e o cheiro de artemísia encheu o ar.

— Além disso, estão usando as ervas que preparei para mascarar o cheiro, um vez os batedores chegaram muito perto, mas nunca olharam para cima. Não imaginam que duas lobas possam descansar tão alto, presas como felinas às árvores.

Os olhos de Dorian brilharam com orgulho, mas a preocupação ainda latejava em sua voz.— E a Lua?

— A Mãe Lua as guia. — disse Maebh, sua voz carregada de certeza, — a cada noite, ilumina-lhes o caminho, clareia as sombras, fortalece-lhes o instinto. Em breve, as duas encontrarão seus verdadeiros companheiros.

Ela fez uma pausa, e a expressão se endureceu.

— E em breve, Sorcha será desmascarada, esse clã será liberto de uma serpente. Mas até lá, precisamos continuar vigiando.

Dorian assentiu, o maxilar cerrado. Depois perguntou em voz baixa:

— E o nosso filho Tarik?

Um brilho diferente acendeu nos olhos de Maebh, algo entre ternura e reverência.

— Eles não conseguem vê-lo. — disse. — O amuleto que lhe dei o torna invisível aos olhos e ao faro. Ele pode estar ao lado deles e ainda assim será como um espírito.

Dorian fechou os olhos, absorvendo as palavras.

— Então ele está mesmo lá?

— Está. — confirmou Maebh. — Sempre observando, sempre pronto para agir se alguém ousar se aproximar das irmãs. Ele será sombra, será vento, até que elas alcancem o destino.

As chamas da lareira estalaram, como se confirmassem a promessa.

— E quando chegarem ao clã Cedric — completou Maebh, a voz é quase um cântico. — Então Tarik retornará. Cumprirá o dever de guardião e voltará para nós.

Dorian aproximou-se dela, tocando-lhe o ombro com força, como quem divide o mesmo peso.

— Que assim seja. Até lá, eu vigiarei ao seu lado, Maebh, nem que tenha que vigiar o próprio céu.

Ela pousou a mão sobre a dele, firme.

— Juntos, até o fim.

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Marcia Cristina Carneiro

Marcia Cristina Carneiro

Quem será esse lobo que falou com ela 04/07/25/

2025-07-05

2

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Capítulos
1 ####Prólogo Como Tudo Começou
2 #####UMA LOBAS NÃO É ESCOLHIDA PELO MEDO
3 ####O Encontro dos Irmãos e a decisão
4 ####Pacto e Decisões
5 ####A busca
6 ###$SONHOS E PRESSÁGIO
7 ####O SUPREMO ALPHA KAEL
8 ####O CLÃ CEDRIC
9 ####O VÍNCULO DE DRUSTAN NOTA DA AUTORA
10 ONDE AS FOLHAS SUSSURRAM
11 CAÇADA EM NOME DA ORDEM
12 CAMINHOS QUE SE SEPARAM
13 ONDE A MAGIA SE ENCONTRA
14 O ELO DESPERTO
15 O VÉU
16 O VÉU SE ROMPEU
17 O VÉU SE RASGOU
18 O ESCUDO SE ROMPE
19 A QUEDA DE SORCHA
20 OS IRMÃOS DE SANGUE
21 A SOMBRA DA LUA E O DESPERTAR DO BETA
22 O BETA
23 O EXÍLIO
24 Marcas da Lua
25 O DESAFIO DA LOBA
26 LOBAS E IRMÃS
27 A ira da Bruxa
28 A ALIANÇA KAEL E THORIAN
29 COMPANHEIRA DE THAIRON MELINA
30 MELINA E SUA LOBA
31 A Escolha do Beta
32 #A Força de Uma Loba Alpha
33 Filha da Lua, Mãe da Coragem
34 O Coração da Loba e o Sangue da Alcatéia
35 O Elo não se rompeu
36 #O PREÇO DA DESOBEDIÊNCIA
37 A Loba Que Chora por Dentro
38 A Confissão de Lyssara
39 A Verdade da Raiz
40 A Bênção da Primeira Noite
41 Os Ecos do Leste e o Retorno dos Guardiões
42 ###Quando os Exilados Acordam
43 ###O Espelho do Tempo e o Nascimento de um Faer Negro
44 ###A Lua Fala pela Lua
45 ###O Retorno de Ilunara e Calyx
46 ####O Espelho da Escuridão e o Pacto com o Faer Negro
47 ####O Espelho e o Prazo – Versão com falas ajustadas
48 ####A Voz da Mãe Lua
49 ####O Abandono da Serva
50 ####A Herdeira da Luz
51 ####O Reflexo Partido da Sombra
52 ####BRECHAS DA ESCURIDÃO
53 ####Vozes na Escuridão
54 ###$A Profecia da Mãe Lua
55 ####FILHOS DA MÃE LUA
56 ####OS FILHOS
57 ####DESESPERO DE SORCHA
58 ####MESMA NOITE QUE NASCEU OS FILHOS DE LUA DE PRATA
59 ####A Escolha do Sacrifício
60 ####AS RENÚNCIAS E OS AVISOS
61 ALDEIA DE KAEL E LUA DE PRATA
62 ####A GOTA QUE ILUMINA A FONTE (CLÃ HAVKA)
63 ####Clã das Raposas
64 ####A Proposta e a Recusa"
65 ####Uma Semana Para Salvar o Mundo
66 ####PRÓXIMOS CLÃS E UNIFICAR A PRIDE
67 ####PRIEL ESTÁ SÓ
68 ####MAIS UMA VEZ RENEGADO
69 ####O EX REI DO NADA
70 ####O ÚLTIMO PEDIDO
71 ####O PEDIDO DE PERDÃO
72 A DESPEDIDA DE PRIEL
73 ####PRIDE
74 ####ALGUM TEMPO DEPOIS
75 ####A ESCOLHIDA
76 ####A Jornada de Tariq
77 ####Três Vínculos e Um Elixir
78 #####Entre Mundos e Destinos
79 ####O Julgamento na Praide
80 O Milagre da Mãe Lua
81 ####Preparativos para o Despertar
82 ####O Orgulho de Maebh
83 ####Primeiras Palavras
84 ####DESTRUIÇÃO DA ALDEIA
85 ####Um Pedido e uma Promessa
86 ####O FILHO DO LOBO
87 ####ENCONTRADO SOBREVIVENTES
88 ####A CAMINHO DA PRIDE
89 ####NO CLÃ
90 ####A DECISÃO
91 ####A DESPEDIDA
92 ####Promessa Selada no Silêncio
93 ####No Salão do Tirano
94 ####O IMPERADOR
95 ####A IMPETATRIZ
96 ####O PRÍNCIPE METAMORFO
97 ####O Último Dia do Usurpador
98 ####O RETORNO DO IMPERADOR
99 ####A Voz do Imperador
100 ####O RETORNO DE TARIK
101 ####A Noiva da Lua e o Filho do Lobo
102 ###$BENÇÃO E UNIÃO (FIM!)
103 ####INICIAR A REVISÃO EM 31/08/2025
104 NOTA 31/08 iniciei a revisão
105 NOTA DA AUTORA
Capítulos

Atualizado até capítulo 105

1
####Prólogo Como Tudo Começou
2
#####UMA LOBAS NÃO É ESCOLHIDA PELO MEDO
3
####O Encontro dos Irmãos e a decisão
4
####Pacto e Decisões
5
####A busca
6
###$SONHOS E PRESSÁGIO
7
####O SUPREMO ALPHA KAEL
8
####O CLÃ CEDRIC
9
####O VÍNCULO DE DRUSTAN NOTA DA AUTORA
10
ONDE AS FOLHAS SUSSURRAM
11
CAÇADA EM NOME DA ORDEM
12
CAMINHOS QUE SE SEPARAM
13
ONDE A MAGIA SE ENCONTRA
14
O ELO DESPERTO
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O VÉU
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O VÉU SE ROMPEU
17
O VÉU SE RASGOU
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O ESCUDO SE ROMPE
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A QUEDA DE SORCHA
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OS IRMÃOS DE SANGUE
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A SOMBRA DA LUA E O DESPERTAR DO BETA
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O BETA
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O EXÍLIO
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Marcas da Lua
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O DESAFIO DA LOBA
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LOBAS E IRMÃS
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A ira da Bruxa
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A ALIANÇA KAEL E THORIAN
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COMPANHEIRA DE THAIRON MELINA
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MELINA E SUA LOBA
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A Escolha do Beta
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#A Força de Uma Loba Alpha
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Filha da Lua, Mãe da Coragem
34
O Coração da Loba e o Sangue da Alcatéia
35
O Elo não se rompeu
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#O PREÇO DA DESOBEDIÊNCIA
37
A Loba Que Chora por Dentro
38
A Confissão de Lyssara
39
A Verdade da Raiz
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A Bênção da Primeira Noite
41
Os Ecos do Leste e o Retorno dos Guardiões
42
###Quando os Exilados Acordam
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###O Espelho do Tempo e o Nascimento de um Faer Negro
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###A Lua Fala pela Lua
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A DESPEDIDA DE PRIEL
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O Milagre da Mãe Lua
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####O Orgulho de Maebh
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####Primeiras Palavras
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####No Salão do Tirano
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####O IMPERADOR
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####A IMPETATRIZ
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####O PRÍNCIPE METAMORFO
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####O Último Dia do Usurpador
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####O RETORNO DO IMPERADOR
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####A Voz do Imperador
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####O RETORNO DE TARIK
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