Por favor, devolva Giancarlo para nós.
Dezesseis meses após o desaparecimento de Giancarlo
O vapor adicionava uma camada de mistério enquanto Giancarlo permanecia sob o chuveiro, e a água quente em cascata conferia um brilho suave às vidraças musculosas de seu corpo. Suas mãos estavam apoiadas na parede, suas costas poderosas rígidas enquanto Sarica pressionava seu corpo esguio contra o dele. Seu toque foi tímido no início, enquanto explorava a dureza nua de seu peito, mas tudo mudou quando ela o ouviu suspirar enquanto seus dedos roçavam seus mamilos.
Uma risada suave, seguida por uma exploração mais confiante do resto do corpo dele. As mãos dela desceram mais, mas quando ela estava prestes a tomar o membro dele nas mãos...
Ele se virou sem aviso, o suspiro dela se fundindo com o beijo enquanto ele a puxava para perto, seus dedos cravando-se na carne macia dos quadris dela.
"Giancarlo..."
O som da Sarica gemendo seu nome o deixava louco, a fome o consumindo enquanto ele a empurrava contra a parede. Mas quando ele estava prestes a penetrá-la e se perder no estreito canalzinho da sua feminilidade...
O coração de GIANCARLO ainda batia forte enquanto ele olhava ao redor, incrédulo.
Sem vapor.
Não há chuveiro.
E o pior de tudo, nada de Sarica.
O antigo eu teria soltado uma tempestade de palavrões naquele momento. Mas tudo o que lhe restava fazer era respirar fundo enquanto lutava para recuperar o controle das emoções.
Sempre foi assim.
Noite após noite após noite.
Sarica assombrando seus sonhos...do mesmo jeito que ela acompanhava cada momento de sua vigília.
Até quando, Deus?
Quanto tempo?
Um rei chamado Davi gemeu essas palavras em sua dor, pensando que Deus o havia esquecido.
Mas o que Giancarlo queria era o oposto.
Até quando, Deus?
Quanto tempo levaria até que ele pudesse esquecer que Sarica existia?
Ele saiu para a sacada. Respirou o ar desértico de Kivr. Mas, ao contrário de antes, a mistura de sol e areia não era mais suficiente para apagar da mente as lembranças persistentes de sua antiga vida. À sua frente, estendia-se a capital de Kivr, uma das joias mais antigas e grandiosas da Península Arábica.
Mas tudo o que ele conseguia ver era ela.
E tudo o que ele conseguia sentir era uma dor surda naquele espaço que ela costumava ocupar em seu coração.
Ele se virou quando a cidade ganhou vida.
Mesmo para um homem como ele, que o mundo inteiro acreditava estar morto—-
Ainda havia coisas que ele precisava fazer.
Bailes reais aos quais ele tinha que comparecer.
E batalhas que ele teve que lutar, com suas próprias mãos, se necessário.
Uma luz dourada jorrava dos lustres de cristal, lançando um brilho suave e luxuoso que desmentia o propósito mortal da sala. Paredes de titânio com um metro de espessura abrigavam prateleiras repletas das armas mais novas e mortais, enquanto equipamentos de combate personalizados brilhavam atrás de armários com portas de vidro. Era um lugar onde a elegância encontrava a letalidade, mas também era uma sala onde apenas aqueles capazes de resistir à tripla ameaça de poder, perigo e pressão conseguiam entrar.
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