A Ceia da Manipulação

Temporada 1 – Ato 1 – Capítulo 5;

A noite chegou emoldurada pelas luzes quentes da mansão Reed, que se acendiam automaticamente conforme o céu escurecia. Na sala de jantar colossal, digna de um palácio moderno, o aroma de pratos refinados pairava no ar. Uma mesa extensa, de vidro negro com detalhes em ouro branco, brilhava sob um lustre de cristais suspensos como pequenas estrelas artificiais.

Ao centro da mesa, como sempre, estava Alexander Reed, vestindo um suéter cinza claro, casualmente elegante, com o rosto sereno e os traços de um homem que parecia ter saído direto de uma revista de moda — cabelos arrumados, pele bem cuidada, olhar calmo. Um homem bonito demais pra ser levado a sério.

À sua direita, Jaxon, já de banho tomado e com uma camisa levemente aberta no colarinho, cabelo ainda úmido e aquele charme naturalmente rebelde. À esquerda, Veronica, reluzente em um vestido de seda creme, mexendo preguiçosamente a salada com o garfo como quem estivesse entediada de comer folhas bonitas.

Alexander, entre uma garfada e outra, finalmente falou:

— Veronica, a mansão em Napa que você pediu... já está comprada. Mandei providenciar todos os extras — spa, salão, espelhos com luz inteligente, a equipe de staff completa, tudo do jeitinho que você gosta. Já está pronta pra amanhã.

Ela sorriu satisfeita, jogando o cabelo para o lado com um ar triunfante.

Então ele se virou para o outro lado da mesa, olhando diretamente para o filho.

— Jaxon, a mansão de Lake Shore já está com tudo montado também. O DJ confirmou, as caixas de som novas chegaram, a iluminação foi instalada. Até a banheira de espuma com LED chegou. Você pode ir amanhã... e pode escolher qualquer carro da garagem pra isso.**

Fez uma pausa.

— Menos o meu. E muito menos o da Veronica. Se eu descobrir que você pegou o carro dela, eu cancelo tudo. Sem mansão, sem festa, sem nada. Eu juro por tudo que é sagrado, Jaxon.

A voz saiu séria, firme, grave. A respiração de Alexander ficou mais lenta, e seu olhar penetrante parecia cortar a sala ao meio. Por um momento, era como se ele fosse um juiz inflexível, alguém que jamais seria manipulado.

Mas a ilusão durou segundos.

Jaxon, com um movimento suave e infantil, encostou a cabeça no ombro do pai, como um gato se enroscando em seu dono favorito. Seus olhos âmbar brilharam com uma malícia disfarçada de doçura, e ele soltou um sorrisinho de canto, zombeteiro, como se dissesse “ah, que teatrinho, pai...”

Com a voz mais angelical do mundo, quase um sussurro musical, Jaxon disse:

— Você não teria coragem de fazer isso comigo, teria...?

Alexander fechou os olhos por um instante. Respirou fundo. O suspiro foi longo, arrastado, quase dramático.

— Droga... — murmurou ele, derrotado.

E como se nada tivesse acontecido, Jaxon voltou a comer, rindo baixinho. Sem prometer absolutamente nada. Sem jurar que seguiria as regras. Porque ele sabia — no fim, o coração do pai era um império onde ele reinava sozinho.

Veronica só revirou os olhos e continuou mexendo a salada. Afinal, ela também sabia: ninguém manipulava Alexander melhor do que Jaxon Reed.

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Comments

Escarlathe ( >~< )

Escarlathe ( >~< )

Tá se achando.../CoolGuy/

2025-04-10

1

Escarlathe ( >~< )

Escarlathe ( >~< )

É bicha paia.../Pooh-pooh/

2025-04-10

1

Escarlathe ( >~< )

Escarlathe ( >~< )

Manipulação....akaakaakakakkak

2025-04-10

1

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