Capitulo 4
Enquanto fitava chorosa os olhos frios de Estefano Cíntia repreendia a si mesma, por pior que fosse aquilo, por mais ruim que parece não conseguia ignorar o fato de que o monstro diante dela apesar de cruel possuia inegável beleza, Cíntia lamentou sua sorte, lamentou também ser tão ingénua, as histórias que ouviu quando criança onde o mal trazia estampado no rosto a perversidade, a ausência de alma encarnada em detalhes não se aplicava a Estefano, era um lobo em pele de cordeiro, o tipo perigoso que lhe instruíram manter-se distante.
— Quais as garantias que eu tenho? Digo, caso eu aceite sua proposta,o que me assegura que desta vez será o coração certo?
Indagou com a voz embargada, Estefano deu um meio sorriso, era um predador e soube naquele exato momento que a presa estava a um passo do abate, se encostou contra o corpo de Cíntia, o gesto fez com ela batesse forte contra parede, afastou o cabelo que caia sobre seu rosto, as costas da mão deslizaram lentamente por sua pele.
— Além da minha palavra? Não tem garantia alguma criança.
Sussurou quase ao ponto de tocar seus lábios com a boca.
— Sabe o que deixa esse jogo mais interessante?
Ele sorriu.
— O fato de você acreditar que tem escolha, acha mesmo que um homem como eu precisa de permissão para desfrutar do seu corpo, eu poderia toma-la aqui, no chão frio, em pé no banheiro, talvez eu usasse a cama mas o fato é que não importaria a posição, o jeito, seja lá qual fosse a forma que eu comece sua bocet4, não andaria por dias ninfeta.
Cíntia, fechou os olhos, sentiu a respiração quente de Estefano soprar seu rosto.
— Nunca obriguei uma mulher a trep4r comigo, não me importaria de fazê-la a primeira.
Cíntia arregalou os olhos.
— Calma, não farei Isso, afinal a violência com a qual eu te arrombari4 quebraria o encanto de tudo o que planejei fazer contigo..aqui...
Apontou para cabeça, Cíntia tentou sair de seu domínio, foi pressionada com ainda mais força.
— Seu paí tem duas semanas, eu conversei com a equipe que tem cuidado do caso dele, eu como cavalheiro que sou poderia dar um prazo para que pensasse mais já mandei para o inferno as boas maneiras.
Encarou o relógio.
— Tem um minuto para me dar sua resposta, nesse momento um dos meus homens está junto a cabeceira de Nazir, com um punhal tão afiado nas mãos que irá abrir seu peito como um pedaço de manteiga, ele não pagou por aquele coração, mesmo não sendo o que ele precisava, recebeu a encomenda.
Ela tremeu, estava presa em um quarto com um monstro, nada o impediria de subjuga-la se quisesse, Cíntia chorou, Estefano encarou o rosto delicado com uma expressão tão pervertida, perversa, que fez com que Cíntia perdesse a força das pernas, se segurou nos braços fortes de Estefano para não cair de joelhos ao seus pés, ele deslizou uma de suas mãos para dentro dos cabelos dela, sentiu o quanto ela tremia.
— Vinte segundos.
Tirou o celular do bolso.
— Gutierrez.
Falou de forma fria, Cíntia o olhou com medo.
— Mate o velho.
— Não, não por favor.
Ela caiu de joelhos, se inclinou ao seus pés.
— Eu te imploro, te imploro.
— Eu fiz uma proposta, não aceitou, não há o que ser feito.
— Eu aceito, aceito.
Estefano gargalhou, o som de seu riso, o sussurrar do demônio.
— Mudança de planos.
Falou novamente ao telefone.
— Peça ao Matheu para trazer o rapaz que eu encomendei, o coração deve ser retirado ainda essa noite e transplantado para Nazir Makiere.
Desligou sem estender o assunto, Cíntia sentiu seu estômago revirar, querer a salvação de seu pai também lhe tornava um monstro? Quem era o rapaz que perderia a vida para devolver a do pai, chorou alto ao pensar nisso, Estefano se inclinou em sua direção, tocou seu queixo fazendo que o fitasse.
— Agora vamos ao pagamento?
Ela estremeceu, tentou afasta-lo.
— Espere.
Esperneou quando ele agarrou seu braço.
— Não há pelo quê esperar, eu fiz minha parte, tire a roupa e abra as pernas.
Desabotoava as calças, Cíntia levantou as mãos em súplica.
— Me dê alguns dias.
Se pôs de joelhos.
— Tempo suficiente para que meu pai seja operado, para que se recupere.
— Vai demorar demais, já esperei muito tempo.
Cíntia não entendeu do que ele falava, apenas mergulhou ainda mais profundamente em seus medos, Estefano se livrou da calça que vestia, a ereção descomunalmente grande marcava em sua cueca.
— Eu quero estar pronta.
Gritou .
— Pagou muito caro pelo que queria, não quer que valha a pena?
Ele estagnou onde estava, quase sorriu ao perceber que a pequena garota tentava manipula-lo.
— Claro, você está certa.
Cruzou os braços, ele era enorme, os músculos saltavam, Cíntia respirou aliviada, ganharia tempo, pensaria em algo, talvez fugisse com o pai assim que ele conseguisse entrar em um avião, iria de encontro a família da mãe, no México, certamente os abrigariam.
— Obrigada.
Ela disse de forma doce, se levantava quando Estefano caminhou até ela, sua mão enorme a pressionou para baixo, a obrigando a continuar na posição que estava.
— Não criança as coisas não funcionam dessa forma.
O estalar da língua no céu da boca era como o degustar de sua maldade.
— Minha gentileza não é gratuita, farei o que quer desde que me dê algo em troca.
Estefano sorriu, a mão tocou o caralh0 sob a cueca.
— O quanto deseja o que me pediu?
— Por favor...
— Não, não é assim que as coisas funcionam, eu fiz uma pergunta, responda.
Cíntia o olhou assustada.
— O que quer?
— F0der sua boca, enterrado até às bol4s em sua garganta.
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Atualizado até capítulo 72
Comments
Thamires Shineider
Vanderléiaaaaaaaa, corre aqui , mulher ! solta mais um capítulo pra nós 🥹😩. NUNCA TE PEDI NADA!!! 🙏
2025-04-10
2
Erika Silva
loka pra ver esses dois se pegando ....será vai demora um Hot bem gostoso deles ansiosa pra isso acontecer logo
2025-04-10
1
DAIANE
Bia assim na lata sem meias palavras kkkkkkkkkkk e vc gosta né
2025-04-10
1