Capitulo 2
A música dentro da boate era alta, mulheres dançavam sobre a mesa, seminuas se insinuando a quem estivesse disposto a pagar por elas, Estefano encarava o relógio, a expressão gélida em seu rosto deixava claro sua insatisfação em estar ali, a muito tempo havia desistido de procurar por alívio sexual em corpos que se vendiam,a ideia de se deitar em uma cama em que outros homens se deitaram, beijar uma boca que nem mesmo sábia onde havia estado o impedia de se satisfazer verdadeiramente durante o sexo.
Estefano se pôs de pé, o homem a quem esperava era o dono do lugar, Leviatã assim como o demônio de quem havia herdado o nome era responsável por fazer homens tornarem-se hereges, disseminando a luxúria e a inveja, o tipo de aliado que se ligava quase misticamente a Estefano e que fazia questão de demostrar respeito todas as vezes que o via.
— Estefano.
— Leviatã.
Apenas palavras e nenhum toque físico.
— Achei que Marverik viria com você.
O homem olhou ao redor de forma fria.
— Desde quando os Constantino se tornaram meus cães de guarda? Eu ando sozinho.
Estefano acendeu um cigarro, se jogou no sofá desleixadamente.
— Além disso sabe bem que ele não irá a lugar algum sem aquela ninfeta com quem se casou, o amor o transformou em um idiota, desconheço sentimento mais inútil.
Leviatã sorriu, espalhou sobre a mesa um caminho estreito de coca.
— Pelo visto nada mudou, Marverik continua estranhamente emotivo e você um canalha.
— Sua irmã continua fazendo job? Ela adorava, perdi as contas de quantas vezes se engasgou com o meu car4lho enquanto repetia que era da minha falta de caráter que ela gostava.
Leviatã gargalhou.
— Isso foi golpe baixo, até para você meu caro.
Estefano revirou os olhos.
— Porque não para de enrolar e diz logo o que quer? Tenho um compromisso essa noite.
Um meio sorriso brotou no canto dos lábios.
— Uma distração gostosinha, faz tempo que não me divirto.
Leviatã estalou os dedos, uma mulher jovem se aproximou.
— Está no playground do demônio, não a lugar mais divertido.
Estefano encarou a mulher, o batom borrado deixava claro que não seria o primeiro cliente da noite.
— Não achei meu pau no lixo, não vou mete-lo nessa merda e correr risco de perde-lo, isso é esgoto a céu aberto leviatã, não sou maluco.
Leviatã beijou a mulher na boca, a língua deslizou para dentro dela de forma pervertida.
— Não ligue para ele docinho, Estefano é antiquado apesar de manter essa marra de put0.
A mulher sorriu, voltou rebolando para o salão, leviatã virou na boca uma bebida.
— Eu o chamei aqui para fazer um convite.
— Que convite?
A voz rouca e pesada não escondia o tédio.
— Vou me casar em três meses, quero que seja o padrinho.
Estefano riu.
— Quem é o desgraçado capaz de lhe entregar uma filha?
— Aiko Ikari.
— O chefe da Yakuza?
Estefano se encostou contra o sofá, o encarou com frieza.
— Que era um imbecil eu sabia, mas suicida?
— Não seja exagerado.
— Aquilo é uma seita e não uma cúpula, casamentos inter-raciais não rolam, está me entendendo? Estão armando para você gênio, entenderia se começasse usar mais a cabeça acima do pescoço ao invés da quem tem dentro das calças .
— Aceita ou não?
Estefano se pôs de pé.
— Eu passo, convide o Marverik.
— Ele disse a mesma coisa que você e Mandou que eu me fodesse.
— Sempre soube que de vocês dois ele era o mais inteligente, é um maluco esquisitão mas não cairia em uma cilada como essa tão facilmente.
Estefano se inclinou sobre a mesa, usou a nota de cem euros que leviatã havia enrolado para cheirar a cocaína.
— Não diga que eu não avisei.
Esfregou o nariz rapidamente.
— Aquele velho é um desgraçado Leviatã, está entregando a filha a um cafetão, e nem é para uma trepad4 sacana é para porra de um casamento.
— Fala como se fosse um santo, você vende órgãos Estefano, comercializa mulheres e crianças.
— Dou uma casa aquelas crianças, uma esperança aos doentes e um emprego as garotas.
Ele riu.
— Algumas delas eu mesmo trouxe para trabalhar aqui, deveria me agradecer, droga.
Abotoou o paletó, leviatã se pôs de pé.
— Não sei qual é a de vocês, parece que andam competindo para ver quem me esculaxa mais, o que há de errado comigo? Posso ser um bom marido.
Estefano andou até a porta.
— Sim, sua noiva certamente concordaria com você se o tivesse visto com a língua enterrada na garganta daquela prostituta.
— Estefano...
Ele gritou, Estefano ignorou.
— Tenho a droga de um compromisso, vou foder uma virgem seu desgraçado, não me faça perder mais tempo contigo.
Estéfano D'Ávila
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Atualizado até capítulo 72
Comments
cah
leia vc falou vai ser a última história aqui novel?
2025-04-10
7
Ana Dane
Olha Léia três Deuses gostosos juntos ninguém merece kkkk Marverik ,Leviatã e ainda Estefano jesuis kkkk apaga a luz kkkk
2025-04-10
1
Angela Mikaelson
autoraaaa lindaaaa q saudade tava dos seus livros,me fala como comprar alguns q só tem no telegram
2025-04-09
1