(Mansão Ciarmon)
Devon caminhava de um lado ao outro em seu quarto. Até que bateram em sua porta.
Governanta Lorena: Senhor? Consegui chamar a médica, o senhor está bem?
Devon abriu somente uma fresta da porta.
Devon: Sim. Eu só preciso que essa médica venha logo. Por favor Lorena, não deixe ninguém vir me incomodar.
Governanta Lorena: Sim senhor, peço para a médica entrar assim que chegar.
Devon: Obrigada.
Devon foi para perto da cama, e abriu os botões da minha camisa, analisando as feridas. Nesse momento, eu senti uma brisa fria, e abri os olhos.
- Você!?
Devon: É... Oi.
- Ai, espera um pouco...
Eu me sentei, e olhei ao redor e não entendi onde estava, e também não vi os homens com quem briguei.
- Você... Me salvou de novo Garotão? Não vou conseguir pagar você por isso.
Devon: É... Então, Não se levante assim tão rápido. Tem uma médica vindo.
- Uma médica? Onde eu estou? Isso não parece um quarto de hospital.
Devon: É o meu quarto.
- Eu agradeço muito, mas não posso ficar. Acho que àqueles homens vão destruir a minha loja, se eu não estiver lá para proteger ela.
Me levantei de uma vez, mas a minha cabeça girou, como se eu tivesse exagerado na vodka. Ele me segurou.
Devon: Você não vai para lugar nenhum! Tem que ficar aqui, e esperar, entendeu?
Ele me deitou novamente na cama.
Devon: Você está sentindo muita dor? Onde está mais ferido?
- Sinceramente... Sinto dor em vários lugares, mas... Consigo aguentar. Vou para casa.
Segurei a mão dele gentilmente.
- Obrigada por me ajudar. Eu achei que ia morrer dessa vez. Mas, eu lutei bastante.
A porta se abriu, e uma mulher de cabelos negros e pele morena vestindo um jaleco branco, e óculos de grau, entrou no quarto.
Devon: Olá doutora, é... Esqueci o seu nome.
"Honda, o que houve?"
Devon: É... ele foi espancado.
Doutora Honda: Se afaste por favor, vou examinar. Você está lúcido?
- Sim.
Doutora Honda: Qual é o seu nome?
- Eu me chamo Lenar.
Devon: {"Lenar" que nome bonito! E olha como eu acabo descobrindo o nome desse Omega intrigante.}
Enquanto a mulher me examinava, passaram quase quarenta minutos, entre análises, e medicações, e ela finalmente se afastou.
Doutora Honda: Lenar, se você ainda de sentir dor, nessa área do abdômen por mais um dia, venha ao hospital para fazermos um raio-x, certo?
- Sim. Obrigada.
Eu me sentei novamente na cama.
Doutora Honda: Recomendo que repouse.
- Eu vou, mas tenho que ir para a minha casa.
Devon: Você não vai para lugar nenhum, enquanto não estiver bem! Ah! Obrigada, Doutora.
Devon abriu a porta para a Doutora que saiu de imediato.
- Garotão, eu realmente sou muito grato por todo o seu cuidado, mas eu preciso mesmo...
Devon: Tem alguém te esperando na sua casa?
- Não... Infelizmente.
Devon: Então fique comigo! Vou pedir para prepararem algo para comer. Tem alguma alergia? Ou algo que não goste?
- Pimentões. Não gosto e tenho alergia.
Devon: Que engraçado! Ok, tudo bem.
Eu olhei para os músculos dos braços dele, e fiquei admirando, enquanto ele caminhava até o telefone.
Devon: Lorena, traga a refeição aqui por favor. Não quero nada com pimentões. Faz para duas pessoas ok? Obrigada.
Ele desligou e se aproximou, sentando ao meu lado na cama.
Devon: A comida já vem.
- Tá bom. Enquanto isso, me conta como você me achou na loja? Foi muita sorte! Eu não me lembro de falar o endereço.
Devon: Pois é... Como você arrumou tantos inimigos? Sabe dizer quem eram aqueles homens? Porque ao menos esses não pareciam querer o seu corpo, não é?
- É bem mais complicado. Eu não tenho certeza. Mas acho que eles trabalham para um desgraçado que estou procurando.
Devon: Um desgraçado? Seu inimigo? O que esse homem fez para você?
Eu toquei no braço dele.
- Não queria falar sobre isso. É, mas doloroso que qualquer surra que eu já tenha levado.
Devon: Está acostumado a apanhar?
- De uns tempos para cá, eu tenho me envolvido em muita confusão. Mas é porque eu estou perto, tenho certeza.
Devon passou um de seus braços ao lado do meu rosto, segurando o batente da cama, e se aproximou do meu.
Devon: Estou muito curioso, não vai mesmo me contar? Não disse que ficaria me devendo?
- Ok, Sim. Eu estou cogitando pagar. Disso você pode ter certeza!
Olhei para os lábios dele, e o beijei. Fugir das respostas que eu não queria dar, nunca foi tão fácil. Fiquei vários minutos puxando e repuxando àquele lábios, principalmente, o inferior, que parecia mais carnudo do que o superior. O clima ficou mais quente, quando tocamos as nossas línguas. De repente, bateram na porta.
Devon: Acho que a comida chegou!
Ele pegou o carrinho, contendo os pratos, e copos, e colocou ao lado da cama. Peguei um prato, e o garfo e no primeiro punhado de comida que coloquei na boca, senti uma explosão de sabor.
- Que delícia!! O que é isso?
Devon: É arroz de espinafre com carne ao molho de conhaque. Acho... É ótimo não é? Temos uma cozinhei maravilhosa!
- Sim. É ótimo.
Devon terminou de comer, primeiro e ficou me olhando, sem que eu percebesse. Após saborear a comida, uma sobremesa, também me encantou, era um pudim de leite, com sorvete de limão. Quando terminei de comer, estava mais do que satisfeito. Devon afastou a mesinha.
Devon: É melhor você descansar agora.
- Sim, eu também acho. Mas, estou muito preocupado com a minha loja.
Devon: Me responsabilizo por qualquer dano que tenha sido feito na sua loja. Dou a minha palavra.
- Poxa, você gostou mesmo de mim não é? Acho que isso não é uma boa idéia. Não tenho intenção de me relacionar com ninguém tá bom?Sendo assim, eu fico agora, porque realmente preciso, e para agradecer.
Não demorei muito para dormir, depois de estar com o estômago cheio.
•••
Na mansão Ciarmon, os rumores estavam para começar. Devon saiu, do quarto e desceu as escadas.
Vladimir Marena: Você tem um convidado Sobrinho?
Devon: Talvez eu tenha. Talvez eu não tenha. Preciso falar sobre a minha vida íntima?
Vladimir Marena: Não, mas temos que conversar não é? Me deram um recado que você precisava falar comigo.
Devon: Sim. Quero o currículo do Cláudio, preciso saber mais sobre ele.
Vladimir Marena: O que? Como assim? Ele é de confiança Devon, não precisa se preocupar.
Devon: Ele está me dando problemas, e escondendo coisas. Acho que é uma situação complicada.
Vladimir Marena: Devon, ele trabalha com a gente faz anos!
Devon: Mesmo assim, eu não vou ceder. Por favor, me mande as informações dele o mais rápido possível.
Devon caminhou até a cozinha, onde encontrou sua tia, tomando chá. A mulher de cabelos negros presos em um coque, sorriu para ele.
Devon: Tia Raquel! Linda como sempre.
Raquel Ciarmon: Boa tarde Devon. Para de ser bobo, eu não sou bonita.
Devon: Se não quer acreditar, não posso fazer nada. Então... Eu gostaria que fosse com a gente no parque. Vou levar as crianças, e acho que vai ser bom para a senhora tomar um ar, e sair daqui um pouquinho.
Raquel Ciarmon: Está preocupado comigo? Que amor. Eu vou sim. Meu terapeuta também recomendou sair um pouco de casa.
Devon: Perfeito!
Raquel Ciarmon: Estão comentando que trouxe uma pessoa para casa. Uma pessoa ferida.
Devon: Sim. É... Um amigo. Esse povo dessa casa fala pelos cotovelos!
Raquel Ciarmon: Mas as vezes, você dá motivos não é?
Devon: Claro que não! O problema é eu ser o dono de tudo, e mandar em tudo. Esse é o motivo.
Raquel Ciarmon: Talvez seja mesmo. Está preparado para o evento de influências desse ano? Parece que é nesse fim de semana. Sábado? Ou domingo?
Devon: Sei lá! Mas eu preciso me preparar?
Raquel Ciarmon: Querido sobrinho, esse ano você se envolveu em muitos conflitos. Em contra partida, o jovem Renner tem sido destaque.
Devon: Àquele insuportável!? Destaque no quê? Ele só tem uma voz legal. Ser cantor é muito fácil. Onde está o trabalho duro?
Raquel Ciarmon: Querido, dessa vez ele tem uma carta boa na manga. No evento dos cantores internacionais, ele ganhou o prêmio, e doou tudo ao centro de recuperação de animais da cidade.
Devon se calou por alguns segundos.
Devon: Entendi. Ele vai apelar na reunião. Vai cativar todos com a história da doação. Tenho que pensar em algo.
Raquel Ciarmon: Se o evento é sábado, você só tem só tem três dias querido.
Devon: Três dias... Vai ter que ser o suficiente para vencer ele! Não vou deixar os holofotes parados em você, Sejay Renner.
...----------------...
Ao abrir os olhos, com a claridade do novo dia, percebi que não estava na cama sozinho. Olhei para o lado, e vi Devon. Ele dormia, encostado no travesseiro, vestido e de sapatos.
- {Não deve ter se mexido para não me acordar. Coitado.}
Devon: Já acordou é?
Ele abriu os olhos em seguida, ao perceber que eu já estava acordado. Se virou para o meu lado, e enquanto nossas cabeças estavam apoiadas nos travesseiros, nossos olhares se centralizaram.
Devon: Como está se sentindo?
- Estou me sentindo bem.
O cheiro dele era maravilhoso. Eu comecei a me sentir excitado, só de admirar a beleza dele, e lembrar do beijo de ontem.
- Céus!
Balancei a cabeça.
- Agora eu tenho que ir embora!
Devon: Não quer tomar um café primeiro?
Eu olhei para a mão dele, que segurou o meu braço, evitando que eu saísse da cama. Meu corpo, arrepiou com o toque dele, e aquela altura, eu não ia mais conseguir disfarçar a excitação. Me inclinei apoiando o meu braço no peito dele, e o beijei. Todas as vezes que encostavamos nossos lábios, sabíamos que íamos querer mais, e eu o provoquei, para deixar bem clara as minhas intenções,comecei a acariciar ele. Devon tentava me tocar, mas sempre cuidadosamente, evitando os lugares machucados.
Devon: Vem.
Ele segurou a minha mão, e me auxiliou a subir para o seu colo. Tiramos o restante de nossas roupas, e pouco depois, eu já estava me movendo sobre ele.
Devon estava alucinado com toda àquela sensação. Suas mãos, quietas sobre minhas coxas, deixavam ele desconfortável, até que ele segurou a minha cintura, com um pouco mais de força.
O que sentíamos era igualmente prazeroso para nós dois, nos arriscavamos a fazer coisas, e descobrir pontos sensíveis, de uma forma tão íntima, que era como se nossos corpos, já se conhecessem há tempos. Quase no meu limite, notei ao olhar para o rosto de Devon, que faltava um pouco mais para ele, então passei as minhas mãos por trás de sua nuca, afundando os meus dedos nos cabelos dele. Grudei os meus lábios nas orelhas dele, e acelerei um pouco mais, até o ouvir gemer com àquele tom grave, quase uivante.
Dormi novamente, por uma hora. Quando acordei, ainda estava com ele, na cama dele, deitado em seu braço. E aquilo já me pareceu normal, como se eu pudesse me acostumar a isso. Ele estava de olhos abertos, e sorrindo.
Devon: Eu estava esperando você acordar, para te oferecer um café da manhã.
- Eu vou aceitar o café, mas... Preciso de um banho primeiro.
Devon: Claro, vem comigo!
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Atualizado até capítulo 26
Comments
Ester
posta mais plysssssss autora linda maravilhosa perfeita vamos por favorzinho simmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm não seja má simmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmnmnnnnnnmmmmmm
2025-04-27
2
LUCIMAR LÚ LOPES
Que capítulo maravilhoso 😍😍😍 ansiosa por mais capítulos 🙏🙏🙏🙏🙏
2025-04-28
1
Ester
plysssssss autora
2025-04-27
1