...AVISO ...
...Este capítulo pode conter gatilhos....
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FLASHBACK ON
- Oi minha querida sobrinha. Vim ver minha irmã. – Diz o irmão da sua mãe com um sorriso largo no rosto.
Catrina revira os olhos e bufa. Dá de ombros seguindo para a sala, com seu tio percorrendo seus olhos sobre seu corpo e a acompanhando enquanto ela segue para o sofá.
Herman, irmão do meio de três filhos da mãe de Catrina. O homem desde que sua sobrinha fez 13 anos, sempre a cerca e de várias formas tenta conseguir o que sempre quis, a obsessão que criou em sua mente sobre ela.
O homem de cabelos cacheados e levemente grisalhos, alto de corpo atlético, era um homem negro bem bonito. Tinha os dentes bem alinhados e uma boa profissão. Era engenheiro de uma empresa bem conceituada no Canadá. Mas nada disso parecia lhe importar.
Quando seus olhos perceberam a mudança em sua sobrinha, criou uma obsessão tamanha que sabia que a sua irmã havia saído para acertar algumas coisas do aniversário de 18 anos de Catrina que estava fazendo naquele dia, que não se conteve em ir vê-la e dessa vez estava com seu olhar mais sombrio e malicioso de sempre.
Tinha em mente tomar o que dizia ser dele, ali mesmo no apartamento da sua irmã. Mas, mal sabia que sua irmã não havia saído de fato.
Acontece, que a mãe de Catrina, já estava desconfiada do irmão ao notar que o mesmo vivia muito preocupado com o aniversário da sobrinha que se aproximava e aquilo lhe ligou um alerta. O que mais a fez não querer sair de casa naquela tarde, fora uma conversa que o mesmo teve com sua filha Diana e a mesma sabia que seu pai tinha um certo olhar maledicente por sua prima e a mesma o incentivava.
Na conversa, ouviu-se claramente que Herman pretendia raptar sua sobrinha para um chalé nas montanhas e lá fazer dela sua mulher. Aquilo a enojou de tal forma que precisou de muito estômago para não confrontá-lo e tão pouco deixar que o mesmo percebesse o que ela sabia colocando tudo a perder.
Com uma frieza fora do comum, a mãe de Catrina no mesmo dia foi a delegacia de polícia e registrou uma queixa contra seu irmão e pediu ao delegado que Herman fosse pego em flagrante, para assim não ficar solto em seguida.
A princípio, o delegado bem surpreso com a atitude da mãe de Catrina, já que não era todo dia que se tinha alguém denunciando o próprio familiar, atendeu prontamente seu pedido e armaram um plano. Mas para isso, era preciso que sua filha não soubesse de nada e consequentemente, seu irmão fosse pego no flagra.
Precisou de um iceberg para que a mãe de Catrina seguisse com o plano. Naquela mesma noite, conversando com Herman, a mãe de Catrina, Eleonor, deixou subentendido para o irmão que estaria fora o dia todo para acertar os últimos detalhes da festa da sua filha de 18 anos.
A felicidade estampada no seu rosto era tanta, que Eleonor se sentiu enojada, o estômago embrulhou com tanta força que teve vontade de vomitar sobre ele. Se perguntava como nunca percebera antes o jeito que o seu irmão tratava sua filha, principalmente na época em que ela e sua filha perderam seu esposo num acidente de carro e foi quando Catrina completava 13 anos que aconteceu e ali, foi a mudança repentina de Herman sobre sua filha e agora, sabendo da verdade, teve vontade de chorar, mas se conteve.
Herman, não desconfiou de nada, já que seu enorme desejo latejava em seu corpo louco para finalmente ter Catrina em seus braços e fazê-la esquecer que um dia poderá ter alguém que não seja ele.
E, olhando pelo olho mágico desde cedo, na manhã seguinte, viu sua irmã saindo de casa e esperou alguns minutos após as portas do elevador se fecharem, para ir ao apartamento da irmã, ao qual tinha livre acesso.
O que ele não sabia, era que Eleonor, já estava de volta no apartamento. Entrou pela área de serviço e o mesmo estava tão enfeitiçado pela presença de Catrina sentando-se no sofá um tanto desconfortável com a sua presença, que não a viu passar por trás dele indo ao quarto que chamam de bagunças no corredor perto da cozinha. Na mesma hora em que se encontrava naquele pequeno espaço, Eleonor tirou o celular da bolsa, enviando uma mensagem para o delegado, avisando-o que o seu irmão já estava no apartamento.
Rapidamente, fora respondida e aquela mensagem a deixou apreensiva, porém certa de que tudo se resolveria naquele mesmo dia. “Dentro de alguns minutos entraremos no apartamento, mas é preciso deixar o curso seguir. Nos mantenha informados para invadirmos.”
Com o coração disparado, Eleonor deixou a porta entreaberta e pela pequena fresta, dava para ver nitidamente onde sua filha estava e Herman ainda a observando com tanta volúpia que sua vontade era dar na cara do irmão mas nada podia fazer. Precisava agir como o delegado ordenou para que seu irmão fosse preso.
Já, entre o hall de entrada, cozinha e sala, Herman passa a mão pelos cabelos, alisa o rosto com sua barba recentemente aparada e ajeita a gola da sua camisa. Um estalar de língua, fez com que Catrina tensionasse no sofá, já que seu tio tinha essa mania quando queria se aproximar dela ou tentar assediá-la. No fundo, ela estava farta de tanta insistência de um homem em que o via como um segundo pai.
Por mais que estivesse tensa, Catrina tentou se manter o mais calma possível diante da situação em que se encontrava. Sabia que sua mãe demoraria e com isso, não queria fazer com que Herman tentasse algo pior. Mas, era bem isso que ele queria.
- Sabe Catrininha, você está mais linda hoje e eu queria ser o primeiro a lhe desejar feliz aniversário. – Disse se aproximando lentamente.
Puxando uma almofada do sofá, Catrina a coloca sobre as pernas que desde a intensidade do assédio do seu tio sobre ela, a mesma tem usado roupas mais largas e um tanto comportadas demais para a sua idade.
Seu coração batia descompassado. Suas mãos estavam trêmulas assim como seu corpo. Os dedos brigavam entre si até que sentiu o sofá ao seu lado se afundar.
Herman acabava de sentar-se ao seu lado e tinha aquele sorriso presunçoso que a deixava enojada.
Enquanto Eleonor presenciava aquilo tudo, a mesma enviava mensagens para o delegado informando cada passo do que acontecia no seu apartamento. Deixou avisado também que a porta tanto da frente quanto a da área de serviço, estavam encostadas. Isso facilitaria a entrada dos policiais.
No meio deles, existia um jovem policial que acabava de entrar para a corporação em que o delegado fazia a sua jurisdição. Era David Bronks, que tinha apenas 23 anos.
Quando soube o que iriam fazer, sentiu uma raiva descomunal. Queria ele mesmo fazer Herman pagar por tudo o que pretendia fazer com Catrina.
Na sala, Catrina estava desconfortável. Se sentia como um bicho enjaulado e não tinha para onde correr. De repente, sentiu uma mecha do seu cabelo ser levada ao nariz do seu tio que aspirou o cheiro doce de jasmim e murmurou com sua voz rouca e embebida pelo que ela conhecia bem, desejo.
- E então minha sobrinha, não vai me deixar lhe dar um abraço. Não sabe o quanto anseio por esse momento desde os seus 13 anos. – Diz próximo ao seu ouvido, enquanto Catrina se retrai sentindo o medo a atingir.
Mas, teve força para dar um pulo do sofá se afastando e o encarando. Mesmo com medo, tentou parecer o mais convincente possível.
- Pare tio. Minha mãe está em casa, e acho que ela não irá gostar de saber o que o senhor quer com esse abraço. – Diz abraçando o próprio corpo tentando se auto proteger.
Uma sonora gargalhada ressoou no ambiente a deixando atordoada.
- Hahahaha. Como você é hilária querida. Minha irmã, jamais acreditaria em você! – Diz o homem se pondo de pé e seus olhos escurecendo e o ar sombrio que jamais havia visto em seu tio antes, começava a se fazer presente. Catrina engoliu em seco dando dois passos para trás. – E além do mais, eu sei que a minha irmã não está em casa. E hoje, vamos ter um momento só nosso para comemorar seus 18 anos e a sua entrada na vida adulta e ser minha mulher. – O sorriso malicioso se alargou em seu rosto.
Os olhos de Catrina se arregalaram e a mesma quanto mais recuava, mais Herman se aproximava até que suas costas se chocaram na parede e seu tio colou seu corpo ao dela.
A respiração quente chocando em seu rosto ao virar-se fechando os olhos de medo. Os punhos cerrados junto ao corpo e sua mãe dentro do quarto de bagunça sentindo o arrependimento em não fazer o que tem em mente para ajudar sua menina.
- Relaxa querida. Você vai gostar do que vamos fazer. – Catrina se encolheu ao ouvir aquelas palavras.
Herman parecia se divertir com aquilo e a excitação em vê-la naquele estado se tornava cada vez mais evidente. Seus olhos percorreram por todo seu rosto descendo até seu colo parando em seu busto. Suas mãos foram até seus montes e salivou ao saber que teria aquela menina que viu crescer em seus braços de um jeito ou outro.
- Por favor tio. – Sua voz ressoa embargada como um sussurro ao sentir suas mãos sobre seus seios.
“Chomp”
Ao sentir aquela língua lamber seu pescoço e bochecha, Catrina fez uma careta de nojo. Mesmo que Herman percebesse aquele jeito da sua sobrinha, ele não se importava. Acreditava que logo, ela o aceitaria, mesmo que a tomasse a força.
- Não sabe o quanto te desejo. O quanto quero meter meu pau na sua boceta rosada e virgem. Eu me controlei por anos só para te arrombar e ter seu cuzinho e boceta só para mim. – Disse apertando os seios e Catrina fazendo uma careta de dor.
Uma das mãos que estavam apertando seus montes e sentindo seu membro roçando entre as suas pernas, desceu até sua intimidade e percebendo o que seu tio pretendia, movida de uma coragem que não imaginava ter, a mão que estava fechada em punho se ergueu o golpeando no rosto.
Aquilo eram cócegas em virtude do seu tamanho em vista dela. Herman um homem alto e forte, sentiu o impacto em seu rosto o deixando atordoado com aquela atitude. O homem que nutria tal obsessão pela sobrinha por também influência da sua filha que pela inveja que sempre teve da prima, dizia que Catrina era apaixonada por ele.
Como Herman já tinha aquele sentimento um tanto peculiar por Catrina, se apegou ao que sua filha lhe dizia.
Levando a mão ao rosto, Catrina se aproveitou para o empurrar e conseguir sair daquela situação, mas não por muito tempo.
Recompondo-se do choque, Herman agarra sua sobrinha pelos cabelos e a puxa com tudo fazendo-a cair e bater a cabeça na quina de um móvel a deixando zonza.
- Acha mesmo sua putinha que não vou te fazer minha mulher? Eu sei que você sempre me amou e só não trepou comigo porque tinha medo que eu fosse preso por ser menor de idade. Mas hoje... – Ele se joga sobre ela abrindo os botões e zíper da calça e abrindo suas pernas e rasgando sua calcinha. – Hoje vamos ser um só e você querendo ou não será minha! – Exclama com raiva.
Dando uma cuspida em sua mão, Herman passa aquele cuspe na ponta do seu membro e quando abriu mais as pernas de Catrina dando um sorriso de lado e vendo aquela flor intacta, murmurou enfeitiçado.
- Olha como é linda essa florzinha. Vou dar a você o que sempre quisemos. – Se posiciona entre ela e Catrina ainda tenta o empurrar, mesmo tonta.
Antes que Herman fizesse o que tinha em mente, a porta da sala se abriu num rompante com policiais invadindo o lugar e o puxando de cima da sua sobrinha, sendo pego com “as calças na mão”.
- Herman Lion está preso por tentativa de estupro. – Diz o delegado enquanto o algema.
Tentando falar algo, Catrina gesticula seus lábios tendo David se aproximando dela, mas a mesma acaba apagando.
FLASHBACK OFF
Olhando aquele lugar, mesmo trêmula e tendo a péssima recordação do dia mais importante da minha vida, parecia que minha terapeuta estava certa. Reviver aquela situação parecia me tirar um peso da alma.
Distraída ou talvez em transe revivendo algo que pensei não conseguir reviver, sinto a mão de minha mãe me apertar o braço suavemente. Parecendo acordar de um pesadelo, a fito e sorrimos para a outra.
- Tudo bem filha?
- Sim mãe. Está tudo bem.
- Bem, já que estão acomodadas, vou para meu apartamento. Amor, você vai comigo? – Diz Diana olhando para o noivo que aparentava distante.
Dando algumas piscadelas, ao olhar em direção ao casal, percebi que David estava do mesmo jeito que eu e então veio aquela dúvida, será que era ele? Balanço minha cabeça negando, pois, não acredito que seja ele e não tenha me falado nada antes.
- Sim minha linda. Eu vou com você e de lá tenho que ir a delegacia.
- Está bem amor. – Diana sorri toda derretida pelo noivo e fico feliz por ela. – Tia, prima e Jenifer, precisamos ir. Mais tarde eu venho para organizarmos minha despedida de solteira.
Assentimos e nos despedimos deles. Ao fechar a porta do nosso apartamento, resolvo ir ao meu quarto.
Beijo minha mãe, abraço Jenifer e sigo para o único lugar que me sentia bem quando morava por aqui. Não sei se é o fuso, deitei em minha cama e não demorei muito e já estava dormindo.
^^^Continua...^^^
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Atualizado até capítulo 24
Comments
Marilena Yuriko Nishiyama
gente que monstro é esse,ele é doente nutria um desejo pela própria sobrinha quando tinha 13 anos e que na qual era incentivado pela própria filha Diana,que horror...........mas tanto a mãe da Catrina e ela não sabiam que a Diana o incentivava não é autora?
2025-03-10
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Andréa Karlla Silva Farias
Qdo acordar desse pesadelo vais conseguir realizar essa vontade nas mãos de diversos coleguinhas dentro de três paredes e uma grade, e espero que o seu cuzinho não seja rosadinho mas que fique zero prega
2025-03-14
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Andréa Karlla Silva Farias
Mas que mulherzinha nojenta, igual ao paí, se não brincar pior mil vezes que esse arroto de urubu
2025-03-14
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