Capítulo 4 – O Jogo da Dominação
Isabella estava paralisada contra a parede, os olhos fixos em Vicenzo enquanto ele a observava com um olhar predador. O ar na sala parecia mais espesso, como se o mundo ao redor tivesse parado de respirar. Ele não se movia, mas sua presença preenchia cada centímetro do ambiente com uma tensão palpável, como uma corda prestes a arrebentar.
O medo de Isabella era quase insuportável, mas havia algo mais. Algo que ela não conseguia controlar, não importava o quanto quisesse lutar contra isso. O magnetismo de Vicenzo a envolvia, uma atração irresistível que fazia seu coração bater mais rápido, cada vez mais rápido, como se fosse sua última batida.
— Eu não sou o tipo de homem que gosta de perder o controle — ele disse, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça fria. Ele deu um passo à frente, reduzindo a distância entre eles a um espaço insignificante. Isabella sentiu seu corpo se tencionar, a necessidade de fugir borbulhando em sua mente.
Mas suas pernas estavam fracas, como se ele tivesse retirado sua força simplesmente com sua presença. Ele se inclinou levemente, respirando profundamente, e o cheiro de seu perfume amadeirado invadiu suas narinas, intoxicando seus sentidos. Ela não sabia o que estava acontecendo consigo mesma, não sabia o que o atrativo dele significava.
— O que você quer de mim? — Isabella forçou a voz a sair firme, tentando desesperadamente manter o controle.
Vicenzo não respondeu imediatamente. Em vez disso, ele percorreu seu corpo com os olhos, como se estivesse decidindo a melhor forma de destruí-la — ou talvez de possuí-la. O brilho nos seus olhos era tão gélido quanto a lâmina de uma faca afiada, mas havia também uma intensidade que a fazia se sentir como se estivesse se afogando em seu olhar.
— Quero o que me pertence — ele murmurou finalmente, a voz baixa, quase um sussurro. — E você, dolcezza, pertence a mim agora.
O choque percorreu o corpo de Isabella como um choque elétrico.
Ela tentou se afastar, mas Vicenzo a segurou pelos ombros com uma força inumana, puxando-a de volta para ele. Seus dedos eram como correntes, e o olhar dele continuava firme, como se ela não tivesse escolha.
— Não me toque! — Isabella gritou, desesperada. Mas suas palavras mal pareciam sair com força, como se ele tivesse sugado toda a sua energia.
Vicenzo soltou uma risada baixa, quase como um rosnado.
— Eu gosto de quando você grita — ele respondeu, suas mãos agora se movendo para os cabelos dela, puxando-os com suavidade. Ele a fez olhar para cima, forçando-a a encará-lo. A proximidade era esmagadora, e o cheiro de seu corpo se misturava com o perfume de sua pele, algo quente e inebriante.
Isabella lutava para manter o controle de sua respiração, mas a proximidade dele estava a deixando tonta, e a sensação de sua pele roçar na dela era como fogo queimando por dentro.
— Você ainda não entende, dolcezza? — ele disse, sua voz mais suave agora, mas com um tom de possessividade. — Você é minha. Desde o momento em que entrou na minha visão, foi minha. Não há escapatória.
As palavras dele a atingiram com força, fazendo seu corpo se arrepiar. Isabella queria gritar, queria se soltar, mas algo dentro dela a impedia de agir. Ela sentia um turbilhão de emoções: medo, revolta, e algo que ela se recusava a reconhecer. Algo perigoso, algo que ela sabia que a faria perder o controle.
Vicenzo soltou seus cabelos e, ao fazer isso, seus dedos tocaram sua pele suavemente, como se fosse uma ameaça velada.
— Agora, você vai aprender a me obedecer — ele murmurou, mais para si mesmo do que para ela, como se já tivesse decidido seu destino.
Isabella tentou se afastar mais uma vez, mas não tinha forças. Ele a puxou novamente, e desta vez a força dele foi inquestionável. Ela sentiu a pressão de seu corpo contra o dela, o calor dele queimando sua pele, e um arrepio percorreu sua espinha, misturando-se com o medo e a atração que ela não podia negar.
O calor de seu corpo a envolvia, e ela sentiu o pavor se misturar com algo mais profundo, algo mais primal. A luta entre fugir e ceder estava destruindo sua mente, mas ela sabia que a verdadeira batalha não estava apenas no corpo, mas na alma.
Vicenzo a segurou com firmeza, os olhos fixos nela, e em sua mente, ela sabia: ele não a deixaria ir. Não agora.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 30
Comments
IRANI FERNANDES ALVES
mas o que é isso autora? o seu livro 📔 é novo que ninguém leu ? parece ser bom então
2025-03-02
0