Mundos Iguais , Épocas Diferentes Sob a Proteção do Imperador

O Sol já estava alto quando Mei Lin despertou na cadeira dura ao lado da cama. Ela piscou algumas vezes, tentando lembrar por que estava ali. Então, viu Yan Cheng sentado à beira da cama, com os cotovelos apoiados nos joelhos, observando-a com um olhar que misturava cansaço e curiosidade.

Yan Cheng ( Imperador e general)

— “Você ficou aqui a noite toda?” ele perguntou, a sua voz mais suave do que o habitual.

Mei Lin

Mei Lin endireitou—se, tentando ignorar a dor nas costas. - “Você não estava bem. Pensei que deveria ficar para o caso de... algo pior acontecer.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

Yan Cheng inclinou a cabeça levemente, como se estivesse a considerar suas palavras. — “Isso foi imprudente. Não sei o que poderia ter acontecido se o efeito tivesse sido mais forte.”

Mei Lin

Mei Lin ergueu uma sobrancelha, cruzando os braços. -“E você pensa que eu ia simplesmente deixar-te sofrer sozinho? Não sou tão fria quanto você, Yan Cheng.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

Ele quase sorriu, mas conteve-se. Levantou-se e começou a vestir o seu robe com movimentos firmes, a imponência habitual voltando ao seu semblante. — “A princesa será interrogada. Preciso descobrir quem mais está envolvido nesse complô.”

Mei Lin

— “Você pensa que ela não agiu sozinha?” Mei Lin perguntou, preocupada.

Yan Cheng ( Imperador e general)

— “Ela não teria acesso a um afrodisíaco tão potente sem ajuda,” ele respondeu, amarrando o cinto do robe. — “E é óbvio que há mais pessoas neste palácio que prefeririam-me ver vulnerável.”

Mei Lin

Mei Lin mordeu o lábio, hesitante. - “E o que você vai fazer com ela?”

Yan Cheng ( Imperador e general)

— “Ela será punida,” ele disse, sem hesitação. — “Mas primeiro, preciso das respostas que ela está a esconder.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

Antes que Mei Lin pudesse dizer mais algo, Yan Cheng virou-se para ela, seus olhos fixos nos dela. -“Mei Lin, eu quero que você fique alerta. Esse ataque foi dirigido a mim, mas quem está por trás disso não hesitará em usá-la para me atingir. Você é uma peça importante no tabuleiro agora.”

Mei Lin

— “Peça?” ela repetiu, cruzando os braços. — “Eu não sou um jogo, Yan Cheng.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

— “Não,” ele disse, sua voz firme. — “Você é minha protegida. E isso faz de você um alvo.”

Mais tarde, naquele mesmo dia, os guardas conduziram a princesa até a sala de audiências privada. As suas roupas estavam desalinhadas, e ela não tinha mais o ar confiante de antes. Yan Cheng estava sentado no seu trono, a figura do imperador implacável, enquanto Mei Lin assistia à cena de um canto da sala, escondida por uma cortina.

Yan Cheng ( Imperador e general)

— “Princesa” disse Yan Cheng, a sua voz fria como gelo. — “Você é uma mulher inteligente. Então, diga-me: o que a levou a cometer um ato tão... desesperado?”

Princesa Jing (Do rei Qin)

A princesa levantou o queixo, tentando recuperar sua dignidade. -“Eu fiz o que fiz por amor ao império e a você, Majestade. Achei que você precisava de alguém forte ao seu lado. Alguém que pudesse entender seus deveres e compartilhar sua carga.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

Yan Cheng inclinou-se levemente para frente, os olhos brilhando com desdém. - “E você achou que um afrodisíaco seria a maneira de conquistar minha confiança?”

Yan Cheng ( Imperador e general)

A princesa Jing abriu a boca para responder, mas Yan Cheng a interrompeu. -“Você subestimou-me, Princesa. E isso é imperdoável. Agora, diga-me, quem mais está envolvido? Quem lhe deu a substância?”

Princesa Jing (Do rei Qin)

Jing hesitou, seu rosto empalidecendo. — “Eu... eu não posso dizer.”

Yan Cheng ( Imperador e general)

- “Não pode ou não quer?” Yan Cheng perguntou, sua voz mais baixa, mas ainda mais ameaçadora.

Jing tremeu, mas antes que pudesse responder, um guarda entrou na sala e murmurou algo no ouvido de Yan Cheng. Seus olhos se estreitaram, e ele se levantou, sinalizando para que a princesa fosse levada de volta à prisão.

Princesa Jing (Do rei Qin)

- “Majestade, por favor!” ela implorou, mas ele já havia virado as costas.

Mais tarde, naquela noite, Mei Lin encontrou Yan Cheng no jardim privado do palácio. Ele estava sentado sob uma árvore de ameixa, observando o céu estrelado.

Mei Lin

- “A princesa disse algo?” ela perguntou, aproximando-se devagar.

Yan Cheng ( Imperador e general)

- “Não o suficiente,” ele respondeu sem olhar para ela. - “Mas os guardas descobriram um bilhete em seus aposentos. Parece que alguém dentro do palácio a incentivou a agir. Não sabemos quem ainda.”

Mei Lin

Mei Lin sentou-se ao lado dele, sentindo a tensão em seu corpo. -“Você acha que é alguém próximo a você?”

Yan Cheng ( Imperador e general)

- “Não seria a primeira vez,” ele disse com amargura. -“Confiança é um luxo que não posso me dar.”

Ela ficou em silêncio por um momento, observando-o. Pela primeira vez, ele parecia menos um imperador intocável e mais um homem solitário, carregando o peso de um reino inteiro nos ombros.

Mei Lin

- “Você confia em mim?” ela perguntou, sua voz baixa.

Yan Cheng ( Imperador e general)

Ele finalmente a olhou, seus olhos escuros encontrando os dela. -“Eu não sei,” ele admitiu. - “Mas, por algum motivo, sinto que posso.”

Mei Lin

Mei Lin sorriu levemente, inclinando-se para trás para olhar as estrelas. -“Isso já é um começo, eu acho.”

Por um momento, ambos ficaram em silêncio, apenas ouvindo o som do vento passando pelas árvores. O que quer que estivesse por vir, Mei Lin sabia que eles enfrentariam juntos mesmo que ainda não soubessem como.