Capítulo 5- Extra.

Capítulo 5- Extra.

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Erza estava desenhando em seu quarto no hotel quando ouviu batidas urgentes na porta.

"Toc! Toc! Toc!"

"Quem é?" Erza chamou.

As batidas continuaram insistindo.

"Calma aí! Estou indo já." Erza foi até a porta e a abriu, deparando-se com uma criança visivelmente aflita.

"Me ajuda, por favor!" A criança suplicou.

Erza olhou ao redor, preocupada. "Onde estão seus pais?"

"Não me entregue a eles! Eles querem me machucar", respondeu a criança, tremendo.

"Entre!" Erza rapidamente fechou a porta atrás da criança. "Quantos anos você tem?"

"Cinco anos", murmurou a menina.

"Hmm... Você sabe que somos menores de idade, certo?" Erza tentou acalmar a criança. "Tudo bem, posso levá-la para um lugar seguro. Mas primeiro, precisamos encontrar algo para você vestir."

"Acho que algumas das minhas roupas podem servir para você." Erza procurou em sua mala e encontrou algumas peças adequadas para a menina.

"Prontinho... Tome cuidado no banho, está bem? Vou sair por um segundo e já volto", Erza disse enquanto a menina assentia e se dirigia ao banheiro.

Descendo para a recepção, Erza pediu ajuda a um menino do hotel.

"Ei, você pode me ajudar?"

"Depende do que precisa", respondeu o menino.

"Me acompanhe rapidamente ao meu quarto", solicitou Erza.

O menino seguiu Erza até seu quarto, onde encontraram a menina, agora vestida.

"Lucy, por que você está aqui?", o menino perguntou surpreso.

"Ela veio pedir minha ajuda. Disse que seus pais estavam machucando-a", explicou Erza.

Lucy foi até Erza e perguntou, com receio: "Você não vai chamar meus pais, vai?"

"Não, Lucy. Ele vai nos ajudar a encontrar um lugar seguro para você, certo?", Erza olhou para o menino.

"Sim, posso falar com você por um segundo?", o menino sugeriu a Erza.

"Claro, espere um momento, Lucy", disse Erza, seguindo o menino até a cozinha.

"O que foi?", perguntou Erza.

"Sabe que os pais dela são praticamente assassinos profissionais?", o menino falou em tom preocupado.

"Melhor ainda. Vamos levá-la aos avós dela", sugeriu Erza.

"Ok!", concordou o menino.

"Ei, Lucy, você vai morar com seus avós, tudo bem?", Erza voltou para a sala, onde Lucy assistia desenhos.

"Mas e se meus pais me acharem?", Lucy perguntou apreensiva.

"Eles não vão te machucar. Confie em mim", Erza assegurou.

"Obrigada!" Lucy sorriu.

Erza pegou sua bolsa, escondeu discretamente uma arma e voltou para a sala.

"Vamos!", Erza disse, levantando Lucy e saindo apressadamente pelo corredor.

"AAAAAAHHHHH!!!!", Lucy gritou quando Erza a colocou nas costas do menino e correu em direção ao elevador.

"Espere!", o menino gritou, seguindo-os.

Chegando ao local de onde o grito veio, Erza avistou um casal apontando uma arma para uma mulher.

"Onde está minha filha?!", o homem exigiu.

"Ela fugiu, senhor! Fugiu enquanto procurava seu remédio! Me desculpe!", a mulher implorou.

"Vocês estão procurando... Lucy, não é?", Erza perguntou calmamente.

O casal a encarou, confuso e com as armas ainda apontadas para ela.

"Ah, e não apontem essas armas para mim... Adrenalina demais me deixa animada", Erza brincou.

"Você acha que estamos brincando?", a mulher ameaçou.

"Eu não estou brincando. Hoje, veremos sangue", Erza respondeu com firmeza, desarmou a mulher e neutralizou o homem rapidamente.

"Senti que exagerei um pouco...", Erza admitiu ao sair do corredor e encontrar o menino e Lucy.

"Hm... Desculpe, Lucy, mas precisamos ir agora", Erza disse, voltando para o hotel.

"O que você fez?", o menino perguntou, preocupado.

"Digamos que causei um pequeno estrago... Haha", Erza respondeu com um sorriso de canto.

Erza e o menino levaram Lucy para a casa dos avós dela. Ao chegarem lá, tocaram a campainha.

"Vovós!", Lucy exclamou, abraçando seus avós com força.

"Minha neta! Você está bem?", a avó perguntou, aliviada.

"Uma menina me ajudou a fugir dos meus pais!", Lucy explicou animada.

"Muito obrigado por ajudar nossa neta!", o avô agradeceu sinceramente ao menino e a Erza.

"Não foi nada", o menino respondeu modestamente.

"Bem, temos que ir. Tchau, Lucy. Se cuide, princesa. Agora você está segura e não precisa mais se preocupar com seus pais", Erza disse carinhosamente.

"Tchau!!", Lucy acenou feliz enquanto Erza sentia um calor no coração ao ver o sorriso da garotinha.

"Tchau!", os avós disseram.

Erza e o menino voltaram para o hotel, cercado por policiais investigando o caso. A babá de Lucy estava em estado de choque, mas aliviada ao mesmo tempo.

"Eles estavam brigando. Eu não sei o que aconteceu, a mulher simplesmente...", a babá tentou explicar.

"Está tudo bem. Obrigada", Erza respondeu com um sorriso reconfortante para a babá.

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