Enquanto tomavam café da manhã juntas, Martina olhou para Alessia com um sorriso travesso.
— E aí, o que vamos fazer hoje?
— Eu? Nada. Pretendo ficar em casa descansando, só isso.
— Ah, de jeito nenhum! No fim de semana passado você já fez isso. Hoje a gente vai sair, se distrair um pouco. E nem adianta reclamar!
— Ah não, Martina… lá vem você! E o que exatamente a senhorita pretende fazer hoje?
— Hmm… deixa eu pensar…
— Tá vendo? Nem sabe! Melhor ficar em casa mesmo, de pijama e série.
— Nada disso, Alessia! Vamos dar uma volta pela cidade, comer algo gostoso, fazer umas comprinhas…
— Pra você encher meu carro com sacolas de marca, né?
— Exatamente! Você me conhece tão bem.
— Tá bom, vai… pode ser.
— Isso! Eu sabia que ia conseguir.
— Boba…
Mais tarde…
Alessia e Martina caminham pela cidade, entram em algumas lojas e, como previsto, Martina não resiste a uma boa vitrine.
— Olha esse vestido, Alessia. Vou levar com certeza!
— Mais um?! Martina, já deu, né?
— Me diz se esse modelo ainda tá na moda, vai…
— Esse preto aqui já tá quase saindo… mas esse outro, sim, tá super em alta.
— Ai, como é bom ter uma amiga que entende de moda! Então é esse que eu vou levar.
— Tá, mas agora chega, hein?
— Você não vai levar nada?
— Ah, hoje não.
— Tá bom… então vamos pra casa. Mais tarde a gente sai de novo.
— Quem disse?
— Eu. Não adianta fugir, Alessia!
— Mais tarde eu vou ficar com o Apólo.
— Ah, é! E eu vou ficar sozinha… sentindo falta do meu gatão.
— Quando ele volta de viagem mesmo?
— Amanhã cedo.
— Sério? Que bom, amiga. Então a partir de amanhã você desaparece da minha vida, né?
— Ah, para! Não é tão fácil se livrar de mim, não!
As duas riram. Depois de comerem algo, saíram da última loja e foram embora. Alessia deixou Martina em casa e seguiu para a sua.
Mais tarde…
Alessia terminou de se arrumar e, como se Apólo tivesse um radar, a buzina do carro soou bem na hora em que ela colocou os brincos.
Ela sorriu sozinha no espelho.
— Pontual como sempre…
Alessia vestia um vestido curto de manga longa, inteiramente cravejado de brilhos minúsculos, como se cada ponto de luz tivesse sido costurado ali à mão sob o tecido escuro. O corte ajustado realçava cada curva do seu corpo, com elegância e ousadia ao mesmo tempo.
Ela pegou a bolsa e saiu de casa. Assim que entrou no carro, Apólo não perdeu tempo.
— Nossa… que isso, hein. Maravilhosa como sempre, né?
— Obrigada, amor. Você também tá um gato.
— Ah, eu sei!
Durante o trajeto até o restaurante, trocaram risadas e comentários sobre o dia. Quando chegaram, Apólo entregou o carro ao manobrista e os dois entraram no restaurante, onde já havia uma mesa reservada para eles.
Sentaram-se de frente um para o outro, e logo os menus foram entregues.
— Depois do jantar, a senhorita vem comigo pra minha casa, viu?
— Ah é? Eu não fui avisada desse “plano”.
— E precisava? — respondeu ele com um sorriso malicioso.
— Seu pai está lá?
— Não. Ele disse que vai demorar a chegar… talvez nem volte hoje.
— Hum… deve passar a noite com alguma mulher.
— Talvez.
— Você não gosta muito quando ele sai, né?
— Nem ligo — disse ele, desviando o olhar.
— Sei…
O jantar seguiu agradável, com conversas sobre tudo, risadas e olhares cúmplices. Ao final, ele segurou sua mão com firmeza.
— Vamos?
— Vamos.
Depois do jantar, Apólo levou Alessia para sua casa. Ao entrarem, deram de cara com Salvatore sentado no sofá, com um copo de uísque na mão.
— Oi, pombinhos! — disse Salvatore, recostado no sofá.
— Boa noite, senhor Salvatore — respondeu Alessia, com um sorriso simpático.
— Você não tinha dito que chegaria tarde? — questionou Apólo, franzindo a testa.
— Disse, mas mudei de planos. Só vou tomar um banho e sair de novo. Não me esperem, volto só amanhã. A casa é de vocês.
— E vai dormir onde?
— Isso não te interessa, Apólo.
— Me interessa sim!
— Apólo, deixa seu pai viver — disse Alessia.
— Escuta a Alessia, Apólo. Me deixa viver. Só vou sair pra relaxar a cabeça. A semana na empresa foi uma loucura.
— Hm… tá bom.
— Fiquem à vontade, Alessia. Aproveitem a noite.
— Obrigada, senhor Salvatore.
Salvatore subiu as escadas com calma, ainda segurando o copo. Assim que ele sumiu do campo de visão, Apólo murmurou:
— Ai, ai… certeza que vai sair com alguém.
— Apólo! Seu pai é solteiro, lembra?
— Tá, tá… vamos subir. Tenho coisas bem melhores pra fazer agora.
— Ah é? Que tipo de coisa?
— Você entendeu muito bem, gatinha.
No quarto, Apólo encostou-se à porta e a observou com um sorriso.
— Agora sim… pode tirar esse pano brilhante que te cobre.
— Pano brilhante? Você sabe quanto custou esse vestido?
— Perdão! A senhorita Alessia, por gentileza, poderia retirar esse maravilhoso e caríssimo vestido do corpo… pra eu poder te agarrar como você merece?
— Você é um palhaço.
Rindo, Alessia tirou o vestido, ficando apenas de calcinha. Apólo a olhou dos pés à cabeça, sem disfarçar o desejo.
— Agora sim…
A noite foi longa, intensa e cheia de carinho.
Na manhã seguinte, ela acordou primeiro. Se virou na cama e viu Apólo dormindo, nu, coberto apenas da cintura para baixo. Com um sorriso travesso, deslizou a mão por debaixo do edredom, o provocando.
— Já acordada e com essa disposição? — murmurou ele, com a voz rouca de sono.
— Uhum…
— Então vem cá… vamos começar o dia da melhor forma.
Eles se entregaram novamente ao momento, entre beijos, provocações e risadas abafadas.
Depois, deitados lado a lado, Alessia riu entre os lençóis.
— Espero que seu pai não tenha voltado e escutado alguma coisa…
— Relaxa, ele deve estar bem longe. E mesmo que esteja em casa, deve estar lá em baixo, e não dá pra ouvir nada de lá. Vem, vamos tomar um banho — disse ele, se levantando da cama. — Quem sabe a gente não termina o que começamos lá?
— Você não cansa nunca?
— Cansar? Essa palavra nem existe no meu dicionário.
— Palhaço!
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Atualizado até capítulo 99
Comments
Alessandra Cristiane
o pai bem mas bonito ficaria c pai c certeza
2025-03-07
3
Luisa Nascimento
Esse Apolo é um tremendo babaca. nossa!
2025-02-18
2
Luisa Nascimento
Eita, eita, eita. ai ai!💓
2025-02-18
1