Na manhã seguinte, Alessia e Martina acordaram com o som insistente da campainha.
— Alessia!! Pelo amor de Deus, levanta e faz esse barulho parar! — resmungou Martina, com a cabeça afundada no travesseiro.
— Quem é que aparece a essa hora?
— Amiga… acho que não é tão cedo assim.
Alessia tateou a mesinha ao lado da cama até achar o celular. Olhou a tela com os olhos semicerrados.
— Nossa… são quase meio-dia!
— Pois é! Agora vai lá abrir essa porta antes que eu tenha um colapso.
Alessia se levantou, ainda de camisola, e desceu lentamente até a porta da frente. Assim que abriu, deu de cara com um sorriso conhecido.
— Nossa, que visão maravilhosa! Bom dia, gatinha — disse Apólo, de braços cruzados e olhar provocador.
— Oi, amor. Desculpa… a gente acabou dormindo demais.
— Relaxa. Na verdade, eu tava torcendo pra te pegar assim mesmo… e essa camisola? Quer me matar de vez?
— Para, bobo…
— Posso te levar de volta pra cama?
— Nem sonha. A Martina tá aqui. Agora entra logo!
Apólo entrou, rindo, e seguiu Alessia até a cozinha. Ela pegou um copo d’água e bebeu devagar, enquanto ele a observava em silêncio, com um meio sorriso no rosto.
— Você pode parar de me encarar desse jeito?
— Desculpa… é que você fica ainda mais linda assim. Essa camisola devia ser proibida.
Alessia balançou a cabeça, tentando disfarçar o sorriso.
— Você não tem jeito mesmo.
— E se fosse outra pessoa na porta? Você iria atender assim, desse jeito?
— Ué, acho que sim.
— Ah é?! Então é assim que você costuma receber visitas? De camisola?
— Deixa de ser bobo.
— É sério, não vou conseguir ficar só te olhando desse jeito…
Num impulso, Apólo a pegou no colo e a sentou delicadamente sobre a bancada da cozinha.
— Apólo!
— O que foi? Vamos só dar uns beijinhos…
— Você tá maluco? A Martina tá aqui!
— Ela deve estar dormindo. Vem cá…
Ele se aproximou e a beijou com intensidade. Alessia, por um instante, se entregou ao momento, segurando o rosto dele com as mãos. O beijo era quente, cheio de saudade.
As mãos de Apólo subiram pelas coxas dela, acariciando-a com carinho. Alessia soltou um leve suspiro, fechando os olhos.
— A gente devia parar… — murmurou, entre o beijo.
— Devia — respondeu ele, sem a menor intenção de fazer isso.
O momento foi interrompido por um grito vindo da porta da cozinha.
— Ai, seus tarados! — gritou Martina, tapando os olhos com as mãos.
Alessia rapidamente ajeitou a camisola e desceu da bancada, sem saber se ria ou se se escondia. Apólo deu um passo pra trás, contendo o riso.
— Já pode tirar as mãos dos olhos, amiga. — disse Alessia, envergonhada e rindo.
— Ninguém mandou descer agora — disse Apólo, divertido.
— Ah, claro! E eu ia adivinhar que vocês estavam “se agarrando” na cozinha?
— Pior que foi só um beijo, viu? Se você demorasse mais um pouquinho…
— Apólo!
— Tá, tá… desculpa, Martina. Já tô indo. Só passei pra ver minha gata. Mais tarde eu volto, gatinha. — disse ele, piscando para Alessia. — Mas dessa vez espero que sua amiga já tenha ido embora.
Ele deu um beijo rápido nela, lançou um último olhar provocador e foi embora rindo.
— Sua safada! — disse Martina, assim que Apólo saiu.
— Desculpa, amiga. Mas você sabe como o Apólo é…
— Uhum... eu sei.
— Vamos tomar café, vai… tô com fome.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 99
Comments
larissa raffa
já não gostei desse Apolo, nome é de cachorro e ele tá parecendo um, minha humilde opinião 🤷🏻♀️
2025-03-03
5
Luisa Nascimento
Nossa que flagra!😱
2025-02-18
1
Fatima Gonçalves
É VAMOS ESPERAR PARA VER
2025-02-13
1