CAPÍTULO CINCO

Uma semana depois

Está melhor que antes – Digo sentado na poltrona da sala de estar, ela anda de lá para cá, já faz horas que ela está se esforçando, mais do mesmo modo cambaleando um pouco.

– Melhorei muito, olha eu consigo subir as escadas – Levanto rapidamente da poltrona à pegando no colo, apoio seus pés no chão.

– Você pode cair.

– Mas, eu preciso treina

– Você já treinou demais por hoje, pode retirar os sapatos – Obedece ela

– Quando descer uma escada me chame e eu a ajudo.

_ Tá bom.

_ Vamos visitar o meu pai hoje à noite

_ Oque? – Exclama ela espantada

_ Ele falou que queria conhecer a minha noiva, só assim acreditaria em me.

_ Mas.... – Ela pausa e me olhar em pânico – E se ele perguntar sobre a minha família?

– Apenas fale a verdade, que você é órfã só não fale que conhece Eugênia ou que já foi no orfanato Efraim.

– Porque?

– Só não fale.

– Mas, ele vai falar que eu sou uma interesseira.

– Não se preocupe, eu vou responder qualquer pergunta complexa.

À noite, enquanto estava no jardim, vi Davi entrar pelo portão correndo, ele vem até a mim e abrir um grande sorriso – Sr, o carro já está pronto.

– Porque está tão feliz ultimamente?

– O Sr vai se casar. Eu não acredito que vai se casar com a sua primeira paixão.

– Ah, então – Desânimo.

– Oque foi? Falei algo de errado?

– É só fiz um acordo com ela, esse casamento é apenas um contrato ou uma farsa

– Ele fica de boquiaberta – Não se impressione tanto, pelo menos eu quero casar de verdade, por isso primeiro preciso conquistá-la, isso quer dizer que você precisa fingir que não sabe de nada, essa farsa vai dura até ela se apaixonar de verdade por me – Confesso.

– Como conseguiu convencê-la? – Pergunta ele

– Eu fiz uma promessa

– Cuidado promessa é algo muito sagrado – Diz ele sério

– Eu sei, eu promete porque eu sei que vou cumprir

– Bom, eu espero que o Sr Antônio não fique sabendo disso e nem fique furioso comigo

– Não se preocupe o único que sabe sobre isso é eu e você, e eu sei que posso confiar em você

– Se depender de mim, ela não vai ficar sabendo nunca – Diz ele fazendo um gesto de zíper na boca.

– Eu sei meu irmão, espere no carro – Eu entro na mansão e vou até o quarto que está entreaberta – Por que está demorando? – Pergunto empurrando a porta.

– Eu já falei para bater antes de entrar – Murmura Isa – Tenho certeza que meus olhos estão brilhando neste momento, seu vestido de seda marca cada curva linda do seu corpo o preto nunca ficou tão lindo em alguém, ela está tão meu tipo – Limpo a garganta – Porque está tão bonita? – Indago sendo franco

– Você pode sair, eu ainda não consegui fechar o zíper ainda – Diz ela se contorcendo para fechar, caminho até ela, seguro em sua cintura e a viro para a me – Me deixe fechar – Pronto – Digo analisando mais uma vez quase pedindo que ela gire para eu apreciá-la – Ah! Já estava esquecendo – Tiro uma caixinha do meu bolso e a entrego.

– Um anel? – Exclama ela abrindo a caixa.

– Sim, um anel de noivado eu já estou usando o meu – Mostro balançando meus dedos – Estamos atrasados – Digo pegando sua bolsa.

Chegando perto da cidade onde fica localizada a mansão do meu pai, vi Isa ficar nervosa. Eu olhei para ela por um instante e fiquei encantado com tamanha beleza inexplicável de uma mulher. Ela balança a perna sem parar estou a uma hora esperando ela se sentir confortável, mais desisti quando vi que a cada segundo ela tremia em uma velocidade maior. – Ponho minha mão em sua coxa roscando meus dedos contra sua pele. Ela olha para mim e eu retribuo o seu olhar – Está nervosa? – Questiono.

– Eu nunca namorei antes, como eu devo agir? – Confessa ela.

– Como a minha noiva. – Respondo

– Esse é o problema, eu não sei como uma noiva agir.

– Me deixe ser o seu professor – Provoco

– De novo com isso? – Murmura ela

– Você nunca ouviu falar em professor de relacionamento?

– Não

– Me chame de "Professor", então falarei oque você deve fazer – Provoco acariciando sua coxa

– Que ridículo _ Bufa ela retirando minha mão sobre sua coxa.

– Bem, nós já chegamos – Aviso tirando o meu cinto – Depende de você conhecer o garoto que destruiu o seu passado.

– Não, espera... – Exclama ela segurando meu braço abaixando a cabeça – Professor – Sussurra ela timidamente, mais ainda sim, chegando aos meus ouvidos perfeitamente. Eu direciono meus lábios até sua orelha a tocando, ela recua um pouco mais quando percebi que estou prestes a sussurra ela permanece – Essa palavra sair tão provocante da sua boca – Sussurro percebendo seu corpo arrepia, suas bochechas ficam nitidamente vermelhas.

– Eu desisto desse contrato – Exclama ela cruzando os braços raivosa ainda tentando conter sua timidez.

– Eu estava brincando, estou falando sério agora. Bem para que o meu pai acreditar em nosso noivado precisamos não ser discreto ao afeto físico, essa noite pode me trata como minha dona com a maior autoridade física.

– Oque você quer dizer?

– Segure minha mão e me trate com carinho e se caso precisar nós vamos nos beijar sem hesita.

– Não, de jeito nenhum – Recua ela.

– Olha pra me – Ordeno segurando seu rosto levemente com as minhas mãos – Pense no que está em jogo – Digo.

– Não vai falha na sua promessa?

_ Eu já prometi. Vou descer, fique no carro, se acalme e quando sentir que estiver pronta Davi vai acompanhá-la até a mansão – Assente ela.

Toco a campainha, e não demora muito para o meu pai me receber.

– Meu filho, seja bem vindo.

– Boa noite, pai – O abraço.

– Porque demorou tanto pra me visitar? Estava com saudades – Murmura ele retribuindo.

– Eu também estava com saudades, mas estava muito ocupado esses últimos dias, como tem estado? – Nós nos acomodamos na sala de estar – Nada desde da sua última visita.

– E então, cadê a sua noiva? Não vai me dizer que você estava mentido?

– Claro que não, pai. Minha noiva esqueceu algo no carro já está a caminho – Quando falo, ela aparece acompanhada por Davi e confesso que pensei que ela desistiria do plano. Abro um grande sorriso que não tem tamanho – Nós nos levantamos para cumprimentá-la – Vou até ela.

– Desculpe a demora… – Ela pausa como se não tivesse concluído a frase – Meu amor – Concluir ela, entrelaçando nossos dedos, sinto suas mãos um pouco trêmulas e geladas, eu tento acalmá-la e de alguma forma deixá-la aquecida. Mais agora meu corpo está queimando como se meu coração estivesse assando, de novo a frase ecoou em meu ouvido.

– Meu amor – Meu amor – Voltei a ser um adolescente? Sinto borboleta em meu estômago.

– Não tem problema – Sorriu – Meu amor esse é o meu pai Antônio Sanches. Pai essa é Isadora Barreto minha noiva – Meu pai a abraça feliz da vida.

– É um prazer conhecê-lo, Sr Sanches

– Acredite o prazer o todo meu – Diz ele brincando – Então você é a famosa Isadora? – Ela confirma com um sorriso.

– Mais antes quero que seja sincera – Diz ele apontando para Isa

– Isa me passa um olhar de ansiosa, sinto ela aperta um pouco minha mão – Claro, Sr.

– Por acaso meu filho, Pietro está forçando você a fazer isso? – Pergunta ele brincando mais de alguma forma ele acertou sem ao menos perceber. Eu a encaro esperando que ela responda algo que o deixe seguro e sem dúvida da nossa relação, eu faço o mesmo que ela fez alguns segundos atrás aperto de leve a sua mão. O meu pai olha para ela e ela olhar para me. E eu olho para ela. Dou um sorriso de medo de suas palavras.

– Que tipo de pergunta é essa, Sr? Ele não me forçou a fazer nada.

– Pai, Isa aceitou se casar comigo, porque nós nos amamos, não é, Isa?

– Claro, eu amo o Pietro – Confirma ela.

– Estou brincando, é que o Pietro pode ser esse homem forte cheio de tatuagem, mais é tão sapeca e faz tanto tempo que escutei rumores que ele estava saindo com alguma mulher. E outra você – Ele pausa – Finalmente tenho uma nora assumida pelo meu filho e é tão bonita.

– Ah! Obrigada – Agradece ela sem graça.

– Tem razão pai, está Sra é realmente encantadora. Olho por cima do ombro do meu pai e. E ele, o Estevão – Ele desce as escadas e logo chega a nós.

– Estevão, meu filho, porque demorou a descer? – Murmura meu pai.

– Foi mal, pai – Diz ele informalmente.

– Temos visita – Avisa meu pai apontando para Isa

– Boa noite, meu querido irmão – Cumprimentar ele em um tom de falsidade.

– Boa noite – Cumprimento seco percebendo seus olhos grudados em Isa, ele analisa cada curva do seu corpo, eu pressiono meu maxilar, e serro meus punhos.

– E quem é essa linda mulher? – Pergunta ele estendendo a mão para Isa, no mesmo instante seguro a mão dela, recusando que ela o retribua.

– Ela é a minha noiva – Respondo

– O jantar está servido, Sr – Interrompe a empregada

– Vamos jantar – Diz o meu pai na tentativa de ignorar a tensão da conversa.

– Eu e Isa nos sentamos lado a lado, Estevão se senta de frente comigo e o meu pai se senta no centro da mesa.

– Então, qual é o seu nome? – Pergunta Estevão se esbanjando na cadeira.

– Isadora Barreto – Responde sem dar muito assunto

– É um prazer conhecê-la, Isadora, seu sorriso é encantador

– Obrigada – Responde ela delicadamente.

– Quantos anos você tem?

– 19 anos.

– Ah! – Exclama ele suspirando – Tão nova é uma pena está noiva, ainda mais de um marginal – Provoca ele

– Estevão, cala a sua boca – Elevo minha voz.

– Calma, amor – Pede Isa segurando minha mão, o que me acalma. Por um momento cair em suas provocações.

– Acho melhor controlar seu noivo – Provoca – Olho para Isa que morde o lábio inferior, pensando em algo – Ela Inspira aliviada com os seus pensamentos.

– Por que seria uma pena está noiva de Pietro?

– Porquê ele só está usando-a para herda nossa empresa Sanches, além do mais quem casar primeiro tem esse direito, certo Pietro – Provoca ele

– Desculpe Sr Estevão, mais tenho certeza que si o meu noivo vier herda a empresa Sanches ele dará o seu melhor para deixar seu legado, tudo para honrar o sobrenome do Sr Antônio – Responde Isa, dando a melhor resposta como minha noiva, a minha vontade foi de dizer, essa é a minha garota e ali mesmo dar o melhor beijo, para agradecê-la pela resposta.

– Além do mais não sou você, que vivi em balada, um canalha que só presta pra gastar o dinheiro da nossa família sem ao menos trabalhar – Complemento.

– Que farsa _ Exclama ele.

– Estevão, você está indo longe demais – Repreende meu pai.

– Eu só falei a verdade, quem vai querer se casar com um… – Marginal? – Interrompi Isa – Eu só acho que… – Pausa – Está morrendo de ciúmes do distrofia noivo por ele está preste a se casar sem conta que o Sr Antônio demonstra mas afeto por Pietro do que por você – Diz Isa jogando seus pensamentos para fora – E sinceramente eu não sei se estou sonhando ou escutei Isa realmente falar tudo isso, eu nunca imaginei que ela pudesse atuar tão bem assim. Estevão está com tanta raiva nos olhos que estou quase vendo ele pular em cima de Isa.

– O ‘Que você sabe sobre nossa família, mal educada?

– O único que está sendo mal educado aqui é você, agindo com ignorância e desrespeito com a minha noiva, Isa é uma dama sincera.

– Me pergunto a onde você encontrou essa garota, na selva? Porque não vejo um triz de elegância nela.

– Está com raiva porque a minha noiva foi a única que te enfrentou, Estevão?

– Até parece – Bufa ele.

– Parem de discutir, isso é um jantar em família.

– Desculpa, pai – Digo

– Inspira – E os seus pais, Isadora? – Pergunta meu pai tentando esfriar o clima

– Interfiro – Ela não é de uma família rica, pai – Adianto.

– Haha – Interfere Estevão dando algumas gargalhadas – Sabia por isso está agindo assim – Diz Estevão zombando de Isa.

– Eu não me importo com isso, contanto que vocês ame-se de verdade.

– E, está tudo bem para o senhor eu ser órfã?

– Você é órfã? – Pergunta meu pai olhando para mim.

– Sim, Sr – Respondi Isa baixinho

– Agora entendi o seu jogo, só é mais uma interesseira.

– Porra Estevão, é mesmo um idiota, você acha mesmo que todas as pessoas só pensa em dinheiro como você? – Exclamo batendo na mesa.

– Eu sinto muito por você Isadora, deve ter sido muito difícil pra você ter crescido sem os seus pais – Lamenta meu pai

– O Sr não pensa como Estevão?

– Claro que não, você me parece ser uma jovem decente, e também você é a primeira garota que o Pietro trouxe para um janta em família.

– Fico feliz por aprova – Diz ela com uma voz doce.

Depois do jantar, meu pai conversar com a Isa casualmente na mesa como se a conhece-se a anos, me direcionei até a sala de estar quando me sento na poltrona vejo Estevão senta-se a minha frente.

– Você deve está muito feliz por estar noivo

– Sim, você está certo, mas vejo que você está se corroendo de Inveja – Provoco

– Inveja? Eu não diria isso, na verdade se eu quisesse Isadora, ela seria minha – Diz ele soltando absurdos – Dou uma gargalhada debochando das suas palavras

– Eu sinto muito por você, realmente as outras mulheres em que me relacionei era de uma noite, mais Isa é a minha dama de honra.

– Eu aposto que ela não vai resistir a me – Provoca ele dando um sorriso de lado.

– Eu me levanto e dou lentos passos em sua direção, ele não recuar mais quando ver que estou me segurando para não empurrá-lo. Ele recuar não abaixando a cabeça, do mesmo me vejo em mais autoridade sou mais velho mais alto e mais forte – Não tente toca na minha mulher, se fizer isso eu acabo com você.

– Assim como sumiu com a nossa mãe? – Provoca ele me surpreendendo.

– Oque você acabou de dizer? – Indago serrando meus punhos, infelizmente sinto meus olhos enchesse de lágrimas.

– Podemos conversar no meu escritório a sós? – Pergunta meu pai passando a minha frente.

– Sim, pai – Digo abaixando a cabeça. Ele vai à frente enquanto eu vou até Isa

que está em pé perto da poltrona vazia, eu toco o seu rosto e chego bem pertinho dos seus lábios, sinto sua respiração nervosa, levo meus lábios até o seu ouvido e sussurro. – Se Estevão tenta fazer algo inapropriado apenas me chame – Digo depositando um beijo em sua bochecha

– Tudo bem – Diz ela assentindo

Entro no escritório e encosto a porta, me direciono até o meu pai que está assentado à minha espera, seu semblante é de preocupação. Eu me assento, ele começa a soltar toda a sua preocupação.

– Filho, você sabe das regras da nossa família – Assinto confirmando.

– Se você se casar, renunciará seu cargo na máfia e terá que assumir o cargo de CEO na minha empresa Sanches em Belo Horizonte

– Eu sei pai, na verdade era pra isso que eu estava me preparando. Eu gosto do meu trabalho, eu prefiro cobrar justiça em nome das vítimas, mais eu tenho outros planos agora.

– E quais são os seus planos?

– Lembra que eu falei que conhecia uma garota e ela foi a minha paixão quando eu tinha 13 anos?

– Lembro – Assente ele

– Eu pensei que era algo passageiro, mas eu a reencontrei e percebi que ainda estou apaixonado por ela.

– Está dizendo que você já conhecia Isadora?

– Sim, mais ela não pode saber disso de jeito nenhum. Isso é um segredo.

– E quando você pretende falar isso a ela?

– No tempo certo.

– Será que existe mesmo um certo tempo?

– Me deixe levar as coisas devagar. Meus planos agora é me casar com ela, e conquistar... – Ele me olhar confuso eu Inspiro e concluo. – Conquista ainda mais o seu coração, eu quero ser o CEO da empresa e manter Isa segura.

– Isso é muito bom, mas tem certeza que quer desiste da máfia?

– Tenta olhar pelo meu lado, se eu continuar sendo um mafioso. Coisa que Isa nunca pode saber. Eu não vou conseguir mantê-la segura.

– Então, Estevão vai assumir o seu lugar, como cabeça da máfia.

– Não de jeito nenhum, pai, sabe que Estevão ao menos tem responsabilidade com a própria vida.

– Eu sei disso, mais oque você pretende fazer?

– Eu vou tentar infiltrar Davi como delegado em Belo Horizonte. Só assim todos esses assassinos que saí empunes serão presos como realmente merecem.

– Gostei da sua ideia, Davi é realmente uma pessoa de confiança. Isso quer dizer que seus capangas vai dar conta de encontrar os trabalhos mau feitos e entregará para Davi? – Assinto.

– E quando vai ser o casamento? – Pergunta ele mudando de assunto.

– Eu ainda preciso conversa sobre isso com Isa

– Se case o quanto antes – Pede ele

– Porque está falando isso?

– Eu tenho problemas de coração, e esses dias estou sentindo umas dores forte na cabeça.

– Amanhã mesmo vá ao médico para ver isso, e se for depender do seu coração vai viver muito, para isso tem remédios para controlar – Digo preocupado

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