CAPÍTULO QUATRO

No dia seguinte limpava o balcão que sujei com o suco.

– Sr, aqui estão alguns biquínis – Diz Davi chegando energético, ele coloca as sacolas sobre a mesa e se senta do outro lado do balcão.

– Por que está tão contente? Veio cedo demais hoje.

– Estou feliz por que vamos passear hoje. – Diz ele enganado demais

– Quem disse que eu vou levar você?

– Ah? – Indaga ele cabisbaixo

– Eu vou levar Isa comigo, você vai atrapalhar nosso encontro.

– Ah! Tudo bem, então deixamos para a próxima, mais para onde vai levá-la? A cachoeira negra ou a praia na cidade?

– Por agora, não posso levá-la à praia, não posso me arriscar levando-a na cidade.

– O Sr tem razão, mas não acha errado manter uma desconhecida presa?

– Ela não é uma desconhecida. – Digo pegando a bandeja – Vou levar algumas frutas para Isa, ela deve está assustada, eu comete um grande erro ontem.

– O que o Sr vai fazer? Vai pedir desculpas?

– É claro que sim, é difícil porque normalmente preciso ser arrogante para mostra autoridade, mas com a Isa é diferente, parece que aquele garoto amoroso e ingênuo que tinha somente 13 anos volta quando estou perto dela.

– Do que está falando? Conhece ela?

– É ela, a minha heroína do passado, eu te falei sobre ela.

– O ‘Que? – Davi dá um pulo da cadeira surpreso. Eu riu pela sua ação.

– Eu também fiquei chocado quando descobri, pensei que ela realmente estava morta, eu só tinha acreditado em Eugênia porque eu vi tanto sangue nela naquele momento.

– Se eu estivesse no seu lugar também acreditaria.

– Mas mesmo assim, por minha causa ela tem uma cicatriz, sem contar o quanto ela sofreu.

– Mas pelo menos, o Sr Antônio vai se orgulhar do Sr

– Falando nisto, como ele está?

– Por agora bem, sempre falando que está perto de morrer.

– Preciso visitá-lo logo, estou morrendo de saudades dele. Bem preciso ir agora. – Digo me retirando.

Empurro um pouco a porta deixando entreaberta eu entro e ela demonstra leva susto ao me ver – Você está bem? – Pergunta pondo a bandeja sobre a bancada.

– O que você quer? – Questiona ela recuando.

– Eu só vim verificar se você está bem – Digo servindo o suco. Quando ergo minha cabeça vejo que seu olhar passear pela porta. E é exatamente o que ela faz. – Corre – Mais a alcanço, por um breve momento eu a abraço ela recusa e continua me empurrando, quando vejo que ela está ganhando, que o meu abraço não está ajudando em nada eu a coloco contra a parede.

– Não – Grita ela trêmula.

– Calma, eu não vou fazer nada – Afasto meu rosto para olhá-la nos olhos.

– Será que você não entende, eu estou com medo de você – Diz ela aos gritos

– Eu não dou uma palavra, porquê sei que ela tem motivos – Me aproximo dos seus lábios, posso contar dois centímetros de distância, posso sentir sua respiração ofegante.

– Eu sei… – Pauso – Presta atenção, eu quero que todos sintam medo de mim, mas você não.

– Você é um psicopata.

– Desculpa novamente, foi um erro ter te tratado daquela forma, eu não queria te insulta.

– Você é tão estranho, porque um mafioso pediria desculpas para uma órfã insignificante?

– Por que é você – Exclamo querendo dizer mais.

_ Eu? Eu o ‘que? – Questiona ela me empurrando – Eu a agarro domando seu corpo

– Como ousa me chamar de louco?

– Você tem razão, Pietro, você não é louco, mas sim um psicopata.

– Eu vou te mostrar quem é o psicopata. – Não domo só o seu corpo mais também agarro os seus lábios com os meus, infelizmente só foi um selinho, ela agir fortemente nesse momento conseguindo afastar-se bruscamente de mim.

– Como você pode fazer isso? – Diz ela limpa os lábios – Seu pervertido.

– Você me provocou – Digo avançando meus passos em sua direção.

– Por que está me atormentado?

– Hoje é meu dia de folga, se arrume para irmos a cachoeira.

– Cachoeira?

– Porque está surpresa?

– Então, quer dizer que vou poder sair da mansão? – Diz ela com um sorriso duvidoso.

– Óbvio, e pode ir tirando esse sorriso sapeca dos lábios, você vai comigo, nem tente fugir, conheço essa floresta como ninguém, vou está de olho em você o tempo todo.

– Como eu poderia tentar fugir? – Diz ela negando ter esse pensamento.

– Os biquínis estão naquela sacola. – Aponto – Pode escolher o que você gostar mais.

– Eu não vou usar biquíni.

– Então, oque vai usar para tomar banho?

– Eu apenas não vou – Recusa ela cruzando os braços abaixo do seio.

– Você vai sim. – Afirmo.

– Psico… – Diz ela colocando a mão na boca não concluindo a palavra.

– Eu sorriu de lado – Você quer outro beijo? – Pergunto

– Eu não falei nada, apenas se retire do quarto.

– Vou esperar lá embaixo. – Digo me retirando. Mas antes de fechar a porta dou uma piscada e ela franzi uma das sobrancelhas.

Eu a espero vinte minutos perto das escadas, até a ver descendo.

– Eu não quero ir – Murmura ela

– Você fala demais, desce logo. – Ordeno

– Eu quero muito ir, é a primeira vez que vou poder ver uma cachoeira, eu só não gosto da companhia.

– Você está tirando a minha paciência, venha aqui. – Algemo seu pulso no meu. – Só por precaução.

– Você só pode está brincando

– Quem me garantir que você não vai tenta qualquer gracinha?

Depois de algumas horas andando, percebo que é mais longe do que lembrava, parece que ficou mais longe desde da última vez que passei aqui. – Ouço Isa murmura algo, olho um pouco para trás e vejo que ela está tendo dificuldades em me acompanhar.

– Tem como você andar devagar? Essas folhas escorregam, tá difícil de andar.

– Porque você tem pernas tão curtas? Qual é a sua altura? 1,60?

– Acho que sim, essa é uma altura normal, sua altura que não normal 1,80 ou 1,90?

– Eu riu, por que parece que ela ficou mais à vontade desde da última vez que a insultei, realmente me arrependi, por isso pensei que ela me odiaria, provavelmente me odeia mais não demonstrar, pelo menos não agora. Fico aliviado por ela não guardar rancor de me. – Limpo a garganta – Bem faz uma hora de relógio que você não parar de falar.

– Então me solta.

– Você acha que sou idiota?

_ Uau! É aqui? – Diz ela vendo a cachoeira de longe, ela me puxar enquanto corre para chegar mais rápido. Quando chegamos às pedras ela solta um ar de encantada.

– Todas as cachoeiras são tão lindas assim?

– Você gostou?

– Sim, é tão linda

– Eu vinha frequentemente aqui.

– Mas… – Pausa ela olhando para me

_ O ‘Que?

_ Você pode me solta agora? – Pede ela olhando para nosso pulso algemado

– Eu vou solta você, mas antes de pensar em fugir de me, fique sabendo que nessa floresta tem lobos. – MInto

– Sério? E eles não vão nos pegar aqui? – Pergunta ela olhando ao redor, ela aperta a minha mão e pela primeira vez sinto suas mãozinhas tocarem em mim sem medo da minha pessoa. – Riu descontraído e ela de repente olha para mim.

– Por que me trouxe aqui se tem lobos? – Pergunta ela irritada

– Os lobos não andam pela cachoeira – Vejo ela suspira de alívio – Interrompo seu suspiro – Mais sempre os vejo bebendo água aqui – Ela me da um tapinha

– Está mentindo para me sentir medo. – Eu riu e solto as algemas. Ela desce algumas pedras e põe a mão na água logo vira seu rosto para mim.

– Aqui é raso?

_ Aí sim, mais para lá é fundo – Digo apontando

_ Ah!

_ Você não vai entrar? – Vou até ela e tiro a minha camisa depois tiro a minha calça. Coloco sobre a pedra. Quando olho para trás. Isa está de boquiaberta. – Riu e ponho um dedo em seu queixo fechando sua boca. – Cuidado para não baba. – Pulo na água depois olho para ela que está de fora.

– Eu não vou entra, só vou olhar – Diz ela se sentando na pedra colocando os pés na água que cobre seu joelho.

_ Por que? Está com vergonha?

– É claro que sim, mais..

– Mais, oque? – Nado até as pedras perto dela, apoio uma das minhas mãos na pedra.

– A minha cica…– Ela pausa. Então lembro da cicatriz.

– Cicatriz. – Digo. – Suspiro – Qual é o problema de ter uma cicatriz?

– É feio.

– Não é feio, é uma marca trazendo significado, bom ou ruim. – Você não está vendo? Eu tenho várias, ela olhar para o meu peito.

– Como as conseguiu?

– Bom, umas foi a minha mãe, ela me queimou com cigarro.

– Ela arregala os olhos. – Passo alguns segundos sem conseguir continuar a conversar, vejo seus olhos se encheram de lágrimas. – Bem – Riu tentando disfarçar a minha dor. – E essas. – Mostro a minha costas. – Foi enquanto lutava por vidas injustiçadas.

– Eu sinto muito por você. – Ela funga limpando as lágrimas que estava por um triz a rolar. Você deve ter sofrido muito. Ela olha para a água e balança os pés – É pior quando quem te machucar é a pessoa que você mais ama. – Diz ela

– Tenho que concordar, me viro de costas para ela, olho para as árvores e é assim que passamos mais de dois minutos, sem falar nada, apenas ouvindo os pássaros cantar.

Percebo que ela está me observando. – Quer perguntar mais alguma coisa? – Digo ainda olhando para as árvores – Ela limpa a garganta e volta ao assunto. – Isso quer dizer que você não sente nojo de ver uma cicatriz?

– É claro que não, se eu tivesse nojo, estaria sentindo nojo de mim mesmo, aliás de onde você tirou isso?

– Bem, é que quando eu tinha 15 anos uma das órfãs viu enquanto eu tomava banho, então ela falou. – Uau essa cicatriz é tão grande e nojenta, sinto pena de você, o seu futuro namorando vai sentir nojo quando ver isso. – Eu me viro para ela e digo. – Você sabe o ‘que é nojento? – Questiono

_ O ‘Que? – Pergunta

– Uma pessoa de coração podre, isso sim, é nojento. – Inspiro – Seu corpo é muito bonito, com certeza ela ficou com inveja. – Ela sorri.

– Está tentando me convencer a entrar?

– Claro que não, eu quero dizer por uma parte sim.

– Você não vai ficar olhando pra mim?

– É claro que não. – Me viro de costa dando-lhe privacidade. Depois de alguns segundos a ouço sussurrar baixinho que quase não escuto.

_ Pode se virar – Assim faço eu prendo a minha respiração, pela perfeição de mulher que estou a ver – Inspiro. Digo. – O biquíni ficou perfeito em você. Depois fiquei sem saber o que fazer se fosse por me passaria o dia todo só a observando. Percebo que ela fica sem jeito por olhá-la demais. – Limpo a garganta – Bem eu vou nadar um pouco. – Nado até o lugar fundo e mergulho várias vezes. Quando a olho novamente ela está apenas com os pés na água, então grito de longe. – Porque não entrou ainda?

– Tem certeza que aqui não é fundo?

– Claro, você sabe nadar?

– Não, por isso estou com medo.

– Quer que eu te ensine?

– Obrigada, mais eu recuso.

– Ela é tão difícil de convencer – Murmuro

Depois de alguns minutos, vou até Isa que ainda está no raso, ela é realmente medrosa.

_ Você realmente não quer aprender a nadar? – Insisto

_ Sim, eu não quero.

_ Porque? _ Ela tira os olhos de mim e aponta para algumas árvores.

_ Eiii, eu acho que vi alguém ali.

– Pode ser os lobos querendo beber água – Riu – Ela me olha com medo.

– Porque não voltamos pra mansão?

– Agora não, deve ter sido impressão sua – Nado para longe dela novamente, mais ainda a escuto gritar.

– Espera.. – Eu pauso e me viro para ela. – O que foi? Mudou de ideia?

– Você está muito tempo na água, ouvir dizer que se alguém fica muito tempo na água pode sentir cãibra.

– Está preocupada comigo?

– Claro que não, se isso acontecesse iria ser mais fácil fugir daqui.

– Como você é malvada. – Digo mergulho. E assim uso minhas habilidades como mergulhador, passei tanto tempo nesta cachoeira quando adolescente com Davi passamos a maior parte do tempo brincando de tempo debaixo d’água. E hoje vou testa o coração de Isa, ela mudou ou continua tendo um pedaço daquela criança? Passou-se 50 segundos e eu simplesmente não ouvia e nem via ela.

Até que quando ia desistir de esperá-la ela surge descendo ao invés de subir para superfície. Pensei que neste momento ela poderia conseguir nadar, mais não cada vez seu corpo mostrava está mais desesperado. Quando enfim vejo ela inalar água consigo nadar até a mesma. Quando ela me agarra aterrorizada suas unhas encaixam-se na minha pele até que por fim consigo levá-la a superfície. Ela começa a respirar ofegante nesse meio tempo levo a até as pedras, ponho ela sobre as pedras deitada, toco suas bochechas com minhas mãos tremulas tomando metade do seu rosto. Ela abrir os olhos com dificuldades.

– Isa? – Exclamo.

– Cof~ Cof~ – Tosse ela ofegante

– Porque fez isso? – Questiono

– Pensei que você e eu iríamos morrer – Confessa ela me abraçando, sua voz embargada com lágrimas rolando.

– Ela me abraçar – Ela me abraça – Sinto o calor do eu corpo invadi o meu, sinto seu coração desesperado batendo descontrolado, consigo abraçá-la de volta.

– Está com tanto medo assim? – Sussurro acariciando seus cabelos na tentativa acalmá-la. Mais acontece o oposto ela se afasta bruscamente, furiosa.

– Você fez isso de propósito – Afirma ela irritada.

– Desculpa, foi só uma brincadeira, eu não pensei que você arriscaria sua vida tentando me salva.

– Eu fiquei com medo, e se você morresse? – Informa ela

– Porque você se importaria? Você mesma disse que iria tentar fugir – Ao ouvir eu dizer isso ela levantou-se e começou a se vestir rapidamente ainda fungando.

– Eu também não sei porque eu faço essas coisas. – Confessa ela sem resposta.

– Me levanto e seguro seus braços fazendo-a olhar para mim –Porque diabos você salvou aquele garoto no orfanato Efraim?

– O’ Que? Como você sabe disso? – Pergunta ela franzindo a testa.

– Bem…. – Pauso – Você me disse. – Respondo sem confiança.

– Não Pietro, eu nunca disse, apenas falei que foi Eugênia quem tinha feito essa cicatriz, mas eu nunca disse como aconteceu.

– Então, foi ela quem me falou. – Minto

– Eu realmente espero que você não trabalhe com ela – Diz ela desapontada.

– Eu odeio ela, mais isso não importa agora, você sabe quem é o garoto? – Pergunto atrás de respostas.

– Não, eu não sei o que aconteceu com ele. – Diz ela olhando para os pés.

– Inspiro – Se encontrasse esse garoto o ‘que você falaria para ele? – Pergunto na decisão de falar ou mim manter calado.

– Por que está tão interessado nisso? – Pergunta ela confusa.

– Só me responda.

– Não sei, talvez eu falaria como eu me senti em todo esse tempo.

– E como você se sentiu? – Pergunto morrendo de medo, pois a mulher que vejo agora está cheia de ódio nos olhos, é o lado dela que eu não conhecia.

– Como eu me sentir, oque você acha que eu me sentir? Eu tenho uma cicatriz por causa de um garoto que eu nem conheço, eu era apenas uma criança inocente que tentei salva ele, se Eugênia não tivesse ido atrás dele, eu teria pensando mais e lembrado da janela que estava encostada, eu teria fugido e vivido feliz – Confessa ela, me fazendo pensa em nunca dizer quem realmente sou.

– Eu a solto e me afasto, sinto minhas mãos tremerem e meu coração se parte por completo, agora vejo que lá no fundo meu coração ainda tinha esperanças que ela pudesse me perdoar por destruir o seu passado, mais não, ela acabou de confirmar minha culpa.

– Por que está com essa cara de pavor, você não queria saber como eu me sentia? – Pergunta ela sem entender minha reação.

– Eu sinto muito – Digo

– Sentir muito, oque?

– Sinto muito por você.

Depois de horas andando silenciosamente por toda a estrada, na verdade não pensei que ela me provaria tanta coisa em apenas um passeio. " A minha heroína, ainda é a mesma." Ela confiou em mim para mostrar sua cicatriz e eu mostrei o meu passado que escondia a tanto tempo.

Acho necessário andarmos em silêncio, para descansar nossa mente com tantas descobertas e falas a serem analisadas, eu só não sei como fazê-la gostar por me sem contar que sou eu o garotinho que destruiu o seu passado. Como posso falar que o garotinho se tornou um mafioso que a sequestrou que ela viu quase matando Eugênia e…. São tantos medos talvez se eu a propor algo que a faça se aproximar de mim… mas o 'que?

Alguns dias depois

Algumas horas depois, à noite depois de um bom banho, fui para meu escritório resolver uma papelada de problemas da empresa do meu pai. Às oito horas depois de organizar tudo fui preparar o jantar, sem camisa mesmo coloquei o avental, pois tenho certeza que se for ter uma conversa com intenção de pedir algo seja para seus pais ou cônjuge, apenas faça suas vontades ou o que essa pessoa mais gosta no meu caso farei Entrevo de pinhão é perfeito para um jantar, contém carne suína, bovina, Bacon, calabresa e temperos a gosto. Não é possível que ela não aprove Entrevo de pinhão, além disso nesse momento estou fazendo moqueca capixaba. É infalível acompanhado de sobremesas leves e saborosas como a que pretendo fazer, frozen iogurte com frutas vermelhas e se for pouco demais farei também povê de bis.

Depois de uma hora lutando na cozinha dando meu melhor usando todas as técnicas que aprendi na cozinha até hoje. Comecei a colocar a mesa distraído a muito tempo não tinha percebido que ela estava atrás de mim encostada no batente da porta com seus pensamentos longe demais.

– Surpresa – Digo sem graça abrindo meus braços.

– Oque é tudo isso? – Diz ela olhando para mesa.

– Eu não estava fazendo nada então cozinha. – Minto tirando o avental.

– Pensei que estaria trabalhando – Diz ela fixando seus olhos em me, sinto que sou mais saboroso do que a comida que deu-me tanto trabalho.

– Minha folga é um dia não uma manhã, além do mais quero conversar com você. – Digo arrastando a cadeira para que ela se sente .

– Lá vem você fazer perguntas sobre o meu passado. – Diz ela sentando-se

– Não é sobre isso – Digo

– Você parece entender muito sobre culinária.

– Confesso que sei um pouco.

– Mais, porque você é rico e não tem empregados nem para limpar a casa? Normalmente as pessoas ricas tendem a fazer isso.

– Me sento – É sim, muitas pessoas ricas fazem isso, mas eu não quero ninguém na minha casa, muito menos um desconhecido. Mais isso porquê morava só, talvez no futuro eu mude de ideia.

– E porque me trouxe para aqui? – Pergunta ela na tentativa de me manipula para livrá-la.

– Eu não quero você como empregada – Confesso entrando em seu jogo.

– Ah? – Exclama ela

– Você aceita fazer um contrato comigo? – Pergunto trazendo-a para o assunto que me interessa.

– Que tipo de contrato? – Pergunta ela confusa

– Casar comigo – Digo na lata.

– Ela se levanta bruscamente – Nunca, porque eu me casaria com um estranho?

– Espera deixar eu explicar, sente primeiro.

– E o ‘que você vai fazer se eu não aceitar? – Pergunta arqueando a sobrancelha

– Primeiro ouvir a minha proposta – Ela senta-se de voltar.

– Eu entregarei o garoto do orfanato Efraim na suas mãos – Ao ouvir minha proposta ela arregala os olhos.

– Oque? Você sabe onde ele está? Quem ele é?

– Agora você se interessou? – Provoco

– Você não está mentindo pra mim?

– Claro que não. Se case comigo e na hora certa você pode se encontrar com ele.

– Então, eu me casarei com você. – Diz ela não hesita em responder.

– Pensei que você hesitaria em aceitar.

– Eu preciso encontrá-lo – Mais antes, eu quero por algumas regras. – Diz ela em um tom de autoridade

– Vou ouvi-la

– Primeiro você tem que manter sua palavra. Segundo, sem contato físico, beijo ou algo mais, isso é só um contrato. – propõe ela vários absurdos.

_ Nossa você é muito engraçada – Digo dando gargalhadas – Desta forma não convenceria nem uma criança.

– E o que você quer que eu faça, declara que você é meu marido não é suficiente?

– Não mesmo, eu preciso provar para o meu pai que eu estou realmente casado, ele é muito esperto. Se você não souber atuar, ele vai descobrir em um piscar de olho.

– Então, é por isso que você quer casar?

– Isso e mais algumas coisas que você não precisa saber.

– Eu espero saber atuar – Diz ela suspirando, ela se levanta e vai até a pia – Eu a sigo e à prendo contra a pia. Minhas bochechas acariciam as suas, chego bem pertinho do seu ouvido e sussurro – Você quer que eu te ensine? Eu posso ser o seu professor.

– Não, foi isso que eu quis dizer – Diz ela recuando

– Porque está vermelha? – Provoco

– Eu não estou vermelha!

_ Sim, você está, e não vou mentir que isso está começando a me atrair – Digo mordiscando a ponta da sua orelha, ao fazer isso ela solta um gruninho ao perceber seu vacilo ela diz – Oque? – Pergunta ela afastando o meu braço que bloqueava o seu caminho. Mais antes dela passa por me eu a seguro e a trago de volta, agarro sua cintura, aproximo meus lábios dos dela, me surpreendo quando sinto seu coração bater como tambor é tão rápido, mais não a julgo o meu bate tão rápido quanto o dela, que me deixa zonzo, acho que ela nota já que aperto sua cintura. Elevo meus lábios até sua bochecha e deposito um beijo ali, pela primeira vez consegui sentir a sua pele, tão macia e quente, depois elevo meus lábios para o seu pescoço e sussurro – Você pode por favor se acalmar?

– Desculpe, estou atrapalhando algo? – Pergunta Davi interrompendo.

– Isa me olhar como se estivesse entendendo oque acabou de acontecer, ela só não sabe que fiz isso por que eu queria e não para provar que nós estamos juntos – Ela se afasta e me passa um olhar raivoso.

– Está sim, a partir de hoje Isa é a minha noiva.

– Oque? Como...

– Ela é a minha noiva – Repito

– Sério? Parabéns Sr, estou tão feliz pelos dois, parabéns Sra Isadora

– Aconteceu alguma coisa? – Pergunto

– Não, na verdade, eu fui a cidade e comprei alguns mantimentos – Diz ele pondo as sacolas sobre a mesa.

– Pode arrumar os mantimentos – Digo entrelaçando meus dedos com os dela. Nós estamos de mãos dadas nesse exato momento, nunca pensei que poderia tocar essas mãozinhas. Eu a puxo e nós subimos para o quarto.

– O que foi aquilo ? Você quase estragou tudo – Pergunto me fazendo de vítima

– Como é?

– Fala sério, como vamos fingir ser um casal se você quase tem um treco só por te tocar.

– Você não só me tocou, está semi-nu e beijou minha bochecha – Diz ela tentando explicar as borboletas no estômago.

– Foi só um beijinho, e meus lábios quase nem tocaram sua bochecha e mesmo que tivesse tocado, precisa se emocionar tanto por algo tão simples?

– Pode ser simples, mas ninguém nunca me beijou desta forma – Declara ela ser uma garota intocável – Quando ela fala isso arque-o uma das minhas sobrancelhas

– Então, quer dizer que no quarto aquele foi o seu primeiro selinho?

– Sim, seu pervertido – Diz ela confirmando

– Acho melhor você se preparar para o seu primeiro beijo – Brinco sorrindo. Por mais que eu a provoquei, eu amo vê-la toda envergonhada. Porque eu também me sinto como ela. E agora que eu sei que seus lábios nunca beijaram o de outra pessoa, preciso me preparar para dar o beijo mais precioso e marcante – Limpo a garganta me recompondo – Vamos esquecer isso por enquanto, você já aprendeu a andar com o salto?

– Porque eu tenho que andar naquele treco alto?

– Você precisa se acostumar a usar salto, e quando houver algum evento importante? E no nosso casamento? Pretende usar tênis?

– Qual é o problema disso?

– Apenas faça a sua parte.

– Eu já tentei, mas eu sempre acabo caindo

– Eu vou te ensinar

– Desde de quando você anda de salto? – Ela rir brincando.

– Aqui está dois livros, se você derruba um deles volte ao começo. – Digo entregando os livros.

– Você estava falando sério? Depois de perceber que não estou brincando, ela colocar os livros na cabeça.

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Comments

Malu

Malu

Um mafioso desse na minha cozinha

2023-04-14

0

Malu

Malu

Meu coração partiu por Pietro ele realmente se sente culpado pelo passado de Isa

2023-04-14

1

Malu

Malu

Então quer dizer que o inimigo de Isa na vdd é o próprio Pietro

2023-04-14

0

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