CAPÍTULO TRÊS

Na manhã seguinte. Estava fazendo café, não sei se Pietro ainda está em casa, não ouvi nenhum barulho. Penso profundamente, quando uma voz desconhecida surge.

– Sr Pietro, aquele marginal já está amarrado na floresta. – Olho para trás é Davi.

– Oque a Sra está fazendo na cozinha?

– Ah? – Esqueço que tenho a permissão de Pietro para está aqui, mais sinto medo depois do empurrão que o outro capanga me deu – Recuo para trás do balcão.

– Está tentando fugir?

– Não Sr – Minha voz falha. – Dessa vez eu não fiz nada de errado – Olho para a porta e vejo Pietro entrar, por algum motivo meu coração fica aliviado.

– Eu permitir que Isa descesse, ela pode andar pela casa.

– Isso é bom

– De quem o Sr estava falando? Quem está na floresta?

– O que você falou pra ela? – Questiona ele fulminando Davi com um olhar.

– Eu não falei nada. Sr

– É apenas trabalho. – Diz Pietro

– Trabalho? Ele disse que tem alguém amarrado na floresta.

– Você deve ter escutado errado, vou precisar sair agora. – Vamos Davi. Eles sair me deixando sozinha.

– Mas… – Sussurro.

As horas se passaram só que hoje passou-se mais rápido, por ter feito algumas coisas que me distraíram, mas não muda ele ter demorando muito mais do que ontem. Lá fora tá chovendo muito, a chuva está tão forte que sinto medo do teto cair. Já são 00:32.

Depois de uns breves minutos, ouço a maçaneta se abrir corro até a porta, mas quando chego lá dou de cara com Pietro todo encharcado, seu terno todo sujo de algo vermelho. – Recuo

– Por que você está todo sujo?

– Oque você está fazendo acordada a essa hora? Eu já falei para não me esperar.

– Ele tira o terno e jogar no chão exalando irritação.

– Isso é sangue? – Pergunto

– Sim, isso é sangue. – Ele passa por mim e vai para a cozinha. Eu o sigo.

– Mas é seu sangue ou de outra pessoa?

– Para de fazer perguntas idiotas. – Diz ele grosseiramente se sentando no balcão.

– Eu só fiquei preocupada. – Sussurro.

– Ele inspira – E olhar para mim com os olhos de arrependimentos, as gotas de água continuam caindo dos seus cabelos oque é um charme a mais. – Só vai para o seu quarto.

– Recuo alguns passos para longe dele . – Tá. – Obedeço – Antes de chegar a porta ouço ele gemer.

– Ah – Porque essa droga dói tanto – Murmura.

– Ele se machucou – Penso cerrando meus punhos – Tento me impedir de volta e cuida dele, ele não merece nada por ter me sequestrado. Mais ele cuida de mim, e confesso que está sendo melhor morar aqui. Olho para trás e vejo claramente seu braço jorrando sangue.

– O que aconteceu com seu braço? – Pergunto

– Você ainda está aqui? – Ele me olha surpreso.

– Me deixe ver – Tiro sua mão que escondia a ferida, coloquei minha mão sobre a boca, surpresa. Meu Deus, isso é uma bala enterrada?

– Foi só um tiro de raspão.

– E você acha isso pouco? – Ao dizer isso ele dar um pequeno sorriso de lado

– Onde está o kit de emergência?

– Ali . – Aponta ele para o armário.

Depois de alguns minutos, quando estava quase terminando percebi que seus olhos estavam hipnotizados em me, cada movimento que faço é seguido por seu olhar. Realmente não sei como consegui fazer esse curativo sem ter arrancado mais a sua pele. – Me afasto – Terminei – Ele não fala nada, apenas continua me olhando. Seu olhar me deixa sem graça, pego as coisas e jogo na caixa que está ao seu lado. Ele faz um pequeno movimento me fazendo sentir sua respiração ofegante no meu ouvido, por um instante tentei me mover mais fiquei paralisada por suas palavras

– Obrigado. – Sussurra ele suavemente. – Não, a sua voz me fez sentir algo que nunca senti antes, sua voz estremeceu por todo o meu corpo. Ele volta a falar.

– Nenhuma garota nunca se preocupou tanto comigo antes.

– Respiro fundo e me viro fazendo nossos rostos ficarem apenas alguns centímetros longe um do outro, e é claro que esse não era meu plano – Eu… _ Minha voz falha, Isso significa que ele mexeu com esse coração que está pulando aqui em dentro. – Eu preciso dormir – Digo me retirando da cozinha. Meu Deus, essa cozinha é tão grande, mas de repente ficou tão pequena e quente.

Eu estou a mais de uma hora tentando dormir, mas não consigo, me lembro dele sussurrando em meu ouvido, me arrepio só de lembra, é como se eu ainda pudesse sentir seus lábios perto de mim. Acabo caindo no sono.

No dia seguinte, percebi que Pietro ainda não saiu da cama, estou tão preocupada, será que ele conseguiu dormir bem? Ah, porque estou preocupada com ele? Eu devo está louca? – Inspiro e desço para cozinha, faço o café da manhã e levo até seu quarto é a única desculpa que tenho para ver se ele está bem, apesar de quase está quebrando uma das suas regras. Bato na porta e ouço a sua voz um pouco baixa.

– Quem é? – Demora um pouco até que ele abrir a porta.

– Eu fiz o café da manhã. – Levanto a bandeja que fica altura do meu seio.

– Ele abrir um pouco a porta sinto que ele hesita para aceita, mais logo ele cede e pegar a bandeja.

– Obrigado. – Agradece ele me olhando nos olhos e pela primeira vez consigo o olhar de volta e ver o quão lindo é os seus olhos azuis, seu rosto, o seu maxilar a sua feição os seus lábios rosados os seus cabelos parecem está mais loiros do que antes está um pouco bagunçado o deixando mais bonito.

– Inspira. _ Você pode ir agora. – Diz ele recuando um passo para fechar a porta, mas por impulso coloco uma das minhas mãos na porta o impedindo de fecha.

– Espera. _ O seu.. – Hesito – braço ainda dói? _ Ele sorri calmamente.

– Eu estou bem, pelo seu azar eu não vou morrer, não agora. – Eu tiro minha mão da porta e recuo um passo para que ele feche e assim ele faz. – Eu Inspiro. Ele tem razão, eu deveria está perguntando para ter certeza que ele vai morrer, mas a minha intenção foi completamente diferente, eu desejei que ele estivesse bem.

Pietro

Foi impressão minha ou ela acabou de se preocupar comigo de novo? – Me sento na cama tentando analisar o ‘que acabou de acontecer, e pela primeira vez ela me olhou nos olhos, posso afirmar que ela é com certeza parente da minha heroína, quando ela me olhou me senti intimidado pelo meu passado, me questionei se estou fazendo a coisa certa mantendo uma pessoa que apenas se parece com a minha heroína. – Ouço meu celular vibrar na minha bancada.

– Olá Sr, melhorou?

– Oi Davi, desta vez recebi um curativo nota dez.

– Tão de repente? De qualquer forma tem um homem chamado Emanuel, ele tirou a vida de uma adolescente do ensino fundamental, e agora está perseguindo a mãe da garota, a mulher está desesperada não tem mais para onde ir, a polícia descartou o caso dela.

– Por que a polícia continua descartando casos, perdendo tempo para perder vidas.

– Eles só pensam no dinheiro, tenho certeza que se elas fossem de uma família rica eles já teriam cuidado do caso.

– É exatamente assim que a lei funciona. Já estou chegando aí.

– Procuro Isa na sala. _ Isa? – Chamo.

– Oi. – Responde ela do outro cômodo. A vejo caminhar dando pequenos pulos com um pincel nas mãos. – Tão linda – Sussurro.

– O que foi? _ Pergunta

– Porque você está toda suja de tinta?

– Aí meu Deus, eu não tinha percebido, é porque essa é a minha primeira vez pintando.

– Até sua roupa nova você sujou?

– Ah e agora? – Ela esfregar suas mãos na barriga na tentativa de limpar – Essa roupa deve ter custado uma fortuna, eu juro que vou lavar cada mancha. – Interrompo.

– Está tudo bem. – Dou sorriso tentando despreocupa-la. Apenas se divirta e não faça nada de errado, vou precisar sair. – Vou até a mesa e pego a chave do carro.

– O que você vai fazer? Vai voltar ferido de novo? – Pergunta ela com um olhar duvidoso

– Me viro para ela. – Talvez não, só não me espere para o jantar. – Dou um sorriso de lado.

Minhas pernas doem de tanto correr, pela primeira vez me vejo falhando em uma tarefa, estou sujo e fedendo a lama, entro em casa e jogo meus sapatos no lixo.

– Porque está tão sujo? Passou a noite fora?

– Eu não quero responder às suas perguntas agora, passei a noite acordado e estou morrendo de dor de cabeça – Murmuro. Passo por ela e vou para o meu quarto. Tomei uma ducha e cair no sono.

Quando despertei olhei para o relógio já era tarde. Bagunço meus cabelos. Porque essa dor de cabeça não passa? – Vou até meu escritório, dou um passo para dentro e olho ao redor, está tudo revirado – Quem entrou aqui? – Pergunto – Passo por cima da papelada que está por todo chão, tropeço na bancada que estar despedaçada no chão, vou até meu armário e vejo que o cofre inserido secretamente está arrombado – Não, os diamantes, não, porque tinha que roubar os diamantes do meu tio? – Grito furioso.

– O que aconteceu? O ‘Que você está procurando? _ Pergunta Isa, aparecendo da porta.

– Foi você? Foi você quem pegou meus diamantes? _ Pergunto sem hesita de encurrala, quando me vejo já estou a sacudindo com as minhas mãos, sinto-me fora de mim.

– Eu não peguei nada, eu juro. – Diz ela assustada.

– Então me explica, você é única pessoa que estava na mansão desde ontem,

Davi estava comigo ontem a noite, enquanto você teve a noite toda para roubar os diamantes, eu me enganei. Você nunca seria a minha heroína. Porque ela nunca faria isso.

– Que diamantes? Você está louco?

– Se você me fala onde estão, eu posso não fazer coisas piores com você.

– Você me falou para não entrar no seu escritório, eu não entrei, eu não sou uma ladra, eu nunca roubei nada de ninguém.

– Por um instante acreditei nas suas palavras nas suas lágrimas – Sua mentirosa – Grito subindo as escadas eu reviro as suas coisas, canto por canto e não encontro nada, será que ela falou a verdade? Ou ela escondeu em si. Sim, ela sabia que eu não seria capaz de tocá-la, ela foi tão cautelosa que pensou até nisto. Mas ela se enganou.

– Desço as escadas decidido – Isadora Barreto? Cadê você? Você se escondeu? Se você não quiser morrer apareça agora.

– Alguém me ajuda, por favor – Ouço a sua voz trêmula vindo de outro cômodo.

– Encontrei você – Digo tirando-a debaixo do balcão da cozinha.

– Me solta.

– Presta bem atenção – Ordeno seguro sua mandíbula – Aqueles diamantes são uma lembranças do meu tio, valem uma fortuna, mas eu quero guardá-las é a única coisa que tenho que me faz lembrar dele.

– E por isso você vai matar uma pessoa?

– Vem aqui – Ordeno puxando-a para o seu quarto – Como você pode ver, eu já os procurei em todos os lugares, eu só não procurei em você ainda.

– O que você quer dizer? – Ela recua

– Amarrare o cabelo – Ordeno – Ela faz ainda hesitante.

– Agora tire sua blusa. – Ordeno.

– Não, eu não vou fazer isso. – Ela apoiar as mãos na bancada ainda me olhando trêmula.

– Se não for por bem, então vai ser por mau – Assim faço.

– Para Pietro , por favor _ Implora.

– Arranco sua blusa, rasgando em pedaços – Onde está? – Grito –Questiono me afastando ainda ofegante – Inspiro fechando meus olhos tento me acalmar. E quando abro os meus olhos, ela está com os olhos de pânico, suas mãos estão trêmulas tentando tampar sua pele amostra. Ela vira de costas se agachando para pegar o resto da blusa. Eu levo um susto que caiu de costas, eu me afasto bruscamente tanto que ela percebe que nesse momento quem está com medo do que vejo sou eu. Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu solto minha voz ainda gaguejando. – Voc...você tem uma cicatriz?

– Está triste porque eu não sou perfeita? – Indaga ela derramando lágrimas.

– Como você conseguiu essa cicatriz? – Pergunto ainda não acreditando que minhas suspeitas estavam certas.

– Quem você acha que foi? É óbvio que foi Eugênia – Ela Inspira ainda em soluço.

– Está satisfeito? Será que é tão difícil acreditar que não fui eu que roubei?

– Desculpe, eu preciso esfriar a cabeça – Me levanto tropeçando, completamente desnorteado saio do quarto.

Entro no meu quarto tranco a porta escorrego até o chão, abraço os meus joelho e abaixo minha cabeça, com tantas perguntas. Eu deveria está feliz por saber que a minha heroína está viva, mas ela está com medo de mim, e não vai me perdoar tão facilmente.

Como pode ser ela? Eu quase a matei, eu sou um monstro, que raiva, ela deve está com tanto medo de mim. Finalmente minhas lágrimas cedem, que por falta de confiança guardei para não desabar na sua frente. Depois de horas chorando de arrependimento, entro no banheiro sem me despir deixo a água fria açoita o meu rosto misturando minhas lágrimas quentes.

Tento me recompor desço para sala, bebo um copo de água quando sou interrompido dos meus pensamentos perturbadores por Davi, com aquele miserável do Emanuel.

– Sr. Esse canalha estava perto daqui. Não acredito que passamos a noite toda o procurando ontem e ele estava apenas alguns quilômetros distante – Diz Davi jogando-o meio no da sala. Emanuel está amarrado com o rosto muito machucado, mal consigo ver seus olhos de tão sangrento que está.

– Ele estava perto daqui? – Pergunto sem acreditar

– Sim, Sr.

– Vocês são uns idiotas – Diz Emanuel zombando.

– Cala a boca, por que o trouxe para aqui?

– Pensei que o Sr gostaria de ver isso – Minhas mãos tremem fazendo com que eu solte o copo, não sei bem o que senti vendo esses diamantes na minha frente. Alívio? Ou culpa? Acho que os dois.

– Enquanto você estava me procurando eu estava bem aqui, na sua mansão – Confessa ele debochando da sorte.

– Foi você? Você roubou os meus diamantes? – Grito amassando a gola da sua camisa.

– O que você acha? – Pergunta ele em um tom de ironia

– Como conseguiu entrar aqui?

– Eu roubei as chaves que estava com o seu capanga de merda

– Eu vou te mata, seu merda. – Destravo minha arma apontando em sua cabeça, quando estou a um triz de apertar o gatilho, ele fala algo que me impede de pressionar.

– Quem é aquela garota?

– Garota? Você a viu? Fale o que você fez na minha mansão na noite passada? – Pergunto batendo minha arma contra sua cabeça.

– Ou você vai fazer oque? – Desafia.

– Eu vou te dar a morte mas dolorosa, vou arrancar cada parte do seu corpo, assim você sofrerá em dobro – Ameaço pressiono os meus pés em seus dedos.

– Ah!! – Grita – Calma eu não fiz nada – Confessa – Assim que conseguir entrar aqui, fui até o seu escritório revirei tudo e roubei seu diamantes. Então eu resolvi dar um passeio pela sua linda mansão, quando entrei em um dos quartos tinha uma bela mulher dormindo, ela parecia ser tão gostosa.

– Se você ousou tocá-la. – Vejo seu corpo rastejar recuando.

– Jamais, eu não fiz isso. Eu só tirei algumas fotos para vender – Confessa ele como se isso não fosse nada demais.

– Seu velho nojento, eu poderia arrancar todos os seus dedos agora mesmo, só queria ver você gritar e chorar de dor, sorte sua que hoje realmente não estou no clima de matar alguém com as minhas próprias mãos. Mas não pense que vai se livrar da morte. – Olho para Davi – Arranque cada dedo de suas mãos, e depois atire bem aqui – Digo marco sua testa com uma caneta. – Para atingir os seus miolos. _ Informo concluindo.

Já era meia-noite e ainda estava esperando Davi, quando enfim terminei uma garrafa de vinho, ele chegar, abro a porta do meu quarto e o vejo completamente sujo de sangue, para mim é normal o ver sujo, eu me vejo assim constantemente.

– Eu já cuidei do corpo e limpei toda a bagunça que deixei quando o trouxe.

– Ok, fez um ótimo trabalho novamente.

– Deseja mais alguma coisa?

– Amanhã vá à cidade e compre biquínis para a Isa.

– Sim, Sr.

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Comments

Malu

Malu

Pietro parece esconder muitos traumas

2023-04-14

1

Malu

Malu

A cicatriz q ele tanto se culpou finalmente foi descoberta

2023-04-14

1

Malu

Malu

Pietro é mais sensível do q imaginei

2023-04-14

0

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