No dia da assinatura do contrato, Adam aguardava ansiosamente sua escritora favorita. Luna dessa vez decidiu ir com terninho social preto, procurou ser o mais discreta possível, mas colocou um par de argolas douradas que sua amiga, havia comprado, apesar de ser o tipo de coisa que normalmente não usaria, nem para uma festa:
— Bom dia, senhorita Luna!
— Bom dia senhor Adam!
— Por favor, me chame somente de Adam
— Bom, acredito que isso não seja apropriado, pois nem lhe conheço o suficiente para chamá-lo assim, e isso também daria liberdades, que eu não pretendo, lhe dar.
— Prometo que me comportarei.
— Senhor Adam, com licença tenho um contrato a assinar.
Ele a pegou pela mão e a puxou, abraçando-a pela cintura, aproximando seus lábios do dela:
— Senhorita, estava esperando avidamente por você, e desejo poder ter uma chance, de sair com você, morro de vontade de experimentar esses seus lábios… — diz Adam tentando conter o impulso de beijá-la, mas respirando fundo para se conter.
Luna o empurra:
— Você está louco? … Aqui, não é local para suas cantadas… E eu não sou o tipo de mulher fácil que você pensa que sou. — Diz Luna (Cristina) exasperada.
Ele fica sem jeito, mas responde:
— Eu não estou te cantando, quando estou perto de você, não sei como me portar, perco o controle de mim mesmo, pois você é uma mulher muito atraente, inteligente, uma alma pura que quero ter por perto, que quero proteger. Fico me sentindo um idiota na sua presença, queria poder te dar o mundo.
— O senhor, realmente está se portando como um idiota, com relação a me dar o mundo, não precisa, já me deu uma chance, para ser escritora, ao apresentar meu trabalho aos diretores, não poderia querer mais, estou muito agradecida, posso pagar minhas contas agora. — Luna responde, nervosa e impulsivamente.
— Como assim? Você sabe? — pergunta Adam, confuso.
— Você estava com uns amigos, esses dias no restaurante onde uma amiga minha trabalha, ela não pôde evitar escutar a conversa e me dizer, se não fosse por isso jamais poderia me sentir grata com o senhor. Mas isso não é motivo para me tratar desse jeito, e tentar me assediar. — Luna corrige, para que este não desconfie.
— Por favor, peço desculpas, eu… vamos fazer o seguinte, me deixe pagar-lhe uma bebida qualquer hora dessas, para me desculpar, pelo menos para conversarmos, prometo que me comportarei.
— Bom, não sei…
— Me dá uma chance de me redimir.
— Não seria adequado sairmos…
— A senhorita se importa com que os outros falam, ou está com medo de se apaixonar por mim?
— Eu medo de me apaixonar?! … O senhor é muito engraçado, sentir algo que não existe, que é, apenas uma invenção do ser humano, para dar um pouco de cor à vida, tão sem graça que é, existem algumas pessoas patética que acreditam nesse suposto sentimento. — diz Luna rindo ironicamente. — Já que o senhor está insistindo, penso que sexta à noite estou livre, para lhe pagar uma bebida em agradecimento, por me ajudar com meu livro, me pega às 8 da noite, na confeitaria onde fomos aquele dia, mas já lhe digo, que, é somente para agradecer, não será um encontro. E com a condição de você se comportar, sairemos somente como amigos.
— Sério?!— diz Adam surpreso, sem acreditar que ela havia aceito.
— Sim, mas agora terei de subir para assinar o contrato, por favor me dê licença.
Adam se sentia radiante, finalmente, teria um encontro com aquela mulher. Eles sobem, ela lê o contrato, tira algumas dúvidas, assina e entrega o pendrive ao diretor, que, passa a Adam.
— Obrigada senhorita, qualquer coisa, pedimos a minha secretária que entre em contato.
Quando Luna sai, Adam a segue:
— Senhorita, preciso do número do seu telefone.
— Qualquer coisa te ligo — Luna não queria passar o número do telefone, pois podia ao atender, sem querer revelar quem era, e gostava de tê-lo admirando-a daquela forma, como a escritora, e sabia que ele era inalcançável para ela, mas não para Luna, se ele soubesse que, era mãe solteira talvez nunca a olhasse com aquela admiração, isso lhe doía o coração.
— Mas se, precisar entrar em contato com você?
— Pode pedir a secretária de Marcelo que me ligue, e te retornarei à ligação.
Ele não havia pensado, podia tentar conseguir os dados reais com Marcelo. Neste momento Luna vai embora, e Adam se dirige ao escritório de Marcelo:
— Senhor Marcelo, preciso saber o telefone da Luna.
— Para quê?
Adam não podia dizer que, desejava o telefone por assuntos pessoais:
— Para o caso de ter alguma dúvida, sobre o livro.
— O livro já não está escrito? E está perfeito da forma que está? Pois ele será revisado, e os pouco erros de pontuação que têm, serão corrigidos, e enviaremos um arquivo a nossa escritora, que revisará e concordando o livro será publicado, você conhece os procedimentos melhor que ninguém.
— Sim, mas…
— Nada de mais, ela assinou o contrato e deixou claro que não deseja seus dados particulares em outras mãos que não nas minhas. Agora vá fazer seu trabalho, pois este livro não se publicará sozinho. — diz Marcelo de forma séria.
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Atualizado até capítulo 20
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