Capítulo Sete — A inocência dos meu filhos

Olívia

Descer aquelas escadas é como atravessar um campo minado. Cada degrau carrega o peso da incerteza, da dor e do medo. O som da voz de Brandon ao telefone ecoa pelo hall como um alerta. É grave, firme, envolto em uma falsa tranquilidade que me causa arrepios. Só de ouvi-lo, meu sangue gela. O coração acelera, e minhas mãos começam a suar.

Sua presença me apavora. Nunca sei o que esperar. Às vezes, ele está calmo, quase gentil, e tenta se aproximar com toques e palavras doces. Outras vezes, basta um olhar atravessado para que a violência se instale. Mas não sei o que me incomoda mais: o toque fingidamente afetuoso ou o estresse que precede os gritos e os socos. Ambos me causam pavor. Ambos me fazem desejar desaparecer.

Não suporto quando ele me toca. Quando exige sexo como se fosse um direito adquirido, como se meu corpo fosse propriedade dele. Quando quer que eu retribua com carícias e sorrisos, como se o prazer fosse obrigatório. Quando percebe meu torpor, minha ausência durante o ato, torna-se agressivo. E aquilo que poderia ser íntimo transforma-se em tortura.

— Querida, como se sente? — ele pergunta, encerrando a ligação e vindo ao meu encontro no pé da escada.

Sua voz é suave, mas não há suavidade verdadeira ali. É encenação. É controle.

— O jantar já vai ser servido. Estávamos te esperando.

Ele tenta me abraçar. Meu corpo recua, involuntariamente. É instintivo. É defesa. Ele percebe. Sei que percebe. Mas, por estarmos diante dos nossos filhos, mantém-se discreto. Não faz comentários. Não agora.

— Sim, vamos — respondo, com a voz baixa, quase inaudível.

Caminho até a sala de jantar. As crianças já estão sentadas, aguardando por nós. Phillip me observa com atenção. Kate balança os pés sob a cadeira, distraída, mas seu olhar se ilumina ao me ver.

Eu estava com fome. Mas o apetite se esvai só de estar perto dele. Sento-me à mesa com o coração apertado, os ombros tensos e a alma em silêncio. Tento parecer presente, mas estou longe. Estou em outro lugar, dentro de mim, onde ainda posso respirar.

Phillip, ao perceber meu semblante abatido, estende sua pequena mão e a pousa sobre a minha. Olho para ele. Seus olhos me encaram com ternura, sem palavras, mas repletos de afeto. Kate, ao lado dele, me oferece um sorriso tímido — como se, em meio ao caos, ela ainda pudesse me enxergar.

É nesse instante, entre o toque suave e o sorriso frágil, que algo em mim muda. Não posso continuar vivendo assim. Eles merecem mais. Eu mereço mais.

A Sra. Dexter, nossa governanta, passa pela porta e me olha com um ar de pena. E isso me destrói. Odeio viver nessa situação em que todos sabem e veem o que acontece, mas ninguém pode dizer ou fazer nada. E eu sou a pior delas. Porque sou a mãe. Porque sou a mulher que deveria proteger, que deveria agir. E permaneço inerte.

Minha filha não pode continuar vendo o que se passa comigo, enquanto eu aceito humilhações, agressões e traições. Que exemplo estou dando a ela? Se continuar assim, serei para minha filha o que minha mãe foi para mim.

Cresci normalizando as traições de meu pai. Acreditando que os homens tinham direito a esse “escape”, enquanto às mulheres cabia apenas cuidar da casa e dos filhos, deixando os maridos trabalharem e acumularem suas fortunas. Eu estava preparada para a infidelidade de Brandon — mas jamais imaginei que viveria esse inferno de agressões e humilhações.

— Mãe, você melhorou da dor de cabeça? — pergunta Kate, com a voz doce.

Tento, de todas as formas, esconder dela as marcas que ficam em meu corpo — mas é difícil ocultar a tristeza que me consome.

— Estou bem, filha. E você, já fez a lição de casa?

— Amanhã tem aula de balé. Sua mochila está pronta com os seus pertences?

Pergunto, esforçando-me para manter a naturalidade da nossa rotina. Tento sorrir. Tento parecer inteira.

— O Phillip me ajudou a fazer a tarefa, e minha mochila já está prontinha. Você vai fazer meu penteado amanhã, mamãe? Quando faço sozinha, não fica tão bonito quanto quando você faz.

— Faço sim, meu amor — respondo, aproximando-me dela e beijando seu rostinho lindo. — A mamãe vai te deixar ainda mais linda do que já é.

— Como foi o seu dia, querida? — Brandon me pergunta, com a maior cara de pau.

Ele sabe o que fez. Sabe o que isso provoca em mim. Mas finge. Ignora suas ações e me força a atuar como se nada tivesse acontecido — ou como se “não fosse nada demais”.

— Foi tranquilo — respondo, escondendo minha dor atrás de uma entonação leve.

Sento-me à mesa. Phillip conversa animadamente sobre a aula de ciências. Kate conta sobre a coreografia do balé. Enquanto ouço, permito-me por alguns segundos esquecer tudo — e apenas olhar para eles.

A infância ainda mora nos olhos dos meus filhos. E eu não posso permitir que ela seja apagada pelas sombras que Brandon espalha nesta casa.

Com o garfo trêmulo entre os dedos, sinto nascer em mim algo diferente. Não é coragem ainda — é uma urgência silenciosa. Mas ela cresce. Como uma faísca.

Brandon continua a me observar, com aquele ar cínico, como se tivesse feito algum gesto gentil. Mas não há gentileza possível quando o corpo ainda lateja.

Sirvo as crianças com gestos cuidadosos, evitando que percebam o tremor involuntário que se esconde sob a superfície.

— E você, Phillip? — pergunto, forçando um sorriso. — Já terminou a leitura do capítulo do livro da escola?

Ele assente, animado, e começa a falar sobre o livro. A voz dele me atravessa como um lembrete daquilo que ainda é bom, daquilo que ainda é luz.

Brandon tenta encostar sua mão na minha. Me afasto discretamente, como quem serve água ou ajeita um talher. Ele finge não perceber.

A noite segue com sua aparência de normalidade. Mas dentro de mim... cada gesto de Phillip, cada olhar de Kate, cada pequena ternura dos meus filhos acende uma certeza:

Algo precisa mudar, só não sei quando, muito menos como. Mas a faísca está acesa — e agora, ela arde.

— Mamãe, que tal contar uma história para a Kate dormir? Você pode até dormir com a gente, que tal? — sugere Phillip, com o olhar esperançoso.

Percebo sua estratégia. Ele está tentando me afastar de Brandon esta noite — e essa ideia, tão simples e genuína, me emociona.

— Vocês não acham que já estão bem crescidinhos para sua mãe contar histórias e dormir com vocês? — Brandon retruca com rispidez, dirigindo-se aos nossos filhos.

O tom deixa claro: não se trata apenas de uma opinião. É uma tentativa de manter o controle.

— Ah, papai! Sinto tanta saudade da mamãe me contando histórias. Faz muito, mas muito tempo que ela não faz isso... — diz Kate, com um olhar triste e voz miúda, como quem não quer confrontar, mas não consegue esconder sua decepção.

Brandon respira fundo, apertando levemente o copo que segura.

Olho para meus filhos. Phillip continua com a expressão serena, como quem espera que o mundo faça sentido. Kate tenta sorrir, mas sei que carrega nos olhos o peso do que vive — mesmo que não compreenda totalmente.

Sinto que devo algo a eles. Uma história antes de dormir não será apenas um conto — será um abrigo. Será a chance de dizer, sem dizer, que a mamãe ainda está aqui.

— Que tal subirmos assim que terminar o jantar? — digo com suavidade.

Phillip sorri, e Kate pula da cadeira, radiante. Brandon permanece em silêncio. Mas pela primeira vez esta noite, sou eu quem define o próximo passo.

As crianças jantam em silêncio. Phillip evita olhar para o pai. Kate mexe no prato, distraída, como se quisesse desaparecer.

Eu estou presente fisicamente, mas é como se meus pensamentos estivessem trancados num quarto escuro dentro de mim. Cada palavra de Brandon ecoa como uma sentença — e seu olhar...

Seu olhar diz tudo o que ele deseja que eu entenda sem ousar responder.

Mas agora, há algo diferente em mim. A faísca não se apagou e ela arde. E talvez, pela primeira vez, esteja pronta para se transformar em fogo.

Capítulos
1 Capítulo Cinco — A planta “feliz”
2 Capítulo Seis — Não dá mais...
3 Capítulo Sete — A inocência dos meu filhos
4 Capitulo Oito – Por eles e por mim
5 Capítulo Nove — Isso, nunca mais!
6 Capítulo Dez — A Última Porta
7 Capítulo Onze — Sinto cheiro de fumaça...
8 Capítulo Doze — Dando murro em ponta de faca...
9 Capítulo Treze — Me preparando para a tempestade...
10 Capítulo Quatorze — Minha fuga...
11 Capítulo Quinze — Minha irmã Jenny...
12 Capítulo Dezesseis — Nos braços da irmã...
13 Capítulo Dezessete — Vejo nuvens espessas...
14 Capítulo Dezoito — O Início da Tempestade
15 Capítulo Dezenove — Faltou chão sob os meus pés...
16 Capítulo Vinte — Vozes que me protegem
17 Capítulo Vinte e Um — O chilique do Brandon...
18 Capítulo Vinte e Dois — Decepções e Mudanças...
19 Capítulo Vinte e Três — Primeiras consequências...
20 Capítulo Vinte e Quatro — Primeiras consequências (continuação)
21 Capítulo Vinte e Cinco — As distorções sobre mim...
22 Capítulo Vinte e Seis — Novas oportunidades... meu recomeço
23 Capítulo Vinte e Sete — Novas oportunidades... meu recomeço
24 Capítulo Vinte e Oito — Enfrentando a tempestade...
25 Capítulo Vinte e Nove — O anjo que me segurou...
26 Capítulo Trinta — Voz pela verdade
27 Capítulo Trinta e Um — Visitas indesejáveis
28 Capítulo Trinta e Dois — Não tenho mais medo
29 Capítulo Trinta e Três — Abrindo o Verbo
30 Capítulo Trinta e Quatro — Enfrentando a Realidade Escondida
31 Capítulo Trinta e Cinco — Enfrentando a Realidade Escondida
32 Capítulo Trinta e Seis — Enfrentando a Realidade
33 Capítulo Trinta e Sete — O interrogatório
34 Capítulo Trinta e Oito — Encarando a dor
35 Capítulo Trinta e Nove — Recomeço em meio ao caos
36 Capítulo Quarenta — Alicerces de um novo caminho
37 Capítulo Quarenta e Um — O Recomeço que Veio com a Mão Estendida
38 Capítulo Quarenta e Dois — Sequelas de uma vida de abusos
39 Capítulo Quarenta e Três — Reencontros e Recomeços
40 Capítulo Quarenta e Quatro — O Início do Começo...
41 Capítulo Quarenta e Cinco – Tratando do Divórcio
42 Capítulo Quarenta e Seis — Almas Que se Encontram
43 Capítulo Quarenta e Sete — Momentos Agradáveis
44 Capítulo Quarenta e Oito — A sensibilidade dele...
45 Capítulo Quarenta e Nove — Visita Indesejável...
46 Capítulo Cinquenta — Braços que me protegem...
47 Capítulo Cinquenta e Um — Novos sentimentos e expectativas...
48 Capítulo Cinquenta e Dois — Mais decepções...
49 Capítulo Cinquenta e Três — Ligações que Entristece...
50 Capítulo cinquenta e Quatro — Mais momentos bons...
51 Capítulo Cinquenta e Cinco – Ouvindo o seu coração
52 Capítulo Cinquenta e Seis – Sensibilidade
53 Capítulo Cinquenta e Sete — Me descobrindo nele
54 Capítulo Cinquenta e Oito — Me encontrei nela
55 Capítulo Cinquenta e Nove — Nos tornamos um só
56 Capítulo Sessenta — Sendo inconveniente
57 Capítulo Sessenta e Um — Chantagem
58 Capítulo Sessenta e Dois — A Audiência
59 Capítulo Sessenta e Três — A Sentença
60 Capítulo Sessenta e Quatro — Ele vai reagir
61 Capítulo Sessenta e Cinco — Em Busca de Um Novo Lar
62 Capítulo Sessenta e Seis — Quero Justiça
63 Capítulo Sessenta e Sete — Surpresas Desagradáveis
64 Capítulo Sessenta e Oito — A Armadilha
65 Capítulo Sessenta e Nove — O Tiro Saiu Pela Culatrar
66 Capítulo Setenta — Não Vou Me Abater
67 Capítulo Setenta e Um — Um Mal-Entendido
68 Capítulo Setenta e Dois – Ser sincero com ela...
69 Capítulo Setenta e Três — Entre Pratos e Promessas
70 Capítulo Setenta e Quatro — O Peso do Que Ela Viu
71 Capítulo Setenta e Cinco — A Verdade Que Nos Salvou
72 Capítulo Setenta e Seis — Ardência e Promessa
73 Capítulo Setenta e Sete — Promessas Entre Lençóis
74 Capítulo Setenta e Oito — Recomeços e Promessas
75 Capítulo Setenta e Nove — Entre Provas e Proteção
76 Capítulo Oitenta — A Chegada e o Cerco
77 Capítulo Oitenta e Um — O Peso da Traição
78 Capítulo Oitenta e Dois — O Colapso
79 Capítulo Oitenta e Três — Cúmplices por Escolha
80 Capítulo Oitenta e Quatro — Entre Mãe e Filho
81 Capítulo Oitenta e Cinco — Primeiros Passos de Uma Nova Família
82 Capítulo Oitenta e Seis — Entre Feridas e Recomeços
83 Capítulo Oitenta e Sete — O Peso do Passado, o Espaço do Futuro
84 Capítulo Oitenta e Oito — A Última Tentativa de Controle
85 Capítulo Oitenta e Nove - O Dia em Que Enfrentei Tudo
86 Capítulo Noventa — O Fim Que Me Libertou
87 Capítulo Noventa e Um — O Que Fica Depois da Dor
88 Capítulo Noventa e Dois — Entre o que Fica e o que Parte
89 Capítulo Noventa e Três — Onde o Silêncio Vira Lar
90 Capítulo Noventa e Quatro — Entre Medos e Conquistas
91 Capítulo Noventa e Cinco — Entre Flores, Ameaças e Promessas
92 Capítulo Noventa e Seis — A Surpresa do Dominic
93 Capítulo Noventa e Sete — Ecos do Passado Narrado em terceira pessoa
94 Capítulo Noventa e Oito — Dívidas de Sangue
95 Capítulo Noventa e Nove — A trama... ameaças à porta.
96 Capítulo Cem — Alianças e Armadilhas
97 Capítulo Cento e Um — Confrontos e Confissões
98 Capítulo Cento e Dois — Verdades Reveladas e Novos Limites
99 Capítulo Cento e Três — Laços de Proteção
100 Capítulo Cento e Quatro — Coragem em Meio ao Cerco
101 Capítulo Cento e Cinco — Novos Caminhos, Novas Promessas
102 Capítulo Cento e Seis — Verdades à Mostra
103 Capítulo Cento e Sete — Ajustes Finais
Capítulos

Atualizado até capítulo 103

1
Capítulo Cinco — A planta “feliz”
2
Capítulo Seis — Não dá mais...
3
Capítulo Sete — A inocência dos meu filhos
4
Capitulo Oito – Por eles e por mim
5
Capítulo Nove — Isso, nunca mais!
6
Capítulo Dez — A Última Porta
7
Capítulo Onze — Sinto cheiro de fumaça...
8
Capítulo Doze — Dando murro em ponta de faca...
9
Capítulo Treze — Me preparando para a tempestade...
10
Capítulo Quatorze — Minha fuga...
11
Capítulo Quinze — Minha irmã Jenny...
12
Capítulo Dezesseis — Nos braços da irmã...
13
Capítulo Dezessete — Vejo nuvens espessas...
14
Capítulo Dezoito — O Início da Tempestade
15
Capítulo Dezenove — Faltou chão sob os meus pés...
16
Capítulo Vinte — Vozes que me protegem
17
Capítulo Vinte e Um — O chilique do Brandon...
18
Capítulo Vinte e Dois — Decepções e Mudanças...
19
Capítulo Vinte e Três — Primeiras consequências...
20
Capítulo Vinte e Quatro — Primeiras consequências (continuação)
21
Capítulo Vinte e Cinco — As distorções sobre mim...
22
Capítulo Vinte e Seis — Novas oportunidades... meu recomeço
23
Capítulo Vinte e Sete — Novas oportunidades... meu recomeço
24
Capítulo Vinte e Oito — Enfrentando a tempestade...
25
Capítulo Vinte e Nove — O anjo que me segurou...
26
Capítulo Trinta — Voz pela verdade
27
Capítulo Trinta e Um — Visitas indesejáveis
28
Capítulo Trinta e Dois — Não tenho mais medo
29
Capítulo Trinta e Três — Abrindo o Verbo
30
Capítulo Trinta e Quatro — Enfrentando a Realidade Escondida
31
Capítulo Trinta e Cinco — Enfrentando a Realidade Escondida
32
Capítulo Trinta e Seis — Enfrentando a Realidade
33
Capítulo Trinta e Sete — O interrogatório
34
Capítulo Trinta e Oito — Encarando a dor
35
Capítulo Trinta e Nove — Recomeço em meio ao caos
36
Capítulo Quarenta — Alicerces de um novo caminho
37
Capítulo Quarenta e Um — O Recomeço que Veio com a Mão Estendida
38
Capítulo Quarenta e Dois — Sequelas de uma vida de abusos
39
Capítulo Quarenta e Três — Reencontros e Recomeços
40
Capítulo Quarenta e Quatro — O Início do Começo...
41
Capítulo Quarenta e Cinco – Tratando do Divórcio
42
Capítulo Quarenta e Seis — Almas Que se Encontram
43
Capítulo Quarenta e Sete — Momentos Agradáveis
44
Capítulo Quarenta e Oito — A sensibilidade dele...
45
Capítulo Quarenta e Nove — Visita Indesejável...
46
Capítulo Cinquenta — Braços que me protegem...
47
Capítulo Cinquenta e Um — Novos sentimentos e expectativas...
48
Capítulo Cinquenta e Dois — Mais decepções...
49
Capítulo Cinquenta e Três — Ligações que Entristece...
50
Capítulo cinquenta e Quatro — Mais momentos bons...
51
Capítulo Cinquenta e Cinco – Ouvindo o seu coração
52
Capítulo Cinquenta e Seis – Sensibilidade
53
Capítulo Cinquenta e Sete — Me descobrindo nele
54
Capítulo Cinquenta e Oito — Me encontrei nela
55
Capítulo Cinquenta e Nove — Nos tornamos um só
56
Capítulo Sessenta — Sendo inconveniente
57
Capítulo Sessenta e Um — Chantagem
58
Capítulo Sessenta e Dois — A Audiência
59
Capítulo Sessenta e Três — A Sentença
60
Capítulo Sessenta e Quatro — Ele vai reagir
61
Capítulo Sessenta e Cinco — Em Busca de Um Novo Lar
62
Capítulo Sessenta e Seis — Quero Justiça
63
Capítulo Sessenta e Sete — Surpresas Desagradáveis
64
Capítulo Sessenta e Oito — A Armadilha
65
Capítulo Sessenta e Nove — O Tiro Saiu Pela Culatrar
66
Capítulo Setenta — Não Vou Me Abater
67
Capítulo Setenta e Um — Um Mal-Entendido
68
Capítulo Setenta e Dois – Ser sincero com ela...
69
Capítulo Setenta e Três — Entre Pratos e Promessas
70
Capítulo Setenta e Quatro — O Peso do Que Ela Viu
71
Capítulo Setenta e Cinco — A Verdade Que Nos Salvou
72
Capítulo Setenta e Seis — Ardência e Promessa
73
Capítulo Setenta e Sete — Promessas Entre Lençóis
74
Capítulo Setenta e Oito — Recomeços e Promessas
75
Capítulo Setenta e Nove — Entre Provas e Proteção
76
Capítulo Oitenta — A Chegada e o Cerco
77
Capítulo Oitenta e Um — O Peso da Traição
78
Capítulo Oitenta e Dois — O Colapso
79
Capítulo Oitenta e Três — Cúmplices por Escolha
80
Capítulo Oitenta e Quatro — Entre Mãe e Filho
81
Capítulo Oitenta e Cinco — Primeiros Passos de Uma Nova Família
82
Capítulo Oitenta e Seis — Entre Feridas e Recomeços
83
Capítulo Oitenta e Sete — O Peso do Passado, o Espaço do Futuro
84
Capítulo Oitenta e Oito — A Última Tentativa de Controle
85
Capítulo Oitenta e Nove - O Dia em Que Enfrentei Tudo
86
Capítulo Noventa — O Fim Que Me Libertou
87
Capítulo Noventa e Um — O Que Fica Depois da Dor
88
Capítulo Noventa e Dois — Entre o que Fica e o que Parte
89
Capítulo Noventa e Três — Onde o Silêncio Vira Lar
90
Capítulo Noventa e Quatro — Entre Medos e Conquistas
91
Capítulo Noventa e Cinco — Entre Flores, Ameaças e Promessas
92
Capítulo Noventa e Seis — A Surpresa do Dominic
93
Capítulo Noventa e Sete — Ecos do Passado Narrado em terceira pessoa
94
Capítulo Noventa e Oito — Dívidas de Sangue
95
Capítulo Noventa e Nove — A trama... ameaças à porta.
96
Capítulo Cem — Alianças e Armadilhas
97
Capítulo Cento e Um — Confrontos e Confissões
98
Capítulo Cento e Dois — Verdades Reveladas e Novos Limites
99
Capítulo Cento e Três — Laços de Proteção
100
Capítulo Cento e Quatro — Coragem em Meio ao Cerco
101
Capítulo Cento e Cinco — Novos Caminhos, Novas Promessas
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