O DOM E O SEU VERDADEIRO AMOR "A BAILARINA"
VLADMIR HERMES
Sou um DOM. Desde cedo fui moldado para isso: para ter e ser todo o poder. O preço? Treinamentos desumanos, dor e disciplina que transformam qualquer criança em máquina de guerra.
Meu pai sempre repetia: “Para ser um DOM, precisa ser perigoso, temido, perverso e sem sentimentos.” Foi assim que me tornei o que sou: uma máquina mortal.
Minha mãe? Uma sombra. Calada, deprimida, nunca chegava perto de mim. A única convivência que tive foi com meu pai. Aos 12 anos, no meio de um treinamento, recebi a notícia: ela havia se matado.
E descobri depois, quando cheguei para o dia do enterro, que ela amava outro homem, mas foi forçada a casar com meu pai para gerar o herdeiro.
Vesti o preto e enterrei a mulher que me colocou no mundo. Não chorei. Não senti. Apenas uma pena momentânea por ela não ter vivido o que queria. Esse sentimento também morreu logo. Hoje, nem lembro do rosto dela.
Voltei aos treinos. Lá conheci a dor mais crua, as torturas mais pesadas e também outras crianças condenadas à mesma vida. Entre elas, duas ficaram para sempre comigo: Andrei e Irina.
Irina era a mais nova. No início, eu e Andrei a protegíamos. Até que um dia ela provou que não precisava de proteção: matou um dos garotos a sangue frio, apenas porque ele disse que lugar de mulher não era ali. Tinha só 16 anos.
Naquele centro ficávamos até os 16, mas eu e Andrei estendemos até os 17 por conta dela, Irina, que era um ano mais nova. Saímos juntos. Desde então, estamos no controle de tudo.
E que se foda quem diz que mulher não pode ser sub em uma máfia. Eu sou o dono de tudo. E se eu digo que pode, então pode. Então tenho dois sub.
Meu braço direito é Andrei, 36 anos.
Meu braço esquerdo é Irina, 35.
Aos meus 22 anos o meu pai morreu, ele ainda era o Don, mas, na prática, eu já comandava, pois era a sua vontade. Tocávamos o terror, então só continuei o que já era meu.
Ainda existe o conselho antigo que meu pai criou, uma pedra que me incomoda e co o sempre, agora, aos meus 36 anos, querem me obrigar a casar.
Mesmo com todo o medo que têm de mim, exigem um herdeiro.
Andrei: Voltei do conselho e o mesmo de sempre, a palavra casamento.
Vladmir: Mas que porra é essa de casamento?
Rosno, sem paciência, quebrando o copo de uísque que estava bebendo, junto a Irina, quando o Andrei entrou para falar dessa merda.
Irina cruza os braços e solta um riso irônico.
Irina: Vamos dar um jeito nesses bostas que estão te pressionando.
Andrei balança a cabeça.
Andrei: Sempre você a palhaça, sua maluca psicopata... Mas, de certa forma, eles têm razão. O medo deles é simples: não existir outro como você para herdar esse trono.
Irina rebate com sarcasmo:
Irina: Estão come medo de perder a mamada.
Corto a conversa:
Vladmir: Andrei, prepare um relatório. Todas as mulheres virgens da máfia. Quero tudo: passado, presente, cada detalhe da vida delas. Então vamos escolher uma. Assim me livro dele
Irina estreita os olhos.
Andrei: Você tá fodido. Casando, não vai poder comer fora.
Vladmir: Quem disse? Só não precisa ser revelado. E preciso realmente de um herdeiro.
Irina: Isso não é permitido. Ninguém aceitaria. (ela provoca.)
Vladmir: E quem aqui seria louco de ir contra mim?
Meu olhar gela o ambiente. Andrei dá uma risada curta.
Andrei: Boa… Agora chega. Vamos treinar. Hoje quero arrancar sangue de vocês.
Vladmir: Se conseguirem essa proeza, pago um milhão. Para quem conseguir.
Olho para os dois. Eles são os únicos com quem converso sem máscaras. Fora dessa bolha, ninguém me conhece de verdade.
Depois do treino, vou até um dos meus apartamentos, abro a porta e aguardo uma das prostitutas dos meus bordéis. Tenho algumas fixas, mulheres que aguentam o peso de transar comigo. Não gosto de envolvimento, nem de perder tempo. Relacionamento é fraqueza. Eu pago para ter prazer, nada mais.
Assim que ela chega, transo com ela no meio da sala mesmo e durante o sexo, recebo uma mensagem e ao olhar para tela aparece: mais uma tentativa de invasão um dos nossos quartéis. Outra falha.
Não me importo. Para chegar até mim, é preciso ser melhor que eu. E isso não existe.
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Atualizado até capítulo 47
Comments
Carla Santos
Olha eu de novo nessa história hum esse dom vai cair do cavalo aliás ele vai ser o cavalo kkkkkkkkkk vai ser abatido
2025-09-04
1
Cida Mendes
Sua história promete,ser maravilhosa, anciosa por mais capítulos, não demore postar mais por favor autora obrigada
2025-09-03
1
Leitora compulsiva
uauu mais um sucesso saindo do forninho, primeiro capítulo daquele jeito que amamos 💖🔥
2025-09-04
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