O Jogo Começa

Capítulo 4: O Jogo Começa

O silêncio na Mansão Blackwood era quase ensurdecedor, quebrado apenas pelo som do vento que uivava do lado de fora. O grupo de amigos estava reunido no salão, onde a atmosfera se tornara pesada com a tensão acumulada. As luzes piscantes haviam sido um aviso claro de que o jogo estava prestes a começar, mas a incerteza e o medo pesavam sobre eles como uma nuvem escura que não se dissipava.

Victor, com seu semblante inexpressivo, observava, como um maestro prestes a dar início a uma sinfonia. “Sejam bem-vindos ao Jogo dos Assassinos. O objetivo é simples: descobrir quem entre vocês é o verdadeiro assassino antes que ele faça sua próxima jogada.”

A sala estava repleta de olhares desconfiados. Cada um dos amigos começou a se perguntar se o verdadeiro perigo estava mais próximo do que imaginavam. As palavras de Victor ressoaram em suas mentes, e a sensação de que não estavam mais apenas jogando um jogo se intensificou.

“Como vamos fazer isso?” Ana perguntou, sua voz mais firme agora, mas ainda carregada de insegurança. “Precisamos de um plano.”

“Podemos dividir nossas tarefas. Cada um de nós pode investigar uma parte da mansão. Assim, poderemos coletar mais informações,” sugeriu Lucas, sempre o estrategista do grupo. Ele estava determinado a fazer valer a oportunidade que tinham de descobrir a verdade.

“Certo, mas precisamos ter cuidado,” Carla interveio, sua voz um pouco trêmula. “Se o assassino estiver observando, qualquer movimento em falso pode ser fatal.”

“Vamos nos comunicar através de um sinal,” João sugeriu. “Se encontrarmos algo importante, podemos nos reunir rapidamente e discutir o que sabemos.”

O grupo concordou com a ideia, e rapidamente começaram a discutir onde cada um deveria ir. Ana tomou a frente, decidindo que iria para a biblioteca novamente, onde havia encontrado pistas valiosas anteriormente. Beatriz e João se ofereceram para investigar a cozinha, enquanto Lucas e Carla decidiram explorar os corredores escuros.

“Vamos nos encontrar aqui em uma hora,” disse Lucas, olhando para os outros. “Se algo der errado, lembrem-se do sinal: três batidas na parede. Isso significa que precisamos nos reunir imediatamente.”

Com a estratégia definida, cada um deles se afastou em direções opostas, sentindo a adrenalina correr em suas veias. O que deveria ser uma simples simulação agora se sentia como uma verdadeira caça ao tesouro, onde a vida de cada um estava em jogo.

Ana voltou à biblioteca, onde a luz suave da lâmpada iluminava as estantes empoeiradas. O cheiro de papel e couro a envolveu, trazendo uma sensação de segurança temporária. Ela começou a examinar os livros novamente, mas sua mente estava cheia de perguntas. O que havia na mansão que poderia revelar a verdade? Qual era a história que as paredes poderiam contar?

Enquanto folheava as páginas de um livro sobre crimes históricos, ela se deparou com uma passagem que descrevia um caso famoso de um assassino em série que usava disfarces para enganar suas vítimas. Uma ideia começou a se formar em sua mente: o assassino poderia estar usando uma identidade falsa, escondido atrás de um papel que os outros não reconheciam.

“Isso é intrigante,” murmurou para si mesma, anotando as informações em seu caderno. Mas a sensação de ser observada voltou, e ela olhou para trás, sentindo um frio na espinha. “Não pode ser,” pensou, sacudindo a cabeça. “É apenas o jogo.”

Na cozinha, Beatriz e João estavam examinando os armários. “Olha, aqui está uma faca que parece nova,” Beatriz disse, segurando a lâmina com cautela. “Talvez o assassino tenha deixado isso aqui como um truque.”

“Ou pode ser apenas uma faca comum,” João respondeu, sua frustração se acumulando. “Precisamos de algo mais concreto.”

“E se o assassino não estiver apenas escondido entre nós, mas também entre as coisas da casa?” Beatriz sugeriu, tentando manter a calma. “Precisamos procurar coisas que possam indicar a presença de alguém que não pertence aqui.”

Enquanto isso, Lucas e Carla caminhavam pelos corredores escuros da mansão. O ambiente era opressivo, e cada passo parecia ecoar. “Você acha que estamos fazendo a coisa certa?” Carla perguntou, olhando ao redor, inquieta.

“Precisamos descobrir a verdade. Não podemos deixar que o medo nos controle,” Lucas respondeu, tentando ser encorajador. “Se conseguirmos descobrir quem é o assassino, podemos pará-lo antes que seja tarde.”

Mas a tensão entre os dois começou a aumentar. Carla estava cada vez mais ansiosa e hesitante. “E se estivermos apenas reforçando os medos uns dos outros?” questionou ela, sua voz trêmula. “O que acontece se o verdadeiro perigo estiver mais próximo do que pensamos?”

“Precisamos nos concentrar, Carla. Não podemos deixar a paranoia nos dominar,” Lucas disse, embora ele mesmo estivesse começando a questionar sua própria coragem.

De volta à biblioteca, Ana continuava a examinar os livros, mas sua mente estava repleta de pensamentos sobre seus amigos. Será que todos estavam jogando limpo? O que poderiam estar escondendo? A dúvida a consumia, e a ideia de que alguém poderia estar tramando algo contra ela a deixou inquieta.

Com um último olhar para os livros, Ana decidiu que precisava se mover. O tempo estava se esgotando, e a última coisa que queria era ser pega de surpresa. Ela saiu da biblioteca e começou a explorar os corredores, onde as sombras pareciam dançar à luz fraca.

Enquanto caminhava, um barulho súbito a fez parar. O som de algo caindo ecoou à sua esquerda, e seu coração disparou. “Quem está aí?” ela chamou, mas não obteve resposta. A sensação de que alguém a observava cresceu, e ela começou a andar mais rápido.

O grupo se reuniu novamente, após uma hora angustiante de buscas. Ana, Beatriz, João, Lucas e Carla se encontraram no salão, onde a tensão era palpável. Os rostos estavam preocupados, e a ansiedade pairava no ar.

“Eu encontrei algumas informações interessantes na biblioteca,” Ana começou, tentando manter a voz firme. “Parece que o assassino pode estar usando uma identidade falsa. Ele pode estar escondido entre nós, usando um papel que não conhecemos.”

“Achei uma faca na cozinha,” Beatriz acrescentou, levantando a lâmina. “E se essa faca for a arma do crime?”

“Eu não encontrei nada significativo, mas a atmosfera estava estranha nos corredores,” Lucas disse, olhando para Carla. “E você, Carla? O que você descobriu?”

A hesitação de Carla era evidente, e ela olhou para os outros, como se estivesse decidindo se deveria compartilhar o que tinha em mente. “Eu… eu não tenho certeza. Apenas sinto que precisamos ser cautelosos. A tensão entre nós está aumentando, e isso pode prejudicar nosso julgamento.”

João, já um tanto exasperado, interrompeu. “Precisamos de respostas concretas, não de suposições! Se não começarmos a agir, o assassino pode agir primeiro.”

Nesse momento, as luzes piscaram novamente, e o grupo ficou em silêncio, os olhos arregalados de medo. O som de uma porta se abrindo ecoou na mansão, e Victor apareceu na entrada do salão. “Lembro a todos que o tempo está se esgotando,” ele disse, sua voz profunda ressoando. “As decisões que tomarem agora podem afetar o curso dos eventos. O que vocês decidem fazer?”

O que antes era um jogo agora se tornava uma luta pela sobrevivência. As palavras de Victor ecoaram em suas mentes. A desconfiança e o medo pairavam sobre eles, mas a certeza de que precisavam se unir para enfrentar o desconhecido começava a crescer.

“Precisamos nos manter unidos. Vamos desenhar um plano para investigar mais a fundo,” Ana sugeriu, sua voz determinada. “Não podemos deixar que o medo nos controle.”

“Eu concordo,” Beatriz afirmou. “Precisamos agir antes que seja tarde demais. Vamos nos dividir novamente e nos encontrar em um local seguro.”

“Certo, mas vamos ter um plano de emergência,” Lucas acrescentou. “Se algo der errado, precisamos saber onde nos encontrar.”

Os amigos se separaram novamente, mas a ideia de que o assassino poderia estar entre eles os seguia como uma sombra.

Cada um deles se movia com cautela, sabendo que, a qualquer momento, o jogo poderia se tornar mortal. O que deveria ser uma simples simulação agora era uma luta pela verdade e pela sobrevivência. E, no fundo, cada um começou a se perguntar: quem poderia realmente confiar?

Capítulos
1 A Inscrição
2 A Mansão Blackwood
3 Preparativos para o Jogo
4 O Jogo Começa
5 Primeiras Mortes
6 Desconfiança e Paranoia
7 Revelações do Passado
8 O Jogo Começa
9 Regras do Jogo
10 O Primeiro Assassinato
11 O Caçador e a Caça
12 O Jogo de Gato e Rato
13 O Confronto
14 O Labirinto das Sombras
15 O Despertar da Verdade
16 A Última Confrontação
17 O Amanhã que Nos Espera
18 O Eco da Verdade
19 Novos Começos
20 O Legado da Mansão Blackwood
21 O Chamado da Comunidade
22 Raízes e Asas
23 Ecos do Passado
24 À Sombra das Árvores
25 O Despertar das Vozes
26 O Eco das Memórias
27 As Estações do Coração
28 Capítulo 28: O Chamado da Ação
29 O Caminho da Reflexão
30 O Legado da Compaixão
31 A Luz da Comunidade
32 Ondas de Mudança
33 O Mural da Esperança
34 Laços de Amizade
35 Raízes de Comunidade
36 A Voz da Juventude
37 O Festival da Comunidade
38 O Eco das Vozes
39 Ecos de Esperança
40 O Caminho da Transformação
41 A Arte de Receber
42 A Força da Colaboração
43 : Conexões Sustentáveis
44 Sementes de Inovação
45 A Colheita das Ideias
46 As Raízes da Comunidade
47 O Legado da Esperança
48 : As Vozes do Futuro
49 O Caminho da Transformação
50 A Rede de Solidariedade
51 O Festival da Esperança
52 O Encontro das Culturas
53 A Jornada do Empoderamento
54 : As Conexões que Transformam
55 O Eco da Mudança
56 O Legado da Colaboração
57 Construindo Pontes
58 : O Caminho da Sustentabilidade
59 A Força da Comunidade
60 O Despertar da Criatividade
61 A Luz da Esperança
62 A Semente da Mudança
63 Cultivando Comunidades Resilientes
64 A Teia de Conexões
65 A Jornada da Inclusão
66 A Sinfonia da Diversidade
67 O Legado da Mansão Blackwood
68 Epílogo: Um Legado que Floresce
Capítulos

Atualizado até capítulo 68

1
A Inscrição
2
A Mansão Blackwood
3
Preparativos para o Jogo
4
O Jogo Começa
5
Primeiras Mortes
6
Desconfiança e Paranoia
7
Revelações do Passado
8
O Jogo Começa
9
Regras do Jogo
10
O Primeiro Assassinato
11
O Caçador e a Caça
12
O Jogo de Gato e Rato
13
O Confronto
14
O Labirinto das Sombras
15
O Despertar da Verdade
16
A Última Confrontação
17
O Amanhã que Nos Espera
18
O Eco da Verdade
19
Novos Começos
20
O Legado da Mansão Blackwood
21
O Chamado da Comunidade
22
Raízes e Asas
23
Ecos do Passado
24
À Sombra das Árvores
25
O Despertar das Vozes
26
O Eco das Memórias
27
As Estações do Coração
28
Capítulo 28: O Chamado da Ação
29
O Caminho da Reflexão
30
O Legado da Compaixão
31
A Luz da Comunidade
32
Ondas de Mudança
33
O Mural da Esperança
34
Laços de Amizade
35
Raízes de Comunidade
36
A Voz da Juventude
37
O Festival da Comunidade
38
O Eco das Vozes
39
Ecos de Esperança
40
O Caminho da Transformação
41
A Arte de Receber
42
A Força da Colaboração
43
: Conexões Sustentáveis
44
Sementes de Inovação
45
A Colheita das Ideias
46
As Raízes da Comunidade
47
O Legado da Esperança
48
: As Vozes do Futuro
49
O Caminho da Transformação
50
A Rede de Solidariedade
51
O Festival da Esperança
52
O Encontro das Culturas
53
A Jornada do Empoderamento
54
: As Conexões que Transformam
55
O Eco da Mudança
56
O Legado da Colaboração
57
Construindo Pontes
58
: O Caminho da Sustentabilidade
59
A Força da Comunidade
60
O Despertar da Criatividade
61
A Luz da Esperança
62
A Semente da Mudança
63
Cultivando Comunidades Resilientes
64
A Teia de Conexões
65
A Jornada da Inclusão
66
A Sinfonia da Diversidade
67
O Legado da Mansão Blackwood
68
Epílogo: Um Legado que Floresce

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