Um apito estridente ecoou no quarto.
A bela moça, abre os olhos lentamente.
Ambos se aproximam da cama.
Moça: Com a voz muito baixa: - Água.
Gabriel pegou o copo e levou até ela.
Gabriel: Vou segurar o copo para você. Cuidado!
Camila tomou um pequeno gole. Desceu arranhando a garganta. Fechou os olhos.
O diretor saiu apressado após a ameaça de Gabriel.
Gabriel ia sair também, mas um som chamou a sua atenção.
- Não...
Ele aproximou-se da cama.
Camila segurou delicadamente a mão dele.
- Obri-ga-da
Gabriel: Lembra o seu nome, bela moça?
Camila: Caa- mi- la
Gabriel: Camila, me chamo Gabriel. Sou médico aqui do hospital.
Camila: Sen-tia voo-cê a-qui.
Gabriel: Você está aqui, faz seis meses. Disse emocionado.
Camila: Lágrimas surgiram no seu lindo rosto...
- On-de es-tou?
Gabriel: No Hospital Central, aqui na Capital. Trouxemos você, de Pedreiras, onde foi o seu acidente.
Camila: Es-tou cansa-da. Vai sa-ir?
Gabriel: Camila, sairei só se quiser. Preciso saber, por favor. Você lembra, se lá fora, há alguma pessoa procurando por você? Marido, namorado, companheiro? Família?
Camila: Não. Só a Ana.
Disse, com novas lágrimas rolando.
Gabriel sorrindo, segurou mais forte a mão dela.
- Descanse! Eu estou aqui!
Camila voltou a dormir.
Gabriel, sentia que o seu coração acalmou-se. Tinha a sensação que finalmente seria feliz. "Camila ", a minha "bela".
Ele ligou para a mãe:
- Ela acordou! Tem os olhos mais lindos que já vi. Segurou a minha mão, me pediu pra ficar. Camila. Estou feliz mãe, meu coração está acelerado.
Elenita: Filho, se acalme. Camila é? Sei que é muito cedo, mas será mesmo o nome dela? Falou mais alguma coisa?
Gabriel: Sim. Que não tem ninguém, a não ser uma tal de Ana.
Elenita: Se conseguir, pergunta se lembra de Pedreiras. O sócio do Sérgio é médico lá. Ele vem para a Capital amanhã. Podemos pedir para ir até o hospital Central tentar falar com ela.
Gabriel: Isso mãe. Não estarei de plantão. Viemos juntos. O doutor Paulo é bem conhecido lá.
Ele desligou. Foi até o seu setor finalizar o plantão. Fez um lanche e voltou para onde o seu coração sentia-se em paz, ao lado da "sua" Camila.
Camila ficou um bom tempo dormindo. Gabriel permaneceu ao seu lado até mais tarde. Foi para casa, tomou banho, alimentou-se e descansou um pouco.
Sérgio conversou com o doutor Paulo. Paulo concordou em ir com eles ao hospital. Ficou intrigado com o nome Camila, mas não falou nada. Então, ligou para a sua sereia.
Paulo: Oi meu amor. Só te liguei para tirar uma dúvida. Você conversa com a Camila? Ou sabe onde ela está morando?
Ana: Oi meu amor. Não. Desde aquele dia, só mandou mensagem. Inclusive, achei muito estranho da parte dela.
Paulo: Seguinte, irei daqui a pouco com o cunhado do Sérgio ao Central. Tem uma moça lá, há 6 meses desacordada. Foi vítima de um atropelamento, aí em Pedreiras. Ontem, acordou, disse se chamar Camila.
Ana: Meu Deus, amor. Se for ela, vou correndo pra lá. Mas, e o tal noivo?
Paulo: Estranho, pois ninguém nunca apareceu atrás dela esse tempo todo.
Ana: Amor, vai logo. Eu sabia que havia algo errado.
Paulo desligou e foi encontrar-se com Gabriel.
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Atualizado até capítulo 33
Comments
Lorrainecristinioliveira Oliveira
autora volta aq coloca mais estou anciosa
2025-07-11
1
tuca
estranho ela acordar e.pedir agua e ele dar...6 meses em.coma ninguém consegue beber assim
2025-07-30
1