Capítulo 4

Um apito estridente ecoou no quarto.

A bela moça, abre os olhos lentamente.

Ambos se aproximam da cama.

Moça: Com a voz muito baixa: - Água.

Gabriel pegou o copo e levou até ela.

Gabriel: Vou segurar o copo para você. Cuidado!

Camila tomou um pequeno gole. Desceu arranhando a garganta. Fechou os olhos.

O diretor saiu apressado após a ameaça de Gabriel.

Gabriel ia sair também, mas um som chamou a sua atenção.

- Não...

Ele aproximou-se da cama.

Camila segurou delicadamente a mão dele.

- Obri-ga-da

Gabriel: Lembra o seu nome, bela moça?

Camila: Caa- mi- la

Gabriel: Camila, me chamo Gabriel. Sou médico aqui do hospital.

Camila: Sen-tia voo-cê a-qui.

Gabriel: Você está aqui, faz seis meses. Disse emocionado.

Camila: Lágrimas surgiram no seu lindo rosto...

- On-de es-tou?

Gabriel: No Hospital Central, aqui na Capital. Trouxemos você, de Pedreiras, onde foi o seu acidente.

Camila: Es-tou cansa-da. Vai sa-ir?

Gabriel: Camila, sairei só se quiser. Preciso saber, por favor. Você lembra, se lá fora, há alguma pessoa procurando por você? Marido, namorado, companheiro? Família?

Camila: Não. Só a Ana.

Disse, com novas lágrimas rolando.

Gabriel sorrindo, segurou mais forte a mão dela.

- Descanse! Eu estou aqui!

Camila voltou a dormir.

Gabriel, sentia que o seu coração acalmou-se. Tinha a sensação que finalmente seria feliz. "Camila ", a minha "bela".

Ele ligou para a mãe:

- Ela acordou! Tem os olhos mais lindos que já vi. Segurou a minha mão, me pediu pra ficar. Camila. Estou feliz mãe, meu coração está acelerado.

Elenita: Filho, se acalme. Camila é? Sei que é muito cedo, mas será mesmo o nome dela? Falou mais alguma coisa?

Gabriel: Sim. Que não tem ninguém, a não ser uma tal de Ana.

Elenita: Se conseguir, pergunta se lembra de Pedreiras. O sócio do Sérgio é médico lá. Ele vem para a Capital amanhã. Podemos pedir para ir até o hospital Central tentar falar com ela.

Gabriel: Isso mãe. Não estarei de plantão. Viemos juntos. O doutor Paulo é bem conhecido lá.

Ele desligou. Foi até o seu setor finalizar o plantão. Fez um lanche e voltou para onde o seu coração sentia-se em paz, ao lado da "sua" Camila.

Camila ficou um bom tempo dormindo. Gabriel permaneceu ao seu lado até mais tarde. Foi para casa, tomou banho, alimentou-se e descansou um pouco.

Sérgio conversou com o doutor Paulo. Paulo concordou em ir com eles ao hospital. Ficou intrigado com o nome Camila, mas não falou nada. Então, ligou para a sua sereia.

Paulo: Oi meu amor. Só te liguei para tirar uma dúvida. Você conversa com a Camila? Ou sabe onde ela está morando?

Ana: Oi meu amor. Não. Desde aquele dia, só mandou mensagem. Inclusive, achei muito estranho da parte dela.

Paulo: Seguinte, irei daqui a pouco com o cunhado do Sérgio ao Central. Tem uma moça lá, há 6 meses desacordada. Foi vítima de um atropelamento, aí em Pedreiras. Ontem, acordou, disse se chamar Camila.

Ana: Meu Deus, amor. Se for ela, vou correndo pra lá. Mas, e o tal noivo?

Paulo: Estranho, pois ninguém nunca apareceu atrás dela esse tempo todo.

Ana: Amor, vai logo. Eu sabia que havia algo errado.

Paulo desligou e foi encontrar-se com Gabriel.

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Comments

Lorrainecristinioliveira Oliveira

Lorrainecristinioliveira Oliveira

autora volta aq coloca mais estou anciosa

2025-07-11

1

tuca

tuca

estranho ela acordar e.pedir agua e ele dar...6 meses em.coma ninguém consegue beber assim

2025-07-30

1

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