Chegamos no camarote e vi o Deus grego, ele era o dono do morro, estava com uma mulher bem vulgar sentada no colo dele rebolando, mas ele nem estava dando confiança, ele me olhou algumas vezes, mas fiquei na minha. Dancei ao som de funk proibidão com a Malu, de repente fogos e tiro.
O baile esvaziou. Don continuou sentado fumando um baseado e eu fiquei em um canto com a minha amiga
Quando eu vi policiais da delegacia do meu pai subindo para o camarote indo falar diretamente com o Don.
Na hora eu fiquei gelada. O que eles estão fazendo aqui?
Policial:
- O delegado tá te pedindo mais um prazo pra fazer aquele pagamento.
- Prazo? Esse cuzão tá pensando que o crime é o que?
- Qual é Don, só um mês.
-Quero uma garantia. O Don respondeu.
Quando ele falou isso as luzes se acenderam, um policial me viu , fez cara de surpresa e veio até mim
Esse policial é da delegacia do meu pai, ele é o Ricardo Costa e é pior que bandido.
Ele me pegou pelo braço com violencia e me jogou no chão na frente do Don.
- Ai Don, você não queria uma garantia? Ta ai. A filha do delegado Mariano. Fica com essa puta um mês ai, se ele não te pagar ela é sua.
Me levantei chorando, e falei:
-Você é louco, seu filho da puta? Meu pai vai ficar sabendo.
Ele me pegou pelo maxilar apertando o meu rosto.
Seu pai não tá nem ai pra você, ele queria te casar com aquele juiz pra se livrar de você.
- Você tá mentindo, falei gritando. O Don só olhava a cena serio.
O Ricardo deu de ombros.
- Tá bom então, vamos ver se ele vai vim te buscar, falou rindo.
- Bom Don, a vadia fica com você. Vou avisar o delegado.
Se ele não te pagar a puta é sua, só não mata ela antes de um mes ta bom? Vai que o paizinho dela vem buscar. Falou rindo e saiu.
Eu estava chorando nervosa, a Malu também estava chorando abraçada comigo.
DG pode dar linha e leva a sua mina também
Meu papo agora e com a morena.
Malu me abraçou e saiu sendo puxada pelo DG.
Don me pegou pelo braço com força e me fez olhar para ele, eu estava na ponta do pé, os olhos dele estavam cheios de odio.
- Tu sabe o que acontece com policia na favela, não sabe?
Balancei a cabeça concordando.
- Tu não deveria ter vindo aqui. Ele gritou e eu chorei mais ainda.
Torce para o cuzão do seu pai vim te buscar.
Ele chamou um vapor que tava próximo.
- Leva essa cachorra daqui, coloca ela na salinha, ela é prisioneira do tráfico. Ninguém está autorizado a fazer nada com ela por enquanto. Ele falou sério.
Fui sendo puxada pelo vapor em silêncio, não me adiantaria nada gritar e espernear. Só me restava aceitar a minha sentença.
Fui jogada em uma sala, escura, tinha um colchão imundo e umas coisas muito estranhas, até um moedor de carne que prefiro nem saber para que serve.
Xxx- Não vou te amarrar, mas fica suave, e sem gracinha se não atiro pra matar. O vapor falou e eu só concordei.
Fiquei jogada naquele chão, sem esperança, será que o meu pai realmente é esse monstro? Eu sei bem que ele nunca me tratou com amor, depois da morte da minha mãe então nós éramos praticamente dois estranhos, ele só me dava mesada para não passar vergonha com os amigos dele.
Meu pai só se preocupava com as putas dele, com certeza ele vai me deixar aqui para morrer. Um arrepio percorreu o meu corpo.
Passei o resto da noite encolhida e chorando no canto, depois de alguns tempos deitei naquele colchão imundo, meu copo doía, acabei adormecendo.
OLÁ AMORES, ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO
CURTE E COMENTA BASTANTE. ISSO ME AJUDA MUITO. NAIS TARDE LIBERO MAIS UM CAPÍTULO
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Atualizado até capítulo 41
Comments
Anna julia Latto souza
gente q babado
para q inimigo se ela tem um pai desses .
2025-07-27
2
Eloi Silva
tomara que ela consiga sair dela e não volte mais pra esse morro
2025-07-22
2
jeovana❤
nossa que covardia dele a menina não tem culpa do pai ser um merda e tomara que no fim ela não seja filha do cara e sim de um traficante mas poderoso e de uma bela lição nesses pra aprender a trata mulher
2025-07-02
3