• ση∂є ηυηcα єsтєѵє, мαs ƒıcσυ •

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ησcтєη
ησcтєη
Ele a amava.
ησcтєη
ησcтєη
Mesmo sem nunca ter tocado seu rosto. Mesmo quando já era tarde demais.
ησcтєη
ησcтєη
Amava no silêncio. No espaço entre um olhar e a ausência de resposta.
ησcтєη
ησcтєη
Amava como quem sabe que vai perder.
ησcтєη
ησcтєη
E, ainda assim… não parava.
ηυяα
ηυяα
Havia pureza nesse amor.
ηυяα
ηυяα
Não era desejo, não era vaidade — era entrega.
ηυяα
ηυяα
Ele nunca pediu para ser amado de volta.
ηυяα
ηυяα
Só queria ser visto.
ηυяα
ηυяα
Só isso.
ησcтєη
ησcтєη
Mas ele não era.
ησcтєη
ησcтєη
Ela ria com outros, olhava para além dele, vivia como se ele fosse só mais um corpo no fundo da sala.
ησcтєη
ησcтєη
Ele, por dentro, era um incêndio que ninguém via.
ησcтєη
ησcтєη
Por fora?
ησcтєη
ησcтєη
Silêncio.
ηυяα
ηυяα
Ele escrevia para ela. Não cartas — pensamentos.
ηυяα
ηυяα
Frases que nunca seriam ditas.
ηυяα
ηυяα
Guardava cada gesto, cada palavra que ela dizia a outros, como quem coleciona ausências.
ηυяα
ηυяα
Era a forma que encontrara de estar por perto…
ηυяα
ηυяα
Mesmo estando tão longe.
ησcтєη
ησcтєη
Era um masoquismo sutil.
ησcтєη
ησcтєη
Sabia que não tinha chance.
ησcтєη
ησcтєη
Sabia que amar sozinho é carregar o peso dos dois.
ησcтєη
ησcтєη
Mas insistia.
ησcтєη
ησcтєη
Talvez porque, ao menos nisso, ainda se sentia vivo.
ηυяα
ηυяα
Ele não a culpava.
ηυяα
ηυяα
Ela nunca prometeu nada. Nunca iludiu.
ηυяα
ηυяα
Ela apenas existia — linda, leve, distante.
ηυяα
ηυяα
E ele…
ηυяα
ηυяα
Existia também. Mas do outro lado do abismo.
ησcтєη
ησcтєη
A verdade é que ele se agarrava à dor.
ησcтєη
ησcтєη
Porque a dor era dele.
ησcтєη
ησcтєη
Era a única coisa que ela, sem saber, havia deixado como lembrança.
ηυяα
ηυяα
Mesmo assim, ele a protegia em pensamento.
ηυяα
ηυяα
Desejava que fosse feliz, mesmo com outro.
ηυяα
ηυяα
Mesmo sem ele.
ηυяα
ηυяα
Isso também era amor.
ησcтєη
ησcтєη
Mas amor que sangra demais, um dia, se esvazia.
ησcтєη
ησcтєη
E ele sabia…
ησcтєη
ησcтєη
Sabia que, no fundo, o que fazia era implorar por migalhas de atenção.
ησcтєη
ησcтєη
E isso…
ησcтєη
ησcтєη
Isso o destruía.
ηυяα
ηυяα
Mesmo ferido, ele continuava.
ηυяα
ηυяα
Amar era sua forma de existir.
ηυяα
ηυяα
E por mais que doesse, ainda era mais suportável do que não sentir nada.
ησcтєη
ησcтєη
Mas um dia…
ησcтєη
ησcтєη
Ele vai cansar.
ησcтєη
ησcтєη
Vai sumir em silêncio, como todos que amam sozinhos.
ησcтєη
ησcтєη
E ninguém vai notar.
• ηυяα & ησcтєη • Apenas ele saberá o quanto doeu amar o que nunca foi seu.
E apenas o silêncio guardará seu nome.
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