• α gυєяяα qυє ηıηgυєм ѵıυ •

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ηυяα
ηυяα
Ele ainda sente...
ηυяα
ηυяα
Mesmo que negue, mesmo que esconda, há algo ali dentro, preso entre as ruínas. Um resquício de luz.
ηυяα
ηυяα
Ele quer se entregar… mas o medo é maior. Cresceu dentro dele como uma muralha.
ηυяα
ηυяα
E quem pode culpá-lo? Já foi quebrado tantas vezes…
ησcтєη
ησcтєη
Ele não sente...
ησcтєη
ησcтєη
Só sobrevive.
ησcтєη
ησcтєη
O que restou já não é alma — é pó. Fragmentos jogados ao vento, sem destino.
ησcтєη
ησcтєη
A esperança é uma ilusão que ele já deixou morrer há muito tempo.
ηυяα
ηυяα
Mas ainda há algo.
ηυяα
ηυяα
Um fio.
ηυяα
ηυяα
Algo que o prende aqui, que o impede de cair de vez.
ηυяα
ηυяα
Alguém. Inocente, puro.
ηυяα
ηυяα
Um motivo forte o suficiente para manter o coração batendo, mesmo que em cacos.
ησcтєη
ησcтєη
É só isso que o segura.
ησcтєη
ησcтєη
Um último fio.
ησcтєη
ησcтєη
Porque ele já aceitou: não é bom, não é inteiro, não é digno.
ησcтєη
ησcтєη
Não busca ajuda porque não acredita mais que possa ser salvo.
ησcтєη
ησcтєη
Finge que vive. Mas só se arrasta.
ηυяα
ηυяα
Ele aprendeu a se calar, sim.
ηυяα
ηυяα
A se isolar.
ηυяα
ηυяα
A afastar todos, mesmo sem querer.
ηυяα
ηυяα
Talvez tenha sido o único jeito que encontrou de não ser ferido de novo.
ηυяα
ηυяα
Um mecanismo de defesa.
ηυяα
ηυяα
Um escudo.
ησcтєη
ησcтєη
Um escudo que virou prisão.
ησcтєη
ησcтєη
E ele mesmo se trancou dentro dela.
ησcтєη
ησcтєη
Faz com que o odeiem antes que o amem — porque amar dói, e ele não aguenta mais sangrar.
ηυяα
ηυяα
Mas por mais que ele diga que não sente, por mais que insista que não merece, há um desejo escondido ali.
ηυяα
ηυяα
Querer ser visto. Querer ser amado.
ηυяα
ηυяα
Mesmo que por um instante. Mesmo que isso o rasgue.
ησcтєη
ησcтєη
Isso seria egoísmo.
ησcтєη
ησcтєη
Ele sabe.
ησcтєη
ησcтєη
Querer alguém quando só carrega escombros.
ησcтєη
ησcтєη
Quando tudo em volta dele é destruição.
ησcтєη
ησcтєη
Ela não merece. O menino não merece. Ninguém merece.
ησcтєη
ησcтєη
E ele…
ησcтєη
ησcтєη
Ele não merece nada.
ηυяα
ηυяα
Mesmo assim, ele observa.
ηυяα
ηυяα
No silêncio, ele permanece.
ηυяα
ηυяα
Esperando.
ηυяα
ηυяα
Talvez por redenção. Talvez por um fim.
ηυяα
ηυяα
Mas não se move. Não grita.
ηυяα
ηυяα
Só assiste tudo se afastar.
ησcтєη
ησcтєη
Porque ele já se acostumou com isso.
ησcтєη
ησcтєη
Com o abandono.
ησcтєη
ησcтєη
Com o vazio que o envolve como um manto.
ησcтєη
ησcтєη
Infelizmente… ou felizmente.
ησcтєη
ησcтєη
Não nasceu para se ligar a ninguém.
ησcтєη
ησcтєη
É uma alma amaldiçoada. E ele sabe disso.
ηυяα
ηυяα
E mesmo assim, continua.
ηυяα
ηυяα
Só.
ηυяα
ηυяα
Resistindo por aquele pequeno ponto de luz que ainda sorri para ele todos os dias.
ηυяα
ηυяα
Ele não vai deixá-lo. Não agora.
ησcтєη
ησcтєη
Mas um dia…
ησcтєη
ησcтєη
Um dia, ele acredita que nem esse menino precisará mais dele.
ησcтєη
ησcтєη
E quando isso acontecer…
ηυяα
ηυяα
…ele estará livre.
ηυяα
ηυяα
Poderá descansar.
ησcтєη
ησcтєη
E toda a dor. Cada cicatriz. Cada sombra que carregou…
ησcтєη
ησcтєη
Ficará no chão.
ησcтєη
ησcтєη
Como marcas de uma guerra que ele lutou em silêncio.
• ηυяα & ησcтєη • E perdeu.
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