Capítulo 2: A Sombra da Dúvida

📕Boa leitura 🤝✨

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A floresta de Elderglow, nos arredores do Castelo de Arvandor, é densa e misteriosa, com árvores altas cujas copas filtram a luz do sol em feixes dourados. O som de pássaros e o farfalhar das folhas criam uma atmosfera de segredo. É o dia seguinte ao baile de noivado, e Rayka está determinada a descobrir por que Khai tem agido de forma tão evasiva.

Rayka segurava as rédeas de sua égua, Vento, enquanto atravessava o caminho de terra que levava à clareira de Elderglow. O vestido simples de linho verde, bem diferente do luxo do baile, fazia com que ela se sentisse mais livre, mais ela mesma. Mas o peso no peito não a abandonava. Desde o baile, Khai parecia distante, sempre com desculpas para sair do castelo – reuniões com seu pai, um duque ambicioso, ou “assuntos urgentes” que ele nunca explicava.

Lina a alertara na manhã anterior, com aquele tom meio sério, meio brincalhão: “Princesa, homens que fogem das perguntas são como cavalos que refugam na cerca. Algo está errado.” Rayka rira, mas as palavras de Lina ecoavam agora, enquanto ela seguia um instinto que não conseguia nomear. Khai dissera que estaria caçando com amigos, mas algo na forma como ele evitara seus olhos a fez desconfiar.

Ela desmontou de Vento, amarrando as rédeas em um carvalho torto. A clareira estava silenciosa, exceto por um murmúrio abafado vindo de trás de um grupo de arbustos floridos. Rayka avançou com cuidado, os pés leves sobre a grama úmida. Então, ouviu uma risada familiar – a risada de Farah. Seu coração acelerou. *O que ela está fazendo aqui?*

Farah (com uma voz doce, mas provocadora, vinda dos arbustos): “Khai, você é terrível. E se alguém nos vir?”

Khai (com um tom baixo, quase conspiratório): “Ninguém vem até aqui, Farah. Relaxe. Além do mais, Rayka está ocupada sendo a princesa perfeita no castelo.”

Rayka congelou, o sangue subindo ao rosto. Cada palavra era como uma flecha cravada em seu peito. Ela se aproximou, escondida pelas sombras das árvores, e então os viu. Khai, com o gibão desabotoado, estava deitado na grama, com Farah praticamente montada sobre ele, os cabelos loiros caindo como uma cortina. Eles riam, alheios ao mundo, como se o noivado de Rayka fosse uma piada.

Por um momento, Rayka quis correr, fingir que não tinha visto nada. Mas a raiva cresceu, quente e incontrolável, como uma fogueira. Ela saiu das sombras, os punhos cerrados, o rosto vermelho de fúria.

Rayka (com a voz tremendo, mas firme): “Como vocês puderam?”

Farah (sobressaltada, levantando-se rapidamente): “Rayka! Não é… não é o que parece!”

Khai (se levantando, com um ar de arrogância disfarçada): “Rayka, calma. Vamos conversar.”

Rayka (avançando, os olhos brilhando de lágrimas e raiva): “Conversar? Você acha que eu sou idiota, Khai? E você, Farah, minha melhor amiga? Minha *irmã*? Como você teve coragem?”

Farah (tentando se recompor, com um tom defensivo): “Você sempre teve tudo, Rayka! O trono, o castelo, o amor de todos! Eu só… eu só queria algo que fosse meu!”

Rayka (rindo com amargura): “Seu? Você quis o meu noivo, Farah? Isso é o que você chama de ‘seu’?”

Khai (tentando se aproximar): “Rayka, escute, eu não queria que fosse assim—”

Rayka (cortando-o, a voz como um trovão): “Não ouse tocar em mim! Você é um covarde, Khai. E você, Farah… nunca mais quero ver seu rosto.”

Rayka virou-se, ignorando as súplicas de Farah e o silêncio arrogante de Khai. Cada passo em direção a Vento parecia mais pesado, como se o chão estivesse tentando puxá-la para baixo. Ela montou a égua com um movimento rápido, as mãos tremendo nas rédeas. As lágrimas finalmente escaparam, quentes contra suas bochechas, mas ela as enxugou com raiva. *Não vou chorar por eles. Não merecem.*

Enquanto cavalgava de volta ao castelo, o vento cortante parecia carregar embora um pedaço de sua inocência. Ela não era mais a princesa sonhadora do baile. Algo dentro dela havia mudado, endurecido. Quando chegou ao pátio do castelo, Lina estava lá, polindo uma sela, e percebeu imediatamente o estado de Rayka.

Lina (correndo até ela, preocupada): “Princesa, o que aconteceu? Parece que você viu um dragão!”

Rayka (com a voz rouca, descendo do cavalo): “Pior, Lina. Vi dois traidores. Khai e Farah… eles estavam juntos.”

Lina (com os olhos arregalados, deixando a sela cair): “Aquele verme! E a Farah? Aquela cobra de cabelos dourados? Ai, princesa, eu vou arrancar os cabelos dela com minhas próprias mãos!”

Rayka (com um sorriso fraco): “Não, Lina. Não vale a pena. Mas meu pai precisa saber. Isso acaba agora.”

Rayka endireitou os ombros, limpando o rosto uma última vez. O castelo, que sempre fora seu lar, agora parecia um palco para uma nova batalha. Ela não sabia o que o futuro traria, mas uma coisa era certa: nunca mais confiaria tão facilmente. Enquanto caminhava em direção ao salão do trono, com Lina ao seu lado murmurando insultos criativos contra Khai e Farah, Rayka sentiu a centelha de algo novo dentro de si – uma força que ela nem sabia que possuía. O que quer que viesse a seguir, ela estava pronta para enfrentar.

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