CAPÍTULO IV – CORDAS INVISÍVEIS

Acordei com um sobressalto, o coração batendo forte como se tivesse corrido por horas. A respiração entrecortada, a pele úmida e quente, e a ereção pulsante de um desejo que se recusava a ser ignorado. Mais uma vez. O mesmo homem. O mesmo arrepio queimando sob minha pele.

Dessa vez, eu estava na sala dele. Sentado naquela poltrona de couro preto, sempre perfeitamente posicionada no centro, como trono de um rei moderno. O cheiro de couro, madeira e algo mais, algo que só ele exalava, ainda parecia preso às minhas narinas. E ele estava lá. O sr. Seo Joon. De joelhos.

Seus cabelos escorriam pelos ombros como seda negra. A camisa preta, que tantas vezes imaginei em meus devaneios, não existia ali. No lugar, seu torso nu era uma obra esculpida em carne viva, envolta em cordas rubras e acetinadas, que serpenteavam por seus braços e tórax em nós complexos e belos. Os músculos do abdômen se contraíam conforme ele respirava, tenso. Submisso.

E ela... A mulher que aparecia em alguns dos meus sonhos, sempre sem rosto, sempre no controle. Uma dominatrix que não precisava gritar para dominar. A forma como ela se erguia sobre ele, a corda em suas mãos, o salto agulha tocando o mamilo sensível... O som que saiu da boca dela era um comando, disso eu tenho certeza, embora as palavras não chegassem até mim. Tudo parecia abafado, como se o ar tivesse sido tomado pelo desejo.

E eu... só observava. Preso. Atado, não por cordas, mas por algo muito mais forte. Um laço invisível entre aquele homem ajoelhado e o meu corpo que reagia em ondas.

Acordei assim: suado, tenso, latejando de desejo. Olhei para o relógio. Cinco da manhã.

Eu – Ótimo... Murmurei, sem um pingo de ironia. Porque dormir de novo não era uma opção. Levantei. O lençol colado à minha pele só reforçava o incômodo. Fui direto para o banho e girei o registro para o frio. Muito frio. Precisei me forçar a entrar sob o jato gelado. Um castigo necessário, talvez.

Enquanto a água me atingia, fechei os olhos. Por um momento, vi de novo os olhos dele. Suplicantes. Aquilo não fazia o menor sentido. Me vesti mais devagar do que o habitual. Tomei café com os movimentos automáticos de quem não está de fato ali. Meu corpo parecia presente, mas minha mente ainda estava ajoelhada diante daquela imagem... A do homem que todos na empresa temiam. Que nunca errava um botão, nunca sorria fora de hora, nunca permitia uma falha sequer. Ajoelhado. Atado. Vulnerável.

Eu – Mais um dia de trabalho... ou de tortura. Suspirei, engolindo o último gole de café, já frio. Coloquei o paletó, peguei minha pasta e saí. A cidade ainda despertava, e eu já sentia que seria um longo dia.

***

Eu estava debruçado sobre a mesa dele, alinhando os documentos para assinatura, quando ouvi a porta se abrir atrás de mim. Meu coração deu um salto, como se soubesse antes mesmo que meus olhos confirmassem.

Eu – Bom dia, senhor Seo Joon. Disse rapidamente, endireitando a postura.

Ele parou diante da mesa, sem pressa alguma, os olhos presos em mim com aquela intensidade que parecia atravessar a roupa, a pele, os ossos. Como se quisesse ver o que havia por dentro. E, honestamente, eu temia o que ele poderia encontrar.

Eu – Me desculpe, só estava organizando os papéis para as assinaturas. Já estava saindo... Fiz menção de recuar, mas continuei ali, preso por aquele olhar afiado.

Imagens do meu sonho, não... do meu delírio, passaram como um raio pela minha mente. Ele ajoelhado, as cordas vermelhas marcando seu corpo, o olhar suplicante. Meu rosto queimou e, por reflexo, abaixei os olhos. Então vi. Aquele breve movimento nos lábios dele. Não era exatamente um sorriso. Era sutil. Um curvar de canto de boca que qualquer um ignoraria. Mas eu vi. E duvidei de mim mesmo no segundo seguinte. “Não era possível.”

Seo Joon – Não precisa se desculpar. Ele disse, com a voz baixa, firme como aço. – Resolvi chegar mais cedo hoje.

Assenti, tentando recuperar minha compostura. Então ele continuou:

Seo Joon – Quero que organize a reunião com a área comercial. Aliás, passe a organizar todas as reuniões daqui em diante. Pessoalmente.

Levei um segundo a mais para reagir. Aquilo... Aquilo era um voto de confiança. Um reconhecimento. E vindo dele, parecia surreal. – Sim, senhor. Deixarei tudo pronto.

Voltei à minha mesa, mas a inquietação crescia dentro de mim. Não apenas pelos olhares ou pela forma como minha mente insistia em trair meu bom senso. Mas porque eu sabia o que estava por vir. A reunião com o comercial.

Eu tinha lido os relatórios, organizado os números, comparado os orçamentos. A proposta enviada era inflada, maquiada com justificativas frágeis. E o responsável por ela... era o primo do sr. Seo Joon.

Quando a reunião começou, o ar já estava denso. A tensão preenchia cada espaço da sala como se fosse palpável. O sr. Seo Joon manteve-se calado a princípio, apenas escutando. Mas eu via. Eu sentia. Os olhos dele ardiam a cada frase cuidadosamente disfarçada que o primo lançava. As palavras cheias de passivo-agressividade. A tentativa de manipular a situação com formalidade e sorrisos de plástico.

Eu olhava para ele de tempos em tempos. E o que vi... me marcou. Ele estava prestes a explodir. Era visível no modo como os músculos dos ombros se contraíam sob o tecido fino da camisa. A veia em seu pescoço, latejante, era uma ameaça constante. Quando ele se levantou e tirou o paletó com um movimento brusco, a sala silenciou.

Sob a luz fria, era possível ver os nós de tensão moldando sua forma. A respiração contida. O autocontrole ferido. Ele não precisava ceder. O poder era todo dele. Mas o veneno nas palavras do primo mexia com algo mais profundo. Quando o outro enfim se calou, o sr. Seo Joon falou. Frio. Cortante. Sem elevar o tom.

 Seo Joon – Essa proposta será rejeitada. Os pontos que precisam ser revistos estão neste relatório. Ele bateu com a pasta sobre a mesa. – Se não houver ajustes... não há orçamento. E então, ele saiu da sala. Sem esperar resposta. Sem olhar para trás. A porta se fechou como um estalo seco e definitivo.

Eu fiquei. Fiz o encerramento, agradeci a presença de todos com a formalidade de praxe. Evitei o olhar do primo do sr. Seo Joon, que agora parecia ferido em seu orgulho. Quando todos saíram, permaneci ali. Ajeitando a sala com uma lentidão que não me era comum.

Parte de mim só queria adiar o retorno à minha mesa. A outra... estava digerindo o que havia visto. Nunca o vira assim. Nunca imaginei que pudesse quebrar a própria armadura. E aquilo me preocupava. Não por medo do que ele poderia fazer. Mas pelo que estava acontecendo comigo.

***

Voltei para minha mesa carregando mais perguntas do que papéis. Eu não queria admiti-lo, mas aquela reunião me abalara tanto quanto a ele. Ou talvez por causa dele. Tentei focar. Mergulhei no trabalho como uma forma de fugir da imagem dele, tensa e cheia de fúria contida, como uma corda prestes a arrebentar. Estava revisando a ata quando ouvi seus passos. Precisos. Rígidos. Ele saiu da sala com a mesma intensidade com que havia entrado na reunião mais cedo.

O ar ao redor pareceu mudar. Ficou mais denso. A raiva que ele carregava era silenciosa, mas palpável. Passou direto por mim, mas a meio caminho da porta, parou.

Seo Joon – Vou sair. Disse, sem rodeios. – Não volto mais hoje. Desmarque todos os meus compromissos.

Assenti de imediato, sem levantar os olhos. Ele estava prestes a ir embora quando... hesitou. Seus olhos encontraram os meus. Pela primeira vez desde a reunião. E então sua voz mudou. Não muito. Mas o suficiente para que eu notasse.

Seo Joon – Você não precisa cumprir o horário hoje. Vá quando terminar.

Pisquei. Engoli em seco. – Entendido, senhor Seo Joon.

Ele me observou por mais um segundo. Havia algo ali. Um cansaço antigo, talvez. Ou um... cuidado? Não. Eu estava vendo coisas de novo.

Assim que ele saiu, comecei a reorganizar sua agenda, movendo reuniões, redigindo e-mails curtos, objetivos. Adiei o que podia, cancelei o que não dava para manter. Ainda estava ajustando os compromissos da tarde quando meu celular vibrou. Um número desconhecido.

"Não consigo contato com o senhor Seo Joon. Por favor, diga a ele que estou no lugar combinado, esperando."

Li uma, duas, três vezes. Meu estômago revirou. Não reconhecia o número. Não era um nome salvo. E definitivamente não havia nada marcado na agenda do sr. Seo Joon para aquela tarde.

Fiquei olhando para a tela, tentando decidir o que fazer. Pensando que talvez fosse alguém importante, talvez um fornecedor, talvez algo pessoal. Ou... O pensamento surgiu antes que eu pudesse impedir. “Será? Será que era ela? A dominatrix?”

O ar me faltou por um segundo. Mas isso não fazia sentido. Ele não seria imprudente. Não deixaria rastros. Não colocaria alguém como ela em contato com o número corporativo do seu secretário. Certo? Mesmo assim, antes que eu pudesse me conter, disquei. Ele atendeu no terceiro toque.

Eu – Senhor Seo Joon, recebi uma mensagem de um número desconhecido. Disseram que estão esperando pelo senhor no local combinado... e não conseguiram falar diretamente com o senhor.

Um silêncio rápido do outro lado.

Seo Joon – Entendido. Obrigado por avisar. Ele disse, seco, antes de desligar.

Fiquei ali, com o celular ainda na mão. O que havia naquele "entendido"? Um traço de urgência? Ou... de incômodo? Observei a tela escurecer. A dúvida agora ardia como brasa. “Quem era aquela pessoa? O que significava aquele encontro? E por que diabos isso me afetava tanto?”

Talvez porque, pela primeira vez, algo escapara do controle do sr. Seo Joon. E talvez... porque eu não queria que essa outra pessoa conhecesse a mesma versão dele que meus sonhos agora pintavam com tanta nitidez.

Fiquei por mais alguns minutos encarando a tela do celular, como se ela fosse me entregar as respostas que eu não sabia nem por onde procurar. O número ainda estava ali, fixo na notificação. Anônimo, mas com peso suficiente para me deixar inquieto.

O mais sensato seria apagar. Não era da minha conta. Mas meus dedos se moveram antes que meu bom senso gritasse. Salvei o número. Sem nome. Sem categoria. Apenas “desconhecido”.

Fechei meu notebook, organizei rapidamente a papelada da mesa e desliguei o telefone corporativo. A empresa estava mais silenciosa àquela hora, as luzes já começavam a ser apagadas pelos sensores automáticos, um lembrete sutil de que o expediente chegara ao fim.

Peguei minha mochila e o sobretudo pendurado na cadeira. Dei uma última olhada para a porta fechada do escritório dele, como se pudesse ver através das paredes. Não vi nada, é claro. Mas senti. Algo havia mudado.

Eu só não sabia o quê... ou para onde aquilo me levaria. Com o celular ainda na mão, desci pelo elevador e fui embora, levando comigo o número de uma pessoa que talvez eu nunca devesse conhecer… e a vontade insana de descobrir exatamente quem ela era.

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Comments

Laura Roberta

Laura Roberta

Será q ele não tem um dildo não? /Chuckle//Chuckle//Facepalm/

2025-08-14

0

Laura Roberta

Laura Roberta

ciúmes? q nada hehehehehe

2025-08-14

0

viciada

viciada

eita

2025-07-13

0

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Capítulos
1 PRÓLOGO
2 CAPÍTULO I – SILÊNCIO, SUBMISSÃO E SEDA
3 CAPÍTULO II – REFÚGIO DE CETIM E DESEJO
4 CAPÍTULO III – GRAVIDADE
5 CAPÍTULO IV – CORDAS INVISÍVEIS
6 CAPÍTULO V – FOME QUE NÃO SE NOMEIA
7 CAPÍTULO VI – SEXTA-FEIRA SEM NÓ
8 CAPÍTULO VII – RESPIRO
9 CAPÍTULO VIII – FRESTAS E LABIRINTOS
10 CAPÍTULO IX – O PESO DO SILÊNCIO
11 CAPÍTULO X – ONDE OS SONHOS SE ATREVEM
12 CAPÍTULO XI – ENTRE SUSPIROS E CORDAS
13 CAPÍTULO XII – O OLHAR QUE ME DESNUDOU
14 CAPÍTULO XIII – SILÊNCIO E DECISÃO
15 CAPÍTULO XIV – À BEIRA DO ABISMO
16 CAPÍTULO XV – CATORZE HORAS AO LADO DO ABISMO
17 CAPÍTULO XVI – TERRA FIRME, NERVOS EM SUSPENSO
18 CAPÍTULO XVII – MÁSCARAS E SILÊNCIOS
19 CAPÍTULO XVIII – ONDE O CONTROLE NÃO ALCANÇA
20 CAPÍTULO XIX – ANTES DO NÓ
21 CAPÍTULO XX – ENTRE NÓS
22 CAPÍTULO XXI – DEPOIS DO NÓ
23 CAPÍTULO XXII - ONDE O SILÊNCIO CUIDA
24 CAPÍTULO XXIII – SEO JOON
25 CAPÍTULO XXIV – PELAS LATERAIS
26 CAPÍTULO XXV – O TABULEIRO EM MOVIMENTO
27 CAPÍTULO XXVI – RETOMANDO O CONTROLE
28 CAPÍTULO XXVII – ELETRICAMENTE QUIETO
29 CAPÍTULO XXVIII – DISTÂNCIA SEGURA
30 CAPÍTULO XXIX – SILÊNCIO ENSURDECEDOR
31 CAPÍTULO XXX – A DISTÂNCIA QUE NOS UNE
32 CAPÍTULO XXXI – SILÊNCIO PINTADO NAS PAREDES
33 CAPÍTULO XXXII – O LUGAR ONDE CAÍMOS
34 CAPÍTULO XXXIII - A VERTIGEM ANTES DO SALTO
35 CAPÍTULO XXXIV – ENTREGA
36 CAPÍTULO XXXV – O PESO DO DEPOIS
37 CAPÍTULO XXXVI – NO LIMITE DO SILÊNCIO
38 CAPÍTULO XXXVII – O FIM DE SEMANA QUE NÃO EXISTE
39 CAPÍTULO XXXVIII – NO ESCURO, EU TE VEJO
40 CAPÍTULO XXXIX – O QUE NUNCA ME PERMITIRAM SENTIR
41 CAPÍTULO XL - ANTES DA REALIDADE
42 CAPÍTULO XLI – TERRITÓRIOS DELICADOS
43 CAPÍTULO XLII - VONTADE DE MAIS
44 CAPÍTULO XLIII – O MUNDO LÁ FORA PODE ESPERAR
45 CAPÍTULO XLIV – UM MOMENTO NOSSO
46 CAPÍTULO XLV – SENTINDO COMO ELE
47 CAPÍTULO XLVI – O ÚLTIMO REFÚGIO
48 CAPÍTULO XLVII – ANTES DA LUZ
49 CAPÍTULO XLVIII – EU PRECISO
50 CAPÍTULO XLIX – ENTRE A PROMESSA E A REALIDADE
51 CAPÍTULO L – DECISÕES SILENCIOSAS
52 CAPÍTULO LI – O QUE RESTA É A VERDADE
53 CAPÍTULO LII – A LUZ QUE VEM DEPOIS
54 CAPÍTULO LIII – O QUE NOS PRENDE
55 CAPÍTULO LIV – ENTREGA TOTAL
56 CAPÍTULO LV – O CENTRO DO NÓ
57 CAPÍTULO LVI – AFTERCARE
58 CAPÍTULO LVII – A TEMPESTADE NOS ALCANÇA
59 CAPÍTULO LVIII – A QUEDA DE TUDO QUE CONSTRUÍ
60 CAPÍTULO LIX – SILÊNCIOS QUENTES
61 CAPÍTULO LX – NO OLHO DA TEMPESTADE
62 CAPÍTULO LXI – TUDO QUE COUBE EM NÓS
63 CAPÍTULO LXII – O PESO DO SILÊNCIO
64 CAPÍTULO LXIII - O VALOR DE UM RECOMEÇO
65 CAPÍTULO LXIV – O QUE NASCE DEPOIS DA QUEDA
66 CAPÍTULO LXV – MEDIDAS ESTRATÉGICAS
67 CAPÍTULO LXVI – ANTES DO AMANHECER
68 CAPÍTULO LXVII – O NOME QUE DAREMOS AO FUTURO
69 CAPÍTULO LXVIII – SOB A TENSÃO DO AMANHÃ
70 CAPÍTULO LXIX – AO MEU TEMPO
71 CAPÍTULO LXX – O DIA EM QUE TUDO MUDA
72 CAPÍTULO LXXI – O PREÇO DA LIBERDADE
73 CAPÍTULO LXXII – RETORNO
74 CAPÍTULO LXXIII - CHIEF EXECUTIVE OFFICER
75 CAPÍTULO LXXIV – NÓS INTEIROS
76 NOTA DE AGRADECIMENTO
Capítulos

Atualizado até capítulo 76

1
PRÓLOGO
2
CAPÍTULO I – SILÊNCIO, SUBMISSÃO E SEDA
3
CAPÍTULO II – REFÚGIO DE CETIM E DESEJO
4
CAPÍTULO III – GRAVIDADE
5
CAPÍTULO IV – CORDAS INVISÍVEIS
6
CAPÍTULO V – FOME QUE NÃO SE NOMEIA
7
CAPÍTULO VI – SEXTA-FEIRA SEM NÓ
8
CAPÍTULO VII – RESPIRO
9
CAPÍTULO VIII – FRESTAS E LABIRINTOS
10
CAPÍTULO IX – O PESO DO SILÊNCIO
11
CAPÍTULO X – ONDE OS SONHOS SE ATREVEM
12
CAPÍTULO XI – ENTRE SUSPIROS E CORDAS
13
CAPÍTULO XII – O OLHAR QUE ME DESNUDOU
14
CAPÍTULO XIII – SILÊNCIO E DECISÃO
15
CAPÍTULO XIV – À BEIRA DO ABISMO
16
CAPÍTULO XV – CATORZE HORAS AO LADO DO ABISMO
17
CAPÍTULO XVI – TERRA FIRME, NERVOS EM SUSPENSO
18
CAPÍTULO XVII – MÁSCARAS E SILÊNCIOS
19
CAPÍTULO XVIII – ONDE O CONTROLE NÃO ALCANÇA
20
CAPÍTULO XIX – ANTES DO NÓ
21
CAPÍTULO XX – ENTRE NÓS
22
CAPÍTULO XXI – DEPOIS DO NÓ
23
CAPÍTULO XXII - ONDE O SILÊNCIO CUIDA
24
CAPÍTULO XXIII – SEO JOON
25
CAPÍTULO XXIV – PELAS LATERAIS
26
CAPÍTULO XXV – O TABULEIRO EM MOVIMENTO
27
CAPÍTULO XXVI – RETOMANDO O CONTROLE
28
CAPÍTULO XXVII – ELETRICAMENTE QUIETO
29
CAPÍTULO XXVIII – DISTÂNCIA SEGURA
30
CAPÍTULO XXIX – SILÊNCIO ENSURDECEDOR
31
CAPÍTULO XXX – A DISTÂNCIA QUE NOS UNE
32
CAPÍTULO XXXI – SILÊNCIO PINTADO NAS PAREDES
33
CAPÍTULO XXXII – O LUGAR ONDE CAÍMOS
34
CAPÍTULO XXXIII - A VERTIGEM ANTES DO SALTO
35
CAPÍTULO XXXIV – ENTREGA
36
CAPÍTULO XXXV – O PESO DO DEPOIS
37
CAPÍTULO XXXVI – NO LIMITE DO SILÊNCIO
38
CAPÍTULO XXXVII – O FIM DE SEMANA QUE NÃO EXISTE
39
CAPÍTULO XXXVIII – NO ESCURO, EU TE VEJO
40
CAPÍTULO XXXIX – O QUE NUNCA ME PERMITIRAM SENTIR
41
CAPÍTULO XL - ANTES DA REALIDADE
42
CAPÍTULO XLI – TERRITÓRIOS DELICADOS
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CAPÍTULO XLII - VONTADE DE MAIS
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CAPÍTULO XLIV – UM MOMENTO NOSSO
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CAPÍTULO LIX – SILÊNCIOS QUENTES
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