Eloá - Mãe, por favor, eu preciso da sua ajuda!
Amanda - Eloá, o que foi? Por que está chorando?
Eloá - Mãe, eu... Eu atropelei alguém. Estava dirigindo bêbada com minhas amigas e...
Amanda - O quê? Meu Deus, Eloá! Como assim você estava dirigindo bêbada? Onde você está agora?
Eloá - Estou escondida em uma floresta. Clara e Helena chamaram a polícia para mim, mas eu não sei o que fazer. Por favor, me ajuda!
Amanda - Você está louca, Eloá! Como pode fazer uma coisa dessas? Eu não vou ajudar uma drogada sem futuro como você. Se depender de mim, você vai acabar na prisão ou vagando pelas ruas. Eu não quero te ver nunca mais.
Eloá - Mãe, por favor, eu sei que errei. Mas eu estou com medo. Eu não sei o que fazer.
Amanda - Você devia ter pensado nisso antes de sair por aí se drogando e fazendo coisas irresponsáveis. Eu estou cansada de sempre ter que lidar com as suas besteiras. Você precisa aprender a arcar com as consequências dos seus atos.
Eloá - Eu sei, mãe. Eu sei que fui estúpida e egoísta. Mas eu não sabia o que estava fazendo. Por favor, me perdoa.
Amanda - Não é só uma questão de te perdoar, Eloá. Você precisa enfrentar as consequências do que fez. E se isso significa pagar por seus erros na prisão, então que seja. Eu não posso ficar passando a mão na sua cabeça toda vez que você apronta.
Eloá - Mas mãe, eu não sei se consigo aguentar ficar na prisão. Eu estou com medo. Por favor, me ajuda!
Amanda - Você devia ter pensado nisso antes de dirigir bêbada, Eloá. Eu não posso simplesmente resolver todos os seus problemas para você. Você precisa aprender a se virar sozinha.
Eloá - Eu sei, mãe. Eu sei que fui burra. Mas eu não posso fazer isso sozinha. Por favor, me ajuda. Eu prometo que vou mudar, que vou me tornar uma pessoa melhor.
Amanda - Eu já ouvi esse discurso várias vezes, Eloá. E toda vez você acaba cometendo os mesmos erros. Eu estou cansada de sempre ter que estar lidando com as suas confusões. Talvez seja melhor que você fique na prisão por um tempo. Quem sabe assim você aprende de uma vez por todas.
Eloá - Por favor, mãe. Eu não aguento mais. Eu estou com medo. Por favor, me ajuda!
Amanda - Desculpe, Eloá. Mas eu não posso te ajudar dessa vez. Você precisa enfrentar as consequências do que fez. E se isso significa ficar na prisão, então que seja. Eu não posso ficar sempre consertando os seus erros. Você precisa aprender a se virar sozinha.
Eloá - Então é assim que você vai me abandonar, mãe? Depois de tudo o que já passamos juntas? Você vai me deixar apodrecer na prisão? Eu pensava que você me amava.
Amanda - Eu te amo, Eloá. Mas você precisa aprender a ser responsável pelas suas ações. Eu não posso continuar te protegendo de todos os seus erros. Você precisa crescer e amadurecer. E se isso significa ficar na prisão por um tempo, então que seja.
Eloá - Eu não acredito nisso. Eu não acredito que você está me abandonando. Eu pensava que você estaria ao meu lado em todos os momentos. Eu pensava que você me amava incondicionalmente.
Amanda - Eu te amo, Eloá. Mas isso não significa que eu tenha que concordar com todas as suas escolhas erradas. Você precisa aprender a arcar com as consequências dos seus atos. E se isso significa ficar na prisão, então que assim seja.
Eloá - Eu nunca mais quero te ver, mãe. Nunca mais quero falar com você. Você não é mais minha mãe. Adeus.
Amanda - Eloá, espere! Não faça isso! Eu te amo, minha filha. Eu só estou tentando te ensinar uma lição. Por favor, não me abandone.
Mas era tarde demais. Eloá desligou o telefone e afastou-se, perdida na escuridão da floresta, sem saber o que o futuro reservava para ela. E Amanda ficou ali, com o coração partido, sem saber se fizera a escolha certa. E assim, as duas mulheres afastaram-se, cada uma seguindo o seu caminho, sem saber se um dia voltariam a se encontrar, mas a única certeza que Eloá tinha era de que estava sozinha nesse mundo.
A HISTÓRIA DE ELOÁ: Como ela começou a se envolver com as drogas
Eloá sempre foi uma adolescente introvertida e com um grande peso emocional em seu coração. Desde pequena, ela nunca se sentiu aceita por sua mãe, que a via como uma drogada por conta de sua escolha de se vestir de forma alternativa e por suas preferências musicais mais obscuras. A falta de apoio e compreensão por parte da pessoa que deveria ser seu porto seguro a deixava cada vez mais isolada e desamparada.
A pressão psicológica que Eloá sofria em casa era insuportável. Ela se sentia sufocada e desesperançosa, incapaz de enxergar uma luz no fim do túnel. As constantes brigas com sua mãe a deixavam mentalmente exausta, fazendo com que ela buscasse refúgio no mundo das drogas e da autodestruição.
Em um momento de desespero, Eloá tentou se matar pela primeira vez. Ela estava cansada da dor emocional que a consumia diariamente e acreditava que tirar a própria vida era a única forma de escapar daquela dor insuportável. Por sorte, ela foi encontrada a tempo e levada para um hospital, onde recebeu tratamento psicológico e acompanhamento médico.
Mesmo após essa tentativa de suicídio, as coisas não melhoraram para Eloá em casa. Sua mãe continuava a ignorar suas dores e sua falta de aceitação empurrava a jovem ainda mais para o abismo da autodestruição. As drogas se tornaram seu refúgio, sua única forma de escapar da realidade sombria em que vivia.
As noites de Eloá eram marcadas por festas regadas a álcool e drogas, onde ela buscava desesperadamente por um sentido em meio ao caos de sua vida. Mas a felicidade efêmera desses momentos não era capaz de preencher o vazio em seu peito, o sentimento de rejeição e abandono que a consumia por dentro.
Aos poucos, Eloá foi perdendo o controle sobre sua vida. As drogas se tornaram uma prisão, uma forma de escapar temporariamente de seus problemas, mas que só serviam para aprofundar ainda mais sua dor e sua solidão. Ela sabia que estava em um caminho sem volta, que a autodestruição era seu destino se nada mudasse.
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Atualizado até capítulo 34
Comments
SoraSuzuki21
Gostei 👍
2025-05-24
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