capítulo. 2

Joseph

Caramba, ele é lindo!

O cabelo preto desse garoto, seus olhos brilhantes, provavelmente verdes, o seu corpinho ‘sexy’ e o modo como ele parece só um pouco tímido me faz desejar que estivéssemos sozinhos nesta sala.

Seu sorriso não abandona os lábios, enquanto ele passa a mão em volta da minha cintura, para puxar a camisa de dentro da calça. Quando retira a última

parte, ele começa a puxá-la para cima.

Mas então faz uma pausa. Durante uma fração de segundo, eu o vejo hesitar. Ele está tentando esconder que está inseguro. Inseguro do que está

Fazendo.

Olhos claros. Não quero que ele pare. Quero sentir Suas mãos na minha pele. Então eu o provoco, na esperança de alimentar o tigre que posso apostar

Que está bem escondido, em algum lugar. Encaro fixamente aqueles olhos.

Ah, qual é. Isso é tudo que você

consegue fazer? sussurrei.

Ele olha bem dentro dos meus olhos eu prendo a respiração, esperando ver

qual dos seus lados vencerá o conflito.

Completamente fascinado, observo o equilíbrio se alternar e a mudança se refletir nos olhos dele. Eles tornam-se um pouco mais brilhantes, um pouco

mais agressivos. Eu nunca vi, de fato, alguém reunir coragem e Determinação. Este garoto se recusa a se dar por vencido, a recuar. Ele aceita o desafio. E

Isso é altamente sensual.

Sem tirar os olhos dos meus enquanto começa a puxar minha camisa, ele inclina-se um pouco mais e sinto uma brisa do seu perfume. Ể doce e levemente almiscarado. Sexy. Como ele. Ele precisa colar seu corpo ao meu e ficar na ponta dos pés para conseguir passar a camisa por cima da minha

Cabeça. Posso sentir os seu peito pressionando o meu. Eu poderia facilitar a tarefa. Mas não faço nada.

Gosto da sensação do corpo dele roçando no meu. E não vou acabar com isso, por nada neste mundo.

Quando termina de tirar a camisa, ele dá um passo para trás e me observa.

Fica óbvio que está acanhado. E como se quisesse olhar, mas se sentisse um pouco constrangido, o que, por alguma razão, só aumenta o tesão. Eu sei que, pelo menos a metade dos olhares na sala está-me observando, nos observando, mas os dele são os únicos que posso sentir. Eles são como línguas de fogo lambendo a minha pele. São intensos e expressivos. Ou pelo menos assim parecem para mim.

Respiro fundo e ele percorre os olhos até meu abdome. Depois oscilam, indo um pouco mais para

baixo. Ele observa esta parte do meu corpo mais tempo do que deveria, mas não por tanto tempo quanto eu quero. Começo a ficar excitado.

Então ele arregala os olhos e fica de boca aberta, apenas o bastante para passar a língua discretamente sobre os lábios para umedecê-los. Tenho que trincar meus dentes para não puxá-la

Para junto de mim e beijar aquela boca pequena e sensual.

Então a luz se acende. Ē o bastante para quebrar o encanto. Ouço a voz de um homem. A voz de um homem muito irritado.

Cara, que droga é essa? É Ethan. Eu sei por que ele está zangado.

Não é fácil desgrudar meus olhos dos dele. Eles possuem uma excitação tímida, relutante, que me fazem querer ver até que ponto posso instigá-lo. Mas não faço isso. Instigá-lo. Em vez disso,

Desvio o olhar, virando a cabeça para lançar os olhos, primeiramente a Ethan, e depois à sala repleta de fêmeas literalmente babando. A brincadeira acabou.

Droga. Isto estava começando a

ficar divertido. Eu sorrio para o grupo de rostos vidrados em mim.

Garotas e Garotos, este é o Ethan. Ele irá

entretê-los esta noite.

Todos os olhos se viram para Ethan, enquanto ele fecha a porta e se aproxima de mim. Eu me viro para o garoto que está segurando a minha camisa. Ele está perplexo. E com razão. Como assim, ele vai nos entreter?

- pergunta ele, virando seu rosto confuso na minha direção.

Não respondo imediatamente. Sei que logo ele irá entender.

Ele analisa o Ethan, tentando juntar as peças do que acabou de acontecer.

Afinal, qual de vocês, belas mulheres, é a futura noiva? — pergunta Ethan.

Percebo o instante em que a ficha cai. Seus olhos se arregalam novamente e, mesmo sob a luz fraca, vejo seu rosto ficar vermelho.

Ele olha para mim novamente e pergunta, intrigado: - Se ele é o stripper, então quem é Você?

Joseph Davenport. Sou o dono da boate.

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