Capítulo 4

POV: Cristiano.

Enquanto a água escorrer pelo o meu corpo, eu lembro do seu olhar.

Quando eu a vi no hospital fiquei surpreso, por que não sabia que ela tinha voltado.

Ela continua linda, mas não tem mais o seu sorriso lindo, que não saia do seu rosto, nem o brilho nos seus olhos como antes.

Ela me olhou por alguns segundos, mas desvio o olhar.

Imagino o quanto ela deve estar sofrendo com o que aconteceu com o seu pai.

Eles sempre foram muito apegados, por isso ela sofreu tanto quando descobriu que não era sua filha biológica.

Eu a vi passando correndo, foi atrás, a vi ela chorando sentada em dos bancos do jardim do hospital, mesmo depois de tudo que aconteceu, eu só queria abraçar ela, e dizer que aí fica tudo bem.

Só não fiz isso, por que o seu irmão chegou primeiro.

Foi melhor assim.

Ela fez a sua escolha.

Termino o meu banho.

Desço, encontro Pietra, minha irmã sentada no sofá, mexendo no celular, quando eu cheguei não encontrei ninguém.

- Oi, Pi.

A cumprimento com um abraço, e um beijo no seu rosto.

- Oi, Cris.

Me abraça de volta.

- Cadê o pai, e a mãe?

Pergunto me sentando ao seu lado.

- Foram jantar na casa de uns amigos, você sabe como a mamãe ama isso.

Fala revirando os olhos, eu sorri.

Nossa mãe Estella, gosta muito de ir a eventos da alta sociedade, a Pietra não gosta, eu também não.

- Deixa ela, se ela gosta é o que importa.

Falo sorrindo.

- Eu não importa, até ela querer nos levar junto para nos apresentar alguém filho dos amigos dela.

Reclamar, eu concordo, eu também não gosto quando ela faz isso.

- Ela já percebeu, que não vai conseguir nada com você, então fique tranquila.

Brinco, nos sorrimos.

Temos dois anos de diferença, então crescemos juntos, somos muito apegados, e parecidos não só na aparência, mas também na personalidade.

- Até por que o foco dela agora é você, enquanto ela não te casar com a Bruna, não vai se descansa.

Fala séria, eu faço uma careta.

- Eu já deixei bem claro para ela que isso não vai acontecer.

Falo sério.

Até por que não quero relacionamento agora, não quando não consigo esquecer a Maya, nem por um segundo.

Bruna é filha de uns amigos dos meus pais.

Saímos algumas vezes, mas não quis continuar, ela estava apaixonada, eu não correspondia o seu sentimento, então ficamos só na amizade.

- Mas a nossa mãe aceita é outra coisa.

Fala eu supiro.

- Quando ela ver que não vai conseguir, ela desisti.

- Você ainda a ama.

Não é uma pergunta, por que ela me conhece muito bem.

- Ela voltou.

Falo triste.

- Vocês se viram? e conversam?

Me pergunta curiosa, eu sorriu fraco.

- Você é muito curiosa.

Falo apertando o seu nariz, ela sorri.

- Não mude de assunto, Cristiano.

Fala eu suspiro mais uma vez.

- Só nos vimos de longe, o seu paí passou mal, então ela estava lá no hospital, mas não conversamos, até por que não temos nada para conversar.

Falo desanimado.

- Eu acho que vocês deveriam conversar, e se entenderem.

Fala sorrindo.

- Ela terminou comigo, e não tem volta.

Falo tentando passar firmeza.

- Mas você sabe o por que, as vezes tomando decisões precipitada, e acho que amor como os de vocês, não pode ser dispensado assim.

Fala sincera.

- Certo, senhora romântica, vamos pedi algo para comemos.

A pergunto, mudado de assunto, por que ainda dói lembra do nosso término.

Por mais que a Pietra ache que voltaremos, tem muita mágoa, e ressentimento entre nós dois.

- Vamos senhor, anti romântico.

Brinca nós sorrimos.

Jantamos juntos, muito animado.

Depois ela sai com alguns amigos, me convidar para ir junto, mas preferi ficar em casa.

Estou muito cansado, depois de um plantão de doze horas seguidas.

Me deito, coloco um filme para assistir, mas não consigo prestar atenção em nada.

Por que sua imagem não sai da minha cabeça.

Junto com ela, as lembranças de como nos conhecemos.

Lembranças on.

Participo de uma conversa com alguns colegas de faculdade, mas não presto atenção no assunto.

Olho ao redor.

Até que os meus olhos pararem nela, que tem um sorriso tão lindo, eu sorriu de volta, sem ao menos saber quem ela é.

Eu a olho por alguns segundos, como ela é linda.

- Olhando as novatas, Cris?

Pergunta um colega.

- Elas são novatas?

Pergunto sem parecer interessado em ninguém específico.

- Sim, do primeiro ano, tem cada gostosa.

Fala outro, eu não gosto do jeito que ele fala, por que ela está incluída.

Mas não falo nada.

Estou no terceiro ano de medicina, estou estudando para ser cirurgião.

Desde daquele dia eu a procurei pela a universidade, mas nunca mais a vi.

Estou em uma festa, quando a vejo entra linda.

Eu a sigo toda a festa com o meu olhar.

Até que a vejo sentando sozinha, vou até ela, me sento ao seu lado.

- Oi, posso te pagar uma bebida?

Falo galanteador, ela me olha.

Nos olhamos um para o outro, me perco naquele olhos lindos.

- Não, obrigado, o meu pai me ensinou a não aceita bebida de estranhos.

Fala desviando o olhar.

- Cristiano, prazer.

Lhe estendo a mão.

- Prazer.

Aperto a minha mão, sem me olha direito.

- Não vai me dizer o seu nome?

A pergunto, ela me olha mais uma vez.

- Não, só por que sei o seu nome, não muda nada, você continua sendo um estranho.

Fala se levanta, saindo entre as pessoas.

Eu sorriu feliz.

Já faz uma semana da festa, nunca mais eu vi, nem esqueci a garota de sorriso lindo.

Eu a vejo sentada na lanchonete da faculdade lendo um livro.

- Oi, de novo.

Falo ao ficar na sua frente.

Ela levanta a cabeça, levanta uma sobrancelhas, como se tentasse se lembra de mim, isso a deixa ainda mais linda.

- Oi.

Me diz parecendo se lembra de mim.

- Oi, sou Cristiano, já nos vimos vimos duas vezes, então não sou mais um desconhecido.

Falo me sentando a sua frente.

- Só por isso não, não muda nada.

Brinca dando um lindo sorriso, que me deixa encantado, e apaixonado.

- Você me conhece então vamos lá, sou Cristiano Ávila, tenho 23 anos, estou no terceiro ano de medicina, minha mãe se chama...

Ela dá uma linda gargalhada.

- Não preciso saber da sua história toda.

Fala ainda sorrindo, eu sorriu de volta.

- Dó queria que você me conhecesse.

Falo sorrindo.

- Tudo bem, me chamo Maya.

Me estender a mão sorrindo, como ela é linda.

- Prazer, Maya.

Aperto a sua mão sorrindo.

- Agora que não sou mas um desconhecido, posso te pagar um suco?

A pergunto.

- Sim.

Então aparti daquele dia, nós sempre lanchavamos juntos, conversamos, e nos conhecemos.

Cada vez que nos aproximamos mais eu me apaixonava por ela.

Depois de quase um mês, a chamei para sair, ela aceitou.

Eu a levie para jantar que foi muito bom.

Quando a deixei em casa, nos beijamos pela primeira vez.

Se eu tinha certeza que estava apaixonado por ela, quando eu a beijei não restou mais dúvida.

Eu estava completamente apaixonado.

Depois de quase um mês juntos, eu a pedi em namoro.

Quando estávamos em algum momento mais quente, ela me pedia para parar, eu a entendia, e a respeitava.

Até que ela começou a me evitar, mas eu a procurei, nos conversamos, ela me disse que era virgem, como eu imaginava, estava com medo que terminasse com ela por causa disso.

Mas deixei claro que isso não mudava nada do que sentia por ela, que só as coisas aconteceriam quando ela tivesse preparada.

Então ficamos bem novamente.

Eu conheci os seus pais, gostei muito deles, apesar do senhor Miguel ser bem ciumento, eu o conquistei, mostrando para ele o quanto eu amava ela.

Ela conheceu a minha família também, se deram bem também.

Quando tem fizemos seis meses de namoro ela me preparou uma surpresa, e tivemos a nossa primeira vez.

Isso me fez o homem mais feliz do mundo, não só por o amor que fizemos, mas por sua confiança, e o momento único que tivemos.

E assim continua felizes.

Estudávamos, e trabalhavam juntos, só que em setores diferentes.

Eu me formei primeiro, depois foi a vez dela.

Estávamos sempre juntos.

Estávamos vivendo a melhor fase das nossas vidas.

Forma três anos de muito amor, confiança, felicidades, alegrias, e lindos momentos que passamos juntos.

Eu ia pedi em casamento quando tudo aconteceu.

Vi o quanto ela fica desesperada quando descobriu a verdade.

Fiquei ao seu lado o tempo todo.

Mas ela se isolou, se distanciar de mim.

Até que um mês depois, ela me chamou para conversar.

- Você está dizendo que está indo para os estados unidos?

Pergunto ainda surpreso, com o que acabei de ouvir.

- Você sabe da proposta que recebemos para fazer a pós graduação lá.

Me diz, nos dois queríamos fazer a pós graduação lá, então nos escrevemos em hospital de lá.

- Mas achei que você tinha mudado de idéia.

Falo abaixando a cabeça.

- Não, eu aceitei.

- Sem me dizer nada.

Pergunto irritado.

- Sim, eu posso tomar as minhas decisões sozinha, por que todos acham que não posso fazer isso.

Fala séria, depois do que aconteceu eu nunca mais a vi sorri.

- Eu não quero mandar em você, mas achei que íamos fazer isso juntos.

Fala desanimado.

- Você pode vim comigo.

Fala segurando as minhas mãos.

- Não assim, você não pode simplesmente fugir das coisas, sei que está difícil, mas não é assim que se resolve as coisas.

Falo calmo, apertando a sua mão com carinho.

- E o que vai adiantar Cristiano?

Pergunta irritada se levantando.

- Conversa os seus pais, ouvir os dois lados da história, deixa ele se explicarem.

Falo irritada também.

- Eu já tomei a minha decisão.

Me diz de costas para mim.

- Então arque com as consequências dela.

Fala saindo do apartamento sem rumo.

Depois daquele dia ficamos sem nos falar por mais de uma semana.

Até que ela me chamou para conversar, e ela decidiu terminar comigo,

isso me deixou sem chão.

Lembranças off.

As lágrimas escorrem pelo o meu rosto, ao lembrar da nossa história que tinha tudo para ter uma final feliz, mas acabou derrepente.

Eu sofri, e ainda sofro com o nosso término, mas não a impedir de viajar, por que sabia que ela estava fugindo da dor que estava sentindo.

Mas isso não diminui o meu sofrimento, ou a minha decepção com ela.

Por que sempre mostrei que estaria ao seu para qualquer coisa, mas ela preferiu solta a minha mão na primeira oportunidade.

Agora que a vi, é como se tudo tivesse voltado.

O amor, o sofrimento, mas principalmente a mágoa, e a decepção.

Por isso tenho que me manter bem longe dela.

Resolvo esqueci isso, para dormir, coisa que foi difícil.

- Boa noite, doutor Paulo.

Falo ao chegar no meu setor, dando de cara com o meu chefe.

Acordei de um noite mal dormida, fiz os meus exercícios, tomei café, almocei com os meus pais, e a Pietra, aproveitei a tarde para descansar, agora estou de volta ao hospital, para fazer mais um plantão.

- Boa noite, doutor Cristiano, preparado para mais um plantão?

Me pergunta sorrindo.

- Sempre, doutor.

- Pois então se prepare, aqui estão os casos que precisam de cirurgias, e se aparecer algum caso de emergência, você será avisado, bom plantão.

Me diz me entregar os papéis.

- Obrigado, doutor Paulo, bom descanso.

Ele sorri.

- Estou precisando mesmo.

Ele vai saindo, quando eu chamo.

- Algumas dúvida?

Me pergunta.

- E sobre o paciente Miguel Mendonça?

Pergunto preocupado, por que tenho um carinho enorme por ele.

Quando ele deu entrada no hospital foi eu que o atendi, dei o meu melhor para ele ficar bem.

- Está estável, já está nos quarto com a família, sua cirurgia acontecerá amanhã a tarde, eu vou fazer, mas queria que você me ajude.

Eu fico feliz pela sua melhora.

- Será uma honra, doutor.

Falo feliz.

- Então até amanhã.

- Até.

Ele sai, eu vou até o meu consultório, para começar mais um plantão, espero que corra tudo bem.

Espero que gostem 😊

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Comments

엘리 케이로스

엘리 케이로스

EU ACHO QUE O CRIS NAO DEVE FACILITAR AS COISAS PARA A MAY.ELE TEM QUE DAR UM CHA ÁRTICO NELA .ANTES DE FACILITAR.NAO GOSTEI DA PERSONAGEM DELA.

2025-10-28

0

Anonymous

Anonymous

Autora faz a Maya conversar com o Cris e se acertar por favor

2025-05-07

3

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