Capítulo 2

POV: Maya.

Balanço a perna inquieta.

Estou no carro com a Luz, e o Edu, estamos indo até a casa do vô Marco, e da vó Helena para almoçar com eles.

Hoje faz dois dias que estou no Brasil.

Só vi a minha mãe, e o Mat que vieram me visitar.

Eu não queria vim a mais a minha mãe me obrigou.

Sei que eles não vão me trata diferente, mas eu não me sinto mais parte da família como antes.

- Não precisa ficar nervosa, May, eles estão com saudades de você.

Me diz a Luz, me olha pelo retrovisor, eu sorriu fraca.

Eu senti falta deles, dos nossos momentos em família, que são tão bons, e especiais.

Eu não deixei de considerar eles da minha família, só não consigo perdoar a mentira deles.

Chegamos em frente a casa dos nossos avós, e descemos.

Nós entramos, quase todos estão lá.

- Bom dia.

Fala a Luz animada.

- Bom dia a todos.

O Eduardo fala sorrindo.

- Bom dia.

Digo tímida.

- Bom dia

Eles nos respondem.

Eles se lavando para nós cumprimentar.

- Sua avó não merece uma abraço, May?

a vó Helena pergunta sorrindo, eu abraço apertado.

- Que saudade que estava de você.

Fala emocionada.

- Eu também estava com saudades, vovó.

Falo emocionada também.

- E o seu velho avó não merece um abraço também?

Pergunto o vovô Marcos.

- Claro que sim, vovó.

O abraço apertado também.

Logo todos me abraçam apertado, me dizendo palavras de amor.

Está só a família Mendonça, acho que eles quiserem me deixa mais a vontade.

No final só sobra o Miguel, e a Maitê.

Ela me abraça rápido.

Nós sempre fomos muito apegadas mas com o que aconteceu, nos distanciamento.

- Oi, minha pequena princesa.

Fala emocionado, eu também fico, por que estava morrendo de saudades dele, mas disfarço.

- Oi, Miguel.

Falo seca.

Vejo os seus olhos marejarem, mas ele me abraça apertado, eu me sinto como sempre me senti no seu abraço, protegida, e amada.

Mas logo me afasto, vou para perto da Luz.

Nos sentamos, somos servidos.

- Como foi morar nos estados unidos, May?

Pergunto a tia Isa.

- Foi muito bom, especialmente para a minha profissão.

Falo ainda tímida, não consigo parar de pensar que não faço parte dessa família.

- É muito bom saber disso, querida.

Fala a vovó Helena carinhosa.

- Eu soube que as americanas são muito bonitas.

Fala galanteador o Ben.

- Lá vem o Miguel 2.0.

Fala a tia Isa divertida.

- Eu não tenho nada haver com isso.

Fala o Miguel sorrindo, mas não como antes.

Ele sempre foi alguém alegre, que estava sempre sorrindo, mas agora o seu sorriso tem uma sombra de tristeza.

Abaixo a minha cabeça, me sentindo culpada por isso.

- Isso é de tanto o Pe, fala do Miguel.

A tia Isa fala divertida.

- Você você fala como se o Isaac não fosse igual a Miguel também.

Retrucar o tio Pedro.

- Mas tem que aproveitar, aí Nate.

O Miguel fala, mas minha mãe da um beliscão nele.

- Tem que aproveitar o que, Miguel?

Pergunto fingindo estar brava.

- Quando forem solteiros, por que quando encontrar a mulher da vida de vocês, como eu encontrei você minha rainha, não teram olhos para mais ninguém.

Fala apaixonado para a mamãe, sorri apaixonada também, os dois dão um selinho.

Eu sorriu sempre achei lindo, o amor dos dois.

Mas paro de sorrir, abaixo a cabeça, quando ele me olha.

- E você Jorge quando trará a sua namorada aqui para nós conhecer?

A vó Helena pergunta.

Ele está namorando, só a conheço por foto, mas a Luz disse que ele é uma pessoa legal.

- Da próxima vez, eu trago ela vó.

Fala sorrindo apaixonado.

- E você May nenhum americano conquistou o seu coração?

Me pergunta o Isaac.

- Não Zac, estou solteira.

Falo sorrindo.

Não tive tempo para isso, foquei nos meus estudos, mas também não tinha espaço no meu coração para outra pessoa, além dele.

- Ninguém se compara a nós brasileiro.

Fala o Mat.

- Você está andando muito com o Ben.

Reclamar a Maitê.

- Só estou ensinando ele aproveitar o bom da vida, Tê.

Fala o Ben abraçando meu irmão pelo pescoço.

- Você fala como se fosse mais velho do que ele, Benjamim.

Fala divertida a tia Jô.

- Sou muito experiente, mãe.

Pisca para ela, que só nega com a cabeça, nos sorrimos.

Eles continuam conversando animados.

Eu fico mais na minha, só respondo quando me pergunta alguma coisa, mas não me incomoda de está aqui com eles, na verdade me sinto em casa, e está vejo o quanto senti saudades deles.

Tivemos um almoço divertido.

Agora estamos só as mulheres na sala conversando.

- Como estão os preparativos do seu casamento, Luz?

Pergunta a vó Helena.

- Está indo muito bem, vó, está quase tudo pronto, estou muito ansiosa.

Fala ela sorrindo, eu sorriu feliz por ela.

- É assim mesmo, Luz, mas quando chegar o dia você viverá o momento mais feliz, e único ao casar com o amor da sua vida.

Fala a tia Isa nostálgico, parece lembrar de algo do seu casamento.

- Eu já vivo isso todos os dias ao lado dele.

Fala apaixonada, nos sorrimos.

- Ainda não acredito que a minha Luz, vai casar.

Fala a tia Jô a abraçando emocionada.

- É sinal que eles cresceram bem, Joana, os filhos são assim mesmo, um dia são bebês, no outro estão casados, e construindo sua própria família.

Fala sorrindo a vó Helena.

- Ou nos dando dores de cabeça.

Fala suspirando a tia Isa.

Eu soube que o Isaac está dando alguns problemas.

- Sempre estaremos lá para mostrar para eles o caminho certo.

A mamãe fala, e me olha, eu abaixo a cabeça.

- Mas vamos volta ao casamento, nos conte mais.

Pedi a tia Isa.

Ela começa a conta alguma detalhes, esse dia eu acompanhei em alguns preparativos, vai ser um grande casamento, e muito luxuoso.

Tenho certeza que vai ser um momento lindo.

- Que saudade que eu estava de você, May.

A minha madrinha Débora, me abraça ao abrir a porta para mim.

- Eu também estava com saudades suas, dinda.

Com respondo o abraço.

Faz uma semana que estou no Brasil, tenho ajudando a Luz nos preparativos do seu casamento, ainda não fui a casa dos meus pais, que dizer da minha mãe, mas vou amanhã, por que não tenho como fugir disso.

- E de mim não estava com saudades?

Pergunta o padrinho Marcelo, fazer um cara triste.

- Claro que eu estava, dindo.

O abraço apertado também, ele beija os meus cabelos.

- Eu estava com muita saudade, eu não vou te deixar ir pra longe da gente nunca mais.

Me diz carinhoso, eu sorriu.

- Oi, Luz.

Diz a Aurora me abraçando.

- Oi, Aurora, você está muito linda.

Fala sorrindo.

Sempre nos falamos, assim como a Sara também.

-Você também está linda, os ares americano te fizeram muito bem, ou será um americano?

Me pergunta divertida.

- Só os ares mesmo.

Falo sorrindo.

- Que decepção, achei que você voltaria com um lindo americano ao seu lado.

Fala parece realmente desapontada, eu sorriu.

- Não ligue para ela, May, ela está assistindo muito seriado americano.

Brinca a Sara me abraçando também.

- Oi, Sara, você está linda também.

A elogio ela sorri.

- Obrigada, você também está linda.

Me elogia de volta.

- Obrigada.

Nos sentamos.

- O Juliano pediu desculpas, ele não pode vim por causa do trabalho.

Me diz a Sara, sobre o seu namorado.

Ela parece feliz, eu fico contente por ela, que sofri por um amor não correspondido, mas conseguiu superar, e viver uma nova história, diferente de mim.

- Não tem problema, Sara, ainda haverá muita oportunidade de nós conhecer.

Fala sorrindo, ela concorda.

- Como foi o trabalho lá, May?

Me pergunta a minha madrinha.

- Foi muito bom, dinda, até recebi uma proposta para trabalhar lá de vez.

Falo sobre a proposta que recebi, só a Luz sabia, agora eles sabem também.

- Que bom, é sinal que você fez um bom trabalho.

Me diz a Aurora sorrindo.

- Mas você vai ter que fica lá de vez?

Me pergunta o meu dindo sério.

- Sim, dindo.

- Seus pais já sabem?

Pergunto a minha madrinha.

- Ainda não, mais vou conta para a minha mãe.

Falo eles se olham, mais não falam nada.

Tivemos um jantar maravilhoso, fiquei para dormir na casa deles.

Passei a noite conversando com as meninas, como fazíamos sempre.

Foi maravilhoso.

- Obrigado dindo por tudo, tchau.

Eu beijo o seu rosto, me despedindo dele, que ela parar o carro em frente ao prédio que a minha mãe mora.

- Vou te dá um conselho sem você pedi.

Ele me disse, eu concordo, já imaginando qual seja o assunto.

- Não sei o que aquele homem disse para você, mas sei o quanto ele poder ser manipulador, mas uma coisa eu sei, e tenho certeza, é o amor que o Miguel sentir por você, então escute o seu coração, ele é um bom conselheiro.

Me diz carinhoso, eu concordo sem falar nada.

- Tchau.

Beija o meu rosto, saio do carro, ele vai embora.

Mas suas palavras ficam na minha cabeça.

Logo estou em frente ao apartamento, aperto a campainha, ela atende sorrindo.

- Oi, meu amor.

Me diz feliz me abraçando apertado.

- Oi, mamãe.

Eu abraço de volta, aproveitando o seu abraço que sempre me faz min sinto em casa.

Eu entro, vejo Maitê sentando no sofá.

- Oi, Tê.

Falo, ela se levanta, me abraça.

- Oi, May.

Me abraça apertado.

Nos sentamos.

- O seu pai, e Mat estão para chegar.

Minha mãe disse, eu só concordo.

- Você só vai passar o dia com a gente? já que não trouxe nada.

Pergunta a Maitê.

- Sim, vou só passar o dia com vocês.

- Achei que você ia passar o final de semana conosco.

Fala a mãe desapontada.

- Ficar para outro dia, mamãe.

Falo, ela não diz nada, mas parece triste.

Passo a mão em cada detalhe do meu antigo quarto, que está com eu deixei.

Olho para um painel de fotos que tem ali.

Sempre gostei de tira fotos, então tem várias fotos, com a minha família, amigos, e com o Cris, toco em uma que estamos sorrindo um para o outro.

Suspiro triste.

Desço novamente o Miguel, e o Mat já chegaram.

- Oi, May.

Fala o Mat me abraçando.

- Oi, Mat.

O cumprimento feliz.

- Oi, pequena princesa.

Ele fala receoso.

- Oi.

Ele me abraça, eu correspondo, ele sorri lindo, isso aquece o meu coração.

Agora estamos sentados na mesa jantando, com fazíamos antigamente.

- A sua comida está cada dia mais gostosa, mamãe.

Falo devorando o meu prato de comida.

- Que bom que gostou, fiz especialmente pra você, filha.

Diz carinhosa.

- Mas vai com calma, May, ainda tem muito comida aqui, não precisa comer tão rápido.

O Mat brinca, nós sorrimos.

Olho para eles, vejo o quanto senti saudades de estar com eles.

Esse ano longe, foi uma eternidade.

Depois do almoço lavamos a louça, eu, e os meus irmãos conversamos, na verdade só eu, e Mat, por que a Maitê não quer muito papo comigo.

- Então, May o que pretende fazer agora que a acabou sua especialização?

Me pergunta a minha mãe, quando estamos todos na sala, eu supiro por que é um assunto que eu queria evitar.

- Eu recebi um proposta para trabalhar lá nos estados unidos.

Falo devagar.

- Mas você não aceitou não é.

Pergunta séria a minha mãe.

- Ainda não respondi, mas prender fazer isso.

- Como assim?

Quem pergunta é o Miguel.

- Eu pretendo aceitar a proposta, e mora no Estados Unidos de ver.

Falo séria olhando para ele.

- Até quando vai parar de fugir? e encarar as coisas Maya?

Me diz sério.

- Eu não estou fugindo de nada, só estou fazendo o que eu quero.

Eu minto, por que eu estou fugindo sim.

- Então você quer viver longe da sua família, amigos? que vive sozinha?

Me pergunta.

- os estranhos não me decepcionam, e você não tem o direito de meter na minha vida.

Falo irritada.

- Eu tenho o direito, sim, por que sou o seu pai, quando vejo fazendo algo que a fará sofrer tenho direito de me meter, sim.

Fala irritado também, fazendo uma cara de dor.

- Você não é o meu pai, você deveria pensando no meu sofrimento antes de me mentir para mim.

Fala alto, e irritada.

- Eu menti, sim, mas foi por amor a você.

Fala, e coloca a mão no peito, eu ignoro.

- Eu não quero o seu amor, nem ser sua filha.

Falo.

- Chega Maya.

Minha mãe fala brava.

Eu o vejo desmaiar na minha frente.

- Papai.

- Miguel.

Eles dizem, corre para ajudar ele.

Eu não consigo me mover.

Espero que gostem 😊

Não fiquem bravo com a Maya, ela só está decepcionada, mas vai concertar o seu erros.

Até o próximo capítulo 🙂

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Comments

Silvia Guedes

Silvia Guedes

pelo amor o Miguel deu de tudo a ela ,custa sentar e conversar, quando descobrir que o crápula quis matar ela vai se arrepender,ah mas se fosse minha filha colocava na minha cocha de bumbum pra cima e dava umas pelas palmadas

2025-09-13

1

Anonymous

Anonymous

Ela é muito chata credo e conversa com o Miguel e houve ele que ama ela como filha e não ficar ouvindo um homem que diz ser o pai biológico que nunca quis ela como filha

2025-05-05

1

Maria de lourdes nascimento monteiro Nascimento

Maria de lourdes nascimento monteiro Nascimento

coitado de Miguel fez tanto por ela

2025-05-05

1

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