Assim que Yuri chega em casa, ele encontra seus pais brigando.
Yuri: Eita, pelo visto as brigas continuam.
Daisy: O bom filho a casa torna.
Yuri: É felicidade? Ou tristeza?
Miguel: Filho, que saudades. (O abraça)
Daisy: E isso é hora de chegar em casa? (O abraça)
Yuri: Fui tomar uma antes de vir, pelo visto, fiz certo.
Miguel: Estamos apenas conversando.
Yuri: Oh, pai.
Daisy: Cadê seu irmão?
Yuri: Não sei, mãe.
Miguel: Vá descansar. Deve estar cansado da viagem.
Yuri: E eu vou mesmo.
Ele sobe para seu quarto, mas antes mesmo de entrar no quarto, ele escuta a briga novamente de seus pais.
Miguel: Eu estou cansado, Daisy.
Daisy: O que quer dizer com isso?
Miguel: Eu não aguento mais.
Daisy: Ah, dorme que passa, Miguel.
A mesma dá as costas para ele e sobe para seu quarto, mas antes, passa no quarto de seu filho para vê-lo se estava confortável.
Yuri: Eu vou ficar no hotel.
Daisy: Bobeira, filho. Nós estamos bem.
Yuri: É essa briga todos os dias, né? Porque não separam logo.
Daisy: Nós vamos resolver, meu filho.
Ela dá um beijo na testa de Yuri e sai indo para seu quarto. Ela encontra o Miguel entrando no quarto de hóspedes e batendo a porta.
No outro dia, logo cedo, Yuri estava sentado conversando com seu irmão, Yan, que chegou logo quando amanheceu.
Yan: Eu não vou ficar por muito tempo, só vim porque o papai pediu.
Yuri: Eu nem queria vir, um inferno essas brigas.
Yan: Por isso eu fui embora. Assim que você foi, eu não aguentei. Eu fiquei nesse inferno sozinho, então, quando concluí os estudos, fui embora.
Yuri: É, eu o larguei sozinho.
Yan: Não, irmão. Eu te entendo, ficar nesse inferno é uma prisão. Quero saber quando é que eles vão separar.
Yuri: Conhece sua mãe, sabe que ela não vai aceitar.
Yan: Gananciosa.
Yuri, 26 anos.
Yan, 22 anos.
Eles comem e logo mais seu pai desce e fica feliz por Yan estar lá também.
Miguel: Como é bom vê-lo, filho.
Yan: Saudades, pai.
Miguel: Chegou que horas?
Yan: Agora cedo.
Daisy: Reunião, familiar.
Yan: Oi, mãe.
Eles se abraçam e sentam à mesa, onde conversam sobre as viagens de Yan e os projetos do Yuri.
Daisy: E como têm sido os projetos?
Yuri: Eu dei uma pausa.
Daisy: Por quê?
Yuri: Eu quis descansar.
Daisy: Não podem acomodar com a herança que o avô de vocês deu para vocês.
Yan: Estou saindo, tenho compromisso.
Yuri: Eu vou com você, irmão.
Eles saem rapidamente de lá.
Miguel: Você não tem jeito.
Daisy: O que eu fiz agora?
Miguel: Só sabe falar em dinheiro?
Daisy: É o que move as pessoas.
Miguel: É o que move você, Daisy.
Ele sai logo em seguida também.
Andando pela orla, Yuri e Yan resolvem fazer um corridão.
Yan: Não sei como o papai aguenta.
Yuri: Ele já não aguenta mais. Acho que ele só chamou a gente para comunicar que vai pedir o divórcio.
Yan: Certeza.
Yuri: E como você está no quesito dinheiro? Eu vi que você tem viajado o mundo.
Yan: Com nossas ações bancárias, eu tenho tido um retorno muito alto. Ou seja, eu nem mexi na poupança que o vovô deixou.
Yuri: É, eu também.
Yan: Precisamos ficar aqui para ajudar o papai com o processo do divórcio. Mamãe vai querer arrancar tudo dele.
Yuri: Sim, vai. Mas o problema dela é pensar que pode enrolar nosso pai.
Yan: Sim, ela vai cair do cavalo.
Yuri: Vai.
Yan: Já a perdoou?
Yuri: Não! O que ela fez, não tem perdão.
Yan: É, eu não consigo perdoá-la.
Yuri: Aquela mulher não é humana, é incapaz de ter sentimentos.
Eles correm bastante e logo retornam para a casa, onde encontram seu pai revisando alguns documentos.
Yuri: O que está fazendo?
Miguel: Só revisando algumas coisas.
Yan: Quando vai entrar com o pedido do divórcio.
Miguel: Antes, eu preciso da ajuda de vocês.
Yan: Pode falar.
Miguel: Eu preciso comprar uma casa especifica.
Yuri: Por que quer comprar?
Miguel: Sua mãe quer comprar para construir mais um hotel.
Yan: Mais um hotel?
Miguel: Sim.
Yuri: Quando vocês vão parar de construir tantos hotéis?
Miguel: Por mim, já tínhamos parado. Mas, sua mãe é complicada.
Yan: Mas se o senhor comprar, ela terá direito.
Miguel: Aí que tá, quero que vocês comprem.
Yuri: Ok.
Yan: Mas está à venda?
Miguel: Não! A dona está relutante em vendê-la. Estou com medo de sua mãe aprontar uma para cima da proprietária. Eu tenho um carinho especial por aquela casa.
Yuri: Por quê?
Miguel: Só confiem em mim.
Yan: Ok.
Yuri: Vamos ao píer mais tarde? Beber? Matar a saudade de sairmos os três juntos?
Miguel: Vamos.
Ao anoitecer, eles vão até o píer e sentam-se mais reservados de outras mesas, na lateral, onde podiam deslumbrar da imensidão do mar sendo iluminada pela lua.
Laura: Olha, é o mesmo cliente de ontem.
Luna: Uhun…
Murilo: Aquele ali é o senhor Hermans.
Luna: Sério?
Laura: O dono de praticamente todos os hotéis daqui? Caramba!
Murilo: O próprio. E aqueles dois devem ser os filhos.
Logo Luna vai até a mesa deles perguntar se poderia ajudar e se eles já tinham escolhido o que iriam beber.
Yuri: Pode ser aquele drinque de ontem.
Miguel: Então era aqui que estava?
Yuri: Sim...
Yan: Quero o mesmo. Vamos ver se tem bom gosto, irmão.
Luna: E o senhor?
Miguel: Quero o mesmo, rs.
Ela anota e vai à mesa ao lado anotar o pedido também.
Yan: Bem bonita. (Observa Luna)
Miguel: Se comporte.
Eles começam a rir e logo mais Luna leva os drinques onde eles elogiam e logo mais ela sai de lá servindo outras mesas.
Ravi: Aquele é o Miguel Hermans, quero que o atenda perfeitamente.
Luna: Quer que eu te responda?
Ravi: Eu sei que atende todos bem, mas quero que dê uma atenção especial para eles.
Luna: Hm, OK.
A mesma vai pisando fundo até o balcão.
Laura: O que aconteceu?
Luna: Nada, mana.
Laura: Fala logo.
Kathy: O que as queridinhas tanto conversam, hein? Tempo aqui é precioso, e fuxico não paga as contas. Vão trabalhar.
As duas respiram fundo e vão rodar pelo salão para anotar pedido e servi alguns drinques que foram preparados por Murilo.
Luna: Aceitam mais alguns drinques?
Miguel: Eu quero aquela velha e boa cerveja.
Yuri: Eu também, rs
Yan: Quero mais um drinque desse e uma porção de batatinhas.
Ela anota e sai entregando o papel com o pedido da batatinha no balcão da cozinha e vai até o Murilo para pedir os drinques.
Luna: Cadê a Laura?
Murilo: Foi tirar uns minutinhos.
Luna: Vou lá ver se ela precisa de algo.
Ela encontra sua irmã no cais observando as ondas.
Luna: Aí está você.
Laura: Eu…
Luna: Está passando mal?
Laura: Não, só sem paciência para a Kathy. Como você tem aguentado ela?
Luna: Nem eu sei como, mas só aguento.
Elas começam a rir e, quando viram, dão de cara com a Kathy com a cara fechada para as duas.
Kathy: Debochadas, sempre foram.
Kathy, 25 anos
Luna: Perdão, chefinha.
Elas tentam passar por Kathy que se enfurece e pega Luna pelo braço e a empurra, que logo tropeça, caindo com tudo nas madeiras do caís.
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Obra em andamento.
Sobre atualizações: Sempre que eu puder!
Me sigam no Instagram, @_cacauautora.
Gente, com o decorrer da OBRA as estórias vão começar a se encaixar, então peço compreensão e paciência. Algumas leitoras não tendem a ter paciência com o desenrolar da obra e comentam coisas negativas, e acabam fazendo com que outras pessoas não se permitam ler, ao lerem sempre os comentários primeiro. Então, peço paciência. Se, no final, vocês realmente odiarem, eu vou aceitar e respeitar.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Amélia Rabelo
Laura quebra a cara dessa vaca
2025-08-04
0
Arilene Vicente
Meu Deus duas 🐍🐍que vai infernizar, Deyse é kath aff
2025-02-22
1
Danielle Pereira
nossa essa Daisy é insuportável coitado do Miguel que tem que aturar essa megera 🤮🤮🤮😤😤😤 não sei como esses homens se casar com um estrupisio desse
2025-02-21
1