Um Amor Tão Lindo
Em um condomínio de luxo em Santa Monica, Califórnia, o casal Hermans mais uma vez estava num embate.
Miguel: Nós não vamos destruir aquele lugar, ficou maluca?
Daisy: E por que não? Tem recordações boas de lá?
Miguel: Pelo simples fato de que moram famílias lá, quer os deixar sem lar? Eu te conheço bem o suficiente para saber que você vai apenas os expulsar de lá.
Daisy: Faça-me um favor, Miguel. É o nosso sustento.
Miguel: Você, por um acaso, está passando fome?
Daisy: É a herança que deixaremos para nossos filhos.
Miguel: Grande coisa. Como se eles quisessem assumir algo nosso. Já deixaram bem claro que não querem absolutamente nada.
Daisy: Isso porque o seu pai os deixou milionários. Yan, tem só 19 anos e está por aí viajando o mundo.
Miguel: Melhor que viver nessa prisão.
Daisy: Está falando que eu os aprisiono aqui?
Miguel: Olha para os lados, Daisy, tem algum dos nossos filhos por aqui?
Daisy: Culpa sua! Você afrouxou as rédeas deles.
Miguel: Seus filhos não querem viver debaixo do mesmo teto que você.
Daisy: Ficou maluco? Como você me fala uma coisa dessas?
Miguel: Daisy, você sabe muito bem que o Yan foi embora quando você mais uma vez comprou diversas casas na orla e simplesmente construiu hotéis luxuosos. Você os expulsou de lá sem mais nem menos.
Daisy: Querido, deixe-me lembrá-lo de que eu não faço nada sem seu consentimento, ou sua assinatura. Nós compramos e construímos, hoje somos donos dos melhores hotéis de Santa Mônica, donos de quase todos os cais de Marina Del Rey, donos de hotéis Long Beach.
Miguel: A preço de quê? Nós simplesmente fomos devastando toda a orla até Long Beach. Já não está bom para você?
Daisy: Não! Não está.
Miguel: Você é ambiciosa.
Daisy: Oh, querido! Não sou muito diferente de você.
A discussão se entende para mais uma madrugada tensa. Daisy e Miguel eram donos de construtoras e uma rede de hotéis ampla que se entende por toda a Baía de Santa Monica, na costa sul do estado. Fora os hotéis que percorriam a orla de Santa Monica, até Manhatan Beach.
Como esperado, Daisy mais uma vez queria comprar mais algumas casas nas orlas para que pudessem construir mais hotéis. Mas Miguel não concordava, pois já tinham bastantes hotéis e poderiam parar e começar finalmente pensar numa aposentadoria, viagens de casal e descanso necessário, após anos de entrega ao trabalho.
Logo pela manhã, Miguel já estava sentado à mesa sorrindo após conversar com seu filho mais novo que se encontrava no Canadá, aproveitando a neve.
Daisy: Que sorrisinho é esse?
Miguel: Vai para onde?
Daisy: Trabalhar. Devo te lembrar novamente de que nós temos uma empresa? Que temos nossas obrigações?
Miguel: Minha nossa, Daisy, como é difícil ao menos tomar um café com você. Misericórdia. (Joga o pano na mesa e sai bravo)
Já na empresa, localizada em Venice, Daisy entra em seu escritório jogando a bolsa no pequeno sofá.
Suellen: Chefe, como posso ajudá-la?
Daisy: Matando meu marido, acha que consegue?
Suellen: Não, isso não posso fazer. Mas, sei quem pode, rs.
Daisy: Está insustentável esse casamento. Mas não podemos nos divorciar.
Suellen: É muita coisa para compartilhar?
Daisy: É tudo meu e aquele homem é meu também.
A secretária observa sua chefe sentada no sofá rodando o celular de última geração na perna e suspira.
Suellen: Seu filho ligou.
Daisy: Qual deles?
Suellen: O Yuri.
Daisy: Deixou recado?
Suellen: Não, apenas queria conversar com a senhora, já que a senhora recusou as mensagens e as ligações dele.
Daisy: Eu vou retornar.
A secretária sai de lá, deixando Daisy pensativa. Ela liga para seu advogado e o aguarda na sala, tomando uma xícara de café.
Adam: Como posso ajudá-la?
Daisy: Entra e tranca a porta.
O mesmo faz isso e senta-se de frente para ela na pequena mesinha de centro.
Daisy: Miguel não quer construir o novo hotel.
Adam: Por quê? Você disse que daria um jeito e que tinha tudo sobre controle.
Daisy: É, pelo visto, aquele lugar tem memórias afetivas para ele.
Adam: Só comprar e pressionar aquela velha safada.
Daisy: Acha que eu já não tentei? Eu ofereci muito dinheiro, mas ela negou e mandou eu construir minhas caixinhas em outro lugar, que eu não iria poluir ainda mais aquele lugar.
Adam: A casa dela é bem de frente para o mar. Ela é dona daquelas baías enormes mais adiante do seu hotel.
Daisy: Eu sei. Eu quero aquela casa para ampliar o hotel, é uma boa localização.
Adam: Acha que você é a primeira a oferecer dinheiro a ela? Todos querem aquela localização, por ser próximo de Santa Monica Pier.
Daisy: O que mais podemos fazer?
Adam: Esperar ela bater as botas? Já é uma velha.
Daisy: Ela tem herdeiros?
Adam: Posso investigar melhor. Pelo que eu sei, é que ela tem netas.
Daisy: Inferno.
Adam: E se der tudo certo, como fará para colocar mais um hotel em outro nome? Seu esposo vai começar a desconfiar.
Daisy: Eu me viro com ele, relaxa.
Adam: Estou relaxado.
Daisy, 45 anos.
Miguel, 46 anos.
Adam, 51 anos.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Arilene Vicente
Nossa Miguel é lindo, agora essa Dayse é o cão chupando manga vai da trabalho essa praga afff
2025-02-22
1
Danielle Pereira
já não gostei dessa mulher insuportável arrogante demais insuportável grossa 😤😤😤😡😡
2025-02-21
1
Amélia Rabelo
mulher sem coração só pensa em ganhar mais dinheiro
2025-08-04
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