— Você está diferente. Eu mal a reconheci.
Blake se aproximou de modo que só eu podia ouvi-lo.
Alli e Heath estavam decidindo quais tapas iam pedir enquanto esperávamos nossas doses de tequila chegar.
tínhamos ido parar em um restaurante espanhol Ao estilo de Vegas, perto da área de jogos, para comemorar, o Heath já estava deixando Alli de quatro por ele, deixando-me a merce Blake. A respiração quente dele deslizou pelo meu pescoço, fazendo-me arrepiar instantaneamente. Tentei não imaginar como seria a sensação dos lábios dele ali no mesmo lugar. A proximidade dele beirava o inaceitável e ele tinha um cheiro incrível — de macho limpo, apimentado, sexy Alguém poderia engarrafar essa fragrância e ganhar milhões.
— É, não é exatamente um look corporativo...
Puxei para baixo a barra do meu vestido, que mal cobria as partes essenciais, agora que eu estava sentada. Se ele me desse outro olhar de cima a baixo, talvez eu explodisse em chamas ali mesmo.
— Prefiro assim.
Havia centenas de mulheres lindas no bar e Muitas delas estavam de olho em Blake. Que sorte a minha não apenas tê-lo encontraram por acaso, mas também estar presa na mira dele enquanto Alli flertava desvergonhosamente com seu irmão.
— Você está aqui para a conferência? — perguntei, ávida por mudar de assunto.
— Principalmente — respondeu ele.
— O Blake está aqui a negócios, já eu estou aqui pelo prazer.
Heath piscou para Alli.
Ele estava deixando suas intenções bem claras e Alli estava engolindo tudo. Eu não sabia se ela estava genuinamente interessada ou simplesmente fazendo um ótimo trabalho de relações públicas. Eu torcia para que fosse a última opção.
— Na verdade, Heath é meu vice-presidente de desenvolvimento de negócios. Tecnicamente, ele está aqui para a conferência também.
Heath riu.
— Sempre que o trabalho do Blake o traz a Vegas, meu envolvimento com a empresa se torna rentinamente muito importante. Temos cargos bem importantes, mas a maioria de nós meio que fica na órbita de Blake. É ele quem faz todo o trabalho.
Esperei que Blake respondesse, mas ele só apertou o maxilar. Ele parecia diferente de alguma forma, mais sério do que eu o tinha visto antes. Ele parecia relaxado, controlado, mas eu sentia a tensão por debaixo da compostura calma.
Alli quebrou o silêncio.
—Parece a Elena. Ela é nossa líder destemida.
Blake estava prestes a falar quando o garçom chegou com doses enormes de tequila que garantiam algumas péssimas decisões mais tarde aquela noite. Peguei a minha hesitantemente entrando em um acordo comigo mesma de que aquela seria a minha primeira e última. Eu não podia confiar em mim mesma perto de Blake e a tequila me fazia fazer coisas malucas.
Heath ergueu seu copo para um brinde.
— A que vamos brindar? — perguntei.
— Ás vitórias — disse ele, e nossos copos tintilaram.
Eu podia brindar àquilo. Virei minha tequila, peguei a fatia de limão e chupei com força para remediar a queimação do álcool.
Pela proxima hora ou algo assim, Heath nos presenteou com suas histórias — aventuras na Cidade do Pecado, mochilões na Europa e a opulência de viver em Dubai. Carismático e divertido, Heath tinha uma força magnética própria. Alli fazia perguntas a ele e o mantinha falando, o que era quase um alívio. Eu ainda estava furiosa com Blake e não estava afim de compartilhar nem um pouquinho da minha vida pessoal com ele.
—Posso te pagar mais um drink? Algo diferente?
Tremi com a intensidade da voz de Blake, efetivamente distraída do show proporcionado pela interação de Alli e Heath.
— Tenho que falar em uma mesa- redonda pela manhã—respondi — Eu devia é encerrar por aqui.
Eram quase duas da manhã, horário local. O longo dia estava começando a me deixar cansada, mas eu não tinha tanta certeza com relação à Alli.
— Quer subir Alli?
— Hum...
Ela olhou para Heath.
— Fique aqui com a gente mais um tempo — pediu ele gentilmente.
Ela olhou de volta para mim, dizendo "sim" com os olhos, que estavam iluminados com a noite de Natal.
— Tem certeza, Alli?
— Sim, vou subir daqui a pouco. Não se preocupe comigo.
Alli estava corada. A tequila já estava vencendo.
—Vamos garantir que ela chegue no quarto inteira— prometeu Heath.
Eu quase acreditei nele ponto normalmente, eu a faria se sentir culpada e ir para o quarto para seu próprio bem, mas não queria estragar a diversão dela esta noite.
Blake levantou-se comigo.
— Vou levar você até lá.
— Não, obrigada. Estou bem.
— Vou subir também. Podemos ir juntos.
Cedi, bastante confiante de que conseguiria sobreviver aos próximos dez minutos sozinha com ele.
Fomos até Os elevadores e Blake conduziu-me para entrar em um elevador vazio, sua mão pressionando minha lombar. O contato inesperado me aqueceu até o último fio de cabelo. Ficamos lado a lado enquanto as portas se fechavam. Meus dedos tamborilavam ansiosamente no corrimão.
— Parece que eles estão se dando bem — disse ele, quebrando o silêncio.
— Percebi. Seu irmão é bem encantador.
— Ele da um trabalhão.
Ele balançou a cabeça e passou os dedos pelos cabelos.
— A Alli também pode ser difícil. Talvez eles se ajudem a ficar longe de problemas.
Black erguer uma sobrancelha, parecendo duvidar. O silêncio instalou-se de novo Ponto corrido do elevador parecia amplificar a energia entre nós, como se minha atração por Blake tivesse, de alguma forma, tornando-se audível e agora, radiasse em silêncio. Raramente, eu tinha subestimado como dez minutos com ele poderiam ser longos.
Quando o elevador parou no meu andar, Blake acompanhou-me para fora e atravessou o corredor comigo até minha porta.
—Aqui estamos — falei, torcendo para que nossa despedida fosse breve.
Em vez disso, a mão dele deslizou das minhas costas ao Meu cotovelo e desceu pelo meu braço até ficarmos de mãos dadas. Ele desenhou pequenos círculos na palma da minha mão com o polegar e tive dúvidas, naquele momento, se aquela sensação tinha causado uma dor real. Era um choque inegável no meu sistema, quase elétrico viajando para as pontas dos meus dedos e outras reagiões .
— Blake, eu...
Meu corpo estava se revoltando contra os receios centímetros do meu, intoxicando-me com o cheiro dele mais uma vez, lembrando-me daquela primeira vez em que nos encontramos.
— Você não vai me convidar para para entrar e beber alguma coisa?— murmurou ele.
Ele contornou o lado inferior com a língua e, depois, prendeu-o com os dentes. A maneira como ele me olhava não era nem um pouco ingênua.
Mas quem conseguia dizer não para ele?
Engoli seco e afastei-me de leve, desconectando-me da eletricidade do toque dele. Balancei a cabeça e brinquei nervosamente com meu cabelo, tentando me concentrar em qualquer coisa que não fosse a boca dele.
— Preciso levantar em algumas horas.
— Eu também.
Aquele era o mesmo Blake Landon que tinha quase destruido minhas chances de conseguir financiamento para minha empresa poucos dias atrás. Eu não ia dormir com ele. Certo? Respirei fundo e o olhei diretamente nos olhos.
— Blake, tenho certeza de que você não está acostumado a ouvir isso, mas realmente não estou interessada. Tivemos uma noite divertida, mas estou aqui a trabalho.
— Não parece que você está aqui a trabalho.
Apertei os olhos pra ele, mas ele só sorriu.
— Fala sério, Elena, você está dizendo que não se sente atraída por mim? Nem um pouco?
Ele apoiou o braço na parede, o corpo dele me cercando.
Determinada a manter distância entre nós, pressionei meu corpo contra a porta. Enquanto isso, me coração estava prestes a pular para fora do meu peito. Será que aqueles poucos centímetros que nos separavam eram a única fortaleza entre mim e...uma noite inesquecível?
Não, entre mim e um grande erro.
— Se você está buscando um elogio, não será de mim que você vai ganhar — respondi.— E mesmo que eu me sentisse atraída por você, não faria nada a respeito disso por uma série de razões, uma das mais importantes é manter meu relacionamento com a Angelcom o menos complicado possível.
— Não vou investir no seu projeto, então, não é complicado.
— Eu discordo
— Como posso persuadir você?
Ele deu um sorriso malicioso, desafiando-me. O tecido do terno dele esticou-se um pouco em cima dos braços e das coxas dele. Jesus, nerds não deviam ser atraentes desse jeito. Tudo que eu queria era desembrulha-lo como um presente. Como é que eu poderia resistir a ele se ele me tocasse de novo ou, Deus me acuda, me beijasse?
Eu não queria nada mais que arrastar Blake para meu quarto e foder com ele até não poder mais, mas eu não era idiota.
— É bastante simples. Você não pode.
Virei-me e remexi minha bolsa em busca da chave. No minuto seguinte, o corpo dele estava pressionado no meu e um braço quente e possessivo circundava minha cintura.
Fechei os olhos e suprimi um suspiro, vacilando com o contato repentino.
— Tem certeza?
Lutei para conseguir respirar novamente, tentando desesperadamente ignorar a sensação do corpo dele pressionado contra as minhas costas. Meus lábios não conseguiram formar as palavras que eu precisava dizer, então, eu simplesmente assenti com a cabeça, torcendo para que ele me deixasse em paz.
O braço dele deslizou para a parte da frente do meu corpo, pausando com um aperto firme no meu quadril. Lá estava ele, tocando-me como me possuísse de novo. Quem me dera se aquilo não me excitasse mais do que deveria me ofender. Mesmo assim, eu não podia cair nessa com ele.
— Tenho.
Minha voz oscilou, denunciando a dúvida que eu sentia. A mão dele deslizou pelo meu ombro, onde me tirou o cabelo de cima do meu pescoço. Ele deu um beijo leve ali, sua boca se demorando na minha pele até que eu estivesse arrepiada de novo. Minha visão turvou é pressionei a porta com as mãos para equilibrar-me.
— Vejo você amanhã — sussurrou ele.
Quando me virei, ele tinha sumido. Desapareceu pelo corredor e entrou no elevador. Encostei-me na porta, xingando a mim mesma e querendo que ele tivesse ficado tanto quanto queria que ele tivesse ido embora. Meus dedos tremiam, mas finalmente encontrei a chave... E a ficha ao lado dela.
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Atualizado até capítulo 33
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