A semana passou-se como um bater de asas, Cristem a todo o dia pensava no jovem de olhos vermelhos, contudo seus dias sempre eram agitados, hoje mesmo o seu pai havia acordado com o pé direito, ele logo adentra a sala do trono onde havia apenas os guardas altamente treinados, um escrivão afastado em canto da sala, seu olhar rapidamente encontro os de Irene que se mantinha em pé ao lado de Erodes que estava com uma cara de mau humor.
_ Cá estou meu pai, do que precisas?
Erodes lançou-lhe um olhar intrigante e tão logo disse sério e áspero.
_ Sabes que o Rei August quer uma aliança sendo assim você tem que se casar com a filha dele, princesa Isabel. Seu semblante sério dava a entender que Cristen não tinha o direito de recusar, porém, o mesmo logo falou de forma impaciente tomando uma postura séria, deixando de lado a serenidade.
_ Perdoe meu pai, mais não o farei, não posso-me casar com alguém que eu não amo, nem mesmo se for para agradar-lhe ou forma que seja para forma aliança, creio que já sábias a minha resposta desde o início.
Irene colocou a mão sobre os ombros de Erodes na esperança de acalma-lo mais foi em vão já que o mesmo levantou-se irritado, aponto o dedo na direção de Cristem e disparou com raiva.
_ Você é o futuro rei de Versalhes, tens que crescer e saber tomar atitudes que nem sempre lhe agradará, não estarei aqui para sempre, acha mesmo que poder enfrentar reinos inimigos sem alianças? Ou quando for atacado o que fará hein?
Irene vendo que a briga não levaria a lugar nenhum estendeu as mãos e segurou no braço de Erodes de forma gentil e disse a passar a outra mão em seu rosto o desenhando de forma delicada.
_ Não seja assim Erodes, ele sempre nos disse abertamente que queria conhecer uma pessoa a quem amasse, pense em como ele poderia se tornar implacável assim como foi connosco.
Nesse momento Erodes voltou a se sentar sem tirar os olhos dos de Irene, um filme passou em sua cabeça, quando enfrentou o seu pai e saiu do reino onde cresceu tudo por ama-la, um suspiro foi dado e outra vez ele pôs-se a dizer de maneira mais calma.
_ Faça como achar melhor Cristen, mais não se esqueça que nem sempre o que desejas é o melhor, e que para cada ação a uma reação seguida de uma conseqüência, das quais você mesmo terá que enfrentar sozinho.
Com os ânimos mais calmos, Cristen assentiu com a cabeça e pediu permissão para sair, sabia que o seu pai tinha razão mais se recusava a casar com alguém só por interesse. Ali na montanha caminhava junto a Fabian seu guarda e mordomo pessoal, eram mais como irmãos já que os dois estavam juntos desde a infância.
Oliver estendia algumas roupas no varal junto com sua irmã Raquel, a mesma acabará de fazer 14 anos, branca de cabelos claros, olhos verdes como o de seus pais. Ela então para e se senta na grama,cansada e com o rosto vermelho por conta do sol forte que fazia.
_ Senta um pouquinho maninho. Disse ela já puxando Oliver que se deixou sentar ao seu lado observando a vegetação nativa ao redor de sua casa.
_ Maninho porque seus olhos são vermelhos e os meus não?
Raquel perguntou com bastante curiosidade e empolgação, apesar de seus pais serem ruins com ele a sua irmã era bastante doce e carinhosa, não podia negar a si mesmo que sentia inveja por toda a atenção que ela recebia, ainda assim ele também mantinha um carinho por sua pequena irmã, dando de ombros ele respondeu sem muito entusiasmo.
_ Não sei também pequena... eu já nasci assim.
Sua voz saia um pouco melancólica já que aquele era um assunto ao qual sempre que vinha átona o deixa triste, o silêncio logo se fez presente, Raquel tentava compreender mais logo foi interrompida por seu irmão que logo tentou amenizar a situação bagunçando os cabelos da pequena e dizendo de forma gentil.
_ O que acha de tomar um suco, hoje pela manhã colhi algumas tangerinas.
Raquel logo abre um largo sorriso e se levanta saltitante, Oliver cuidava de sua irmã durante o dia enquanto os seus pais vendiam frutas, legumes e alguns pescados na cidade.
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Atualizado até capítulo 34
Comments
Murasaki Kuhouin
Escrita envolvente mesmo.
2025-01-16
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