Chegada pt5

_ Murilo, meu filho! É muito bonito os seus desenhos, mas você não pode viver de arte de rua! Isso não lhe trás futuro meu amor! Você tem que estudar para ter um futuro bom! E você não pode brigar na escola, por causa de desavenças com o seu colega! Vocês têm que aprender a conviver sem brigas e deve respeitar a professora! (Ela dizia calmamente comigo e me olhando séria).

_ Mas mãe, eu não quero estudar! Eu quero ser um futuro artista! Não preciso estudar para isso e nem viver com ninguém! Meu pai dizia isso para mim, e isso que vou ser! (Eu sorria para ela).

_ Murilo Isbell! Eu já te disse para você não ficar ouvindo o Dantes! Não é para ouvir conselhos ruins dele, e você vai aprender a conviver com seu novo colega, e respeitá-lo! E quando voltar para a escola, vai se desculpar com esse seu colega! (Ela falou brava comigo me mostrando o chinelo).

_ Mas mãe! Eu não...(Eu dizia indignado com ela, até ela me cortar).

_ Eu não quero saber! Quero que você peça desculpas para ele e o senhor está de castigo, por fazer essa bagunça em sala de aula e ter me feito ir na escola por suas desavenças! (Ela disse brava para mim, me deu uma chinelada e depois saiu do quarto).

Mas me deu um ódio aquilo, então me joguei na cama e fiquei sozinho de novo enraivado, até ouvir meu celular apitando de novo. Eu não estava entendendo o porquê aquela pessoa estranha me mandava mensagens ainda, eu ignorava todas, mas todo dia a pessoa me mandava mensagem desconexas.

Aí eu olhei pro chão olhando aquelas cartas e bilhetes e depois de muito tempo as encarando, percebi que dá mesma forma que as cartas foram escritas as mensagens que chegavam em meu telefone eram escritas de formas parecidas. Então passei a mão em meu rosto não acreditando que aquele idiota havia salvado meu número, e foi eu quem deu o meu número para ele, quando aquele idiota chegou na escola e nos conversávamos pelo tradutor.

Então peguei as cartas e as abri, e na sequência que ia as abrindo eu ia as rasgando com raiva, até ver que uma tinha um desenho com dois garotos segurando a mão e havia um coração em cima deles e pareciam sorrir, embaixo tava escrito coisas desconexas, mas com muita dificuldade consegui entender algo.

" Olhar triste combina não você, chamativo cabelos negros, cheiro gostoso e abraço, apertado bom. Gostar de seu amizade, gostar você retardado, amor Murilo, amo-lhe, Díoman!"

Ele havia me xingado e colocado um coração em cima do desenho, era tão irritante aquilo! Mas eu não tinha entendido do porquê ele falou de gostar de algo se me xingava no final, isso me deixava chateado e confuso com suas frases. E comecei a desconfiar que ensinaram essa palavra para ele de propósito e ele não sabia o significado dela, por isso dizia isso o tempo todo!

Mas pensando nisso lembrei com quem ele andava, e fiquei chateado com tantas mentiras que ele escrevia nos bilhetes para mim, e o último que rasguei estava escrito. "Perdão magoar-lhe, não querer entristecer, Murilo". Como ele era falso, isso me deixou perplexo e um pouco bravo.

E depois que rasguei aquilo tudo e joguei fora, eu recebi outra mensagem dizendo "Perdoe-me, mais cedo irritara-o, lhe amo muito ". E depois recebi uma foto de um rosto triste.

Eu recebia várias daquelas mensagens e várias fotos tristes, durante os dias que fiquei em casa de castigo, até um dia eu acordar e ver que ele havia me mandado um áudio. Então o abri e parecia que o estrangeiro estava bem triste e preocupado, por causa da voz que o áudio que ele havia me mandado, e sem perceber eu havia abrido o áudio com ele online. Aí eu olhando aquilo, eu lhe escrevi uma mensagem, para fazer ele parar.

_ Está mandando mensagem para o número errado! (Eu escrevi aquilo, ninguém mandava mensagem para mim, e como eu não tinha certeza que era o estrangeiro eu escrevi aquilo).

_ Número Murilo, não? (Ele sabia meu nome).

_ Quem quer falar com o Murilo? (Eu escrevi receoso).

_ Murilo, Díoman! Amigo, Murilo! (Era o estrangeiro mesmo).

_ Para de me mandar mensagem! Eu não sou seu amigo, seu mentiroso! (Eu escrevi com raiva para ele).

Aí se passou uns minutos, e ele não me respondeu mais. Fiquei feliz pois não ia receber mais mensagens dele, nem ficar chateado com aquele estúpido. Eu pensei nisso até receber outra mensagem.

_ Perdão! Magoar-te você, querer não entristecido outro dia! Mentir, perdão! Ser amigo meu? ( Era muito confuso sua escrita).

_ Não quero ser seu amigo! Você me chama de retardado e me irrita, para de me incomodar! (Eu o respondi enraivado).

_ Retardado, gostar não apelido seu? (Ele me respondeu de volta).

_ Isso não é meu apelido, isso é um xingamento! Eu te odeio! (Eu fiquei muito irritado).

_ Perdão! Saber não xingar! Lhe amar amigo meu! Desculpa, não odiar! Eu saber não xingamento! (Ele escreveu aquilo e eu não o respondi).

Depois ele foi escrevendo vários textos dizendo perdão, que não sabia que aquilo era meu apelido, e me falava várias coisas para dizer que sentia muito. Eu o ignorei literalmente e desliguei meu celular, não queria ouvir e nem ler mais desculpas esfarrapadas vindo daquele cara estranho.

Os dias passaram e eu podia voltar para aula e foi isso que fui obrigado a fazer. Chegando na escola tudo era igual, as pessoas me excluíam como sempre, as garotas ficavam com qualquer idiota que aparecia em suas frentes. E eu continuava no time de futebol com os garotos mais novos que eu, eles eram baixos idênticos a mim, e era fácil de me confundir entre eles, mesmo eu sendo mais velho.

Aí o tempo ia passando rapidamente, lá estava eu jogando aquela partida, e percebia que eu odiava aquilo também, as pessoas gritavam muito quando tinha torcida e eu não aguentava aqueles sons. Como estava tendo campeonato de novo, havia muitas pessoas e muitos gritos na quadra, e não suportando tantas pessoas falando ao mesmo tempo, minha cabeça começou a girar, principalmente quando vi que eles olhavam muito para mim e me xingavam cruelmente, era pressão demais do time, do treinador e da torcida que me olhava torto, eram estímulos insuportáveis e gritantes.

_ Pega a bola, Murilo! Presta atenção no jogo! (O treinador gritava irritado comigo e eu o olhei assustado).

Depois vi todo mundo me encarando e conversando ao mesmo tempo enraivados. Então passei a bola errada, e o time adversário pegou ela e fez um gol. Aí o pessoal do meu time veio tirar satisfação comigo na maior ignorância. E juntos deles a torcida que estava me olhando irritada começaram a me vaiar, e tudo aquilo atormentava a minha cabeça, eu não aguentei aquilo tudo e tampei meus ouvidos e saí correndo dali.

Era muita gente, muitas pessoas zombando de mim, eram gritos para todo lado eu não aguentava, eu corri desesperado e acabei batendo no estrangeiro e caí no chão me ralando, ele me encarou assustado, e o olhando me levantei e continuei correndo desesperado. Eu queria me esconder do mundo, todos me criticavam e riam de mim, eu queria ser normal e não sentir minha cabeça bagunçada, de novo e de novo!

Wuando entrei no banheiro, abri a última porta e me encolhi escondido com a mão tampando meus ouvidos, queria que aquele barulho parasse eu não aguentava aquilo, era muitas vozes ao mesmo tempo, era desesperador demais isso. Eu não aguentava ficar em multidão. Me sentia perdido demais no meio daquela bagunça.

E encolhido me escondendo, senti um toque em mim delicado. Eu não conseguia abrir meus olhos quando estava desesperado, então eu me encolhi mais com medo.

_ Você bem? O que há? (Era o Díoman me cutucando).

Eu não conseguia o ouvir, estava com medo demais e desesperado e as vozes se misturavam em minha cabeça e eu não conseguia o ouví-lo, eu me perdia no meio delas. Então eu apertava mais minha cabeça, ela parecia que ia explodir se eu a soltasse.

_ Murilo, bem? Machucar? (Eu senti um toque de novo, mas estava tão perdido que aquilo me deixava petrificado).

Então senti ele mexer em meu bolso desesperado, não sabia o que ele mexia, eu não conseguia controlar meus pensamentos que gritavam em mim. Só sabia que tremia desesperado, principalmente quando ele tentou puxar a minha mão e eu a agarrei em meu rosto o arranhando todo.

_ Ligar mãe! Mãe sua, ligar! Bem? (Ele dizia preocupado e confuso).

_ Faz elas pararem! Elas gritam demais! (Eu apertava mais minhas mãos em meu rosto o machucando e comecei a chorar de desespero).

_ Machucar apertar mão! Machucar, solta! Dá mão eu, solta mão! ( Ele dizia desesperado para mim pegando em minha mão e eu o ouvia confuso).

Então senti que ele tentava me acalmar me abraçando, puxando minha mão delicadamente de meu rosto, para eu não me machucar. E depois ouvi meu celular tocando e o estrangeiro o atendeu desesperado.

Ele dizia embolado e como já estava confuso, eu não entendia. Aí ele saiu do banheiro correndo me deixando sozinho lá dentro. E encarando o banheiro eu me perdia lá com aqueles espelhos refletindo minha imagem, minhas imagens pareciam zombar de mim por estar tendo crises de novo!

E encolhido eu desviei meu olhar dos reflexos e o estrangeiro voltou de novo, com uma copo d'água e uma cartela de remédios na mão desesperado.

_ Mãe remédio seu! Remédio parar machucar! (Ele me olhava assustado e me dando os remédios).

Aqueles remédios eram os meus, eu havia esquecido de tomá-los de novo, e o Díoman havia pegado eles para mim e me mandou beber. Eu o olhei horrorizado, mas fiz o que ele articulava com as mãos.

E sentado no chão, o Díoman ficou do meu lado o tempo todo até eu me acalmar, e o remédio fazer efeito. Assim ele colocou a minha cabeça em seu ombro e alisou meus cabelos delicadamente, cuidando de mim.

E quando os remédios começou a fazer efeito e me acalmei um pouco eu o encarei assustado, ninguém nunca tinha mexido em minhas coisas e ligado para minha mãe para me dar remédios, muito menos ter feito carinho em mim sem ser ela. Principalmente quando eu dava crises, ninguém ligava para mim, mas aquele esquisito me seguiu e ligou para minha mãe desesperado, tentando me acalmar. E aí ele me olhou de volta e passou a mão em meu rosto com um lenço delicadamente, o limpando das minhas marcas de unhas.

E me limpando eu o olhava confuso. Eu não entendia o que ele queria, mas eu sabia que não iria ganhar nada de mim, eu não era bom em nada, o que eu tinha a lhe oferecer?

_ Machucar muito! Dói passar pano? (Ele me olhava preocupado enquanto me limpava).

_ Não! (Aí eu segurei na mão dele o mandando parar).

Assim ele me olhou de um jeito estranho, e desviei meu olhar do dele. Díoman era falso, estava me ajudando querendo algo em troca, eu não tinha nada para dar para ele, então ele estava perdendo seu tempo comigo!

_ Perdoe-me! Amo-te muito! Amigo meu! (Ele me encarava estranhamente enquanto estava com a mão em meu rosto).

_ Eu não tenho nada pra te oferecer! Eu não sei fazer nada, então só vou te dar um obrigado! Você escolheu um explorador errado, eu sou lerdo! (Aí peguei em sua mão a tirando do meu rosto e o encarei cabisbaixo).

_ Gostar você, Murilo! Amigo! (Ele levantou meu rosto sorrindo e passou a mão em meus cabelos).

Aí eu tirei a mão dele de mim e me levantei rapidamente, eu não gosto daquele esquisito estúpido. E não sabia do motivo dele me encher sempre, eu não fiz nada com ele. Então em pé eu o olhava no chão lhe dando tchau, e fui até a porta, eu iria sair de lá e ir para sala de aula.

E caminhando até a porta, senti uma pegada em meu braço e uma puxada. Nesse movimento brusco dei um giro e me virei para Díoman que sorria para mim alegremente. Depois ele me deu um abraço apertado e eu sentia que ele me cheirava enquanto me apertava. E assustado tentava o tirar de perto de mim, aquele cara me deixava horrorizado e confuso, seus olhos dourados alegres me deixaram confuso.

_ Eu amo-te! (Ele sussurrava isso baixinho em meu ouvido).

Assim me cheirando ele abaixou sua cabeça em meu ombro e me deu uma fungada no meu pescoço suavemente. Nesse momento o empurrei assustado, eu não o conhecia e ele havia me tocado no pescoço, eu sabia que ele queria algo!

_ Não encosta em mim! Eu te odeio! (Horrorizado eu gritei com ele o empurrando e corri até a porta).

Assim saí correndo e fui para sala e me encolhi na carteira fingindo que nada havia acontecido, pois aquele estranho havia chegado logo em seguida e seu rosto estava abatido. Ele não disse nada durante o período que estávamos perto, e isso me deu alívio, pois sabia que não ia ser cheirado de novo pelo estrangeiro.

E depois de umas três semanas descobri que ele era irlandês, por isso falava tão embolado. E como não lhe dei mais confiança, ele não mexia mais comigo, só ficava me pedindo perdão o tempo todo, mas não me tocava. Mesmo ele às vezes me mandando várias cartas e bilhetes dentro da minha bolsa.

*Corrigido

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Da Silva Lopes Clinger

Da Silva Lopes Clinger

aí que fofo 🩷

2025-01-27

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