##Capitulo 2 Recuar para prosseguir!!!

A empregada entra no porão e vê desmaiada no chão, ela corre e confere se eu estou a respirar. Diminui os meus batimentos cardíacos de propósito para pensarem que morri. A empregada corre para chamar ajuda.

Chega o mordomo desesperado, e me pega no colo e leva para outro recinto. "Vá chamar o médico, rápido!"(gritando) eu volto a respirar rapidamente, o mordomo perplexo com olhos arregalados inspira aliviado.

"Graças a Deus! Senhorita está bem?" eu desperto fingindo confusa, e volto a desmaiar. O médico chega apressado, e examine-me. " Sinto o pulso dela, mas muito fraco, se eu não chegasse a tempo ela poderia ter morrido"

Depois de um tempo me examinando o médico sai. "Ela precisa de repouso absoluto, sem sofrer grandes emoções e se alimentar bem". "sim, doutor!" (responde o mordomo) o meu plano foi um grande sucesso, agora só preciso reverter o jogo ao meu favor.

"Esse corpo é muito fraco, preciso tornar-me mais forte" (pensamento de Daiana). Agora as refeições mudaram, três vezes ao dia e bem caprichado. Estou a aproveitar esse tempo livre para fortalecer o meu corpo, faço flexões, agachamentos e alongo-me todos os dias. Apesar de ter um belo rosto, e difícil ter resultado no físico.

Já se passaram duas semanas além da empregada não vejo mais ninguém, de qualquer forma devo-me preparar para o pior cenário possível. "Parece que tá se sentindo melhor, está até corada!" entra a minha madrasta Ana Stanley, seus cabelos escuros, olhos castanhos com um vestido elegante.

"Graças aos seus cuidados sinto-me bem melhor" olho fixamente para ela. Sem acreditar com o seu rosto surpreso ela da, um passo para trás. "Se está tão bem assim devia ter ficado mais no porão, refletindo sobre os seus atos! Assim que o seu pai chegar teremos uma boa conversa ao seu respeito!" (ela sorri com olhar malicioso).

Após ter dito aquelas palavras ela sai e tranca a porta. Tenho certeza que ela está a tramar algo, mas tenho que ser mais esperta se eu quiser sobreviver nesse lugar.

O que ninguém sabe e que enquanto fiquei reclusa, estudei a mansão, quantos guardas e empregados tem e as suas trocas de turnos. Analisei a hora que o conde não estava no escritório, infiltrei-me e procurei pela planta da mansão, porque tem passagens secretas nela. Percebi que entre meio-dia e meio-dia e meio todos da mansão não passam pelo jardim, hora perfeita de escapar caso necessário.

Como eu estava a sentir melhor, fui fazer a refeição com família, e a minha primeira vez fazendo isso nessa vida. Desci as escadas, deparei com o Conde sentado na cadeira central no seu lado esquerdo a Condessa Ana e do lado Alana. Todos me olham com atenção.

Fiz reverência ao Conde e a Condessa, e sentei do lado direito do meu pai. Com os seus olhos fixos em mim Alana exclama: " o seu lugar não é aí! Esse e o lugar do meu irmão Ricardo".

"Quando o nosso irmão Ricardo não está posso sentar-me aqui, já que sou a mais velha!" Alana olha com fúria.

"Parece que você ainda não se arrepende dos seus atos, Daiana!" (disse o conde).

Olhei para aquele olhar gélido, rapidamente levantei e ajoelhei-me diante de todos, abaixei a cabeça "sinto muito Alana, sinto muito mesmo!"

"Sente muito pelo quê?" (o conde pergunta nem um pouco comovido com a atitude de Daiana) "sinto muito por tentar-te envenenar!" apesar de não ter sido minha culpa, eu tinha que recuar por enquanto. "Fiquei aí mesmo onde está durante a refeição toda" (disse o conde).

Enquanto todos comiam a sua refeição, permaneci imóvel, Alana e Ana pareciam bem satisfeitas. "Devíamos discutir sobre o futuro de Daiana Diogo! (disse Ana) "sobre o que quer discutir?" "pensava em mandar ela para o convento, acredito que indo para lá ela terá um destino melhor! "Convento? Não sei se é o melhor a ser feito!"

"As atitudes indisciplinadas dela já passaram dos limites, tenho certeza que ela mudará se fizermos isso!"

"Entendo" (disse Diogo pensando seriamente a respeito)

"Se for para me mandar para algum lugar, mande-me para o treinamento militar!" eu olhei para conde surpreso com a minha resposta. "você não tem voz aqui menina!" (disse Ana)

"E sobre a minha vida que estão a discutir, e claro que tenho que dar a minha opinião!"

Olhei para meu pai, determinada. "Tudo bem então! se insiste você vai ter treinamento militar"

A Condessa Ana e Alana sorri disfarçadamente. "A partir de hoje terá que acordar mais cedo que todos e dormir mais tarde que todos, saberá o que é disciplina"

"Tudo bem pai, aceito o meu destino". Prefiro mutilar-me num treinamento rígido do que ir para um convento. Depois que todos saíram da sala eu levantei-me e fui para meu quarto.

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Comments

Frederica Ribeiro

Frederica Ribeiro

que droga! mais um pai que não serve nem pra fazer o papel dele . amar e proteger

2024-09-21

5

Aerilyn Bambulu

Aerilyn Bambulu

Uau, este livro me deixou sem fôlego!

2024-08-29

2

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Atualizado até capítulo 42

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