O jato particular continuava sua jornada pelos céus, e Ana, exausta emocionalmente, sentia os olhos pesarem. A luta interna e a tensão constante a levaram a um estado de cansaço profundo. Com um último suspiro, ela fechou os olhos e adormeceu.
No mundo dos sonhos, tudo era diferente. Ana se viu em um campo florido, o sol brilhando intensamente sobre ela. Magno estava ao seu lado, com um sorriso suave que fazia seu coração acelerar. Ele parecia tão gentil, tão amoroso como ele era . “Você é linda, Ana,” ele disse, segurando sua mão delicadamente. “Eu sempre soube que havia algo especial em você.”
A alegria encheu o peito dela enquanto caminhavam juntos pelo campo. A risada de sua família ecoava ao fundo; ela podia ver seu pai e sua mãe Era uma cena de felicidade pura, onde o amor prevalecia.
Mas então, como uma nuvem escura cobrindo o sol, a expressão de Magno começou a mudar. O sorriso se transformou em uma expressão sombria e ameaçadora. Os olhos que antes brilhavam com carinho agora estavam frios e penetrantes.
“Você realmente achou que isso era real?” ele sussurrou com uma voz gélida. O coração de Ana começou a disparar enquanto uma sensação de pavor tomava conta dela.
“Magno?” Ela perguntou hesitante, sentindo o chão sob seus pés começar a desmoronar. O campo florido se transformou em uma paisagem desolada e sombria.
De repente, Magno avançou com uma faca reluzente em mãos. “Você deveria ter aprendido a ficar longe do que não entende,” ele disse, antes de cravar a lâmina em seu abdômen.
Ana gritou em choque enquanto a dor atravessava seu corpo como um relâmpago. “Não! Não!” Ela tentava se afastar dele, mais ele se aproximou mais e gravava a faca cada vez mais nela
Com um sobressalto profundo, Ana acordou assustada no jato. O coração batendo acelerado dentro do peito e o suor escorrendo por sua testa. Ela olhou ao redor, respirando pesadamente enquanto tentava entender onde estava. A realidade do avião contrastava fortemente com o terror do sonho que acabara de vivenciar.
As lágrimas começaram a escorregar pelo seu rosto enquanto ela percebeu que tudo não passara de um pesadelo horrendo. Mas à medida que sua mente processava o alívio de estar acordada, algo chamou sua atenção: ela olhou para o vestido que usava e viu marcas de sangue.
Um frio percorreu sua espinha ao lembrar da cena que acabara de vivenciar: seu pai caído em seus braços, sangrando enquanto Magno proferia palavras horríveis para ela ameaças que ecoavam em sua mente como um eco interminável. As memórias do desespero e da dor a atingiram como ondas fortes.
Ana começou a chorar descontroladamente, as lágrimas misturadas à angústia das lembranças dolorosas. A imagem do pai ferido não saía de sua mente; ela sentia que era responsável por aquilo tudo.
Ela levou as mãos ao rosto, tentando abafar os soluços que escapavam de seus lábios. O peso das lembranças era insuportável e ela se sentiu perdida entre os sonhos e a realidade.
Mas em meio à dor avassaladora, Ana sabia que precisava encontrar forças dentro de si mesma para enfrentar o que estava por vir tanto nos sonhos quanto na vida real.
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Atualizado até capítulo 51
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